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Pampa

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 Nota: Para outros significados, veja Pampa (desambiguação).
Pampa
Estação Ecológica do Taim fica localizada no extremo sul do Rio Grande do Sul, Brasil.
Estação Ecológica do Taim fica localizada no extremo sul do Rio Grande do Sul, Brasil.

Estação Ecológica do Taim fica localizada no extremo sul do Rio Grande do Sul, Brasil.
Coordenadas Estão localizados entre 34º e 30º latitude sul e 57° e 63° latitude oeste.
Bioma Campos
Área 750 000 km²
Países  Argentina
 Brasil
Uruguai
Extensão dos pampas na América do Sul.
Extensão dos pampas na América do Sul.

Extensão dos pampas na América do Sul.


Os pampas constituem uma região natural e pastoril de planícies com coxilhas cobertas por campos localizada no sul da América do Sul. Geograficamente abrange a metade meridional do estado brasileiro do Rio Grande do Sul (ocupando cerca de 63% do território do estado),[1] o Uruguai e as províncias argentinas de Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé, Córdoba, Entre Ríos e Corrientes.

No �mbito brasileiro, os pampas podem ser designados com o termo regionalista campanha ga�cha, ou ainda, quando em conjunto com os campos do planalto meridional (do Paran� ao Rio Grande do Sul), com os termos campos do sul[2] ou campos sulinos.

Etimologia e conceito

"Pampa" originou-se do voc�bulo pampa, de origem aimar� e qu�chua, que significa "plan�cie".[3][4] "Campos" � oriundo do termo latino campv, campus.[5] "Campanha" � oriundo do termo latino tardio campania,[6] que possui tamb�m o significado de plan�cie.[7]

A terminologia relacionada � regi�o dos campos sulinos do Brasil varia entre diferentes autores.[8]

Na classifica��o dos "biomas" (mais propriamente, dom�nios) brasileiros pelo IBGE (2004), tal regi�o est� subdividida entre os biomas Mata Atl�ntica (planalto meridional, ou planalto das arauc�rias, do Paran� ao Rio Grande do Sul) e Pampa (sul do Rio Grande do Sul).[9][10][8]

Fitogeograficamente, para Cabrera & Willink (1973, 1980), os campos sulinos est�o dentro da Regi�o Neotropical, subdivididos entre a Prov�ncia Paranaense (no Dom�nio Amaz�nico) e a Prov�ncia Pampeana (no Dom�nio Chaqueno).[11][8] O IBGE (2012) denomina estas duas regi�es flor�sticas como regi�o dos campos do planalto meridional e regi�o da campanha ga�cha.[12]

Em termos de tipo de vegeta��o, no Projeto Radambrasil (Veloso & G�es-Filho, 1982), precursor dos esquemas de vegeta��o do IBGE, os campos gerais do planalto meridional, s�o descritos como um tipo de savana, enquanto os campos da campanha ga�cha s�o descritos como um tipo de estepe.[13]

Posteriormente, os sistemas do IBGE (2012) aplicariam o termo estepe a ambos os campos.[12][14] Entretanto, alguns autores consideram o uso do termo "estepe" para descrever o tipo de vegeta��o da regi�o dos campos sulinos em desacordo com o uso na literatura internacional de tal express�o, preferindo usar o termo tradicional "campos".[8]

Caracteriza��o

Pampas no Rio Grande do Sul, Brasil.
Imagem a�rea dos pampas ao redor de um aut�dromo em Jun�n, Argentina.
Campos pampeanos em Pig��, Argentina.
Parque E�lico de Os�rio, no Rio Grande do Sul.
Pampas argentinos nas Prov�ncia de Buenos Aires.

Flora e fauna

Os Pampas, juntamente com a Mata de Arauc�rias, correspondem � prov�ncia fitogeogr�fica das Napaeae de Martius (1858).[15]

Ecologicamente, � um bioma[nota 1] caracterizado por vegeta��o composta principalmente por gram�neas, plantas rasteiras e algumas �rvores e arbustos encontrados pr�ximos a cursos d'�gua, que n�o s�o abundantes.

Na parte brasileira do bioma, existem cerca de 3.000 esp�cies de plantas vasculares, sendo que aproximadamente quatrocentas s�o gram�neas, como o capim-mimoso (veja mais em Flora dos campos no Brasil).

Quanto aos animais, h�, no Brasil, pelo menos 385 esp�cies de aves, como pica-paus, caturritas e anum-pretos e noventa de mam�feros terrestres, como guaraxains, veados e tatus.

Clima

O clima da regi�o � o temperado,[16] do tipo subtropical, que caracteriza-se por grande varia��o sazonal, com ver�es quentes e invernos bastante rigorosos, com a ocorr�ncia de geada e precipita��o eventual de neve.[17][18] Possui ainda as quatro esta��es do ano bem definidas.[19] As temperaturas m�dias variam entre 15 e 18�C, com m�nimas de at� -10�C[20] e m�ximas de 38�C. A latitude refor�a as influ�ncias das massas de ar oriundas da regi�o polar e da �rea tropical continental e Atl�ntica. A movimenta��o e os encontros destas massas definem muitas de suas caracter�sticas clim�ticas. O solo, em geral, � f�rtil, sendo bastante utilizado para a agropecu�ria.

Tempestades muito intensas s�o comuns na primavera e no ver�o, e tem entre os rel�mpagos mais frequentes e os mais altos topos de nuvens convectivas do mundo.[21][22] As tempestades severas produzem intensas tempestades de granizo, inunda��es, bem como a regi�o mais consistentemente ativa de tornados fora dos Estados Unidos central e sudeste.[23][24]

Subdivis�es

Lindman (1900)

Lindman (1900) considera o Rio Grande do Sul como uma zona de transi��o entre a mata virgem brasileira e os pampas argentinos, e o divide em duas regi�es geogr�ficas: parte norte (ou Planalto) e parte sul e oeste (ou Campanha). Do ponto de vista da vegeta��o, Lindman apresenta as seguintes regi�es e tipos de vegeta��o (mantendo-se a grafia original):[25][26][27][28]

  • I. Regi�o do litoral e das areias movedi�as
    • 1. Dunas e campos de areias movedi�as (psammochosia, que significa "coberto por areias")
    • 2. Campos de areia movedi�a (campus psammodi-cyperaceus)
    • 3. Terreno limoso e brejos (loca limosa; stagma ou campo inundado com terra limosa, e campo brejoso)
    • 4. Prado uliginoso (pascuum uliginosum, ou prados humidos)
    • 5. Prado salgado (pascuum salsuginosum, ou prados littoraes)
  • II. Os campos do Rio Grande, ou regi�o campestre (e mattinha)
    • Regi�es
      • Campos de Porto Alegre
      • Campanha do Rio Grande
      • Campos do Planalto
      • Campos do curso m�dio do rio Uruguay
    • Tipos de vegeta��o
      • 1. Campo subarbustivo ou sujo (campus amarantaceus, campo baixo) (ex., Baccharis [carquejas] e tufos de gram�neas altas)
      • 2. Campos paleaceos (campus pseudonovalis; campus calamo-scoparius, campo alto), com tr�s subtipos:
      • 3. Gramado "potreiro" (pascuum herbidum)
      • Outros
        • Tipo vegetacional das murtas do campo (campus myrtaceus)
        • Sociedade leptodryades myrtifoliae (incluido campus myrto-viminalis)
        • Campos abandonados (campus novalis, ou flora ruderal)
        • Stereocaules corymbosi
        • Sparto-calami erianthi
        • Pasto espinilho
        • Moitas e matta arbustiva na regi�o campestre (fruticetum, ou matta de �rvores baixas, de arvorezinhas)
        • Butiazeiro
  • III. Mattas do Rio Grande (ou mattas virgens)
    • 1. Matta virgem
    • 2. Caap�o (nemes, ou cap�o)
    • 3. Mattinha e matta paludosa (silvula; silva intermittens)
    • 4. Caapu�ra (dumetum; silvula ruderalis; silvula novalis; ou capoeira)

Os campos paleaceos (ou campos altos, assim chamados pela altura de suas plantas, e n�o pela altitude) n�o devem ser confundidos com os campos de altitude de outros autores.

O autor tamb�m cita a distin��o, feita no Brasil Tropical, entre campos limpos (ou campos descobertos, chapadas, chapad�es) e campos sujos (similares aos campos cobertos, ou cerrados). Afirma que os campos do Rio Grande do Sul s�o, neste sentido, todos campos limpos (mesmo seu "campo subarbustivo ou sujo"), pois os subarbustos, arbustos ou �rvores baixas l� existentes s�o de altura que n�o ultrapassa a da vegeta��o herb�cea, ou ocorrem de maneira agrupada (em vez de dispersa), bem delimitada em rela��o aos campos.

Lindman descreve tamb�m algumas forma��es que ocorrem nas orlas do Rio Grande do Sul: ao norte, campos cerrados (hadrodryades pyknophyllae); a oeste, esteros (pantanaes), palmares (parques de Copernicia) e espinales; ao sul e sudoeste: pampas de diversos tipos).

Dentre as flora dos principais tipos de vegeta��o do esquema de Lindman, pode-se destacar:[29]

Divisão da biogeográfica dos pampas por Cabrera & Willink (1973):[30][31]

  • Região Neotropical
    • Domínio Chaquenho
      • Província Pampeana
        • Distrito Uruguaiense
        • Distrito Pampeano Oriental
        • Distrito Pampeano Ocidental
        • Distrito Pampeano Austral

Ferri (1974)

Ferri (1974) adota o seguinte esquema:[27]

  • 1. Litoral rio-grandense
    • Zona das rochas submersas
    • Zona da praia úmida
    • Zona das areias movediças da orla marítima
    • Zona das areias movediças das dunas
    • Zona das depressões
    • Zona do campo
    • Zona das grandes lagoas internas
    • Zona das serras
  • 2. Serra do sudoeste
    • Campo limpo
    • Campo sujo
    • Vassourais
    • Matinhas arbustivas ou subarbustivas
    • Mata arborescente alta
    • Matas em parque
    • Capões
    • Matas em galeria
    • Matas virgens
    • Capoeira
    • Palmares
  • 3. Campanha do sudoeste
    • Mata virgem
    • Capões
    • Mata arbustiva
    • Matas em galeria
    • Mata palustre
    • Vegetação de tabuleiros
    • Vassourais
    • Campo
    • Parque de espinilho
  • 4. Depressão central
    • Campos
    • Brejos, vegetação palustre, capões, pantanal, renques de matas, maciços florestais
    • Vegetação florestal
      • Matas em galeria
      • Matas arbustivas
      • Capões
      • Parque campestre (sem espinheiros)
      • Matas virgens
  • 5. Planaltos
    • Campos
    • Florestas
      • Mata virgem típica de fralda
      • Mata do planalto (incluindo mata de Araucaria)
      • Mata virgem do Alto Uruguai

Rizzini (1997)

Tipos de vegetação dos campos limpos meridionais, por Rizzini (1997):[32]

  • Campo brejoso
  • Campo subarbustivo
  • Campo paleáceo
  • Gramado (= potreiro)

Boldrini et al. (2010)

Campos do Rio Grande do Sul, segundo Boldrini et al. (2010):[33][29]

  • Campos do bioma Mata Atlântica (“campos do Brasil Central”, situados no norte do Estado e que tem continuidade em Santa Catarina e Paraná)
  • Campos do bioma Pampa (“campos do Uruguai e sul do Brasil”)
    • 1.Campos de barba-de-bode, na região norte e noroeste do estado
    • 2.Campos de solos rasos, na região sudoeste do estado (Campanha Sudoeste), fronteira com o Uruguai e Argentina, sobre Neossolos Litólicos
    • 3.Campos de solos profundos, no sudoeste do estado (região da Campanha Meridional) na fronteira com o Uruguai, sobre solos diversos, especialmente Chernossolos, Vertissolos e Planossolos
    • 4.Campos dos areais, no centro-oeste do RS
    • 5.Vegetação savanóide, no planalto sul-riograndense, no centro-leste do Estado, sobre Neossolos Litólicos derivados do granito, rasos e muito pedregosos, embora ocorram associações com Argissolos Vermelho-amarelos e outros solos de textura arenosa
    • 6.Campos do centro do Estado
    • 7.Campos litorâneos

IBGE (2012)

Tipos de Estepe nos campos do sul do Brasil, segundo o IBGE (2012):

  • Estepe Arborizada (Arbórea Aberta)
  • Estepe Parque (Campo Sujo ou Parkland)
  • Estepe Gramíneo-Lenhosa (Campo Limpo)

Conservação

Apesar de sua riqueza de espécies, a vegetação dos campos sulinos não é protegida adequadamente pelas atuais políticas de conservação. Nas últimas décadas, cerca de 25% da área foi perdida devido a mudanças no uso da terra, e sua representatividade nas unidades de conservação é extremamente baixa (menos de 0,5%).[8]

Os campos têm importante contribuição na preservação da biodiversidade, principalmente por atenuar o efeito estufa e auxiliar no controle da erosão.[carece de fontes?]

Panorama dos pampas na província argentina de La Pampa, a 70 km ao norte de Santa Rosa.

Ver também

Notas

  1. A respeito da aplicação do termo "bioma" à área fito- e biogeográfica dos Pampas, na literatura científica brasileira, em detrimento do uso internacional do termo, confira Bioma#História do conceito.

Referências

  1. Mapa de Biomas do Brasil[ligação inativa]
  2. Gonzaga de Campos, L.F. (1912). Mappa florestal. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio; Serviço Geológico e Mineralógico; Typ. da Directoria do Serviço de Estatistica, 1912. link. [Acompanha um mapa: Mattas e Campos no Brasil, 1911, link.]
  3. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1254.
  4. Plischke, Hans. Sobre a origem ameríndia de alguns conceitos geográficos. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 101-106, 1954. [Trad. de Anatol H. Rosenfeld.] link.
  5. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.329
  6. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.328
  7. Instituto Antônio Houaiss Minidicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. p.128
  8. a b c d e Overbeck, G. E. et al. Brazil's neglected biome: the South Brazilian Campos. Perspectives in Plant Ecology, Evolution and Systematics, v. 9, n. 2, p. 101-116, 2007. Disponível em: <http://ecoqua.ecologia.ufrgs.br/arquivos/Reprints%26Manuscripts/Overbeck_et_al_2007_PPEES.pdf Arquivado em 19 de setembro de 2016, no Wayback Machine.>
  9. IBGE (2004). Mapa de Biomas do Brasil. Primeira Aproximação. Escala 1:5.000.000. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em: <http://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/index.php/estantes/mapas/563-mapa-de-biomas-do-brasil>
  10. Boldrini, I.I. 2009. Biodiversidade dos campos do planalto das araucárias Brasília: MMA, [1].
  11. Cabrera, A. L. & Willink, Y A. 1973. Biogeografía de América Latina. Monografía 13, Serie de Biología, OEA, Washington, D.C., [2]. (2a ed., 1980).
  12. a b IBGE (2012). Manual Técnico da Vegetação Brasileira. 2a ed. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/vegetacao/manual_vegetacao.shtm>.
  13. Veloso, H. P.; Góes-Filho, L. (1982). Fitogeografia brasileira: classificação fisionômico-ecológica da vegetação neotropical. Salvador: Projeto Radambrasil. 86 p. (Boletim técnico. Vegetação, n. 1). Disponível em: <[3]>.
  14. Marchett, C.A. (2010). Sensoriamento Remoto na Análise dos Campo de Criúva - Caxias do Sul - RS. Trabalho de graduação, Universidade de Caxias do Sul, [4].
  15. Martius, C. F. P. von. (1858). Tabula geografica brasiliae et terrarum adjacentium exhibens itinera botanicorum et florae brasiliensis quinque provincias. In: Martius, C. F. P. von, Eichler, A. W. & Urban, I. (ed.). Flora brasiliensis. Monacchi et Lipsiae: R: Oldenbourg, 1840-1906, v. 1, pars 1, fasc. 21. Disponível em: <http://bdlb.bn.br/acervo/handle/123456789/48095> e <http://www.biodiversitylibrary.org/item/9632#page/136/mode/1up>.
  16. Embrapa. «Embrapa Clima Temperado». Consultado em 1 de outubro de 2016 
  17. «Cidade do RS registra neve». Portal R7. 26 de junho de 2011. Consultado em 1 de outubro de 2016 
  18. «A neve e os gaúchos». Jornal Zero Hora. Consultado em 1 de outubro de 2016 
  19. Toda Matéria (25 de agosto de 2016). «Pampa». Toda Matéria. Consultado em 1 de outubro de 2016 
  20. Secretaria do Planejamento, Mobilidade e Desenvolvimento Regional. «Clima, temperatura e precipitação». Atlas Socieconômico do Rio Grande do Sul. Consultado em 1 de outubro de 2016 
  21. Llorente, Analía (9 de novembro de 2018). «O projeto que levou um exército de 'caçadores de tempestades' à Argentina» (em inglês) 
  22. Selbach, Ariel. «O projeto que levou um exército de 'caçadores de tempestades' à Argentina | Divulgação by Ariel - Divulgue sua ideia conosco». Consultado em 15 de junho de 2019 
  23. «Sul do Brasil é segunda região do mundo mais atingida por tornados». www.apolo11.com. Consultado em 15 de junho de 2019 
  24. «Região Sul é vice-campeã do mundo em tornados». Olhar Direto. Consultado em 15 de junho de 2019 
  25. Lindman, C. A. M. (1900). Vegetationen i Rio Grande do Sul (Sydbrasilien). Stockholm: Nordin & Josephson, [5].
  26. Lindman, C.A.M. (1906). A Vegetação no Rio Grande do Sul (Brasil Austral). Trad. de A. Loefgren. Porto Alegre: Universal.
  27. a b Lindman, C.A.M. & Ferri, M.G. (1974). A Vegetação no Rio Grande do Sul. EDUSP/Itatiaia: São Paulo/Belo Horizonte, [6]. [Edição fac-similar da tradução de 1906, inclui um prefácio e um capítulo adicional por Ferri.]
  28. Lindman, C. A. M. (1903). p. 474-481. In: Höck, F. (1903). Pflanzengeographie. Just's Botanischer Jahresbericht 1901, 29(1): 316-500, [7].
  29. a b Goulart, C. G. Dinâmica vegetacional e diversidade florística em áreas de vegetação campestre, Rio Grande do Sul, Brasil. Dissertação. Universidade Federal de Santa Maria, 2014. [8].
  30. Cabrera, A. L. & Willink, Y A. 1973. Biogeografía de América Latina. Monografía 13, Serie de Biología, OEA, Washington, D.C., [9]. (2a ed., 1980).
  31. Morrone, J. J. (2011). América do Sul e Geografia da Vida: Comparação de Algumas Propostas de Regionalização. Carvalho, C. J. B. & Almeida, E. A. B. (eds). 2011. Biogeografia da América do Sul: Padrões e Processos. 1a ed. Editora Roca, [10]
  32. Rizzini, C.T. (1997). Tratado de fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos, sociológicos e florísticos. 2a edição. Rio de Janeiro, Âmbito Cultural, 1997. Volume único, 747 p.
  33. Boldrini, I. I. A Flora dos Campos do Rio Grande do Sul. In: Pillar, V.P.; Müller, S.C.:Castilhos, Z.M.S.; Jacques, A.V. (org.). Campos Sulinos: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade. 2 ed. Brasilia, DF: MMA, 2009, v. 1, p. 63-77, [11].

Bibliografia

  • Boldrini, I. I. (1997). Campos do Rio Grande do Sul: caracterização fisionômica e problemática ocupacional. Boletim do Instituto de Biociências UFRGS, 56: Porto Alegre: UFRGS. pp. 1-39.
  • Boldrini, I. I. (2006). Diversidade florística nos campos do Rio Grande do Sul. Os avanços da Botânica no início do século XXI: Morfologia, Fisiologia, Taxonomia, Ecologia e Genética. Porto Alegre: Palotti, v. 1, p. 321-324, [12].
  • Buriol, G. A., Estefanel, V., & Chagas, A. (2006). A vegetação do estado do Rio Grande do Sul em função dos modelos fitoclimáticos de Martone e Thornthwaite & Hare e da classificação climática de Koeppen. Anais do 14º Congresso Brasileiro de Meteorologia, [13].
  • Crawshaw, D.; Dall'Agnol, M.; Cordeiro,. J.L.P.; Hasenack, H. (2007). Caracterização dos campos sul-rio-grandenses: uma perspectiva da ecologia da paisagem. Boletim Gaucho de Geografia 33:233–252, [14].
  • IBGE. (1992). Manual técnico da vegetação brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, [15].
  • Estrada, E. M. (1946). Radiografia de la pampa. 2 vol. Buenos aires: Editorial Losada.
  • Imaguire, N. 1980. Contribui��o ao estudo flor�stico e ecol�gico da fazenda experimental do setor de ci�ncias agr�rias da Universidade Federal do Paran�. Parte 2. O porqu� da exist�ncia dos campos e matas no primeiro e segundo planaltos paranaenses. Acta Biol. Par. 8/9: 47-72, [16].
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  • Marchiori, J.N.C. (2002). Fitogeografia do Rio Grande do Sul: enfoque hist�rico e sistemas de classifica��o. Porto Alegre: Edi��es EST, 118 p., [18].
  • Marchiori, J.N.C. (2004). Fitogeografia do Rio Grande do Sul: campos sulinos. Porto Alegre: Edi��es EST, 110 p.
  • Overbeck, G. E. et al. (2007). Brazil's neglected biome: the South Brazilian Campos. Perspectives in Plant Ecology, Evolution and Systematics, v. 9, n. 2, p. 101-116. Dispon�vel em: <https://web.archive.org/web/20160919041014/http://ecoqua.ecologia.ufrgs.br/arquivos/Reprints%26Manuscripts/Overbeck_et_al_2007_PPEES.pdf>.
  • Pillar, V. D. et al. (2006). Estado atual e desafios para a conserva��o dos campos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 24 p., [19].
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  • Rambo, B. (1956). A fisionomia do Rio Grande do Sul. Selbach: Porto Alegre, [21].
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