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Jogos Olímpicos

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(Redirecionado de Olimp�adas)
 Nota: Para os jogos da Gr�cia Antiga, veja Jogos Ol�mpicos da Antiguidade.

Jogos Olímpicos são um evento multiesportivo global com modalidades de verão e de inverno, em que milhares de atletas participam de várias competições. Atualmente os Jogos são realizados a cada dois anos, em anos pares, com os Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno se alternando, embora ocorram a cada quatro anos no âmbito dos respectivos Jogos sazonais. Originalmente, os Jogos Olímpicos da Antiguidade foram realizados em Olímpia, na Grécia, do século VIII a.C. ao século V d.C.. No século XIX, o Barão Pierre de Coubertin fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI) em 1894. O COI se tornou o órgão dirigente do Movimento Olímpico, cuja estrutura e as ações são definidas pela Carta Olímpica.

A evolução do Movimento Olímpico durante o século XX obrigou o COI a adaptar os Jogos para o mundo da mudança das circunstâncias sociais. Alguns destes ajustes incluíram a criação dos Jogos de Inverno para esportes do gelo e da neve, os Jogos Paralímpicos de atletas com deficiência física e visual (atualmente atletas com deficiência intelectual e auditiva não participam) e os Jogos Olímpicos da Juventude para atletas adolescentes. O COI também teve de acomodar os Jogos para as diferentes variáveis econômicas, políticas e realidades tecnológicas do século XX. Como resultado, os Jogos Olímpicos se afastaram do amadorismo puro, como imaginado por Coubertin, para permitir a participação de atletas profissionais. A crescente importância dos meios de comunicação gerou a questão do patrocínio corporativo e a comercialização dos Jogos.

O Movimento Olímpico é atualmente composto por federações esportivas internacionais, comitês olímpicos nacionais (CONs) e comissões organizadoras de cada especificidade dos Jogos Olímpicos. Como o órgão de decisão, o COI é responsável por escolher a cidade anfitriã para cada edição. A cidade anfitriã é responsável pela organização e financiamento à celebração dos Jogos coerentes com a Carta Olímpica. O programa olímpico, que consiste no esporte que será disputado a cada Jogos Olímpicos, também é determinado pelo COI. A celebração dos Jogos abrange muitos rituais e símbolos, como a tocha e a bandeira olímpica, bem como as cerimônias de abertura e encerramento. Existem mais de 13 000 atletas que competem nos Jogos Olímpicos de Verão e Inverno, em 33 diferentes modalidades esportivas com cerca de 400 eventos. Os finalistas do primeiro, segundo e terceiro lugar de cada evento recebem medalhas olímpicas de ouro, prata e bronze, respectivamente.

Os Jogos têm crescido em escala, a ponto de quase todas as nações serem representadas. Tal crescimento tem criado inúmeros desafios, incluindo boicotes, doping, corrupção de agentes públicos e terrorismo. A cada dois anos, os Jogos Olímpicos e sua exposição à mídia proporcionam a atletas desconhecidos a chance de alcançar fama nacional e, em casos especiais, a fama internacional. Os Jogos também constituem uma oportunidade importante para a cidade e o país se promover e mostrar-se para o mundo.

Origem e ritualística

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Estádio em Olímpia, Grécia

Os Jogos Olímpicos antigos foram uma série de competições realizadas entre representantes de várias cidades-estado da Grécia antiga, que caracterizou principalmente eventos atléticos, mas também de combate e corridas de bigas.[1] A origem destes Jogos Olímpicos é envolta em mistério e lendas.[2] Um dos mitos mais populares identifica Hércules e Zeus, seu pai, como os progenitores dos Jogos.[3][4][5] Segundo a lenda, foi Hércules que primeiro chamou os Jogos "Olímpicos" e estabeleceu o costume de explorá-los a cada quatro anos.[6] A lenda persiste que, após Hércules ter completado seus doze trabalhos, ele construiu o estádio Olímpico como uma honra a Zeus. Após sua conclusão, ele andou em linha reta 200 passos e chamou essa distância de estádio (em grego: στάδιον, latim: stadium, "palco"), que mais tarde tornou-se uma unidade de distância. Outro mito associa os primeiros Jogos com o antigo conceito grego de trégua olímpica (ἐκεχειρία, ekecheiria).[7] A data mais aceita para o início dos Jogos Olímpicos antigos é 776 a.C., que é baseada em inscrições, encontradas em Olímpia, dos vencedores de uma corrida a pé realizada a cada quatro anos a partir de 776 a.C..[8] Os Jogos Antigos destacaram provas de corrida, pentatlo (que consiste em um evento de saltos, disco e lança-dardo, uma corrida a pé e luta), boxe, luta livre e eventos equestres.[9][10] Diz a tradição que Coroebus, um cozinheiro da cidade de Elis, foi o primeiro campeão olímpico.[11]

As Olimpíadas foram de fundamental importância religiosa, com eventos esportivos ao lado de rituais de sacrifício em honra tanto a Zeus (cuja famosa estátua por Fídias estava em seu templo em Olímpia), quanto a Pélope, o herói divino e rei mítico de Olímpia. Pélope era famoso por sua corrida de bigas com o Rei Enomau de Pisatis.[12] Os vencedores das provas foram admirados e imortalizados em poemas e estátuas.[13][14] Os Jogos eram realizados a cada quatro anos, e este período, conhecido como uma Olimpíada, foi usado pelos gregos como uma das suas unidades de medição do tempo. Os Jogos foram parte de um ciclo conhecido como os Jogos Pan-Helénicos, que incluem os Jogos Píticos, os Jogos de Nemeia, e os Jogos Ístmicos.[15]

Os Jogos Olímpicos chegaram ao seu apogeu entre os séculos VI e V a.C., mas, depois, perderam gradualmente em importância enquanto os romanos ganharam poder e influência na Grécia. Segundo alguns autores, o declínio do espírito olímpico não se inicia no período romano e sim no período helenístico. Uma das causas mais importantes para se compreender esse declínio é a mudança do status de cidadão/soldado para súdito (soldado/profissional ou atleta/profissional). Dessa forma o profissionalismo se realizou como efeito da mudança política e não como a própria causa das mudanças ocorridas do período clássico para o helenístico.[16]

Não há consenso sobre quando os Jogos terminaram oficialmente; a data mais comum, é 393 d.C., quando o imperador Teodósio I declarou que todas as práticas e cultos pagãos seriam eliminados.[17] Outra data é 426 d.C., quando seu sucessor Teodósio II ordenou a destruição de todos os templos gregos.[18] Os Jogos Olímpicos não voltaram a ser realizados novamente até o final do século XIX.

Duelo de cavalheiros em um torneio

No entanto, embora não houvesse Jogos Olímpicos na Idade Média, havia esportes competitivos.[19] Até o século XI, as corridas de bigas continuaram a ser praticadas no Império Bizantino, embora o esporte tenha declinado rapidamente na Europa Ocidental. Da segunda metade do século XI ao XVI, os torneios de cavaleiros desenvolveram-se na Europa Medieval. Os participantes do torneio viajaram em circuitos de competição por toda a Europa.[20] Além dos torneios, havia competições de remo, ginástica, lançamento de dardo, tiro com arco e luta livre.[19] Perto de Chipping Campden, Inglaterra, começou a desenvolver os "Jogos de Cotswold". O primeiro evento ocorreu em 1612 por iniciativa do advogado Robert Dover.[21] O início da Guerra Civil Inglesa pôs um fim aos jogos em 1642.[22]

Os Jogos da Era Moderna

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Olimpíada da República em 22 de setembro de 1796, (Museu da Revolução Francesa)

A primeira tentativa significativa de trazer de volta os antigos Jogos Olímpicos foi a L'Olympiade de la R�publique, um festival ol�mpico nacional realizado anualmente de 1796 a 1798 na Fran�a revolucion�ria.[23] A iniciativa foi dada pelo deputado Charles-Gilbert Romme que foi guilhotinado um ano antes de sua realiza��o.[24] A competi��o incluiu v�rias modalidades dos antigos Jogos Ol�mpicos Gregos. Os Jogos de 1796 tamb�m marcaram a introdu��o do sistema m�trico no esporte.[23]

Em 1850 uma Olympian Class foi iniciada pelo Dr. William Penny Brookes em Much Wenlock, Shropshire, Inglaterra, para melhorar a aptid�o dos locais. Em 1859, o Dr. Brookes renomeou Olympian Class para Jogos Anuais da Sociedade Ol�mpica de Wenlock e estes jogos anuais continuam at� hoje.[25] A Sociedade Ol�mpica de Wenlock foi fundada pelo Dr. Brookes em 15 de novembro de 1860.[26]

Entre 1862 e 1867, Liverpool realizou todos os anos um Grand Olympic Festival. Idealizado por John Hulley e Melly Charles, esses jogos foram os primeiros a serem totalmente amadores em sua natureza e de perspectiva internacional.[27][28] O programa da primeira Olimpíada moderna, em Atenas, em 1896 foi quase idêntico ao dos Jogos Olímpicos de Liverpool.[29] Em 1865, Hulley, o Dr. Brookes e E.G. Ravenstein fundaram a Associação Nacional Olímpica em Liverpool, precursora da Associação Olímpica Britânica. Seus artigos de fundação forneceram a estrutura para a Carta do Comitê Olímpico Internacional.

Barão Pierre de Coubertin

O interesse grego em reviver os Jogos Olímpicos começou com a guerra de independência da Grécia do Império Otomano em 1821. Foi proposto pela primeira vez pelo poeta e editor de jornal Panagiotis Soutsos em seu poema Diálogo dos Mortos, publicado em 1833.[30] Evangelis Zappas, um rico filantropo grego, escreveu pela primeira vez ao Rei Oto da Grécia, em 1856, ofertando fundos para financiar o renascimento permanente dos Jogos Olímpicos.[31] Zappas patrocinou os primeiros Jogos Olímpicos em 1859, que foram realizados na cidade de Atenas. Participaram atletas da Grécia e do Império Otomano. Zappas financiou a restauração do antigo Estádio Panathinaiko para que pudesse acolher todos os futuros Jogos Olímpicos.[31]

Dr. William Penny Brookes adotou os eventos do programa dos Jogos Olímpicos realizados em Atenas em 1859, no futuro Jogos Olímpicos de Wenlock. Em 1866, foi realizada uma olimpíada nacional na Grã-Bretanha organizada pelo Dr. Brookes no The Crystal Palace de Londres.[32]

O Estádio Panathinaiko sediou Jogos Olímpicos em 1870 e em 1875.[33] Trinta mil espectadores lotaram o estádio e seu entorno em 1870 — maior do que quase todo o público nos Jogos Olímpicos da era moderna de 1900 a 1920.[34]

Em 1890, depois de assistir os Jogos Anuais da Sociedade Olímpica de Wenlock, o Barão Pierre de Coubertin se inspirou em fundar o Comitê Olímpico Internacional.[35] Coubertin se baseou nas ideias e no trabalho de Brookes e Zappas com o objetivo de estabelecer rotação internacional aos Jogos Olímpicos e que ocorreriam a cada quatro anos.[35] Ele apresentou essas ideias durante o primeiro Congresso Olímpico do recém-criado Comitê Olímpico Internacional. Esta reunião foi realizada de 16 a 23 junho de 1894, na Sorbonne, em Paris. No último dia do congresso, foi decidido que os primeiros Jogos Olímpicos, a entrar sob os auspícios do COI, teria lugar dois anos mais tarde, em Atenas.[36] O COI elegeu o escritor grego Dimítrios Vikélas como seu primeiro presidente.[37]

Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 1896 no Estádio Panathinaiko em Atenas, Grécia

Os primeiros jogos sob os auspícios do COI foram sediados no Estádio Panathinaiko em Atenas, em 1896. Estes jogos trouxeram 14 nações e 241 atletas que competiram em 43 eventos.[38] Zappas e seu primo Konstantinos Zappas tinham deixado ao governo grego uma relação de confiança para financiar os futuros Jogos Olímpicos. Esta confiança foi fundamental para o financiamento dos Jogos de 1896.[39][40][41] George Averoff contribuiu generosamente para a renovação do estádio Panathinaiko para os Jogos.[42] O governo grego também financiou a reforma por meio da venda futura de ingressos e com a venda do primeiro conjunto de selos comemorativos.[42]

Os funcionários e o povo grego estavam entusiasmados com a experiência de sediar os Jogos. Este sentimento era partilhado por muitos dos atletas, que ainda pediram que Atenas fosse a anfitriã dos Jogos Olímpicos permanentemente. O COI não aprovou este pedido. O comitê previa que os Jogos Olímpicos modernos girassem internacionalmente. Como tal, decidiu realizar os segundos Jogos em Paris.[43]

Mudanças e adaptações

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Após o sucesso dos Jogos de 1896, os Jogos Olímpicos entraram num período de estagnação que ameaçava a sua sobrevivência. Os Jogos Olímpicos, realizados na exposição mundial de Paris em 1900, e de St. Louis em 1904 ficaram em segundo plano. Os Jogos de Paris não tiveram um estádio olímpico. Os Jogos de St. Louis receberam 650 atletas, porém 580 eram dos Estados Unidos. A pouca participação estrangeira, o pouco interesse do público (apenas duas mil pessoas acompanharam as provas em St. Louis), revelavam desinteresse pela competição.[44] Os Jogos se recuperaram quando os Jogos Olímpicos Intercalados de 1906 (assim chamados porque foram os segundos Jogos realizados sem a terceira Olimpíada) foram realizados em Atenas. Estes Jogos não são reconhecidos oficialmente pelo COI e não foram mais realizados desde então. Estes Jogos foram sediados no estádio Panathinaiko em Atenas e atraíram uma vasta gama de participantes internacionais, o que gerou grande interesse público. Isto marcou o início de uma ascensão em popularidade e tamanho das Olimpíadas.[45]

Jogos de Inverno

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Ver artigo principal: Jogos Olímpicos de Inverno
Jogo de hóquei no gelo durante o Jogos Olímpicos de Inverno de 1928 em Sankt-Moritz, Suíça

Os Jogos Olímpicos de Inverno foram criados como um recurso aos esportes de neve e gelo que foram logisticamente impossibilitados de serem realizados durante os Jogos Ol�mpicos. Patina��o art�stica (em 1908 e 1920) e h�quei no gelo (em 1920) foram apresentados como eventos ol�mpicos nos Jogos de Inverno. O COI ent�o quis ampliar essa lista de esportes para abranger outras atividades do inverno. Em 1921, no Congresso Ol�mpico do COI, em Lausana, foi decidido realizar uma vers�o de inverno dos Jogos Ol�mpicos. Uma semana de esportes de inverno (na verdade foram 11 dias) foi realizada em 1924, em Chamonix, Fran�a, este evento tornou-se a primeira edi��o dos Jogos Ol�mpicos de Inverno.[46] O COI determinou que os Jogos de Inverno fossem comemorados a cada quatro anos no mesmo ano de sua edi��o de ver�o.[47] Esta tradi��o foi mantida at� os Jogos de 1992 em Albertville, Fran�a, mas por quest�es log�sticas e de organiza��o houve a necessidade de se alterar o ciclo dos Jogos de Inverno, levando-os para anos pares alternados com os Jogos Ol�mpicos de Ver�o: o novo sistema come�ou com os Jogos de 1994, e desde ent�o os Jogos Ol�mpicos de Inverno sempre s�o realizados no terceiro ano de cada Olimp�ada.[48]

Jogos Paral�mpicos

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Ver artigo principal: Jogos Paral�mpicos
Cerim�nia de abertura dos Jogos Paral�mpicos de Ver�o de 1964 em T�quio

Em 1948, Sir Ludwig Guttmann, determinado a promover a reabilita��o dos soldados ap�s a Segunda Guerra Mundial, organizou um evento multiesportivo entre os v�rios hospitais, para coincidir com os Jogos Ol�mpicos de Ver�o de 1948. O evento de Guttman, conhecido depois como Stoke Mandeville Games, tornou-se um festival esportivo anual. Ao longo dos doze anos seguintes, Guttman e outros continuaram seus esfor�os em utilizar o esporte como um caminho para a cura. Para os Jogos Ol�mpicos de Ver�o de 1960, em Roma, Guttman trouxe 400 atletas para competir nas Olimp�adas "paralelas", que ficaram conhecidas como a primeira Paralimp�ada. Desde ent�o, os Jogos Paral�mpicos foram realizados em cada ano ol�mpico. A partir do ver�o de 1988 nos Jogos Ol�mpicos de Seul, Coreia do Sul, a cidade anfitri� para os Jogos Ol�mpicos tamb�m seria palco dos Jogos Paral�mpicos. Este acordo de coopera��o foi ratificado em 2001.[49]

Jogos da Juventude

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Ver artigo principal: Jogos Ol�mpicos da Juventude
Cerim�nia de abertura dos Jogos Ol�mpicos de Ver�o da Juventude de 2010 em Singapura

Iniciados em 2010, os Jogos Ol�mpicos da Juventude s�o complementares aos Jogos Ol�mpicos e disputados por atletas com idades entre catorze e dezoito anos. Os Jogos Ol�mpicos da Juventude foram idealizados e concebidos pelo presidente do COI, Jacques Rogge, em 2001, e aprovados durante o 119� Congresso do COI.[50][51] Os primeiros Jogos Ol�mpicos da Juventude de Ver�o foram realizados em Singapura, em 2010, enquanto os jogos inaugurais de inverno foram realizados em Innsbruck, na �ustria, dois anos mais tarde.[52] Estes jogos s�o mais curtos do que os jogos tradicionais; a vers�o de ver�o dura doze dias, enquanto a vers�o de inverno dura apenas nove.[53] O COI permitiu que 3 500 atletas e 875 funcion�rios participassem dos Jogos da Juventude de Ver�o, e 970 atletas e 580 funcion�rios dos Jogos da Juventude de Inverno.[54][55] Os esportes em sua maioria coincidem com os programados para os jogos tradicionais, por�m, h� um n�mero reduzido de disciplinas e eventos, com a adi��o de novos formatos e testes de novos eventos. Nos Jogos da Juventude tamb�m s�o permitidas competi��es por equipes de Comit�s Ol�mpicos Nacionais diferentes e e desde Buenos Aires 2018 podem ser inclusos esportes que n�o integram os Jogos Ol�mpicos tradicionais.[56][57][58] Na edi��o de 2018, em Buenos Aires, pela primeira vez houve o mesmo n�mero de provas para homens e mulheres, fato in�dito at� mesmo nos Jogos convencionais.[59] A edi��o de ver�o de 2026, em Dakar, no Senegal, ser� o primeiro evento ol�mpico de qualquer tipo a ser realizado na �frica.[60]

Jogos recentes

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De 241 participantes, representando 14 na��es em 1896, os Jogos t�m crescido com cerca de 11 238 atletas de 207 Comit�s Ol�mpicos Nacionais nos Jogos Ol�mpicos de Ver�o de 2016.[61][62] O escopo e a escala dos Jogos Ol�mpicos de Inverno � menor. Por exemplo, PyeongChang recebeu 2 922 atletas de 92 pa�ses competindo em 102 eventos, durante os Jogos Ol�mpicos de Inverno de 2018.[63] Durante os Jogos, a maioria dos atletas e funcion�rios ficam hospedados na Vila Ol�mpica. Esta vila � destinada a ser uma casa auto-suficiente para todos os participantes ol�mpicos. Ela est� equipada com lanchonetes, postos de sa�de e locais de express�o religiosa.[64]

O COI permite que as na��es a competir que n�o cumprem os requisitos rigorosos para a soberania pol�tica, que procurem outras organiza��es internacionais. Como resultado, as col�nias e depend�ncias est�o autorizadas a criarem seus pr�prios Comit�s Ol�mpicos Nacionais. Exemplos disto incluem territ�rios como Porto Rico, Bermudas, e Hong Kong, que competem como na��es separadas, apesar de serem legalmente uma parte de outro pa�s. Pa�ses de reconhecimento limitado como Kosovo, Palestina e Taiwan (que compete como Taip� Chinesa) tamb�m podem competir.[65]

Comit� Ol�mpico Internacional

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Ver artigo principal: Comit� Ol�mpico Internacional
Quartel general do COI em Lausanne, Su��a

O Movimento Ol�mpico abrange um grande n�mero de organiza��es desportivas nacionais e internacionais e federa��es, reconhecido parceiros de m�dia, bem como atletas, dirigentes, ju�zes e qualquer outra pessoa e institui��o que concorda em obedecer �s regras da Carta Ol�mpica.[66] Como a organiza��o de c�pula do Movimento Ol�mpico, o Comit� Ol�mpico Internacional (COI) � respons�vel por selecionar a cidade sede, supervisionando o planejamento dos Jogos Ol�mpicos, a atualiza��o e aprova��o do programa de esportes, e negocia��o de patroc�nios e direitos de transmiss�o.[67] O Movimento Ol�mpico � constitu�do por tr�s elementos principais:

  • Federa��es Internacionais (FIs) s�o os organismos que regem a supervis�o de um desporto a n�vel internacional. Por exemplo, a Federa��o Internacional de Futebol (FIFA) � a FI para o futebol, e a Federa��o Internacional de Voleibol (FIVB) � o �rg�o internacional do voleibol. Existem atualmente 35 FIs no Movimento Ol�mpico, representando cada um dos esportes ol�mpicos.[68]
  • Comit�s Ol�mpicos Nacionais (CONs) representam e regulam o Movimento Ol�mpico em cada pa�s. Por exemplo, o Comit� Ol�mpico dos Estados Unidos (USOC) � o CON dos Estados Unidos. Existem atualmente 206 CONs reconhecidos pelo COI.[61][69]
  • Comit�s de Organiza��o dos Jogos Ol�mpicos (OCOGs) constituem as comiss�es tempor�rias respons�veis pela organiza��o de uma edi��o espec�fica dos Jogos Ol�mpicos. OCOGs s�o dissolvidos ap�s cada edi��o dos Jogos, uma vez que o relat�rio final � entregue ao COI.

O idioma franc�s e o ingl�s s�o as l�nguas oficiais do movimento ol�mpico. A l�ngua utilizada em cada edi��o dos Jogos Ol�mpicos � a l�ngua do pa�s de acolhimento. Cada an�ncio (como a entrada de cada pa�s durante o desfile das na��es na cerim�nia de abertura, por exemplo) � falado nestas tr�s l�nguas, ou as duas principais consoante o pa�s de acolhimento seja um pa�s de l�ngua inglesa ou francesa.[70]

O COI tem sido muitas vezes criticado por ser uma organiza��o intrat�vel, com v�rios membros integrando o comit� durante longos per�odos. A lideran�a dos presidentes do COI, Avery Brundage e Juan Antonio Samaranch, foi especialmente controversa. Brundage foi presidente por mais de vinte anos, e durante seu mandato, protegeu os Jogos Ol�mpicos de envolvimento pol�tico adverso.[71] Ele foi acusado de racismo por sua manipula��o da quest�o do apartheid, com a delega��o sul-africana, e de antissemitismo.[72] Sob a presid�ncia Samaranch, a entidade foi acusada tanto de nepotismo como corrup��o.[73] A liga��o de Samaranch com o regime de Francisco Franco na Espanha tamb�m foi uma fonte de cr�tica.[74]

Em 1998, foi descoberto que v�rios membros do COI haviam subornado membros do comit� de candidatura de Salt Lake City para a elei��o da sede dos Jogos Ol�mpicos de Inverno de 2002, para garantir que seus votos fossem lan�ados em favor da proposta norte-americana. O COI seguiu uma investiga��o que levou � demiss�o de quatro membros e expuls�o de outros seis. O esc�ndalo desencadeou novas reformas que mudariam a forma de como seriam selecionadas as cidades anfitri�s, a fim de evitar casos semelhantes no futuro.[75]

Um document�rio da BBC intitulado Panorama: Buying the Games (em portugu�s: Comprando os Jogos), exibido em agosto de 2004, investigou a obten��o de propinas no processo de licita��o para os Jogos Ol�mpicos de Ver�o de 2012.[76] O document�rio alegou que era poss�vel subornar membros do COI a votar numa cidade candidata espec�fica. Depois de ser derrotado em sua candidatura para Jogos Ol�mpicos de 2012,[77] o prefeito de Paris, Bertrand Delano� acusou especificamente o primeiro-ministro brit�nico Tony Blair e o Comit� de candidatura de Londres (liderada pelo ex-campe�o ol�mpico Sebastian Coe) de quebrar as regras propostas. Ele citou o presidente franc�s, Jacques Chirac como testemunha; Chirac deu entrevistas sobre sua participa��o.[78] A acusa��o nunca foi totalmente explorada. A candidatura de Turim para os Jogos Ol�mpicos de Inverno de 2006 tamb�m foi envolta em controv�rsia. Um proeminente membro do COI, Marc Hodler, fortemente ligado com a candidatura rival de Sion, da Su��a, alegou suborno de funcion�rios do COI por membros do Comit� Organizador de Turim. Essas acusa��es levaram a uma ampla investiga��o. As acusa��es tamb�m serviram para azedar a rela��o de muitos membros do COI com a candidatura de Sion e possivelmente ajudou Turim a conquistar o direito de cidade anfitri�.[79]

Comercializa��o

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Ver artigo principal: Custos dos Jogos Ol�mpicos
Caricatura de 1936 com o intuito de prever como seria os Jogos Ol�mpicos de 2000.

O COI inicialmente resistiu ao financiamento de patrocinadores. N�o foi at� a aposentadoria do presidente do COI, Avery Brundage, em 1972, que o COI come�ou a explorar o potencial da m�dia televisiva e os mercados de publicidade lucrativa � sua disposi��o.[80] Sob a lideran�a de Juan Antonio Samaranch os jogos come�aram a mudar em dire��o aos patrocinadores internacionais, que procuraram vincular seus produtos com a marca ol�mpica; o ent�o dirigente maior do esporte ol�mpico declarou que "os esportes que n�o se adaptarem � televis�o estar�o fadados ao desaparecimento; da mesma forma, as televis�es que n�o souberem buscar o acesso aos programas esportivos jamais conseguir�o sucesso financeiro e de p�blico".[81]

Durante a primeira metade do s�culo XX, o COI foi conduzido com um or�amento pequeno.[82] Como presidente do COI de 1952 a 1972, Avery Brundage, rejeitou todas as tentativas de vincular os Jogos Ol�mpicos com interesses comerciais.[80] Brundage acreditava que o lobby dos interesses corporativos indevidamente impactaria as decis�es do COI.[80] A resist�ncia de Brundage a este fluxo de receita significava que o COI deixava os pr�prios comit�s organizarem e negociarem seus contratos de patroc�nio e utilizarem os s�mbolos ol�mpicos.[80] Quando Brundage aposentou-se do COI havia 2 milh�es de d�lares em ativos; oito anos mais tarde o valor nos cofres do COI havia aumentado para 45 milh�es.[80] Isto se deveu principalmente a uma mudan�a de ideologia para a expans�o dos jogos atrav�s do patroc�nio de empresas e a venda dos direitos televisivos.[80] Quando Juan Antonio Samaranch foi eleito presidente do COI, em 1980, seu desejo era fazer com que o COI fosse financeiramente independente.[82]

Ap�s o Massacre de Munique, durante os Jogos Ol�mpicos de Ver�o de 1972 e as severas perdas financeiras de Montreal quando sediou os Jogos de Verão de 1976, poucas cidades se manifestaram sobre o interesse de sediar a edição de 1984. A partir de então esses Jogos tornaram-se um divisor de águas na história olímpica. A comissão organizadora sediada em Los Angeles, conduzida por Peter Ueberroth, foi capaz de gerar um excedente de 225 milhões de dólares, uma quantidade sem precedentes na época.[83] A comissão organizadora tinha sido capaz de criar esse excedente, em parte pela venda de direitos de patrocínio exclusivos para selecionar as empresas.[83] O COI tentou obter o controle desses direitos de patrocínio. Samaranch ajudou a estabelecer o The Olympic Program (TOP), em 1985, a fim de criar uma marca olímpica. A participação no TOP era, e é, muito exclusiva e cara. Taxas ao custo de 50 milhões de dólares para uma adesão de quatro anos.[82] Membros do TOP receberam direitos exclusivos de publicidade global para a sua categoria de produtos, e a utilização do símbolo olímpico, os anéis entrelaçados, nas suas publicações e anúncios.[84]

Efeitos da televisão

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Os Jogos Olímpicos de 1936 em Berlim foram os primeiros jogos a serem transmitidos na televisão, mas apenas para o público local.[85] Os Jogos Olímpicos de Inverno de 1956 foram os primeiros televisionados a nível internacional dos Jogos Olímpicos,[86] e os seguintes Jogos de Inverno tinham vendidos os direitos de transmissão pela primeira vez para as redes de transmissão especializadas — CBS pagou 394 mil dólares pelos direitos norte-americanos,[87] e da European Broadcasting Union (EBU) foram atribuídos 660 mil dólares.[88] Nas décadas seguintes, os Jogos Olímpicos se tornaram uma das frentes ideológicas da Guerra Fria. Superpotências disputavam a supremacia política, e o COI queria aproveitar este aumento no interesse através de um meio de transmissão.[87] A venda dos direitos de transmissão permitiu ao COI aumentar a exposição dos Jogos Olímpicos, gerando assim mais interesse, que por sua vez criou mais atrativos para os anunciantes que compraram espaço publicitário na televisão. Este ciclo permitiu ao COI cobrar uma taxa cada vez maior por esses direitos.[87] Por exemplo, a CBS pagou 375 milhões dólares pelos direitos dos Jogos de Nagano,[89] enquanto a NBC gastou 3,5 bilhões de dólares pelos direitos de transmissão de todos os Jogos Olímpicos entre 2000 e 2008.[88]

A audiência cresceu exponencialmente desde a década de 1960 até o final do século. Isto foi devido ao uso de satélites para transmissão de televisão ao vivo em todo o mundo em 1964, e a introdução da televisão a cores em 1968.[90] Estimativas de audiência global para os Jogos da Cidade do México em 1968 foi de 600 milhões de pessoas, enquanto nos Jogos de Los Angeles de 1984, o número de espectadores aumentou para 900 milhões; esse número aumentou para 3,5 bilhões, em 1992, nos Jogos Olímpicos de Barcelona.[91] No entanto, nos Jogos de Sydney, a NBC registrou a menor audiência das Olimpíadas de Verão ou de Inverno desde 1968.[92] Isto foi atribuído a dois fatores: um é o aumento da concorrência dos canais a cabo, a segunda era a internet, que foi capaz de mostrar resultados e vídeo em tempo real. Empresas de televisão ainda estavam contando com o conteúdo da fita pré-gravada, que foi se tornando obsoleta na era da informação.[93] A queda nos índices significava que os estúdios de televisão teriam de dar tempo de publicidade gratuita.[94] Com custos tão elevados cobrados para transmitir o Jogos, a pressão adicional da internet, e o aumento da concorrência a cabo, o lobby de televisão exigiu concessões do COI para aumentar sua audiência.[95] O COI respondeu fazendo uma série de mudanças no programa olímpico. Nos Jogos de Verão, a competição de ginástica foi ampliada de sete a nove noites, e uma exibição de gala foi adicionada para atrair maior interesse.[96] O COI também expandiu os programas de natação e saltos ornamentais, dois esportes populares com uma ampla base de telespectadores.[96] Por fim, o lobby de televisão norte-americana foi capaz de ditar quando determinados eventos fossem realizados para que pudessem ser transmitidos ao vivo em horário nobre nos Estados Unidos.[97] O resultado desses esforços foram mistos: os índices para os Jogos de Inverno de 2006, realizados em Turim, Itália, foram significativamente menores do que aqueles para os Jogos de 2002, enquanto houve um aumento acentuado na audiência para as Olimpíadas de 2008, realizada em Pequim.[94][98]

Os Jogos Olímpicos tem sido ostensivamente relatado na Industria Cinematográfica, é o caso do Filme-Documentário Icarus (2017), que é um filme-documentário estadunidense de 2017 dirigido e escrito por Bryan Fogel e Mark Monroe,[99] que segue a história de Fogel, um ciclista amador envolvido em um escândalo de doping com a ajuda do chefe do laboratório antidoping Grigory Rodchenkov.[100] Lançado no Festival Sundance de Cinema em 20 de janeiro e, em seguida, distribuído mundialmente pela Netflix em 4 de agosto.[101][102] Outro exemplo é o caso do Ganhador do Oscar de 1982, Chariots of Fire onde venceu na categoria de Melhor filme, Melhor roteiro original (Colin Welland), Melhor figurino (Milena Canonero) e Melhor trilha sonora (Vangelis). É um filme britânico de 1981, do gênero drama, dirigido por Hugh Hudson. A música-tema do filme, composta pelo grego Vangelis, tornou-se o hino oficial de todas as maratonas e maratonistas ao redor do mundo. O filme mostra a preparação da equipe olímpica de atletismo da Grã-Bretanha para os Jogos Olímpicos de 1924, em Paris.[103]

Controvérsia

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A venda da marca olímpica tem sido um tanto controversa. O argumento é que os Jogos se tornaram indistinguíveis de qualquer outro espectáculo desportivo comercializado.[84] Críticas específicas foram dirigidas ao COI para a saturação do mercado durante os Jogos de Atlanta 1996 e Sydney 2000. As cidades foram inundadas de empresas e comerciantes tentando vender mercadorias relacionados com a Olimpíada.[104] O COI mencionou que iria visar isso para evitar espetáculos de marketing em jogos futuros.[104] Outra crítica é que os Jogos são financiados por cidades anfitriãs e os governos nacionais, o COI incorre em nenhum custo, mas controla todos os direitos e os lucros dos símbolos olímpicos. O COI também tem uma percentagem de todas as receitas de patrocínio e de transmissão.[84] Cidades-sede continuam ardentemente a competir pelo direito de sediar os Jogos, embora não haja certeza de que vão ganhar de volta seus investimentos.[105]

A bandeira olímpica

O Movimento Olímpico utiliza símbolos para representar os ideais consagrados na Carta Olímpica. O símbolo olímpico mais conhecido, os an�is ol�mpicos, � composto por cinco an�is entrela�ados representando a uni�o dos cinco continentes habitados. A vers�o colorida dos an�is, azul, amarelo, preto, verde e vermelho sobre um fundo branco, forma a bandeira ol�mpica. As cores foram escolhidas porque cada na��o tinha pelo menos uma delas em sua bandeira nacional. A bandeira foi adotada em 1914, mas foi hasteada pela primeira vez apenas em 1920 nos Jogos Ol�mpicos de Antu�rpia, na B�lgica. Desde ent�o, � hasteada em cada celebra��o dos Jogos e em a��es relacionadas ao COI.[106]

O lema ol�mpico � "Citius, Altius, Fortius", uma express�o latina que significa "mais r�pido, mais alto, mais forte". Os ideais de Coubertin s�o melhores expressos no juramento ol�mpico:

A coisa mais importante nos Jogos Ol�mpicos n�o � vencer, mas participar, assim como a coisa mais importante na vida n�o � o triunfo, mas a luta. O essencial n�o � ter vencido, mas ter lutado bem.[106]

Meses antes de cada edi��o dos Jogos, a chama ol�mpica � acesa em Ol�mpia, em uma cerim�nia que reflete antigos rituais gregos. A performista, atuando como uma sacerdotisa, acende uma lanterna colocando-a dentro de um espelho parab�lico que concentra os raios do sol; ela, em seguida, acende as luzes da tocha do primeiro portador, iniciando assim o revezamento da tocha ol�mpica que vai levar a chama ao est�dio ol�mpico da cidade anfitri� dos Jogos, onde desempenha um papel importante na cerim�nia de abertura.[107] Embora o fogo seja um s�mbolo ol�mpico desde 1928, o revezamento da tocha foi introduzido nos Jogos Ol�mpicos de Ver�o de 1936 como parte da tentativa do governo alem�o para promover a sua ideologia nazista.[106]

O mascote ol�mpico, um animal ou uma figura humana que representa o patrim�nio cultural do pa�s anfitri�o, foi introduzido em 1968. Ele desempenhou um papel importante na promo��o da identidade dos Jogos desde, especialmente nos Jogos Ol�mpicos de Ver�o de 1980, quando o filhote de urso russo Misha atingiu o estrelato internacional.[108] O mascote dos �ltimos Jogos Ol�mpicos de Ver�o, no Rio de Janeiro, foi o h�brido V�nicius, uma criatura que representa a diversidade da fauna brasileira.[109]

A cena da cerim�nia de abertura dos Jogos Ol�mpicos de Ver�o de 1984 em Los Angeles

Conforme estipulado pela Carta Ol�mpica, v�rios elementos enquadram a cerim�nia de abertura dos Jogos Ol�mpicos.[110][111] A maioria destes rituais foram criados em 1920 nos Jogos Ol�mpicos de Antu�rpia.[112] A cerim�nia tipicamente come�a com o hastear da bandeira do pa�s anfitri�o e uma performance de seu hino nacional.[110][111] O pa�s anfitri�o, em seguida, apresenta manifesta��es art�sticas de m�sica, canto, dan�a e representa��o teatral de sua cultura.[111] As apresenta��es art�sticas t�m crescido em dimens�o e complexidade na tentativa das cidades-sedes de fornecer uma cerim�nia que supere sua antecessora em termos de memoriza��o. A cerim�nia de abertura dos Jogos de Pequim custou 100 milh�es de d�lares, com parte dos custos suportados no segmento art�stico.[113]

Ap�s a parte art�stica da cerim�nia, � realizado o desfile de atletas para o est�dio agrupados por pa�s. A Gr�cia � tradicionalmente a primeira na��o a entrar com o intuito de honrar as origens dos Jogos Ol�mpicos. Das na��es, em seguida, entram no est�dio em ordem alfab�tica de acordo com o idioma do pa�s-sede, com os atletas deste sendo os �ltimos a entrarem. Durante as Olimp�adas de 2004, que foram realizados em Atenas, na Gr�cia, a bandeira grega abriu o desfile das na��es e a delega��o do pa�s encerrou o mesmo. Discursos s�o dados, formalmente abrindo os Jogos. Finalmente, a tocha ol�mpica � levada para o est�dio e � passada de m�o em m�o at� chegar ao portador final da tocha, muitas vezes um bem conhecido e bem sucedido atleta ol�mpico da na��o anfitri�, que acende a chama ol�mpica na pira do est�dio.[110][111]

Atletas se re�nem no est�dio durante a cerim�nia de encerramento dos Jogos Ol�mpicos de 2008.

A cerim�nia de encerramento dos Jogos Ol�mpicos ocorre ap�s todos os eventos desportivos terem sido conclu�dos. Porta-bandeiras de cada pa�s participante entram no est�dio, seguidos pelos atletas que entram juntos, sem qualquer distin��o nacional. Tr�s bandeiras nacionais s�o hasteadas enquanto os hinos nacionais correspondentes s�o tocados: a bandeira da Gr�cia, para homenagear o ber�o dos Jogos Ol�mpicos, a bandeira do pa�s anfitri�o, e a bandeira do pa�s dos pr�ximos Jogos Ol�mpicos.[114] O presidente do comit� organizador e presidente do COI fazem seus discursos de encerramento, os Jogos s�o oficialmente encerrados, e a chama ol�mpica � apagada.[115] Na Cerim�nia de Antu�rpia, o prefeito da cidade que organizou os Jogos Ol�mpicos transfere uma bandeira ol�mpica especial ao presidente do COI, que depois a passa para o prefeito da cidade anfitri� dos pr�ximos Jogos Ol�mpicos.[116] Ap�s estes elementos obrigat�rios, o pa�s anfitri�o seguinte apresenta-se brevemente com exposi��es art�sticas de dan�a e teatro representante de sua cultura.

Entrega de medalhas

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Uma cerim�nia de medalhas durante os Jogos Ol�mpicos de Ver�o de 2008

A cerim�nia de entrega de medalha � realizada ap�s a realiza��o de cada evento ol�mpico. O vencedor, segundo e terceiro lugar, sendo competidores individuais ou equipes, sobem no alto de uma tribuna em tr�s n�veis e s�o atribu�das suas respectivas medalhas.[117] Ap�s as medalhas serem distribu�das por um membro do COI, as bandeiras nacionais dos tr�s medalhistas s�o levantadas enquanto o hino nacional do pa�s do medalhista de ouro � executado.[118] Cidad�os volunt�rios do pa�s-sede tamb�m atuam como anfitri�es durante a cerim�nia de medalhas, j� que ajudam os funcion�rios a entregarem as medalhas e atuam como porta-bandeiras.[119] Para cada modalidade ol�mpica, a respectiva cerim�nia de medalhas � realizada, no m�ximo, um dia depois do final do evento. Para a maratona masculina, a competi��o � normalmente realizada no in�cio da manh� do �ltimo dia de competi��o ol�mpica e a sua cerim�nia de medalhas, em seguida, � realizada � noite durante a cerim�nia de encerramento. Nas Olimp�adas de 2020, as medalhistas da maratona feminina tamb�m foram premiadas na cerim�nia de encerramento, como parte da pol�tica de igualdade de g�neros.[120]

Ver artigo principal: Desporto ol�mpico
Prova de atletismo nos Jogos Ol�mpicos de 1996

O programa dos Jogos Ol�mpicos consiste de 26 esportes, 30 disciplinas e cerca de 300 provas. Por exemplo, a luta � um esporte dos Jogos Ol�mpicos de Ver�o que inclui duas disciplinas: greco-romana e livre. � dividido em provas para homens e mulheres, cada um representando uma classe de peso.[121] Os Jogos Ol�mpicos de Ver�o inclui 26 programas esportivos, enquanto os Jogos Ol�mpicos de Inverno apresentam quinze programas esportivos.[122] Atletismo, nata��o, esgrima e gin�stica art�stica s�o os �nicos esportes de ver�o que nunca estiveram ausentes do programa ol�mpico. Esqui cross-country, patina��o art�stica, h�quei no gelo, combinado n�rdico, salto de esqui e patina��o de velocidade estiveram em todas as Olimp�adas de Inverno desde a cria��o em 1924. Outros esportes ol�mpicos, como badminton, basquetebol e voleibol, apareceram primeiro no programa como esportes de demonstra��o e depois foram selecionados ao programa oficial dos esportes ol�mpicos. Alguns esportes que foram destaques em jogos anteriores foram retirados do programa.[123]

Os esportes ol�mpicos s�o governados pelas Federa��es Internacionais (FIs), reconhecido pelo COI como os supervisores dos esportes globais. H� 35 federa��es representadas no COI.[124] N�o s�o reconhecidos pelo COI esportes que n�o est�o inclu�dos no programa ol�mpico. Estes n�o s�o considerados esportes ol�mpicos, mas podem ser promovidos a este status durante uma revis�o do programa que ocorre ap�s a primeira sess�o do COI, em comemora��o dos Jogos Ol�mpicos.[125][126] Durante tais revis�es, esportes podem ser exclu�dos ou inclu�dos no programa, com base em uma maioria de dois ter�os dos membros do COI.[127] H� esportes reconhecidos que nunca estiveram em um programa ol�mpico, incluindo xadrez e surfe.[128]

Em outubro e em novembro de 2004 o COI estabeleceu uma comiss�o do programa ol�mpico, que foi encarregada de analisar o esporte no programa ol�mpico e todos os esportes n�o-ol�mpicos reconhecidos. Era o objetivo para aplicar a abordagem sistem�tica � cria��o do programa ol�mpico para cada celebra��o dos Jogos.[129] A Comiss�o formulou sete crit�rios para julgar se um esporte deve ser inclu�do no programa ol�mpico.[129] Estes crit�rios s�o a hist�ria e a tradi��o do esporte, a universalidade, a popularidade do esporte, a imagem, a sa�de dos atletas, o desenvolvimento da Federa��o Internacional que rege o esporte e os custos de explora��o do esporte.[129] A partir deste estudo de cinco esportes reconhecidos surgiram como candidatos para inclus�o nas Olimp�adas de 2012 o golfe, carat�, rugby, squash e patina��o sobre rodas.[129] Esses esportes foram revistos pelo Conselho Executivo do COI e, ent�o, encaminhada para a sess�o geral em Singapura, em julho de 2005. Dos cinco esportes recomendados para a inclus�o apenas dois foram selecionados como finalistas: carat� e squash.[129] Nenhum esporte alcan�ou dois ter�os de votos necess�rios e, consequentemente, n�o foram selecionados para o programa ol�mpico.[129] Em outubro de 2009, o COI elegeu o golfe e o rugby como esportes ol�mpicos para os Jogos Ol�mpicos de 2016 e 2020.[130]

Na 114� Sess�o do COI, em 2002, o programa dos Jogos Ol�mpicos foi limitado a um m�ximo de 28 esportes, 301 eventos e 10 500 atletas.[129] Tr�s anos mais tarde, na 117� Sess�o, a primeira grande revis�o do programa foi realizada, o que resultou na exclus�o do beisebol e softbol do programa oficial dos Jogos de Londres 2012. Como n�o houve acordo para a promo��o de dois outros esportes, o programa de 2012 contou com apenas 26 esportes.[129] Os Jogos de 2016 e 2020 voltariam a ter o m�ximo de 28 esportes, com a adi��o do rugby sevens e golfe.[131] Posteriormente para 2020 foram inclu�dos o basquete 3x3, carat�, ciclismo BMX estilo livre, escalada esportiva (anteriormente testado nas Olimp�adas da Juventude de 2018), skate e surfe, al�m do retorno do beisebol/softbol.[132][133] Para 2024, foi inclu�do o breaking (testado nas Olimp�adas da Juventude de 2018) e retirado o beisebol/softbol e o carat�.[134]

Amadorismo e profissionalismo

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Ver artigo principal: Amadorismo
Jogadores profissionais da NHL foram autorizados a participar do h�quei no gelo a partir de 1998 (decis�o da medalha de ouro entre a R�ssia e a Rep�blica Checa, na foto)

O ethos da aristocracia como exemplificado na Independent School muito influenciou Pierre de Coubertin.[135] As escolas independentes baseavam-se na cren�a de que o esporte forma uma parte importante da educa��o, a partir do lema mens sana in corpore sano, uma mente s� num corpo sadio. Neste esp�rito, uma pessoa tornava-se melhor em v�rios aspectos, n�o o melhor em uma coisa espec�fica. Houve tamb�m um conceito dominante de justi�a, em que praticar ou treinar era considerado uma trapa�a.[135] Aqueles que praticavam o esporte profissionalmente eram considerados como tendo uma vantagem injusta sobre aqueles que meramente praticavam como um hobby.[135]

A exclus�o dos profissionais causou diversas pol�micas ao longo da hist�ria das Olimp�adas modernas. O campe�o ol�mpico de 1912 no pentatlo e decatlo Jim Thorpe perdeu as medalhas quando foi descoberto que tinha jogado beisebol semiprofissional antes dos Jogos Ol�mpicos. Suas medalhas foram restauradas pelo COI em 1983 por motivos de compaix�o.[136] Esquiadores su��os e austr�acos boicotaram os Jogos Ol�mpicos de Inverno de 1936 em apoio a seus professores de esqui, que n�o estavam autorizados a competir porque eles haviam ganhado dinheiro com o seu esporte e foram considerados profissionais.[137]

Como a estrutura de classe evoluiu ao longo do s�culo XX, a defini��o do atleta amador como um "cavalheiro aristocr�tico" tornou-se ultrapassada.[135] O advento do Estado-patrocinador pelo "atleta amador em tempo integral" dos pa�ses do Bloco Oriental corroeu a ideologia do amadorismo puro, colocando os amadores autofinanciados dos pa�ses ocidentais em desvantagem. No entanto, o COI seguiu com as regras tradicionais sobre amadorismo.[138] A partir de 1970, os requisitos de amadorismo foram gradualmente eliminados da Carta Ol�mpica. Depois dos Jogos de 1988, o COI decidiu autorizar que atletas profissionais participassem dos Jogos Ol�mpicos, sujeito � aprova��o das FIs.[139] No futebol masculino, apenas tr�s jogadores com idade superior a 23 s�o eleg�veis para a participa��o por equipe no torneio ol�mpico.[139] Isto � feito para manter um n�vel de amadorismo, e para assegurar a primazia da Copa do Mundo.[140][141]

Controv�rsias

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Mapa mostrando os pa�ses que boicotaram os Jogos Ol�mpicos de 1976 (amarelo), 1980 (azul) e 1984 (vermelho)

O Conselho Ol�mpico da Irlanda boicotou os Jogos de Berlim em 1936, devido o COI ter insistido que sua equipe se restringia ao Estado Livre Irland�s, em vez de representar toda a ilha da Irlanda.[142] Houve dois boicotes nos Jogos Ol�mpicos de Melbourne em 1956: Pa�ses Baixos, Espanha e Su��a recusaram-se a comparecer devido � repress�o da revolta h�ngara pela Uni�o Sovi�tica; Camboja, Egito, Iraque e L�bano boicotaram os Jogos devido � crise de Suez.[143] Em 1972 e 1976, um grande n�mero de pa�ses africanos amea�aram o COI com um boicote ao for��-lo a proibi��o da �frica do Sul e da Rod�sia, por causa de seu regime segregacionista. Tamb�m a Nova Zel�ndia foi um dos motivos ao boicote africano, porque a Sele��o Neozelandesa de r�guebi excursionou na �frica do Sul de regime declaradamente apartheid. O COI concedeu nos dois primeiros casos, mas se recusou a proibi��o de Nova Zel�ndia, alegando que o r�guebi n�o era um esporte ol�mpico.[144] Cumprindo a amea�a, vinte pa�ses africanos juntaram-se ao Iraque e a Guiana liderada pela Tanz�nia na retirada a partir dos Jogos de Montreal, depois que alguns de seus atletas j� haviam competido.[144][145] Taiwan, tamb�m decidiu boicotar estes jogos porque a Rep�blica Popular da China (RPC), exerceu press�o sobre o Comit� organizador de Montreal para manter a delega��o da Rep�blica da China (RC) competir sob esse nome. A RC refutou o compromisso proposto que ainda lhes permitia usar o hino e a bandeira da Rep�blica da China, desde que o nome fosse mudado.[146] Taiwan novamente n�o participou at� 1984, quando retornou com o nome de Taip� Chin�s e com um bandeira e o hino especial.[147]

Em 1980 e 1984, os advers�rios da Guerra Fria boicotaram cada um dos Jogos do outro. Sessenta e cinco na��es recusaram-se a competir nos Jogos Ol�mpicos de Moscou em 1980 devido � invas�o sovi�tica do Afeganist�o. Este boicote reduziu o n�mero de participantes para 81 na��es, o n�mero mais baixo desde 1956.[148] A Uni�o Sovi�tica e catorze dos seus parceiros do Bloco do Leste (com exce��o da Rom�nia) contrariaram boicotando os Jogos Ol�mpicos de Los Angeles de 1984, alegando que eles n�o poderiam garantir a seguran�a dos seus atletas. Funcion�rios sovi�ticos defenderam a decis�o de se retirar dos Jogos dizendo que os sentimentos "chauvinistas e uma histeria anti-sovi�tica est�o sendo instigados at� nos Estados Unidos."[149] As na��es do bloco oriental organizaram seu pr�prio evento alternativo, os Jogos da Amizade, em julho e agosto.[150][151]

Havia crescido o pedido de boicote aos produtos chineses e as Olimp�ada de 2008 em Pequim, em protesto contra a situa��o dos direitos humanos, e em resposta �s perturba��es no Tibete e em conflito no Darfur. Em �ltima an�lise, nenhuma na��o apoiou o boicote.[152][153] Em agosto de 2008, o governo da Ge�rgia clamou por um boicote aos Jogos Ol�mpicos de Inverno de 2014, realizados em S�chi, na R�ssia, em resposta � participa��o da R�ssia na Guerra na Oss�tia do Sul em 2008.[154] O Comit� Ol�mpico Internacional respondeu as preocupa��es sobre o estado dos jogos de 2014, afirmando que "� prematuro fazer ju�zos sobre a forma de como os eventos acontecem hoje para com um evento a ser realizado daqui a seis anos".[155]

Durante os Jogos Ol�mpicos de Ver�o de 2020, houve temores quanto ao crescimento de casos e �bitos pela Pandemia de COVID-19, fazendo com que pa�ses como Espanha, It�lia, Brasil, Gr�-Bretanha e Canad� amea�assem boicotar o evento caso n�o houvesse o adiamento dos jogos para o ver�o de 2021. Atendendo a press�o de diversos comit�s ol�mpicos, os jogos foram adiados em um ano, se tornando a primeira edi��o a ocorrer em um ano �mpar (fora do ciclo ol�mpico).[156][157][158] Mesmo com o adiamento, a edi��o n�o ficou livre de boicotes, j� que a Coreia do Norte anunciou que n�o ir� participar dos jogos devido a preocupa��o com a sa�de dos atletas. Essa � a terceira vez que o lado norte coreano n�o participa dos jogos ol�mpicos, j� que tamb�m ficou ausente em 1984 e 1988.[159] Na v�spera da cerim�nia de abertura, em 22 de julho, foi a vez do Guin� tamb�m anunciar desist�ncia aos jogos por conta de casos positivos entre membros da delega��o, al�m de incertezas com os protocolos.[160]

Tal boicote norte-coreano ocasionou em puni��o para os Jogos Ol�mpicos de Inverno de 2022, com o pa�s impossibilitado de usar a bandeira e o hino nacional durante as competi��es. Puni��o essa semelhante com a da R�ssia durante os Jogos Ol�mpicos de Inverno de 2018 e Ver�o de 2020.[161] Por n�o concordar com a puni��o, a Coreia do Norte decidiu n�o participar dessa edi��o dos jogos.[162] Essa edi��o tamb�m ficou marcada por um boicote diplom�tico de pa�ses como a Austr�lia,[163] B�lgica,[164] Canad�,[165] Dinamarca,[166] Estados Unidos,[167] Jap�o,[168] Kosovo,[169] Litu�nia[170] e Reino Unido,[171] tendo como um dos motivos a crise da China com o ocidente, relacionada aos povos uigures, na prov�ncia chinesa de Xinjiang, os quais, segundo a m�dia ocidental, s�o enviados a campos de internato, sendo tais atitudes consideradas uma viola��o aos direitos humanos e at� mesmo de genoc�dio por parte de alguns pa�ses.[172][173] Tal boicote n�o afetou a participa��o dos atletas, que competiram normalmente.

Jesse Owens ao p�dio depois de vencer o salto em dist�ncia nos Jogos Ol�mpicos de Ver�o de 1936

Os Jogos Ol�mpicos t�m sido usados como uma plataforma para promover ideologias pol�ticas quase desde o in�cio. A Alemanha nazista desejava retratar o Partido Nacional Socialista como benevolente e amante da paz quando organizou os Jogos de 1936.[174] Os jogos tamb�m foram destinados a demonstrar a superioridade da ra�a ariana, uma meta que n�o foi realizada em parte devido �s conquistas de atletas como Jesse Owens, que ganhou quatro medalhas de ouro nesta Olimp�ada.[175] A Uni�o Sovi�tica n�o participou at� os Jogos Ol�mpicos de Helsinque em 1952. Em vez disso, a partir de 1928, os sovi�ticos organizaram um evento esportivo internacional chamado Spartakiada. Outros pa�ses comunistas organizaram Olimp�adas dos Trabalhadores durante o per�odo entre as guerras dos anos 1920 e 1930. Esses eventos foram realizados como uma alternativa para os Jogos Ol�mpicos, os quais eram percebidos como um evento capitalista e da nobreza.[176][177] N�o era, at� os Jogos de 1956 que os sovi�ticos emergiram como uma superpot�ncia esportiva e, ao faz�-lo, tomou proveito da publicidade que veio com vit�ria nos Jogos Ol�mpicos.[178]

Atletas individuais tamb�m utilizaram os jogos para promover sua agenda pol�tica pr�pria. Nos Jogos Ol�mpicos de 1968, na Cidade do M�xico, dois corredores americanos, Tommie Smith e John Carlos, que terminaram em primeiro e terceiro nos 200 metros rasos, realizaram a sauda��o do Black Power no p�dio. O segundo colocado Peter Norman usou o crach� do projeto ol�mpico para os Direitos Humanos em apoio a Smith e Carlos. Em resposta ao protesto, o presidente do COI, Avery Brundage disse ao Comit� Ol�mpico dos Estados Unidos (USOC) que enviasse os dois atletas para casa ou retiraria a equipe de atletismo de campo. O USOC optou pela primeira.[179]

Atualmente, o Governo do Ir� tomou medidas para evitar qualquer concorr�ncia entre os seus atletas e os de Israel. Um judoca iraniano n�o quis competir em uma partida contra um israelense durante as Olimp�adas de 2004. Embora ele tenha sido oficialmente desclassificado por excesso de peso, Arash Miresmaeli recebeu 125 mil d�lares em pr�mios monet�rios por parte do governo iraniano, um montante pago a todos os ganhadores de medalha de ouro no pa�s. Ele foi oficialmente inocentado de deliberadamente evitar o confronto, mas a sua recep��o do pr�mio em dinheiro levantou suspeita.[180]

Uso de drogas de aumento do desempenho

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Thomas J. Hicks correndo a maratona nos Jogos Ol�mpicos de Ver�o de 1904

No in�cio do s�culo XX, muitos atletas ol�mpicos come�aram a usar drogas para melhorar suas habilidades atl�ticas. Por exemplo, o vencedor da maratona nos Jogos de 1904, Thomas J. Hicks, recebeu estricnina e conhaque do seu t�cnico.[181] A morte ol�mpica apenas ligada ao doping ocorreu nos Jogos de Roma de 1960. Durante a corrida de ciclismo de estrada, o ciclista dinamarqu�s Knud Enemark Jensen caiu de bicicleta e morreu mais tarde. Um legista do inqu�rito concluiu que ele estava sob o efeito de anfetaminas.[182] Em meados da d�cada de 1960, federa��es desportivas estavam come�ando a proibi��o do uso de drogas de eleva��o do desempenho, em 1967 o COI seguiu o exemplo.[183]

O primeiro atleta ol�mpico a testar positivo para o uso de drogas de aumento do desempenho foi Hans-Gunnar Liljenwall, um pentatleta sueco nos Jogos Ol�mpicos de 1968, que perdeu sua medalha de bronze por uso do �lcool.[184] A desqualifica��o mais divulgada relacionada ao doping � a do velocista canadense Ben Johnson que ganhou os 100 metros rasos em 1988 na Olimp�ada de Seul, mas seu teste acusou positivo para estanozolol. Sua medalha de ouro foi cassada e posteriormente atribu�da ao vice-campe�o Carl Lewis, que teve seu teste acusado positivo para subst�ncias proibidas antes das Olimp�adas.[185]

No final de 1990, o COI tomou a iniciativa de forma mais organizada na batalha contra o doping, formando a Ag�ncia Mundial Antidoping (WADA) em 1999. Houve um aumento acentuado nos testes positivos de drogas nas Olimp�adas de 2000 e nos Jogos Ol�mpicos de Inverno de 2002. V�rios medalhistas no levantamento de peso e esqui cross-country foram desqualificados por doping. Durante os Jogos Ol�mpicos de Inverno de 2006, apenas um atleta foi pego em um teste de drogas e teve sua medalha revogada. O regime de testes de drogas do COI (agora conhecido como o padr�o ol�mpico) tem se firmado como refer�ncia mundial que outras federa��es em torno do mundo tentam imitar.[186] Durante os jogos de Pequim, 3 667 atletas foram testados pelo COI sob os ausp�cios da Ag�ncia Mundial Antidoping. Ambos os testes de urina e de sangue foram usadas para detectar subst�ncias proibidas. Muitos atletas foram impedidos de concorrer pelos Comit�s Ol�mpicos Nacionais antes dos Jogos, apenas tr�s atletas foram flagrados nos testes de drogas enquanto competiam em Pequim.[187]

Al�m disso, � comum no COI guardar as amostras coletadas durante os Jogos Ol�mpicos por oito anos, para sempre que m�todos mais modernos de an�lise sejam criados elas possam ser submetidas a novos testes. Um exemplo disso foi que quatro atletas que haviam ganhado medalhas nos Jogos Ol�mpicos de Ver�o de 2004 tiveram seus resultados ca�ados em 2012.[188]

Os Jogos Ol�mpicos n�o trouxeram paz duradoura para o mundo, mesmo durante as celebra��es dos Jogos. Na verdade, tr�s olimp�adas tiveram que passar sem uma celebra��o dos Jogos por causa da guerra: os Jogos de 1916 foram cancelados devido a Primeira Guerra Mundial, e os jogos de ver�o e inverno de 1940 e 1944 foram cancelados devido � Segunda Guerra Mundial. A guerra na Oss�tia do Sul entre a Ge�rgia e R�ssia irrompeu no dia da abertura dos Jogos Ol�mpicos de 2008 em Pequim. Tanto o Presidente dos Estados Unidos George W. Bush como o Primeiro-ministro russo Vladimir Putin estavam nas Olimp�adas nesse momento e falaram juntos sobre o conflito em um almo�o oferecido pelo presidente chin�s, Hu Jintao.[189] Quando Nino Salukvadze da Ge�rgia, ganhou a medalha de bronze na competi��o de pistola de ar 10 metros, ela ficou no p�dio com a russa Natalia Paderina, atiradora que ganhou a prata. No que se tornou um acontecimento muito divulgado a partir dos Jogos de Pequim, Salukvadze abra�ou Paderina no p�dio ap�s o fim da cerim�nia.[190]

Em 1972, quando os Jogos Ol�mpicos foram realizados em Munique, o terrorismo assombrou a comunidade internacional quando onze membros da equipe ol�mpica de Israel foram feitos ref�ns pelo grupo Setembro Negro, em evento conhecido como o massacre de Munique. Os terroristas mataram dois dos atletas, logo ap�s os tomarem como ref�ns e outros nove membros do grupo de Israel morreram durante uma falhada tentativa de liberta��o. Um policial alem�o e cinco terroristas tamb�m morreram.[191] Durante os Jogos Ol�mpicos de Atlanta em 1996, uma bomba explodiu no Centennial Olympic Park, matando dois espectadores e ferindo outros 111. A bomba foi detonada pelo americano Eric Robert Rudolph, um terrorista dom�stico, que atualmente est� servindo uma senten�a de pris�o perp�tua pelo atentado.[192]

Campe�es e medalhistas

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Os atletas ou equipes que ficam em primeiro lugar, segundo e terceiro recebem medalhas em cada evento. Os vencedores recebem medalhas de ouro, que eram de ouro maci�o at� 1912, seguida de prata dourada e prata banhada a ouro agora. Cada medalha de ouro deve conter, no m�nimo, seis gramas de ouro puro.[193] Os vice-campe�es recebem medalhas de prata e os atletas terceiros lugares s�o premiados com medalhas de bronze. Em eventos contestados por um torneio de eliminat�ria simples (principalmente de boxe), o terceiro lugar n�o pode ser determinado e ambos perdedores semifinalistas recebem medalhas de bronze. Na Olimp�ada de 1896 apenas os dois primeiros receberam uma medalha, de prata e bronze para o primeiro e para o segundo. O formato atual de tr�s medalhas foi introduzido nos Jogos Ol�mpicos de 1904.[194] De 1948 em diante atletas da quarta, quinta e sexta coloca��o recebiam certificados, que ficou oficialmente conhecido como diplomas da vit�ria; em 1984 diplomas da vit�ria para os finalistas do s�timo e oitavo lugar foram acrescentados. Nos Jogos Ol�mpicos de Atenas de 2004, os medalhistas de ouro, prata e bronze tamb�m receberam coroas de oliva.[195] O COI n�o mant�m estat�sticas de medalhas conquistadas, mas os Comit�s Ol�mpicos Nacionais e a m�dia registram como uma medida de sucesso.[196]

O pa�s anfitri�o e a cidade-sede

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Mapa das sedes dos Jogos Ol�mpicos. Pa�ses que j� foram palco de um Jogos Ol�mpicos de Ver�o est�o sombreados de verde, enquanto pa�ses que hospedaram dois ou mais est�o sombreados de azul
Mapa das sedes dos Jogos Ol�mpicos de Inverno. Pa�ses que j� foram palco de um Jogos Ol�mpicos de Inverno est�o sombreados de verde, enquanto pa�ses que hospedaram dois ou mais est�o sombreados de azul

A cidade anfitri� dos Jogos Ol�mpicos � escolhida normalmente sete anos antes da sua celebra��o.[197] O processo de sele��o � realizado em duas fases que abrangem um per�odo de dois anos. O potencial da cidade anfitri� � aferido pelo Comit� Ol�mpico do pa�s e, se mais de uma cidade do mesmo pa�s apresenta uma proposta, normalmente, o Comit� Ol�mpico Nacional realiza uma sele��o interna, j� que apenas uma cidade por CON pode ser apresentada ao Comit� Ol�mpico Internacional (COI) para aprecia��o. Uma vez que o prazo para apresenta��o de propostas pelos CONs � esgotado, a primeira fase (postula��o, application) come�a com as cidades pr�-candidatas respondendo um question�rio sobre diversos crit�rios-chave relacionados com a organiza��o dos Jogos Ol�mpicos.[198] Dessa forma, os candidatos devem dar garantias de que ir�o respeitar a Carta Ol�mpica e outros regulamentos estabelecidos pelo Comit� Executivo do COI.[197] A avalia��o dos question�rios preenchidos por um grupo especializado fornece ao COI uma vis�o geral do projeto de cada candidato e seu potencial de sediar os Jogos. Com base nesta avalia��o t�cnica, a C�mara Executiva do COI escolhe as cidades que v�o para a fase de candidatura.[198]

Uma vez que as cidades candidatas s�o selecionadas, devem apresentar ao COI a maior e mais detalhada apresenta��o do projeto como parte de um arquivo de candidatura. Cada cidade � cuidadosamente analisada por uma comiss�o de avalia��o. Esta comiss�o ir� visitar as cidades candidatas entrevistando funcion�rios e inspecionando potenciais locais de competi��o, e apresenta um relat�rio sobre a aprecia��o um m�s antes da decis�o final do COI. Durante o processo a cidade candidata deve garantir tamb�m que ser� capaz de financiar os Jogos.[197] Ap�s os trabalhos da comiss�o de avalia��o, a lista das candidatas � apresentada na Sess�o Geral do COI, que � montada em um pa�s que n�o deve ter uma cidade candidata na disputa. Os membros do COI reunidos em sess�o fazem a vota��o final para a escolha da cidade anfitri�. Uma vez eleito, o comit� de candidatura da cidade eleita (em conjunto com o CON do respectivo pa�s), assina um contrato de cidade anfitri� com o COI, oficialmente tornando-se uma cidade-sede das Olimp�adas e um pa�s-sede.[197]

At� 2028, os Jogos Ol�mpicos ter�o sido disputados em 44 cidades em 23 pa�ses, mas por cidades fora da Europa e Am�rica do Norte em apenas oito ocasi�es. Os primeiros Jogos Ol�mpicos sediados fora dessas regi�es foram em Melbourne 1956 e os primeiros em solo latino-americano foram as Olimp�adas da Cidade do M�xico. Desde os Jogos Ol�mpicos de Seul, Coreia do Sul, os jogos foram realizados na �sia ou na Oceania quatro vezes, um forte aumento em rela��o aos anteriores 92 anos de hist�ria ol�mpica moderna. Os Jogos de 2016 no Rio de Janeiro foram os primeiros em um pa�s sul-americano. At� o momento nenhuma candidatura da �frica foi eleita, no entanto uma edi��o dos Jogos Ol�mpicos de Ver�o da Juventude est� prevista para acontecer em Dakar, no Senegal, em 2026.[199]

Os Estados Unidos j� sediaram quatro olimp�adas de ver�o e quatro de inverno, mais que qualquer outra na��o. Entre as na��es sede dos Jogos Ol�mpicos de Ver�o, o Reino Unido, foi o anfitri�o de tr�s jogos, tornando Londres a primeira cidade a sediar por tr�s vezes. Alemanha, Austr�lia, Fran�a e Gr�cia sediaram os Jogos Ol�mpicos de Ver�o por duas vezes at� o momento. T�quio foi eleita sede dos Jogos de 2020, quando o Jap�o tamb�m sediar� as Olimp�adas de Ver�o pela segunda vez.[200] Paris ser� a segunda cidade na hist�ria a sediar os Jogos por tr�s vezes, ap�s ser escolhido sede dos Jogos de 2024, sendo a sexta edi��o ol�mpica a ser sediada na Fran�a.[201] Ap�s ser escolhida como sede dos Jogos de 2028, a cidade de Los Angeles ser� mais uma a sediar os Jogos por tr�s vezes.[202][203]

Quanto �s Olimp�adas de Inverno, a Fran�a j� sediou tr�s jogos, enquanto Su��a, �ustria, Noruega, Jap�o, It�lia e Canad� sediaram duas vezes cada um. Os jogos mais recentes foram realizados em PyeongChang, na Coreia do Sul em 2018, sendo a primeira vez que este pa�s sediou as Olimp�adas de Inverno. Com a elei��o de Pequim como sede dos Jogos de 2022, ela se tornar� a primeira cidade a receber as olimp�adas de ver�o e de inverno.[204]

Segundo um levantamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo, dos Jogos de 1976 aos de 2012, os pa�ses-sedes dos Jogos conquistaram, em m�dia, 13 medalhas a mais do que na edi��o anterior � que organizaram.[205]

Jogos Ol�mpicos
Cidade Pa�s Ano Ver�o Inverno Cerim�nia
de abertura
Cerim�nia
de encerramento
N/R
Atenas Grécia 1896 I 6 de abril de 1896 15 de abril de 1896
Paris  França 1900 II 14 de maio de 1900 28 de outubro de 1900
Saint Louis  Estados Unidos 1904 III 1 de julho de 1904 23 de novembro de 1904 (a)
Atenas Grécia 1906 INT 22 de abril de 1906 2 de maio de 1906 (b)
Londres  Grã-Bretanha 1908 IV 27 de abril de 1908 31 de outubro de 1908
Estocolmo  Suécia 1912 V 6 de julho de 1912 22 de julho de 1912
Berlim  Alemanha 1916 VI Cancelado (c)
Antuérpia  Bélgica 1920 VII 14 de agosto de 1920 12 de setembro de 1920
Chamonix  França 1924 I 25 de janeiro de 1924 5 de fevereiro de 1924
Paris VIII 5 de julho de 1924 27 de julho de 1924
Saint Moritz  Suíça 1928 II 11 de fevereiro de 1928 19 de fevereiro de 1928
Amsterdã  Países Baixos IX 28 de julho de 1928 12 de agosto de 1928
Lake Placid  Estados Unidos 1932 III 4 de fevereiro de 1932 15 de fevereiro de 1932
Los Angeles X 30 de julho de 1932 14 de agosto de 1932
Garmisch-Partenkirchen  Alemanha 1936 IV 6 de fevereiro de 1936 16 de fevereiro de 1936
Berlim XI 1 de agosto de 1936 16 de agosto de 1936
Sapporo
Garmisch-Partenkirchen
 Japão
 Alemanha
1940 V Cancelados (d)
Tóquio
Helsinque
 Japão
 Finlândia
XII (e)
Cortina d'Ampezzo  Itália 1944 V Cancelados (f)
Londres  Grã-Bretanha XIII (f)
Saint-Moritz  Suíça 1948 V 30 de janeiro de 1948 8 de fevereiro de 1948
Londres  Grã-Bretanha XIV 29 de julho de 1948 14 de agosto de 1948
Oslo  Noruega 1952 VI 14 de fevereiro de 1952 25 de fevereiro de 1952
Helsinque  Finlândia XV 19 de julho de 1952 3 de agosto de 1952
Cortina d'Ampezzo  Itália 1956 VII 26 de janeiro de 1956 5 de fevereiro de 1956
Melbourne
Estocolmo
 Austrália
 Suécia
XVI 22 de novembro de 1956 8 de dezembro de 1956 (g)
Squaw Vailley  Estados Unidos 1960 VIII 18 de fevereiro de 1960 28 de fevereiro de 1960
Roma  Itália XVII 25 de agosto de 1960 11 de setembro de 1960
Innsbruck  Áustria 1964 IX 29 de janeiro de 1964 9 de fevereiro de 1964
Tóquio  Japão XVIII 10 de outubro de 1964 24 de outubro de 1924
Grenoble  França 1968 X 6 de fevereiro de 1968 18 de fevereiro de 1968
Cidade do México  México XIX 12 de outubro de 1968 27 de outubro de 1968
Sapporo  Japão 1972 XI 3 de fevereiro de 1972 13 de fevereiro de 1972
Munique  Alemanha XX 26 de agosto de 1972 11 de setembro de 1972
Innsbruck  Áustria 1976 XII 4 de fevereiro de 1976 15 de fevereiro de 1976 (h)
Montreal  Canadá XXI 17 de julho de 1976 1 de agosto de 1976
Lake Placid  Estados Unidos 1980 XIII 13 de fevereiro de 1980 24 de fevereiro de 1980
Moscou  União Soviética XXII 19 de julho de 1980 3 de agosto de 1980
Sarajevo  Iugoslávia 1984 XIV 8 de fevereiro de 1984 19 de fevereiro de 1984
Los Angeles  Estados Unidos XXIII 28 de julho de 1984 12 de agosto de 1984
Calgary  Canadá 1988 XV 13 de fevereiro de 1988 28 de fevereiro de 1988
Seul  Coreia do Sul XXIV 17 de setembro de 1988 2 de outubro de 1988
Albertville  França 1992 XVI 8 de fevereiro de 1992 23 de fevereiro de 1992
Barcelona  Espanha XXV 25 de julho de 1992 9 de agosto de 1992
Lillehammer  Noruega 1994 XVII 12 de fevereiro de 1994 27 de fevereiro de 1994
Atlanta  Estados Unidos 1996 XXVI 19 de julho de 1996 4 de agosto de 1996
Nagano  Japão 1998 XVIII 7 de fevereiro de 1998 22 de fevereiro de 1998
Sydney  Austrália 2000 XXVII 15 de setembro de 2000 1 de outubro de 2000
Salt Lake City  Estados Unidos 2002 XIX 8 de fevereiro de 2002 24 de fevereiro de 2002
Atenas  Grécia 2004 XXVIII 13 de agosto de 2004 29 de agosto de 2004
Turim  Itália 2006 XX 10 de fevereiro de 2006 26 de fevereiro de 2006
Pequim  China 2008 XXIX 8 de agosto de 2008 24 de agosto de 2008 (i)
Vancouver  Canadá 2010 XXI 12 de fevereiro de 2010 28 de fevereiro de 2010
Londres  Grã-Bretanha 2012 XXX 27 de julho de 2012 12 de agosto de 2012
Sóchi  Rússia 2014 XXII 7 de fevereiro de 2014 23 de fevereiro de 2014
Rio de Janeiro  Brasil 2016 XXXI 5 de agosto de 2016 21 de agosto de 2016
PyeongChang  Coreia do Sul 2018 XXIII 9 de fevereiro de 2018 25 de fevereiro de 2018
Tóquio  Japão 2020 XXXII 23 de julho de 2021 8 de agosto de 2021 (j)
Pequim  China 2022 XXIV 4 de fevereiro de 2022 20 de fevereiro de 2022
Paris  França 2024 XXXIII 26 de julho de 2024 11 de agosto de 2024
MilãoCortina d'Ampezzo  Itália 2026 XXV 6 de fevereiro de 2026 22 de fevereiro de 2026
Los Angeles  Estados Unidos 2028 XXXIV 30 de julho de 2028 15 de agosto de 2028
Alpes Franceses  França 2030 XXVI 1 de fevereiro de 2030 17 de fevereiro de 2030
Brisbane  Austrália 2032 XXXV 23 de julho de 2032 8 de agosto de 2032
Salt Lake City  Estados Unidos 2034 XXVII 10 de fevereiro de 2034 26 de fevereiro de 2034
Jogos Olímpicos da Juventude
Cidade País Ano Verão Inverno Cerimônia
de abertura
Cerimônia
de encerramento
N/R
Singapura  Singapura 2010 I 14 de agosto de 2010 26 de agosto de 2010
Innsbruck  Áustria 2012 I 13 de janeiro de 2012 22 de janeiro de 2012
Nanquim  China 2014 II 16 de agosto de 2014 28 de agosto de 2014
Lillehammer  Noruega 2016 II 12 de fevereiro de 2016 21 de fevereiro de 2016
Buenos Aires  Argentina 2018 III 6 de outubro de 2018 18 de outubro de 2018
Lausanne  Suíça 2020 III 9 de janeiro de 2020 22 de janeiro de 2020
Gangwon  Coreia do Sul 2024 IV 19 de janeiro de 2024 2 de fevereiro de 2024
Dakar  Senegal 2026 IV 22 de outubro de 2026 9 de novembro de 2026
2030 V
  • ↑a: Originalmente atribuída a Chicago, mas movida para St. Louis para coincidir com a Saint Louis World's Fair.
  • ↑b: Não reconhecidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).
  • ↑c: Cancelados por conta da Primeira Guerra Mundial.
  • ↑d: Previstos incialmente para Tóquio, os jogos foram transferidos para Helsinque por conta da Segunda Guerra Sino-Japonesa, até serem totalmente cancelados por conta de Segunda Guerra Mundial.
  • ↑e: Previstos incialmente para Sapporo, os jogos foram transferidos para Sankt-Moritz por conta da Segunda Guerra Sino-Japonesa, sendo em seguida transferidos para Garmisch-Partenkirchen até serem totalmente cancelados por conta de Segunda Guerra Mundial.
  • ↑f: Cancelados por conta da Segunda Guerra Mundial.
  • ↑g: Por conta das severas leis de quarentena de animais na Austrália, as provas de hipismo foram realizadas em Estocolmo, Suécia, cinco meses antes. Estocolmo tinha se candidatado para as competições equestres separadamente; recebeu a própria chama olímpica e teve seus próprios convites formais e cerimônias de abertura e encerramento.[206]
  • ↑h: Previstos incialmente para Denver, nos Estados Unidos, foram transferidos para Innsbruck, na Áustria.
  • ↑i: As provas de hipismo foram realizadas em Hong Kong, China. No entanto Hong Kong tem um Comitê Olímpico Nacional independente da China, mas a competição equestre foi parte integrante dos Jogos de Pequim, que não foi conduzido em candidatura separada, chama, etc, como foi a competição equestre de 1956 em Estocolmo, O site do COI lista apenas Pequim como cidade anfitriã.
  • ↑j: Incialmente previstos para serem realizados de 24 de julho a 9 de agosto de 2020, foram adiados em um ano por conta da pandemia de COVID-19, porém manteve-se a marca dos jogos com o ano de 2020.

Países lusófonos nos Jogos Olímpicos

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Referências

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