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Classe Nimitz

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Classe Nimitz
Classe Nimitz
O navio l�der da classe: USS Nimitz (CVN-68).
Vis�o geral Bandeira da marinha que serviu
Operador(es) Marinha dos Estados Unidos
Construtor(es) Northrop Grumman Newport News
Unidade inicial USS Nimitz (CVN-68)
Unidade final USS George H.W. Bush (CVN-77)
Em servi�o 1975 at� ao presente
Constru�dos 10
Ativos 10
Caracter�sticas gerais
Tipo Porta-avi�es nuclear
Deslocamento 100 000 t
Comprimento 333 m no conv�s
317 m na linha de flutua��o[1]
Boca 76,8 m ao n�vel do conv�s
40,8 m na linha de flutua��o
Calado 11,3 m
Propuls�o
Velocidade 30+ n�s (56+ km/h)
Autonomia ilimitado (20-25 anos)
Armamento 16 a 24 m�sseis RIM-7 Sea Sparrow ou Sea Sparrow da OTAN
Aeronaves 85 a 90 aeronaves de asa fixa e helic�pteros[1]
Sensores
  • AN/SPS-48E radar de pesquisa a�rea 3-D
  • AN/SPS-49(V) 5 radar de pesquisa a�rea 2-D
  • AN/SPQ-9B radar de aquisi��o de alvos
  • AN/SPN-46 radar de controlo de tr�fego a�reo
  • AN/SPN-43C radar de controlo de tr�fego a�reo
  • AN/SPN-41 radar de ajuda ao pouso de aeronaves
  • 4 � Mk 91 sistema de controlo duplo para disparo e guiamento de m�sseis
  • 4 � Mk 95 radar de controlo de fogo
Tripula��o 5 680 dos quais 2 480 pertencem � componente a�rea[1]

A classe Nimitz � constitu�da por dez super porta-avi�es, movidos por energia nuclear, ao servi�o da Marinha dos Estados Unidos. Com um deslocamento aproximado de cem mil toneladas,[2] s�o os maiores navios de guerra da atualidade.[1] O uso da energia nuclear proporciona uma autonomia ilimitada, entre reabastecimentos a cada 20 a 25 anos de vida �til operacional, permite ainda pela liberta��o de espa�o outrora utilizado pelo combust�vel de origem f�ssil usado na propuls�o do navio, uma maior e melhor organiza��o e gest�o do armazenamento de outros consum�veis, como combust�vel para avia��o e ou muni��es, espa�ando assim a necessidade deste tipo de suprimentos.

Todos os navios da classe foram constru�dos nos estaleiros Northrop Grumman Newport News, os �nicos no mundo ocidental providos de espa�o e tecnologia para tal. Os navios possuem uma vida operacional expect�vel superior a cinquenta anos e necessitam, de aproximadamente cinco a seis anos desde o assentamento da quilha at� ao seu comissionamento provis�rio, para serem completados, incluindo neste per�odo a instala��o de equipamentos e os testes de mar, por um custo m�dio de seis mil milh�es (seis bilh�es) de d�lares (pre�os de 2006).

O l�der da classe USS Nimitz (CVN-68), assim nomeado em homenagem ao comandante da frota do Pac�fico, durante a Segunda Guerra Mundial Chester W. Nimitz,[nota 1] foi comissionado durante o ano de 1975. Seguiram-se o USS Dwight D. Eisenhower (CVN-69) e o USS Carl Vinson (CVN-70), todos eles destinados a substituir os tr�s mais antigos porta-avi�es da frota, pertencentes � classe Midway. A �ltima unidade o USS George H.W. Bush (CVN-77) juntou-se � esquadra, no in�cio de 2009, fazendo a transi��o para a nova classe Gerald R. Ford, a qual assumir� o legado deixado pelas atuais embarca��es.

As origens dos super porta-avi�es

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Comparativo das dimens�es dos porta-avi�es USS Nimitz, HMS Queen Elizabeth, Charles de Gaulle (R91) e HMS Invincible

N�o s�o de todo evidentes as causas que levaram ao aparecimento dos n�o oficialmente nomeados super porta-avi�es,[3] tal ficou a dever-se � conjuga��o de diversos fatores. O primeiro dos quais, ter� que ver com a emerg�ncia do porta avi�es como navio fundamental, decisor de batalhas e dominador dos oceanos, como ficou demonstrado no Pac�fico durante a segunda guerra mundial, onde foram protagonistas, substituindo os coura�ados nessa mesma tarefa.[4] A segunda causa, est� intimamente ligada � anterior, pelo papel assumido pelos porta-avi�es no dom�nio dos mares e na disputa interna sobre qual o papel a desempenhar pelas for�as militares norte-americanas e qual dos ramos, For�a A�rea, usando bombardeiros pesados, ou a Marinha usando bombardeiros a bordo dos seus porta-avi�es, deveria assumir e deter o comando da dissuas�o nuclear.[4] Assim foi aprovada a constru��o de um super porta-avi�es com um deslocamento de 65 mil toneladas, o USS United States (CVA-58) l�der da classe com o mesmo nome, a qual comportaria mais 4 unidades, a 29 de julho de de 1948, pelo ent�o Presidente dos Estados Unidos Harry Truman.[5]

Impress�o art�stica do que seria, se constru�do o USS United States (CVA-58).

A �nfase deste novo modelo, inteiramente projetado para responder �s necessidades dos novos bombardeiros, com capacidade para lan�ar ataques nucleares, estava concentrada no transporte e opera��o destas novas aeronaves em projeto e que teriam um peso de lan�amento aproximado �s 45 toneladas. Este viria a ser cancelado pelo secret�rio da defesa, o equivalente na maioria dos pa�ses a ministro da defesa, Louis A. Johnson, cinco dias ap�s o in�cio da constru��o a 23 de abril de 1949, provocando nas altas patentes, uma rea��o de n�o concord�ncia com o poder pol�tico, a qual ficou para a hist�ria como a Revolta dos Almirantes.[4][6]

O terceiro fator decorre do estatuto adquirido pelos Estados Unidos, como super pot�ncia mundial, o aumento e surgimento de novas amea�as e a natural evolu��o tecnol�gica das aeronaves navais, que usando propuls�o a jato necessitam de mais espa�o para o seu lan�amento e recupera��o de mais espa�o para armazenar combust�vel para a sua opera��o, al�m do uso de catapultas e um conv�s capacitado para a opera��o de aeronaves a jato e mais pesadas, substituindo os anteriores de madeira. [7]

Projeto e desenvolvimento

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Manobras de alto desempenho colocam periodicamente � prova o projeto e a estrutura.
USS Dwight D. Eisenhower, USS Carl Vinson, USS Reagan e USS George H.W. Bush.

Os atuais porta-avi�es nucleares da classe Nimitz, s�o a "joia da coroa" da frota dos Estados Unidos, conjuntamente com as suas alas a�reas, formam o primeiro e mais eficaz meio utilizado na proje��o do poderio militar norte-americano, mas tamb�m uma ferramenta que assegura e simboliza o prestigio militar.[8] Lan�ado em 1975, o USS Nimitz (CVN-68) � o l�der da classe. Totalmente carregado, desloca mais de 97 mil toneladas, possui um conv�s de voo com uma �rea equivalente a 1,8 hectares e opera at� 85 sofisticadas aeronaves de alto desempenho.[8]

Encomendados para substituir navios mais antigos da classe Essex entretanto aposentados ou com retirada prevista, destinavam-se tamb�m a complementar os porta-avi�es da classe Kitty Hawk e classe Enterprise, mantendo a for�a e a capacidade operacional da Marinha dos estados Unidos, em n�veis elevados pr�prios da chamada guerra fria.[9] Os navios foram concebidos e entendidos como uma moderniza��o do melhor que as anteriores classes Enterprise e Forrestal tinham para oferecer, mas mais particularmente a classe Kitty Hawk dada a sua semelhan�a.[10] Entre outras melhorias a de maior destaque � a op��o pela propuls�o gerada pela energia nuclear, os dois reatores nucleares usados na classe Nimitz, que por si s� s�o j� um not�vel avan�o quando comparados com os oito utilizados no USS Enterprise (CVN-65), ocupam um menor espa�o, o que conjugado com a racionalidade e pela melhoria no desenho, permite em rela��o aos navios da classe Forrestal, o transporte de mais 90% de combust�vel destinado � avia��o e um incremento de mais 50% nas muni��es � disposi��o.[10]

Por terem sido projetados � �poca da guerra do Vietname, alguns aspetos das primeiras embarca��es foram nitidamente influenciados pelo tipo de opera��es pr�prias daquele teatro de guerra, as quais exigiam uma maior demanda de armazenamento a bordo, de recursos como combust�vel para uso dos avi�es e muni��es destinadas a prossecu��o das sua miss�es, (a que tamb�m n�o ser� estranho o ganho em espa�o proporcionado pelo uso da propuls�o nuclear, como visto anteriormente). Em face desta necessidade foram descurados os meios de apoio � sobreviv�ncia em combate da pr�pria embarca��o.[11] Contudo a principal finalidade dos porta-avi�es � �poca do projeto e constru��o das primeiras unidades da classe Nimitz, era de apoio �s grandes forma��es de combate do exercito norte-americano no �mbito da guerra fria, assim os seus recursos foram orientados nesse mesmo sentido, come�ando logo pela escolha da propuls�o a energia nuclear, mas tamb�m na capacidade de fazer novos ajustes no seu sistema de armas, de acordo com a evolu��o tecnol�gica.[11]

Classificados inicialmente como porta aviões de ataque (CVA) de acordo com a filosofia descrita no parágrafo anterior, os navios construídos depois do USS Carl Vinson (CVN-70) passaram a contar com capacidades próprias anti-submarino.[12] Resultando em uma capacidade alargada de desenvolver atividades navais de modo autónomo e capacitando os porta aviões e o seu grupo naval de apoio, como verdadeiros instrumentos de domínio dos mares, os navios e suas aeronaves são agora capazes de participar de uma mais ampla gama de operações, que podem incluir bloqueios marítimos e aéreos, colocação de minas e ataques com mísseis em terra, ar e mar, entre outros.[13][14]

Painel informativo a bordo do USS Nimitz, são evidenciados dados de navegação, como por exemplo a direção do navio, neste caso, 310 graus (ou seja Noroeste), o vento verdadeiro (9.4 nós) e o vento relativo (28.5 nós) e os circuitos de aproximação das aeronaves. neste caso o avião 302 está a 8 milhas do convés

Devido a uma falha de projeto, os navios desta classe possuem alguns problemas de estabilidade a estibordo, quando plenamente carregados (máximo de aviões e máximo de combustível e munições) que não passíveis de resolução pelo sistema que permite manter o navio estável e flutuabilidade nivelada, aquando do trânsito dos aviões pelo convés de voo ou no convés imediatamente inferior, que serve de hangar. Inicialmente a solução passou pelo uso de lastro líquido em compartimentos situados entre o quarto e oitavo "decks", atualmente estuda-se uma solução mais permanente e prática, que passa pela utilização de lastro sólido, mas que se revela de difícil solução, já que todos os navios sofrem do mesmo problema, mas a níveis diferentes e esta solução interfere com a blindagem e sistema de proteção contra ataques por torpedos.[15]

O último módulo, a ponte de comando

Todos os navios da classe foram construídos naquele que é o maior e único estaleiro naval dos Estados Unidos, capacitado para a construção, reparação e manutenção de porta-aviões nucleares, o Northrop Grumman Newport News, mais propriamente a sua doca seca nº12, a qual possui um comprimento de 670 metros e está equipada com um pórtico que pode movimentar cargas até 900 toneladas de peso.[16]

A construção do casco e respetivas infraestruturas, evolui ao longo de 33 meses, desde que foi adotada a construção por módulos, iniciada com o USS Theodore Roosevelt (CVN-71),[17] [nota 2] Os módulos (Superlift no jargão da engenharia naval norte-americana) são construídos separadamente e posteriormente são montados (soldados) na doca seca, revelando-se nesta operação a necessidade do tal pórtico com capacidade para movimentar cargas de elevado peso, no caso da secção de proa a mais pesada, esse valor alcança as 680 toneladas, no total são necessários 162 módulos.[18] Terminada esta fase o casco é posto a flutuar, passa para o exterior da doca seca, onde a construção será terminada e receberá todo o equipamento necessário à sua operação.[19]

Ainda em doca seca, a colocação de 1 das 4 hélices.
Colocção do mastro de sensores no topo da "ilha".

A base estrutural de um porta-aviões da classe Nimitz, assenta em três super estruturas horizontais principais, as quais conferem a rigidez necessária e sem as quais o projeto seria equivalente a um castelo de cartas, são elas: a quilha o hangar e o convés de voo, todas elas assumem a configuração de um paralelepípedo deitado ao longo de toda a embarcação, não sendo visíveis, inclusive o convés de voo e o hangar os quais se prolongam para as laterais, bem como para a popa e proa, assumindo a forma bem conhecida e revelada pelo seu aspeto exterior.[10] A estrutura é ainda complementada por um casco duplo, formado por anteparas de aço de alta resistência e densidade com vários centímetros de espessura, tem por finalidade assegurar proteção adicional contra explosões provenientes de minas e torpedos ou contra colisões, absorvendo e esbatendo as ondas de choque impedindo uma inundação imediata, processo complementado no interior do navio por mais 23 anteparas transversais estanques, dois mil compartimentos também eles estanques e ainda dez anteparas corta fogo.[10]

Convés de voo

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Com uma área aproximada de 1,8 hectares, é um dos locais mais perigosos da Terra para se trabalhar, durante as operações de recolha e lançamento e aeronaves.[10] Possui um ângulo de 9 graus em relação ao eixo central do navio, permitindo assim operações simultâneas de lançamento e recolha, contudo este ângulo foi ligeiramente diminuído em relação às classes anteriores, com o intuito de melhorar significativamente o fluxo de ar.[11] Quatro catapultas são usados ​​para lançar aeronaves de asa fixa, também são quatro os cabos de retenção das aeronaves durante as operações de recolha e sem os quais não seria possível imobilizar uma aeronave no exíguo espaço disponível, no entanto as duas unidades mais novas, o USS Ronald Reagan e o USS George H.W. Bush, estão equipados com apenas três cabos, por se ter demonstrado de forma inequívoca que o quarto e último cabo muito raramente era utilizado, logo desnecessário. A esta combinação de recolhimento e recuperação de aeronaves é dado o nome de CATOBAR acrónimo para Catapult Assisted Take-Off But Arrested Recovery (Descolagem Assistida por Catapulta e Recuperação por retenção).[20]

O convés de voo é ainda servido por quatro grandes elevadores nas laterais do navio, três a estibordo e o restante a bombordo, capacitados em espaços e potencia para a transferência simultânea de até duas aeronaves com o hangar, bem como vários outros elevadores destinados ao transporte de munições e armas de todos os tipos desde os paióis do navio. Todas estas operações são orquestradas e supervisionadas desde a ponte de comando, apenas se realizando às ordens do designado chefe de operações aéreas.[21]

Operações de lançamento e recuperação de aeronaves

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Elementos afetos � opera��o das catapultas (camisas verdes), comunicam o peso do avi�o, para calibra��o da catapulta
Lan�amento

O lan�amento de aeronaves de asa fixa a bordo dos porta-avi�es norte-americanos, requer a assist�ncia de catapultas a vapor. Cada navio da classe Nimitz possui quatro, designadas n� 1,2,3 e 4 com a contagem iniciada de estibordo para bombordo, duas est�o localizadas na proa (1 e 2) e as restantes duas (3 e 4) s�o tamb�m designadas como catapultas de cintura, devido � sua localiza��o na lateral do navio.[22]

As quatro catapultas s�o capazes de lan�ar uma aeronave a cada vinte segundos, quando operadas em conjunto, ou um avi�o por minuto individualmente. Os quatro primeiros navios da classe utilizam a catapulta C-13 modelo 1, extremamente poderosa capaz de operar at� 68,948 bar, os restantes navios utilizam o modelo 2 da mesma catapulta, que opera com press�es de vapor mais baixas, o que prolonga a vida �til do sistema gerador de vapor.[22] Apelidadas pela tripula��o "Fat Cats", ambos os modelos possuem no entanto as mesmas performances, lan�ando um avi�o com peso superior a 30 toneladas, dos zero aos 296 km/h e a uma altura aproximada de 90 metros em cerca de 3 segundos, mesmo em condi��es de vento contr�rio nulo.[23] O procedimento de lan�amento � antecedido pelo c�lculo do peso total da aeronave a ser lan�ada, de modo a que a catapulta seja calibrada com a pot�ncia de propuls�o estritamente necess�ria para cada avi�o.[23]

Um camisa verde inspeciona o engate do avi�o � catapulta
Lan�amento simult�neo nas catapultas de proa.

A pr�xima gera��o de porta avi�es, representada pelo navio l�der, USS Gerald R. Ford (CVN-78), cuja conclus�o est� estimada para 2015, ser�o equipados com o novo "Sistema de Lan�amento Eletromagn�tico de Aeronaves" - Electro-Magnetic Launch for Carriers (EMALS),[24] o qual provavelmente n�o ir� ser utilizado na classe Nimitz, devido ao seu elevado consumo de energia el�trica (122 megajoules por lan�amento), cujos geradores e respetivo sistema de distribui��o el�trica, instalados atualmente, n�o podem satisfazer.[22]

Recupera��o

A recupera��o de aeronaves � extremamente rigorosa nos procedimentos e � executada de acordo com tr�s padr�es pr�vios, a escolha de qual utilizar � condicionada pelas condi��es atmosf�ricas e de visibilidade. Na sua fase final (o pouso) � necess�ria a assist�ncia mec�nica de v�rios elementos, para que um avi�o com trinta ou mais toneladas de peso (depende do tipo) que se aproxima a uma velocidade um pouco inferior a 200 km/h (tamb�m depende do modelo) com os motores debitando a sua pot�ncia m�xima, para permitir a a��o de borregar (portugu�s europeu) ou arremeter (portugu�s brasileiro), se a mesma se tornar inevit�vel, possa ser imobilizado com �xito. O subsistema MK7 modelo 3, parte integrante do m�todo designado CATOBAR � o respons�vel pela recolha, para tal � composto por 4 cabos de reten��o, em a�o revestidos por uma cobertura de poli�ster, com uma uma espessura de 36 mm,que atravessam toda a largura do conv�s angular e espa�ados entre si por aproximadamente 15 metros, tem como fun��o imobilizar uma aeronave em circunst�ncias de pouso normais. Na eventualidade da aeronave estar impedida de usar este sistema, quer por defici�ncia t�cnica, quer por incapacidade do piloto, ou ainda por danos provocados em combate, existe uma barreira de emerg�ncia que se eleva ao metros ap�s o �ltimo cabo de reten��o e imobiliza o avi�o ao n�vel das asas provocando danos estruturais, mas que os evita no cockpit, salvaguardando a integridade f�sica dos tripulantes.[25] [26]

No interior do hangar do USS George H.W. Bush.

Situado logo abaixo do conv�s de voo, ocupa uma �rea em forma de ret�ngulo que se encaixa ao longo do navio entre a blindagem do casco, com 259 metros de comprimento por quase 43 metros de largura e uma �rea vertical equivalente a tr�s decks (7,6 metros).[27] � dividido em tr�s �reas sensivelmente iguais, por tr�s portas corta fogo que conjuntamente com um elaborado dispositivo de combate a inc�ndios, ajuda a delimitar os estragos.[28] No topo junto � proa est� localizado um gigantesco compartimento, que aloja dois cabrestantes destinados a recolher ou distender as correntes das �ncoras, com 330 metros de comprimento e 140 toneladas de peso cada uma.[27] Ficando localizada no extremo oposto , as oficinas de manuten��o interm�dia de aeronaves.[28]

Alojando entre 50 a 60 aeronaves, dependendo do tipo e ou tamanho do mesmo, o que remete para o conv�s de voo o parqueamento das restantes aeronaves a bordo, � servido por 4 elevadores de aeronaves, cujas cavidades de acesso permanecem abertas durante o dia, para permitir a ilumina��o por luz natural, sendo encerradas, � noite por pesadas portas de a�o, ou mesmo durante o dia se as condi��es atmosf�ricas n�o forem favor�veis. O hangar � ainda utilizado para pequenas repara��es e manuten��o de circunst�ncia, armazenamento de pe�as e motores de reposi��o bem como dep�sitos de combust�vel ejet�veis usados para prolongar o per�odo de patrulha, ou o raio de a��o das aeronaves.[28][29]

� direita deste Grumman E-2 Hawkeye Franc�s acabado de pousar, encontra-sa a "ilha".

Apelidada e conhecida como "ilha" � a estrutura localizada no conv�s de voo a estibordo e que se sobrep�e ao mesmo, � onde se localiza a maioria dos sensores, radares e antenas de comunica��es, o comando e controlo do navio e das opera��es a�reas, embora existam outros locais no interior da embarca�o com finalidade semelhante ou complementar. Apenas os tr�s �ltimos n�veis possuem visibilidade para o exterior, o 10� onde se localiza a "torre de controle" de todas as opera��es a�reas, desde os lan�amentos at� as recupera��es das aeronaves, passando pelo parqueamento das mesmas. O 9� n�vel, onde est� localizada a ponte de comando do navio. O 8� n�vel � reservado, como �rea de comando a ser utilizada pelo almirante chefe de todo o grupo naval, quando a bordo. [30]

Armamento e defesas

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Disparo de um Sea Sparrow no USS Theodore Roosevelt, mais á esquerda na foto pode ser visto o sistema complementar, Phalanx CIWS.

Além das aeronaves, que constituem o principal meio de projeção de força, mas também a primeira linha de defesa, existem a bordo vários outros sistemas defensivos. Estes são constituídos por três ou quatro lançadores de mísseis RIM-7 Sea Sparrow, versão evoluída para uso naval do AIM-7 Sparrow, concebido para a defesa contra aeronaves e mísseis antinavio. Também como última barreira defensiva contra mísseis, existem paralelamente, três ou quatro, sistemas Phalanx CIWS de 20 mm. A exceção é o USS Ronald Reagan que foi equipado como o novo sistema defensivo a utilizar na nova geração de porta-aviões, RIM-116 Rolling Airframe Missile, e que gradualmente equipará os restantes navios da classe.[31] De salientar ainda a proteção adicional de Kevlar com 64 mm de espessura, nos pontos mais sensíveis e vitais, utilizada pela primeira vez no USS Theodore Roosevelt e nos navios que se seguiram, mas que foi também aplicada às embarcações anteriores (Nimitz em 1983–1984, Eisenhower em 1985–1987 e Carl Vinson em 1989). [32]

Ao nível das contra-medidas, quer eletrónicas quer físicas, existem a bordo de cada navio, um conjunto de morteiros múltiplos, destinados ao lançamento de flares e/shaff para despiste de mísseis antinavio, bem como dispositivos para baralhar mísseis guiados por rádio frequência. Outras contra-medidas dedicadas a ameaças submarinas é o sistema AN/SLQ-25 Nixie, o qual lança um torpedo acoplado a um cabo que serve para dar instruções sobre o que fazer, entre outras maldades pode simular o ruído das hélices do porta-aviões e o ruído provocado pelo seu deslocamento na água, os dois itens mais atraentes para o sonar passivo de um torpedo.[33][34]

Normalmente a componente aérea de um porta-aviões da classe Nimitz, possui cerca de 50 aeronaves que de algum modo podem ser dedicadas ao ataque a alvos terrestres ou marítimos, tipicamente essas aeronaves podem efetuar cerca de 150 missões por cada período de 24 horas,[nota 3] para providenciar munições para esses ataques é necessário a existência a bordo de um considerável armazenamento; regra geral um cruzeiro de rotina com a duração de seis meses, existe a bordo um arsenal de quatro mil munições de todos os tipos, mísseis, bombas de uso geral e de precisão, apenas para uso da aviação.[35] Estas (munições) estão distribuídas ao longo de todo o navio, armazenadas em 44 paióis que as fornecem ao convés de voo, utilizando elevadores especialmente projetados para o transporte de materiais explosivos, que em caso de incêndio ou explosão, impedem o seu alastramento.[36]

Defesa aérea integrada

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A superestrutura, onde estão alojados os sensores (visíveis) de um porta aviões.

Diversas tentativas tem sido feitas para adicionar um radar de defesa aérea integrado com os sensores de bordo, armas e o sistema de engodo contra mísseis, com o intuito de ajudar e reforçar a proteção do navio contra ameaças múltiplas simultâneas.[37] A empresa Raytheon, desenvolveu um sistema, apelidado Ship Self-Defense System - SSDS, que de alguma forma, responde ás pretensões da US Navy.[38] O USS Dwight D. Eisenhower (CVN-69) foi equipado em 1998 com a primeira versão do sistema integrado, a que se seguiu o USS Nimitz em 2001,[37] com uma versão melhorada, designada Mk 2, que também foi instalada nos navios, USS Ronald Reagan e USS John Stennis.[39] Contudo está previsto a incorporação de um sistema integrado de defesa aérea mais avançado nos porta-aviões USS Ronald Reagan e USS George H. W. Bush (CVN-77), centralizado em torno de sistema de guerra eletrónica, um radar na banda D e o míssil RIM-162 ESSM e que está sendo desenvolvido para integração previsível durante o ano de 2013, no âmbito do projeto Akcita,[40] fazendo uso de tecnologia monolítica de micro ondas associada a circuitos integrados, capacitando os navios para detetarem mais de mil potenciais alvos a distâncias superiores a 400 quilômetros, adicionalmente será instalado (também nos restantes navios da classe), um sistema USG-2 Cooperative Engagement Capability (CEC) (capacidade de engajamento Cooperativo) o qual faz a coordenação dos sensores e armas presentes em várias plataformas como outros navios e aeronaves.[41]

Todos os navios são propulsionados pelo reator naval de 4ª geração A4W projetado e fabricado pela Westinghouse Electric Corporation,[42] proporcionando um alcance ilimitado durante aproximadamente 23 anos.[43] Este reator de água pressurizada que utiliza o processo de fissão nuclear, desenvolvem cada um o equivalente a 550 megawatts de potência, geram o vapor necessário à propulsão do navio, alimentam as quatro catapultas para o lançamento das aeronaves e produzem toda a eletricidade de bordo.[42] O sistema é completado por quatro turbinas alimentadas pelo vapor produzido pelos reatores, as quais transmitem a potência produzida ás quatro hélices de bronze com um diâmetro de 7,6 metros e pesando cada uma 30 toneladas.[44]

Para manter e operar um navio com as dimensões e a natureza operacional da classe Nimitz, é necessária uma vasta tripulação, a qual varia entre os cinco mil e o seis mil e trezentos tripulantes, em função do navio, da missão e da quantidade de aeronaves embarcadas, grosso modo a tripulação dedicada a funções exclusivas da componente aérea, é aproximadamente de dois mil e quinhentos tripulantes.[45]

Componente aérea

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Os tripulantes cujas funções, são associadas com tarefas no convés de voo, são classificados quanto à sua tarefa pela cor da sua camisola e capacete e quanto à sua posição hierárquica pela cor das calças.[46]

Em algumas tarefas todos são "convidados a colaborar": imagens referentes a exercícios.
  • Camisolas amarelas: respons�veis e os �nicos que podem ordenar a movimenta��o das aeronaves no conv�s de voo, (tamb�m no hangar).[47]
  • Camisolas verdes: respons�veis pela opera��o das catapultas e o seu engate no avi�o, apoio aos cabos de reten��o aquando da recupera��o das aeronaves, movimenta��o de cargas, (no hangar respons�veis pela manuten��o das aeronaves).[46][47]
  • Camisolas vermelhas: respons�veis pela armamento das aeronaves, controlo de acidentes, inc�ndios e ainda inativa��o de explosivos.[46]
  • Camisolas azuis: motoristas dos tratores de reboque das aeronaves, no conv�s de voo, operadores dos elevadores, mensageiros pessoais e ou por telefone, atuam sob a dire��o do chefe m�ximo dos camisas amarelas.[47]
  • Camisolas castanhas: respons�veis pela prepara��o da aeronaves para o voo e assist�ncia aos pilotos.[47]
  • Camisolas purpura: respons�veis pelo abastecimento de combust�vel �s aeronaves, s�o conhecidos como os "uvas".
  • Camisolas brancas: pessoal m�dico, inspetores de aeronaves, controlo de qualidade, observadores de seguran�a, respons�veis de apoio ao pouso (LSO),[46]
  • Camisolas de xadrez: inspetor final de todas as opera��es.[47]
    • Cal�a azul marinho: marinheiros do escal�o mais baixo e suboficiais.[46]
    • Cal�a caqui: oficiais milicianos e chefes de baixa responsabilidade.[46]

Al�m dos acima referidos, fazem parte da componente a�rea todos os pilotos, e tripula��es de voo, os especialistas de manuten��o e repara��o das aeronaves, nas mais diversas �reas, como motores, sensores, radares e armamento, tamb�m os controladores de tr�fego a�reo, de um modo geral o seu n�mero � vari�vel em fun��o dos esquadr�es embarcados, mas tipicamente constituem cerca de 40% do total da tripula��o.[48]

Cirurgia oral a bordo do USS Ronald Reagan

O conjunto da tripula��o, dorme, trabalha, descansa e se alimenta a bordo, confinados a um espa�o que apesar do gigantismo das suas dimens�es � ex�guo, usualmente por per�odos de seis meses, mas que podem ser estendidos se em caso de necessidade urgente, ditada pela emerg�ncia de uma nova situa��o pol�tico militar adversa aos interesses dos Estados Unidos na �rea de patrulha ou nas suas imedia��es, ou ainda como resposta imediata a uma situa��o de cariz humanit�rio, geralmente provocada por desastres ou calamidades naturais.[45]

Apelidados de cidades flutuantes, n�o s� pelo n�mero de tripulantes, mas tamb�m pela exist�ncia de facilidades e servi�os que s�o disponibilizados � tripula��o. Desde lavandaria com as dimens�es necess�rias para satisfazer a elevada procura, passando pelo hospital de bordo com todas as especialidades m�dicas incluindo cirurgia e estomatologia, passando por uma farm�cia com cerca de tr�s mil e quinhentas produtos e capacitada para produzir lentes para �culos. Servi�os postais, barbearias e cabeleireiros, lojas de conveni�ncia, apelidadas de "geedunks", onde � poss�vel comprar roupa, produtos de uso dom�stico ou recorda��es, e ainda uma capela que em poucos minutos pode ser adaptada e configurada para diferentes cren�as religiosas, uma esta��o de televis�o que emite continuamente e que possui um servi�o de not�cias e produ��o pr�pria, emissora de r�dio, pris�o e centenas de telefones que permitem via sat�lite o contacto, exterior. De um modo geral pode-se afirmar que tudo o que � necess�rio para igualar o padr�o de vida de uma qualquer metr�pole de dimens�o m�dia norte-americana, um porta-avi�es tamb�m t�m.[49][45]

Panor�mica da parte social da cabine do Comandante a bordo de USS Ronald Reagan

Os alojamentos para a tripula��o s�o na sua maioria localizados logo abaixo do conv�s de voo ladeando o hangar, salvo algumas (raras) exce��es s�o dormit�rios espartanos, com aproximadamente 60 compartimentos triplos, em que cada compartimento existem tr�s camas sobrepostas e um arm�rio individual, para guardar roupa e pertences pr�prios, por cada dormit�rio existe ainda uma sala de conv�vio comum e instala��es sanit�rias tamb�m elas comuns. As exce��es est�o reservadas para os pilotos que possuem alojamentos individuais, uma tentativa para proporcionar melhores condi��es de descanso, dada a especificidade das suas tarefas, o comandante do navio e da componente a�rea, s�o tamb�m contemplados com esta particularidade. Existe ainda a �rea destinada ao Almirante[nota 4] e seu staff, quando a bordo, diferindo do padr�o, exibindo mesmo algum luxo.[50]

Acidentes e incidentes

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Apesar dos rigorosos procedimentos de seguran�a, da dupla verifica��o (verifica��o e inspe��o) os acidentes acontecem, como n�o poderia deixar de ser, a bordo de navios com altas taxas de periculosidade inerentes � sua atividade operacional.[10] Todo o tipo de acidentes s�o expect�veis, desde os mais estranhos, como a queda de um tripulante ao mar, devido a condi��es metrol�gicas adversas at� aos mais mais comuns motivados por falhas t�cnicas, passando por todos aqueles originados por descuido humano, de que � exemplo o acontecido em 1991 no conv�s de voo do USS Theodore Roosevelt (CVN-71), quando o sub-oficial John Bridget, que controlava e assistia um recruta na prepara��o para o lan�amento de um A-6 Intruder em ambiente noturno, mas que num momento de desaten��o n�o reparou que os motores da aeronave j� estavam em funcionamento e foi sugado, escapando ileso devido aos equipamentos de prote��o e � r�pida sinaliza��o de um colega "camisa castanha" que sinalizou o piloto para desligar os motores.[51]

Cerim�nia p�stuma de tributo aos tripulantes mortos no grave acidente no USS Forrestal.

Talvez o pior acidente de sempre, ou um dos mais relevantes na classe Nimitz, quanto ao n�mero de mortos e feridos que causou, tenha sido o que ocorreu a 26 de maio de 1981, quando um EA-6B Prowler, se aprestava para pousar durante a noite, falhou o �ltimo cabo de reten��o e embateu violentamente contra um trator de manobra, provocando um inc�ndio que foi debelado com prontid�o, trinta minutos ap�s j� com a carca�a da aeronave retirada para o hangar, deu-se uma explos�o com origem num dos m�sseis provocando novo inc�ndio e destrui��o. No total 14 tripulantes foram mortos e 45 outros ficaram feridos.[52] Testes forenses realizados para despistar o uso de subst�ncia il�citas ao pessoal envolvido, acusaram positivo quanto ao uso de marijuana, o que por si s� n�o demonstra a culpabilidade no acidente, mas que teve como consequ�ncia a introdu��o de testes de �lcool e drogas a todo o pessoal que v� entrar de servi�o.[53]

Tenente hultgreen, falecida em acidente de aproxima��o ao USS Abraham Lincoln.

Se na maior parte dos casos, em que os avi�es caem � �gua na sequencia de manobras de lan�amento ou de pouso, os pilotos sobrevivem recorrendo � eje��o e recupera��o imediata pela equipe de salvamento e resgate, tamb�m acontecem acidentes fatais como o ocorrido com a tenente Kara Hultgreen primeira mulher a pilotar um F-14 Tomcat, durante a fase de aproxima��o ao USS Abraham Lincoln (CVN-72) no ano de 1994 e que uma investiga��o posterior apontou como causa uma defici�ncia bem conhecido dos pilotos e descrita nos manuais de seguran�a, que ocorre nos motores da aeronave quando colocados em certas condi��es, mas que a piloto ignorou, ou n�o conseguiu evitar.[54][55]

Inc�ndios tamb�m s�o uma das causas que provocam danos, quer humanos quer na estrutura do navio. Em maio de 2008, na desloca��o para o seu novo porto de armamento, na Base naval de Yokosuka no Jap�o, o USS George Washington sofreu um grave inc�ndio que feriu 37 marinheiros e teve um custo de 70 milh�es de d�lares norte-americanos em repara��es. O fogo foi causado por a��o de alguns tripulantes que fumavam em zona n�o autorizada e pr�xima de um armazenamento, tamb�m ele indevido, de produtos inflam�veis.[56][57][58]

Os navios da classe

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Listagem das unidades que comp�em a classe Nimitz.[59][60]
Navio Data de
encomenda
In�cio da
constru��o
Lan�amento
� �gua
Entrada
em servi�o
USS Nimitz (CVN-68) 31 de mar�o de 1967 22 de junho de 1968 13 de maio de 1972 13 de maio de 1975
USS Dwight D. Eisenhower (CVN-69) 29 de junho de 1970 15 de agosto de 1970 11 de outubro de 1975 18 de outubro de 1977
USS Carl Vinson (CVN-70) 5 de abril de 1974 11 de outubro de 1975 15 de mar�o de 1980 13 de mar�o de 1982
USS Theodore Roosevelt (CVN-71) 30 de setembro de 1980 31 de outubro de 1981 27 de outubro de 1984 25 de outubro de 1986
USS Abraham Lincoln (CVN-72) 27 de dezembro de 1982 3 de novembro de 1984 13 de fevereiro de 1988 11 de novembro de 1989
USS George Washington (CVN-73) 27 de dezembro de 1982 25 de agosto de 1986 21 de julho de 1990 4 de julho de 1992
USS John C. Stennis (CVN-74) 29 de mar�o de 1988 13 de mar�o de 1991 11 de novembro de 1993 9 de dezembro de 1995
USS Harry S. Truman (CVN-75) 30 de junho de 1988 29 de novembro de 1993 7 de setembro de 1996 25 de julho de 1998
USS Ronald Reagan (CVN-76) 8 de dezembro de 1994 12 de fevereiro de 1998 4 de mar�o de 2001 12 de julho de 2003
USS George H. W. Bush (CVN-77) 26 de janeiro de 2001 6 de setembro de 2003 9 de outubro de 2006 10 de janeiro de 2009

Diferen�as entre navios

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De regresso a casa
USS Carl Vinson, USS Abraham Lincoln e USS John C. Stennis

Os primeiros tr�s navios, (CVN-68, 69 E 70) s�o considerados uma sub-classe, devido ao uso de diversas solu��es de constru��o e de configura��o, que n�o foram utilizadas nos navios seguintes.[61] Assim as diferen�as estruturais aplicadas no USS Theodore Roosevelt (CVN-71) e seguintes s�o a melhoria da prote��o blindada dos pai�is de muni��es, tamb�m uma melhor prote��o do conv�s de voo contra tiro bal�stico, utilizado pela primeira vez no USS George Washington (CVN-73), uso de um movo tipo de a�o (HSLA-100) de alta resist�ncia aplicado pela primeira vez no USS John C. Stennis (CVN-74), também as configurações do convés de voo e o seu comprimento, o tipo de catapultas para lançamento de aeronaves e o deslocamento dos navios, bem como na composição dos sistemas eletrónicos e de defesa contra ameaças navais e aéreas,[62] no entanto estas diferenças foram atenuadas, ou mesmo eliminadas no sentido da convergência, quando as referidas embarcações passaram pela modernização de meia vida. [63]

Também os dois últimos exemplares da classe, CVN-76 e 77, são considerados uma sub-classe, devido a incorporarem tecnologias e conceitos desenvolvidos no âmbito do "programa CVX", para utilização na nova classe Gerald R. Ford, permitindo assim testar as soluções encontradas, bem como harmonizar a transição entre classes. As principais diferenças situam-se ao nível da ponte de comando, também apelidada de ilha, agora mais comprida e estreita e mais recuada para a popa do navio, a eliminação do mastro principal que alojava alguns dos sensores, os quais estão agora confinados no topo da ponte de comando, esta modificação diminuiu a altura máxima dos navios e permite também uma menor assinatura radar.[64] Os três elevadores de estibordo foram reposicionados e passaram a ser apenas dois, foi ainda adotada uma nova proa mais hidrodinâmica que facilita o deslize na água e o convés de voo está agora inclinado 0,1 graus, para favorecer o lançamento de aeronaves nas duas catapultas de vante, simultaneamente com as ações de recuperação de aeronaves.[63]

Atividade operacional (de relevo)

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RH-53 Sea Stallion no hangar do USS Nimitz, ultimando os preparativos para a Operação Eagle Claw.
1975–1989

A mais relevante operação militar executada por um navio da classe Nimitz durante esta dezena e meia de anos, foi a Operação Eagle Claw uma tentativa frustrada de resolver a Crise de reféns no Irão, levada a cabo pelo USS Nimitz (CVN-68) no ano de 1980.[65] Em agosto de 1981 o USS Nimitz volta a ser protagonista de um incidente, ao executar na companhia do USS Forrestal (CVA-59), um exercício de liberdade de navegação no Golfo de Sidra, no qual dois F-14 Tomcat abateram dois Su-22 Fitter da Força Aérea Líbia que manobraram para atacar as aeronaves norte-americanas,[66] chegando mesmo a disparar um míssil K-13 (AA-2 Atoll) que falhou o alvo,[67] uma tentativa de repetir os confrontos realizados horas antes, onde um Mig-25 disparou contra F-4 Phantom II do USS Forrestal em patrulha. Em 1987 o USS Carl Vinson (CVN-70) realizou o seu primeiro cruzeiro de patrulha no mar de Bering.[68]

1990–2000

A década de 1990 ficou indelevelmente marcada, pela chamada Guerra do Golfo e operações subsequentes na mesma área até à invasão do Iraque em 2003,[69] todos os navios da classe Nimitz, em condição operacional ativa, foram de algum modo envolvidos nas operações. Porém os porta-aviões que participaram na "Operação Escudo do Deserto" e Operação Tempestade no Deserto, foram remetidos para tarefas secundárias, excetuando o USS Theodore Roosevelt o qual empenhou as suas aeronaves em operações de combate.[70]

O USS Abraham Lincoln (CVN-72), empenhado em tarefas de apoio à Guerra do Golfo, foi temporariamente desviado, para participar na missão humanitária de apoio e evacuação da população civil, na sequência da erupção do monte Pinatubo em Luzon nas Filipinas. Já em 1993 durante o mês de outubro, mesmo navio participou ao largo da Mogadiscio na somália, durante 4 semanas apoiando a missão humanitária da ONU e participando em missões de combate de apoio ás forças norte-americanas envolvidas na Operação restaurar a esperança. Em 1995 voltou ao Golfo Pérsico no âmbito da Operação Vigilant Sentinel.[71]

O USS Theodore Roosevelt (CVN-71), foi destacado em 1991 no mar mediterrâneo, para apoiar o esforço de proteção da minoria Curda no norte do Iraque, na sequência da Guerra do Golfo. Em 1999 foi destacado para o Mar Jónico e ativamente empregue na campanha de bombardeamento da ex Jugoslávia, durante o seu conflito separatista.[72] Este mesmo teatro de operações tinha já sido utilizado pelo USS George Washington (CVN-73), na operação de imposição de paz na Bósnia e Herzegovina.[73]

2001–2012
O USS Carl Vison sendo reabastecido, durante a Operação Enduring Freedom no Afeganistão.

O USS Harry S. Truman (CVN-75) inicia o seu cruzeiro inaugural em 28 novembro de 2000, com destino ao mar mediterrâneo e posteriormente o Golfo Pérsico.[74] A 16 de fevereiro de 2001 é chamado a colaborar na Operação Southern Watch, na qual a sua ala aérea (CVW-3), efetua 869 missões de interdição do espaço aéreo e de ataque a pontos de defesa antiaérea iraquiana, em resposta ao lançamento de misseis contra forças terrestres da coligação das Nações Unidas.[75]

Após os ataques de 11 de setembro de 2001, o USS Carl Vison e o USS Theodore Roosevelt foram dos primeiros navios a participar na Operação Enduring Freedom no Afeganistão; o Vison que navegava em direção ao Golfo Pérsico, para apoiar a operação Southern Watch, foi desviado para o norte do Mar Arábico, onde lançou os primeiros ataques aéreos no dia sete de outubro de 2001.[76] Também e na sequência dos ataques de 11 de setembro, os porta-aviões USS John C. Stennis (CVN-74) e USS George Washington (CVN-73), foram mobilizados para assegurar tarefas de segurança aérea e marítima em toda a costa Oeste dos Estados Unidos; de um modo geral é seguro afirmar-se que todos os navios da classe foram envolvidos uma ou mais vezes em operações no Afeganistão e no Iraque.[77]

Manuseando ajuda humanitária a bordo do USS Ronald Reagan, Indonésia - tsunami de 2004.

De salientar ainda pelo seu relevo, a participa��o em opera��es humanit�rias, em resultado de cat�strofes de origem natural. Em 2005 o USS Abraham Lincoln (CVN-72), participou na Operation Unified Assistance na Indon�sia a qual foi formada pela vontade internacional em prestar assist�ncias �s vitimas do tsunami no Oceano �ndico ocorrido no final do ano de 2004.[78] O USS Harry S. Truman providenciou assist�ncia aos desalojados do furac�o Katrina em 2005,[79] o USS Ronald Reagan (CVN-76) e o seu grupo naval de apoio, prestaram ajuda humanit�ria �s popula��es v�timas do tuf�o Fengshen que atingiu as Filipinas em 2008 causando centenas de mortes.[80] Mais recentemente, em janeiro de 2010, o USS Carl Vison colaborou na assist�ncia prestada aos desalojados e sobreviventes do terramoto ocorrido no Haiti.[81]

Reabastecimento nuclear e moderniza��o de meia vida

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USS Carl Vison durante o seu reabastecimento e moderniza��o.

Todas os navios da classe Nimitz est�o programadas para serem reabastecidos de combust�vel nuclear e sofrerem uma moderniza��o/atualiza��o da sua estrutura e equipamentos, por volta dos 23 anos de vida operacional.[nota 5] O navio l�der da classe, USS Nimitz (CVN-68), passou por sua moderniza��o e reabastecimento entre os anos de 1998 e 2001. [82]

Esta fase denominada pelo acr�nimo RCOH na terminologia inglesa (ver notas de rodap�), realizada em doca seca pelo per�odo de tr�s a quatro anos,[83] � a mais desafiadora e complexa tarefa da engenharia industrial, realizada em qualquer lugar, por qualquer organiza��o. n�o s� porque os reatores nucleares devem ser reabastecidos a bordo, simultaneamente a uma variedade alargada de repara��es, modifica��es estruturais e moderniza��es como, o sistemas de combate e armamento, o sistema de comunica��es comando e controle, sistema de tratamento e distribui��o de �gua pot�vel, energia el�trica, ar condicionado, distribui��o e abastecimento de aeronaves e tudo o mais que possa colocar em risco a operacionalidade do navio devido a obsolesc�ncia, segue-se a pintura interior e exterior do casco e todos os seus componentes, finalizando com os testes de mar ap�s os quais a marinha aceita (ou n�o) a embarca��o.[83][82]

Fun��o diplom�tica

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A literatura mostra que a diplomacia naval tem sido usada desde os prim�rdios, quando o homem come�ou a fazer navegar embarca��es para al�m da costa, a sua hist�ria encontra-se profusamente publicada desde ent�o. No entanto, at� meados do s�culo XX, os escritos sobre estrat�gia naval tendiam a concentrar-se na capacidade militar em mar aberto, mesmo que os benef�cios pol�ticos da amea�a de for�a, o uso de for�a limitada, e a "mostra da bandeira" fossem bem conhecidos e implicitamente compreendidos.[84]

USS Harry S. Truman ancorado em Stokes Bay (sul de Inglaterra) durante uma visita de cortesia.
Comandante e comandante do grupo a�reo do USS Ronald Reagan, interagindo com a popolu��o Sul-Coreana durante uma visista de cortesia.

Na atualidade por causa de seu estatuto de serem os maiores navios de guerra em atividade alguma vez constru�dos em todo o mundo, a presen�a de um porta-avi�es pode cumprir um papel simb�lico, n�o apenas em termos de impedimento das a��es de um potencial inimigo, mas muitas vezes como ferramenta diplom�tica, no refor�o das rela��es com aliados e potenciais aliados. A �ltima dessas fun��es ocorre tanto em uma visita individual, na qual altos oficiais da Marinha de Guerra do pa�s visitado interagem e observam o "modus operandi"s do navio, ou como parte de uma for�a-tarefa internacional.[85]

Esta funcionalidade simb�lica, est� tamb�m presente na participa��o em opera��es internacionais de combate, como a Opera��o For�as Aliadas (Operation Allied Force) durante o conflito separatista na prov�ncia s�rvia do Kosovo em 1999, tamb�m na participa��o em exerc�cios navais conjuntos, ou ainda em opera��es de seguran�a mar�tima internacional, como o combate � pirataria no Golfo P�rsico e na costa da Som�lia.[86] Por�m a presen�a de armas nucleares a bordo dos porta-avi�es, depois do final da guerra fria, o que nunca foi confirmado ou negado pelas autoridades norte-americanas. Pode e provoca ocasionalmente protestos da popula��o local do porto visitado, devido a preocupa��es de seguran�a nuclear. Um dos casos mais recentes e amplamente divulgado pela imprensa, aconteceu durante a visita do USS Nimitz a Chennai, localizada na �ndia, em 2007. Apesar da afirma��es perent�rias, do comandante do grupo naval, o Almirante John Terence Blake de que: [...]"a pol�tica oficial dos Estados Unidos, � de nunca transportar armas nucleares em miss�es de rotina".[87]

Seja na antiguidade, seja durante o dom�nio do imp�rio Brit�nico em que o termo aplicado foi "Pax Britannica", seja nos nossos dias, em que impera a diplomacia das "90 mil toneladas", a mensagem continua sendo a mesma.[84]

Custo de produ��o final, por unidade (pre�os em milhares de milh�es de d�lares).[88]
Navio Ano do
contrato
Custo
contratual
Custo final
CVN-68 1967 450 635
CVN-69 1970 550 679
CVN-70 1974 750 956
CVN-71 1980 1 200 ??
CVN-72 1983 1 550 ??
CVN-73 1983 1 550 3 500
CVN-74 1988 1 850 3 500
CVN-75 1988 1 850 ??
CVN-76 1995 2 500 4 300
CVN-77 2001 3 806 6 200
Custos de manuten��o e opera��o de um porta-avi�es movido a energia nuclear ao longo de um ciclo de vida de 50 anos. Adicionalmente � feita a compara��o com um outro navio id�ntico, mas movido por energia convencional e durante o mesmo ciclo de vida de cinquenta anos. Os custos est�o expressos em milhares de milh�es de d�lares e referem-se a valores m�dios do ano de 1997.[89]
Tipo de custo Energia
convenc.
Energia
nuclear
Aquisi��o do navio 2 050 4 059
Moderniza��o de meia vida 866 2 382
Custos diretos de explora��o e apoio 10 436 11 677
Custos indiretos de explora��o e apoio 688 3 205
Custo de inoperacionalidade e desativa��o 53 887
Custo armazenamento combust�vel nuclear n/a 13
Totais 14 094 22 222

A constru��o de um navio da classe Nimitz custa ao er�rio p�blico dos Estados Unidos, quatro mil milh�es de d�lares (valor m�dio em 1997), mais dois mil milh�es para uma atualiza��o de meia vida. Trabalhos de manuten��o e os custos operacionais, consomem mais 14 mil milh�es. No final da sua vida �til para a desmontagem, reprocessamento do combust�vel nuclear e descontamina��o da radia��o, s�o necess�rios mais 900 milh�es. Assim o custo total por navio ao longo de um ciclo de vida de cinquenta anos est� estimado em aproximadamente 22 mil milh�es (bilh�es). Comparativamente para um navio id�ntico mas movido por combust�vel f�ssil os custos necess�rios rondariam os 14 mil milh�es (bilh�es) de d�lares ainda e sempre a pre�os m�dios estimados de 1997.[89]

Grupo naval de apoio

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O CSG do USS George Washington. Obviamente esta n�o � uma forma��o usada em combate.

O grupo naval de apoio ou flotilha de escolta, � acionado e junta-se a um porta-avi�es sempre que este inicia um cruzeiro de patrulha, usualmente por per�odos que raramente excedem os seis ou sete meses de dura��o, formando conjuntamente com a ala a�rea o denominado, usando a terminologia angl�fona, Carrier strike group - CSG.[90] Trata-se de uma for�a flex�vel, capacitado para operar em qualquer ambiente e sob todas condi��es. Tem como fun��o prim�ria assegurar e ou complementar a defesa antia�rea, antim�ssil e anti submarina de um porta-avi�es, bem como auxiliar com o lan�amento de misseis de cruzeiro a capacidade de ataque das suas aeronaves.[91]

O grupo naval de apoio, possui uma composi��o vari�vel, tanto no n�mero de unidades como na sua qualidade, est� dependente do tipo de miss�o atribu�da ao porta-avi�es, as poss�veis amea�as e as opera��es expect�veis.[92] A sua composi��o t�pica em tempo de paz, n�o difere muito do seguinte:

Outras especifica��es adicionais

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Compila��o de dados com origem diversa:[93][94] [95]

  • Altura total (da quilha ao topo do mastro) - 74 metros, equivalente a um edif�cio de 24 pisos.
  • Deslocamento m�ximo ( em modo de combate total) - 97 000 a 101 000 toneladas, consoante o navio.
  • Peso da estrutura em a�o - 60 000 toneladas.
  • �rea total do conv�s de voo - 1 821,5 metros quadrados (~1.8 hectares).
  • Comprimento total do conv�s de voo - 333 metros.
  • Largura m�xima do conv�s de voo - 78 metros
  • N�mero de comparimentos a bordo - +4 000
  • Peso de cada �ncora - 30 toneladas.
  • Peso de cada elo das correntes das �ncoras (amarras) - 160 quilos.
  • N�mero de reatores nucleares - 2
  • N�mero de caldeiras geradoras de vapor - 4
  • N�mero de geradores diesel, para navega��o e energia de emerg�ncia - 4
  • N�mero de veios de propuls�o e respetivas h�lices 4
  • Peso de cada h�lice - 30,000 quilos.
  • Peso de cada leme - 45 500 quilos
  • Capacidade de armazenamento p/ combust�vel da avia��o - 12,5 milh�es de litros.
  • N�mero de telefones (internos) a bordo - 2 500
  • N�mero de televisores a bordo - 3 000
  • Comprimento total da cablagem electrica - +1 600 quil�metros
  • Capacidade instalada do ar condicionado - equivalente/suficiente para climatizar 500 casas familiares.
  • N�mero de camas no hospital de bordo - 53

Ser� um porta-avi�es (in)vulner�vel?

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Os porta-avi�es na generalidade, mesmo os maiores e propuls�o nuclear, n�o s�o invulner�veis. Mas a multiplicidade de desafios e obst�culos a vencer, por parte de um potencial agressor s�o de extrema dificuldade e imposs�veis de executar pela quase totalidade das na��es tal como as conhecemos.[96]

O USS George Washington, navegando am alta velocidade.

Em teoria, em tempo de guerra generalizada um porta avi�es norte americano, atuar� sempre para al�m das 200 milhas da costa, evitar� zonas de tr�fego mar�timo comercial e estar� permanentemente em movimento, navegando aproximadamente mais de mil quil�metros por dia,[97] dificultando assim ser encontrado por pequenas embarca��es de alta velocidade e maneabilidade com intuitos terroristas/suicidas, o seu rastreio ap�s ter sido identificado. Mas na eventualidade de um hipot�tico inimigo conseguir vencer a complexidade e os custos astron�micos em meios envolvidos, para detetar, identificar e rastrear positivamente e permanentemente de modo a que um conjunto de for�as a�reas, de superf�cie e submarinas possam vir a atacar, � ainda necess�rio contar com as defesas constitu�das pelo seu grupo naval de apoio, guarnecido por um ou dois (em tempo de paz) submarinos nucleares de ataque, contratorpedeiros e cruzadores,equipados com o sistema AEGIS, a defesa constitu�da pela avia��o embarcada, a defesa do pr�prio navio constitu�da por armas antia�reas de curto alcance e antim�sseis e ainda uma vasta pan�plia de contra medidas eletrónicas (ECM) e contra contra medidas eletrónicas (ECCM) quer passivas quer ativas.[98][99] [100]

O USS Enterprise, durante o acidente descrito no texto.

O gigantismo do navio e a sua natural robustez derivada da função a que se destina, é também uma barreira a ultrapassar. Serve de exemplo um dos acidentes mais notórios e graves acontecido a bordo do USS Enterprise (CVN-65), em janeiro de 1969 quando um contentor de foguetes de 127.0 mm MK-32 Zuni acoplado a uma das asas de um F-4 Phantom explodiu derivado a sobreaquecimento provocado pelos gases de escape dos exaustores da aeronave à sua frente.[101] O incidente que rapidamente se alastrou provocou outras explosões em depósitos de combustível para avião (JP5) e em dezoito bombas Mark 82 de 227 kg, de que resultaram várias crateras que penetraram profundamente no interior do navio, 314 feridos e 27 mortos entre a tripulação, a destruição total de 15 aeronaves e outras perdas de equipamento provocadas pelo incêndio incontrolável que alastrou para os decks inferiore e demorou aproximadamente três horas a extinguir, no final o navio seguiu pelos seus próprios meios para Pearl Harbor onde foi submetido às necessárias reparações.[102][103] [nota 6]

No entanto o debate sobre a (in)vulnerabilidade de um super porta-aviões está bem vivo, com respostas e apreciações para todos os gostos e é transversal aos diversos estratos sociais da sociedade norte americana.[99] Porém como qualquer outro navio de superfície, os super porta aviões estão sujeitos a serem atacados e afundados, é tudo uma questão de determinação, empenho e oportunidade e disponibilidade de meios. Como um reputado comandante de submarinos da Marinha dos Estados Unidos, disse em tom sarcástico: “There are two kinds of ships in the US Navy: subs and targets.” (Existem dois tipos de embarcações na Marinha dos Estados Unidos: os submarinos e os alvos).[105]

CVNX - a próxima geração

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Impressão artística do USS Gerald R. Ford (CVN-78)

Desde a década de 1960, quando foram construídos os últimos porta aviões que viriam a substituir as unidades da classe Forrestal, que não existem modificações significativas no seu desenho base, excetuando pequenas alterações sem grande significado, geralmente resultantes de necessidades operacionais. Em face destas considerações a Marinha norte-americana decidiu em 1993, encomendar um estudo tendo em vista o incremento e aplicação de novas tecnologias, também o aumento da capacidade operacional, dos navios. Paralelamente foram criados pequenos grupos de trabalho, que se debruçaram sobre a pesquisa de novos requisitos operacionais, novas tecnologias e iniciativas R&D necessárias a completar esta finalidade. Em 1996 foi emitida a primeira versão do conceito definindoc a nova plataforma, resultante dos procedimentos anteriormente descritos, a qual ficou publicamente conhecida como programa "CVX".[106] Da implementação prática deste programa resultou a classe Gerald R. Ford, cujos navios substituirão progressivamente os atuais da classe Nimitz e o USS Enterprise (CVN-65).[107] No entanto e apesar de tecnicamente integrarem a classe Nimitz, os seus últimos dois navios, USS Ronald Reagan (CVN-76) e USS George H. W. Bush (CVN-77), foram completados com tecnologia a utilizar na nova classe de navios, fazendo assim uma adequada e experimentada transição.[108]

Inovações e diferenças para com a classe Nimitz

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A nova classe de porta aviões, fruto do investimento em pesquisa, referido na secção anterior, pretende dar resposta às seguintes premissas:[109]

Maior flexibilidade Incremento da capacidade Economia de meios e custos
  • Maior disponibilidade operacional
  • Maior capacidade de sobrevivência
  • Redução dos custos de construção
  • Geração de energia elétrica triplicada
  • Incremento do controle de danos
  • Redução dos custos de manutenção em 30%
  • Incremento na auto defesa
  • Tripulação diminuída, pelo uso de automatismos
  • Capacitado para integrar novas plataformas aéreas
  • Maior capacidade de armazenagem de combustível de aviação
  • Interoperabilidade dos componentes do navio

Assim e grosso modo, as diferenças e inovações podem ser agrupadas em seis áreas:[109]

  1. super estrutura integrada - reposicionada em direção à popa e mais estreita, aloja agora todos os sensores e foi equipada com um novo sistema avançado de apoio à aproximação e pouso das aeronaves;
  2. incremento na distribuição e manuseamento de munições - Adoção de um novo tipo, chamado avançado, de elevadores que fazem chegar as munições ao convés de voo; reabastecimento pesado de munições com a aeronave em deslocamento;
  3. geração de energia elétrica - Novos geradores mais eficientes e novo sistema de distribuição de energia por zonas;
  4. convés de voo melhorado - aumento da largura do convés proporcionando mais espaço para parqueamento e atividades de reabastecimento das aeronaves; sistema avançado de retenção por cabos (agora somente três) das aeronaves quando pousam, novos elevadores para aeronaves, agora em número de três e reposicionados, mas mais potentes e estabilizados; novas catapultas eletromagnéticas para lançamento das aeronaves, sem as restrições anteriores causadas pela falta de pressão imediata do vapor utilizado como propulsão;
  5. incremento da sobrevivência em combate - informação classificada, não disponível para uso público;
  6. Meios de auto defesa melhorados - informação classificada, não disponível para uso público, mas que estará centralizada em um sistema avançado e integrado de defesa aérea e no uso do míssil RIM-162 ESSM.
Perfil de estibordo do USS Nimitz (CVN-68)

Notas

  1. Chester W. Nimitz foi o último Almirante de frota dos Estados Unidos. a mais alta patente da US Navy, só atribuída em tempo de guerra. É equivalente à de Marechal de campo no exército
  2. Com adoção da construção modelar o tempo inicial de 33 meses de construção em oca seca pode ser diminuído, por exemplo no USS Theodore Roosevelt (CVN-71), foram necessários apenas 16 meses.
  3. Em situações de absoluta necessidade, podem chegar a realizar 200 missões diárias, mas não por muito tempo, dada a fadiga das tripulações e das aeronaves.
  4. A permanência de um Almirante a bordo, apenas se verifica, quando o porta-aviões assume a condição de navio-almirante e comanda uma força tarefa constituída por elevado número de navios, ao nível de frota. Os Estados Unidos possuem dois navios de comando específicos para a função, um para a frota do Atlântico, o outro para a frota do Pacífico, na ausência de um deles, essa função é geralmente assumida por um porta-aviões, mas outros navios estão capacitados para tal função.
  5. Este procedimento é designado na terminologia Anglófona por RCOH, Refueling and Complex Overhaul que em tradução livre quer dizer reabastecimento e modernização complexa.
  6. Ainda antes do final do ano, o USS Enterprise estava de volta, as habituais patrulhas de combate, junto da costa Vietnamita (Yankee Station ou Dixie Station), pelo preço de 126 milhões de dólares (preços da época) [104] aproximadamente um terço do valor contratual do USS Nimitz (CVN-68), que entraria ao serviço seis anos mais tarde.
  7. Entende-se por "arquitetura aberta", como passível dos vários elementos serem substituídos por outros com carácter universal e não específicos de determinado fabricante. Refere-se tanto a software e hardware como a elementos físicos.

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Ligações externas

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