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Cromossomo sexual

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Cariótipo humano, com os cromossomas sexuais no canto inferior direito

O cromossomo sexual(pt-BR) ou cromossoma sexual(pt-PT?) é um tipo de cromossomo, encontrado em células da maioria dos organismos, e determina o sexo dos indivíduos.

A maioria das plantas e animais são organismos diploides (2n): possuem duas cópias de cada cromossomo. Nos núcleos das células, os cromossomos são encontrados em conjuntos de pares idênticos, excetuando-se um par de cromossomos. Os cromossomos pareados são chamados de autossomos. Os cromossomos não-pareados são chamados de cromossomos sexuais.

No caso da espécie humana, o total de cromossomos é de 23 pares, sendo 22 pares de autossomos e um par de cromossomos sexuais (XX ou XY).

Mecanismos de determinação dos tipos de sexos

Machos heterogaméticos

É o mecanismo da espécie humana e aparentemente em todos os outros mamíferos (com exceção do ornitorrinco), no qual a presença do cromossomo Y determina a masculinidade.

O sexo, nestes casos, é caracterizado por:

  • Fêmeas: Apresentam em suas células somáticas um número par de cromossomos do tipo XX e produzem apenas um tipo de gameta, com cromossomo X
  • Machos: Apresentam em suas células somáticas um número par de cromossomos do tipo XY e produzem dois diferentes gametas, X e Y.

Neste caso a proporção de 50% de machos e 50% de fêmea se mantém pois os cruzamentos envolvem indivíduos XX cruzando com XY.


Nos insetos, como os percevejos (hemípteros) e gafanhotos e baratas (Orthoptera e Blattodea respectivamente) o n�mero de cromossomos X � o determinante do sexo.

J� nestes casos, o sexo caracteriza-se por:

  • F�meas: Apresentam em suas c�lulas som�ticas um n�mero par de cromossomos do tipo XX + 2A e produzem apenas um tipo de gameta, A + X.
  • Machos: Apresentam em suas c�lulas som�ticas um n�mero �mpar de cromossomos do tipo 2A + XO e produzem dois diferentes gametas, (A + X) e (A).

Tamb�m neste caso a propor��o de 50% de machos e 50% de f�mea se mant�m pois os cruzamentos envolvem indiv�duos XX cruzando com XO.

F�meas heterogam�ticas

� o mecanismo de borboletas, mariposas e alguns peixes e aves.

Neste caso o mecanismo de determina��o do sexo � assemelhado a apresentada pelos mam�feros e a esp�cie humana, mas, neste caso, as f�meas s�o heterogam�ticas. Para tornar o entendimento da diferencia��o dos cromossomos mais clara o cromossomo X passa a ser representado por Z e o Y por W. Os sexos passam a ser caracterizados por:

  • F�meas: Apresentam constitui��o cromoss�mica 2A + ZW e produzem dois diferentes tipos de gametas.
  • Machos: Apresentam constitui��o cromoss�mica 2A + ZZ e apenas produzem um tipo de gameta: A + Z

Balan�o g�nico

A determina��o de sexo pelo mecanismo de balan�o g�nico � a evidenciada nos insetos do g�nero Drosophila. Primeiramente imaginou-se que a determina��o de sexo nestes insetos se daria por um mecanismo similar ao apresentado pelos mam�feros e a esp�cie humana. Por�m, ap�s observa��es citol�gicas em c�lulas som�ticas foi constatado que um conjunto diploide de 8 cromossomos (2x = 8), no qual os machos apresentam constitui��o cromoss�mica 2A + XY e as f�meas 2A + XX.

Baseando-se nas observa��es de tipos sexuais, foi posteriormente proposto que a determina��o do sexo em Drosophila seria uma fun��o de um "�ndice sexual" que � uma fun��o de um balan�o entre cromossomos X e conjuntos autossomais, conforme descrito a seguir:

IS = (N�mero de cromossomos X)/(N�mero de conjunto autossomais)

Haplodiploidismo

O haplodiploidismo � um mecanismo de determina��o de sexo complexo caracter�stico dos Hymenopteros (formigas, abelhas e vespas). No caso das abelhas, o sexo masculino � definido pela condi��o haploide (ou monoploide) e no sexo feminino pela condi��o diploide dos indiv�duos. As f�meas, cujos organismos s�o diploides, dependem de sua alimenta��o para adquirir sua fertilidade. A alimenta��o prolongada com geleia real possibilita a forma��o de rainhas que s�o respons�veis pela forma��o da colmeia.

Outros mecanismos de determina��o do sexo

Deve-se observar que existem mecanismos de determina��o do sexo n�o cromossomiais, como o efeito de genes e o efeito do ambiente.

Em algumas esp�cies de crocodilos, jacar�s, tartarugas e lagartos, o sexo da prole depende da temperatura de incuba��o dos ovos. Nas tartarugas marinhas, por exemplo, se os ovos forem incubados a temperaturas muito baixas, os indiv�duos que eclodirem ser�o machos, se os ovos forem incubados em temperaturas altas, os indiv�duos ser�o f�meas.

Liga��es externas

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