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Henry Every

Origem: Wikip�dia, a enciclop�dia livre.
Henry Every
Henry Every
Xilogravura de um mouro escoltando Every
Outros nomes Benjamin Bridgeman
Nascimento 20 de agosto de 1659
Newton Ferrers, Devon,
Inglaterra, Grã-Bretanha
Morte 1699 (40 anos)
Progenitores Mãe: Anne Every
Pai: John Every
Cônjuge Dorothy Arther
Serviço militar
Serviço Marinha Real Britânica
Anos de serviço c. 1688–1690
Patente Companheiro do mestre
Unidades HMS Rupert
HMS Albemarle
Conflitos Guerra dos Nove Anos
Carreira pirata
Tipo Pirata
Apelido "Long Ben"
"O Arqui Pirata"
"O Rei dos Piratas"
Atividade 1694–1696
Área Oceano Atlântico
Oceano Índico
Navio Fancy
Bandeiras

Henry Every (Newton Ferrers, 20 de agosto de 16591699), também conhecido como Henry Avery, foi um pirata inglês. Conhecido na história por ser um dos poucos piratas que se aposentou com seus saques; Every fez o maior roubo pirata de todos os tempos, quando saqueou o navio Ganj-i-sawai, mesmo atuando apenas dois anos como pirata. Possuiu vários pseudônimos, como John Avery, Long Ben e Benjamin Bridgeman.[1][2]

Início da vida nos mares

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Pintura representativa de Henry Every

Henry Every tornou-se marinheiro ainda muito jovem, trabalhando inicialmente em navios mercantes. Alguns documentos afirmam a sua presença a bordo de um navio inglês em 1671, tendo assim cerca de 12 anos somente; por conta das guerras contra os franceses, Every ingressa na Marinha Real Britânica por volta de 1688, onde serviu como suboficial a bordo do HMS Rupert e do HMS Albemarle e participado de batalhas em ambas embarcações.[3]

Ele estava insatisfeito com o tratamento que os marinheiros da Marinha Real Britânica recebiam, pois eram espancados e humilhados por seus superiores, comiam comida estragada e não recebiam seus pagamentos como deviam. Além de ver que seus companheiros quando adoeciam, se acidentavam no serviço ou em batalhas, acabavam se tornando inválidos e passavam a viver como mendigos, já que a marinha não lhes dava nenhum apoio.

Em 1693 surgiu a grande oportunidade de Avery mudar de vida. Comerciantes estavam montando uma esquadra de quatro navios em Londres, com o objetivo de saquear plantações e navios franceses na América, além de negociar com os colonos espanhóis, os comerciantes pagariam bem e com mais garantias que a Marinha Real. Avery tinha esperança também de comer e beber melhor que nela - o salário do primeiro mês sairia antes dos navios saírem do porto. Com seu currículo de primeira linha, Avery foi contratado para ser primeiro oficial da capitânia Charles II, que possuía 46 canhões e ficaria sob o comando do capitão Charles Gibson. Os outros três navios da esquadra seriam James, Dove e Seventh Son.

Em agosto de 1693 os homens partiram de Londres rumo a Corunha, onde receberiam mapas e documentos para navegar no Caribe. Eles receberam um mês de salário adiantado como prometido. O titular da esquadra era sir James Houblon, um rico comerciante que fundou e foi diretor do Banco da Inglaterra. Mais tarde se tornaria o prefeito de Londres - ele prometeu um sal�rio semestral que seria entregue aos tripulantes ou �s suas fam�lias.

A viagem at� La Corunha deveria demorar duas semanas, mas durou cinco meses. Ap�s sua chegada descobriram que a documenta��o ainda estava em Madri, e passado um m�s esperando na Espanha a tripula��o come�ou a questionar o sal�rio prometido. Eles enviaram uma peti��o a Houblon pelo pagamento de seus sal�rios a eles ou para suas esposas. Em resposta, o titular da esquadra mandou seu agente prender os homens que fizeram as peti��es nas pris�es dos navios. Alguns marinheiros ent�o mandaram escondidas algumas cartas em navios ingleses que passavam pelo porto de La Corunha, nelas pediam a suas esposas para pressionar Houblon. A resposta dele a isso foi que seus navios e seus homens estavam agora a mando do rei da Espanha e ele poderia "paga-los ou enforc�-los, se quisesse".

O controle do Fancy e o Capit�o Avery

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Com a chegada da resposta de Houblon os tripulantes entraram em desespero, a not�cia que ele os havia "vendido" para a coroa da Espanha criou p�nico entre os homens. Eis que Avery teve uma solu��o, em maio de 1694 ele e alguns homens remaram at� a cidade e se encontraram com marinheiros dos outros navios, ele tinha um plano para conquistar suas liberdades.

Na noite do dia seguinte recrutas do Charles II foram at� o James, um dos recrutas ent�o saudou o marinheiro que estava no conv�s com a senha, que n�o entendeu, eles ent�o foram mais claros e revelaram que estavam ali pra leva-los para tomar o controle do Charles II, por�m o homem n�o fazia parte da conspira��o e foi correndo para alertar seu capit�o, antes deste soar o alarme geral vinte e cinco conspiradores do James lan�aram a pina�a, maior de seus barcos, ao mar e seguiram seus colegas em dire��o ao Charles II.

Do Charles II Avery ouviu o som do alarme do James, ele ent�o sabia que tinha que ser naquele momento, eles se amotinaram, capturaram o vigia, tomaram o conv�s e o leme do navio, quando o restante dos conspiradores subiram a bordo do Charles II, os tripulantes do James abriram fogo contra o navio rebelde, os espanh�is da fortaleza de La Corunha vendo isso abriram fogo contra o Charles II tamb�m. Avery dava as ordens, os homens cortaram a �ncora do navio, soltaram as velas e o vento a favor tirou os amotinados do porto de Corunha rumo ao alto-mar.

Alguns quil�metros de La Corunha, Avery foi falar com o Charles Gibson, que estava muito doente e de cama, ele ofereceu a Gibson o posto de capit�o, que este n�o aceitou, Avery ent�o prometeu a ele que o deixaria ir para terra firme junto dos homens que desejassem ir embora, Gibson e outros dezesseis homens pegaram um bote remaram at� o continente na manh� seguinte.

Mais tarde naquele mesmo dia Avery reuniu a tripula��o, ele prop�s que aos homens uma forma de manterem a si e suas fam�lias, eles iriam saquear navios e assentamentos como previsto, por�m por conta pr�pria e n�o mais no Caribe, eles navegariam para o Oceano �ndico, os tripulantes ent�o fizeram de Henry Avery seu capit�o.

Avery e sua tripula��o ent�o estabeleceram um sistema muito "democr�tico" para a �poca e que seria copiado pelos piratas no auge da Era de Ouro da Pirataria alguns anos depois no Caribe, enquanto capit�es de corso sob as ordens da Inglaterra ganhavam at� quatorze partes a mais que marinheiros comuns, seu capit�o receberia apenas uma parte a mais e seu imediato meia parte a mais dos demais marujos. Todas as decis�es seriam tomadas mediante a uma vota��o, exceto em combate onde as ordens do capit�o deveriam ser absolutas. Eles votaram pela troca do nome do navio Charles II, que passou a ser chamado de Fancy.

A proclama��o para a apreens�o de Henry Every, com uma recompensa de 500 libras esterlinas, emitida pelo Conselho Privado da Esc�cia em 18 de agosto de 1696.

Foi nas ilhas de Cabo Verde que Henry Avery "pirateou" pela primeira vez ao roubar tr�s comerciantes ingleses, ele aproveitou que eles pararam na Ilha do Maio para retirar sal das salinas da ilha, na �poca o sal era o principal conservante dos alimentos. Com os quarenta e seis canh�es do monstro Fancy, os comerciantes n�o mostraram resist�ncia, Avery roubou alguns mantimentos e a �ncora de um dos navios j� que o Fancy havia perdido a sua na fuga do porto de La Corunha, ele tamb�m fez com que nove homens desses navios se tornassem membros de sua tripula��o.

Ap�s o ataque aos tr�s navios ingleses, Avery parece ter se arrependido de ter atacado companheiros brit�nicos em meio a guerra, ele escreveu uma carta aberta onde dizia que nenhuma embarca��o de bandeira brit�nica ou holandesa deveria temer o Fancy, assinando com um "amigo ingl�s".

Nas Ilhas Comores, ele fez algumas transforma��es em seu navio, tornando-o num dos mais r�pidos a navegar no Oceano �ndico. Para mostrar esta velocidade capturou um navio cors�rio franc�s, tendo parte da tripula��o deste navio se juntado a Avery, um grupo de quatorze marujos de um navio mercante dinamarqu�s tamb�m se juntou a tripula��o do capit�o Henry Avery.

A tomada do Ganj-i-sawai

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Com alguns prisioneiros de um saque, Avery ficou sabendo que uma frota com muitas riquezas sairia de Mocha, no atual I�men, em dire��o ao Imp�rio Mogol, atual �ndia, saindo de Madag�scar o Fancy foi em dire��o a sa�da do Mar Vermelho esperar o grande ataque de sua hist�ria, na frota estavam milhares de mu�ulmanos voltando de sua peregrina��o a Meca e comerciantes com os frutos das negocia��es entre Ar�bia e �ndia. Entre a frota estavam os navios de tesouro do Gr�o-Mogol da �ndia, esses navios possu�am o que tinha de mais valioso no Oceano �ndico. No caminho eles descobriram que n�o foram os �nicos a terem essa ideia, encontraram com dois navios cors�rios ingleses e tr�s navios piratas americanos, todos com seis canh�es cada, com o mesmo objetivo do Fancy, entre eles estava o famoso capit�o pirata Thomas Tew de Nova Iorque, eles decidiram se unir e dividir o saque.

Resolveram ent�o se esconder atr�s de uma pequena ilha no caminho e esperar a apari��o dos navios, por�m numa noite a frota do tesouro composta por 25 navios, passou pelo canal silenciosamente e com as luzes apagadas, os piratas n�o os viram passar, mas um brigue lento ficou para tr�s e foi capturado, ap�s o interrogat�rio de sua tripula��o os piratas e cors�rios foram atr�s do resto da frota, navegaram ao longo do Golfo de �den e do Mar da Ar�bia, dois navios tiveram problemas, um eles abandonaram e atearam fogo para n�o os atrasarem o outro ficou pra tr�s e desapareceu.

J� pr�ximo a costa indiana eles avistaram um navio grande pr�ximo ao rio Indo, avistaram e se apoderaram dele, o Fath Mahmamadi apesar de maior que o Fancy, possu�a apenas seis canh�es, o capit�o do navio at� tentou resistir, mas em v�o. Avery se apossou do Fath Mahamamadi que possu�a uma grande fortuna para a �poca, ele tinha algo entre cinquenta e sessenta mil libras em ouro, o que compraria cinquenta vezes o Fancy, para se ter uma ideia um marinheiro comum ganhava de 11,5 a 15 libras anuais na Marinha Real Brit�nica no in�cio do s�culo XVIII. Por�m Avery n�o estava satisfeito, ele queria o "pr�mio completo", deixou ent�o o navio rec�m capturado sob o comando de seus homens e foi atr�s do restante da frota com os capit�es dos outros navios.

Gravura do livro "The Pirates Own Book" mostrando o Fancy batalhando com o Ganj-i-sawai, conhecido tamb�m como Gunsway.

Dois dias depois, navegando pela costa da �ndia, um vigia avistou um grande navio indo em dire��o a Surate, o navio possante de bandeira mongol era o Ganj-i-sawai, tamb�m conhecido pelo seu nome anglicizado Gunsway, pertencia ao Gr�o-Mogol Aurangzeb e tinha 80 canh�es, 400 mosquete e 800 homens a bordo, tendo assim uma superioridade imensa contra o Fancy e os outros navios piratas. Al�m de riquezas incalcul�veis o navio transportava a filha do Gr�o Mogol em peregrina��o a Meca.

Durante a batalha mar�tima o Gunsway teve diversos problemas, um canh�o pesado explodiu e os fragmentos feriram v�rios tripulantes, uma bala de canh�o atingiu a parte inferior do mastro central do navio fazendo ele desabar e o navio perdeu muita velocidade, a tripula��o civil estava em desespero. A quantidade de homens dentro do Gunsway era mais que o dobro da tripula��o do Fancy e dos tr�s navios que o acompanhavam, sendo assim poderiam combate-los, por�m o capit�o Muhammad Ibrahim do Ganj-i-sawai entrou em p�nico, ele se escondeu com as concubinas, que ele haviam comprado na Turquia, embaixo do conv�s do navio. Com isso os piratas tomaram o e Ganj-i-sawai e suas riquezas que valiam cerca de cento e cinquenta mil libras ou mais, ap�s um tempo Avery liberou o navio e sua tripula��o que retornou para Surate.

Os esp�lios da batalha deram um lucro de cerca de mil libras pra cada homem, os navios dos outros capit�es seguiram seus caminhos separados. Avery e sua tripula��o esperavam que o Gr�o-Mogol ficasse sabendo do assalto ao navio de sua filha e os ca�assem pelo Oceano �ndico, ent�o eles fugiram para Madagascar, Avery prop�s aos homens que fossem para Nassau, onde ficariam seguros com seus saques, a tripula��o aceitou e eles foram em dire��o a ilha de Nova Provid�ncia.

Chegando em Nassau em 1696, o capit�o Avery se apresentou como Benjamin Bridgeman, um suposto traficante de escravos que n�o possu�a a autoriza��o da Cia. Real da �frica e por isso queria se desfazer de seu navio, esse era um delito pequeno comparado ao que Avery e seus homens cometeram, a proposta era que ele daria o navio para o governador Nicholas Trott de Nova Provid�ncia, em troca eles queriam poder ficar em Nassau sem serem incomodados, o governador estava interessado em melhorar a defesa da ilha, um navio como o Fancy para poder se proteger dos cors�rios franceses que rondavam o Caribe naquela �poca seria perfeito, ele ent�o aceitou Avery e seus piratas sem perguntas, al�m do navio o governador recebeu propina de novecentas libras da tripula��o do Fancy para assegurar a estadia deles l�, isso era o triplo do sal�rio anual de Trott. Depois da estadia em Nassau os tripulantes passaram a buscar seus caminhos, alguns ficaram em Nassau mesmo, outros foram para as col�nias inglesas no norte, principalmente para as cidades de Charleston, na Carolina do Sul e Filad�lfia, na Pensilv�nia, outros voltaram para a Inglaterra, um deles foi Avery.

Avery e outros vinte homens de sua tripula��o compraram um saveiro de longo curso com quatro canh�es chamado Sea Flower e rumaram para Dunfanaghy no nordeste da Irlanda, chegando l� foram em dire��o a Dublin onde se separam seguindo cada um seu caminho, Avery teria dito ir em dire��o a Esc�cia e depois iria para casa, em Devonshire, depois disso nunca mais se soube nada de concreto sobre o paradeiro do capit�o pirata Henry Avery.

Lendas e Hist�rias

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Uma pintura do in�cio do s�culo XX que retrata o encontro do capit�o Every com a neta do imperador Aurangzeb na captura do navio Ganj-i-sawai.

Algumas lendas nasceram sobre Henry Avery e sua tripulação, muitas delas nasceram do livro de ficção The Life and Adventure of Captain John Avery, de 1709, uma clara referência a Henry Avery. Nesse livro estariam os relatos do diário de um holandês chamado Adrian van Broeck que teria escapado do suposto reino de Avery em Madagáscar, lá ele teria feito uma cidade com as pilhagens que fez nos mares e seria seu próprio "reino pirata", ele seria dono de mais de quarenta navios de guerra e teria mais de quinze mil homens a seu serviço. Avery nesse reino teria se casado com a neta do Grão-Mogol após o saque do Gunsway e teria vivido o resta da vida em seu refúgio em Madagáscar na Ilha Sainte-Marie.

Outra lenda sobre Avery nasceu de um livro, esse feito no fim da Era de Ouro da Pirataria, seu nome é História geral dos roubos e assassínios dos maios notáveis piratas, foi publicado em Londres no ano de 1724, esse livro conta que Avery estaria em posse de um saco de diamantes, encontrado na cabine do navio da filha do Grão-Mogol. Avery teria retornado à Inglaterra e tentou vender os diamantes em Bristol para mercadores, mas foi enganado por eles, recebendo só uma pequena parte do valor acordado. Quando acabou o dinheiro, rumou trabalhando até Plymouth e morreu na miséria em Biddeford em 1699.

Uma lenda que mostraria o lado cruel de Avery foi que num lance de ousadia após o saque do Gunsway , o capitão solicitou que grande número de sua própria tripulação desembarcasse em chalupas na costa de Madagáscar, para procurar por água e comida. Sem esperar pelo retorno, levantou âncora e rumou para o Caribe, aumentando em muito a sua própria parte (e dos restantes da tripulação) do tesouro do Gunsway. O destino escolhido foi Nova Providência, pois tal navio chamaria muita atenção na Nova Inglaterra.

Dizem também que quando Avery viajou para a Irlanda, foi deixado um tesouro com quantidade estimada de 400 milhões de dólares, todavia, ninguém mais sabe a localização exata.

Nome e apelidos

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Segundo os registros históricos de sua época na Inglaterra, a grafia original do nome do pirata era Henry Avery, nome pelo qual ele próprio teria assinado por toda a sua vida. Após a publicação do livro The Life and Adventure of Captain John Avery, retratando a vida da tripulação de um barco pirata inspirado na história de Henry em 1709, essa versão de seu nome popularizou-se.[4][5][6][7]

O Oxford Dictionary of National Biography, publicado em setembro de 2004, usa a grafia Henry Avery para mencionar o pirata.[8]

O apelido Long Ben nunca foi bem explicado, a tripulação o chamava assim já em 1693 antes dele se tornar um capitão pirata. O pseudônimo Benjamin Bridgeman foi usado por Avery para se esconder em Nassau e na sua volta para a Inglaterra, não se sabe o nome que ele adotou quando voltou para sua terra natal.

  • O livro The Life and Adventure of Captain John Avery, publicado em Londres no ano de 1709, teria sido escrito por Adrian van Broeck, um holandês que fugiu do cativeiro de Every, ele relata a brutalidade da pirataria, mas romanceia muitas histórias.
  • Em 1712 o Teatro Real de Londres exibiu uma peça chamada The Successful Pyrate, sobre a vida de Avery, o suposto "Rei dos Piratas". A peça foi um sucesso, mas recebeu muitas criticas de especialistas que disseram que ela estimulava os atos de pirataria.
  • Em 1724 foi publicado em Londres o livro A General History of the Robberies and Murders of the most notorious Pyrates (História geral dos roubos e assassínios dos maios notáveis piratas) de Charles Johnson, o livro foi best-seller na Grã-Bretanha na época.
  • Um capitão pirata chamado "Avery" é repetidamente mencionado na série Doctor Who de 1966, no episódio "The Smugglers"; o enredo gira em busca do seu tesouro.
  • O episódio "The Curse of the Black Spot" da série Doctor Who de 2011, também possui um capitão pirata chamado Henry Avery, interpretado por Hugh Bonneville, o personagem possui muitas semelhanças com seu homônimo histórico como o serviço a Marinha Britânico antes de entrar para a pirataria e o saque a um grande navio indiano. O capitão Avery aparece também no episódio "A Good Man Goes to War" onde ele ajuda o Doutor na Batalha de Demons Run.[9]
  • A banda americana The Jolly Rogers gravou uma canção sobre o capitão Avery chamado "Wicked" em seu álbum Cutlass, Cannons and Curves em 2006.
  • Henry é citado no jogo Uncharted 4: A Thief's End, como um pirata que possuía um enorme tesouro escondido, ele também teria feito parte da liga pirata que teria criado uma cidade pirata chamado Libertalia na ilha Baía do Rei em Madagáscar.
  • No jogo Assassin's Creed IV: Black Flag existe uma taberna chamada Old Avery, em referência a Henry Avery, nela acontecem algumas missões envolvendo piratas que realmente existiram como o Barba Negra, Hornigold e Mary Read.
  • WOODWARD, Colin. A República dos Piratas.

Referências

  1. Burgess, Douglas R. The Pirates' Pact: The Secret Alliances Between History's Most Notorious Buccaneers and Colonial America (em inglês). [S.l.]: McGraw-Hill. ISBN 978-0-07-147476-4 
  2. Dow, George Francis (1996). The Pirates of the New England Coast 1630–1730 (em inglês). [S.l.]: Dover Publications. ISBN 978-0-486-29064-5 
  3. «Henry Every». Wikipedia (em inglês). 3 de dezembro de 2017 
  4. Rogoziński (2000). Honor Among Thieves: Captain Kidd, Henry Every, and the Pirate Democracy in the Indian Ocean. Mechanicsburg, PA, EUA: Stackpole Books. ISBN 9780811715294 
  5. Konstam, Angus (2008). Piracy: The Complete History. [S.l.]: Oxford: Osprey Publishing. ISBN 9781846032400 
  6. Pringle, Patrick (2001). Jolly Roger: The Story of the Great Age of Piracy. Mineola, NY, EUA: Dover Publications. 0486418235 páginas 
  7. Jameson, J. Franklin (John Franklin), ed. (20 de março de 2008). Privateering and Piracy in the Colonial PeriodIllustrative Documents. [S.l.: s.n.] 
  8. «Avery, Henry [known as Captain John Avery] (bap. 1659, d. 1696?), pirate - Oxford Dictionary of National Biography». www.oxforddnb.com (em inglês). doi:10.1093/ref:odnb/9780198614128.001.0001/odnb-9780198614128-e-924. Consultado em 25 de agosto de 2019 
  9. «Doctor Who (6.ª temporada)». Wikipédia, a enciclopédia livre. 18 de agosto de 2017 

Ligações externas

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  • Media relacionados com Henry Every no Wikimedia Commons