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Comunicação

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A comunica��o (do latim communicatio.onis,[1] que significa "a��o de participar") � um processo que envolve a troca de informa��es entre dois ou mais interlocutores por meio de signos e regras semi�ticas mutuamente entend�veis. Trata-se de um processo social prim�rio,[2] que permite criar e interpretar mensagens que provocam uma resposta.[3]

Os passos b�sicos da comunica��o s�o as motiva��es ou a inten��o de comunicar, a composi��o da mensagem, a codifica��o e transmiss�o das mensagens codificadas, a recep��o dos sinais, a decodifica��o e finalmente a interpreta��o da mensagem por parte do receptor. O processo da comunica��o se define pela tecnologia da comunica��o, as caracter�sticas dos emissores e receptores da informa��o, seus c�digos culturais de refer�ncia, seus protocolos de comunica��o e o alcance do processo.[4]

A comunica��o inclui temas t�cnicos (por exemplo, as telecomunica��es), biol�gicos (por exemplo, fisiologia, fun��o e evolu��o) e sociais (por exemplo, jornalismo, rela��es p�blicas, publicidade, audiovisual e m�dia). No processo de comunica��o em que est� envolvido algum tipo de aparato t�cnico que intermedia os locutores, diz-se que h� uma comunica��o mediada.

Para a semi�tica, o ato de comunicar � a materializa��o do pensamento/sentimento em signos conhecidos pelas partes envolvidas. Esses s�mbolos s�o transmitidos e reinterpretados pelo receptor. Tamb�m � poss�vel pensar em novos processos de comunica��o, que englobam as redes colaborativas e os sistemas h�bridos, que combinam comunica��o de massa e comunica��o pessoal.

Os estudos cient�ficos da comunica��o podem ser divididos em:

Comunica��o � um conceito hist�rico e poliss�mico, que evoluiu entre o s�culo XIX e XX, sendo ponderada, em um primeiro momento, como um conjunto de canais e meios de transporte, depois como um processo social de intera��o, para finalmente ser considerada como positividade formada pelas pr�ticas, discursos e ideais institu�das por meio de uma veicula��o social de mensagens das chamadas tecnologias da comunica��o.[2]

� preciso considerar, para os estudos da comunica��o, a evolu��o de seus per�odos, como a comunica��o corporal, a oral, a escrita e a digital. Da mesma forma, v�rios aspectos da comunica��o t�m sido objetos de estudos. Por exemplo, na Gr�cia Antiga, o estudo da ret�rica, a arte de discursar e persuadir, era um assunto vital para estudantes.

O desenvolvimento da comunica��o humana deve ser explicado por uma teoria de transi��es, segundo Melvin DeFleur e Sandra-Rokeach. Pode-se falar de cinco etapas: o desenvolvimento da sinaliza��o, da fala, da escrita, da impressão e da comunicação com os veículos de massas atuais.[5] A primeira etapa foi provavelmente a Era dos Símbolos e Sinais, começando pela vida pré-hominídea e proto-humana, antes que os ancestrais primitivos caminharem eretos. Conforme a capacidade cerebral aumentava lentamente, a comunicação melhorava e os sistemas baseados em símbolos e sinais foram ficando mais elaborados, convencionados e efetivados. Ao considerar a linguagem como um sistema de comunicação, os signos visuais e pictográficos também são relevantes nesse processo. Nesse sentido, as formas gráficas primitivas, pictóricas ou convencionais são consideradas, implícita ou explicitamente, mensagens de comunicação.[6] Os objetos, ações e pessoas não podem ser facilmente separados de seus próprios símbolos léxicos, de maneira que os signos e símbolos pictóricos operam por meio de um canal linguístico, assim como por um canal visual.[6]

Os seres humanos ingressaram na Idade da Fala e da Linguagem, iniciada aparentemente com o aparecimento do Cro-Magnon, uma forma de Homo sapiens. Eles começaram a falar entre 90 e 40 mil anos atrás. Nessa época, realizavam-se representações de animais e seres humanos em osso, pedras, marfim e outros materiais. Há uns cinco mil anos que os seres humanos fizeram a transição para a Era da escrita, que foi inventada de forma independente em mais de uma parte do mundo.[5]

Posteriormente, seguiu a Idade da Imprensa a mediados do século XV, na cidade alemã de Mainz. O primeiro livro foi produzido por uma prensa que usava tipos móveis fundidos em metal. Essa tecnologia disseminou-se pela Europa toda e daí partiu para outras partes do mundo. Finalmente, emerge a Era da Comunicação de Massa, que de certa forma se iniciou no começo do século XIX, com o advento de jornais e mídia elétrica como o telégrafo e o telefone. Essa Era teve realmente seu começo com a adoção e invenção ampla do filme, do rádio e da televisão para populações grandes. Foram essas mídias as que promoveram a grande transição continuada na atualidade.[5]

A comunicação começou a ser considerada em princípios do século XX, especialmente pelo impacto que causou o surgimento das novas tecnologias de comunicação. Nos séculos anteriores, XVIII e XIX, o termo comunicação era referido aos meios de transporte e suas vias de circulação: caminhos, estradas, embarcações, ferrovias, entre outros. Durante as três primeiras décadas do século passado, era vista como um sinônimo de propaganda.[2]No início do século XX, vários especialistas começaram a estudar a comunicação como uma parte específica de suas disciplinas acadêmicas. Da mesma forma, a Comunicação começou a emergir como um campo acadêmico distinto em meados do século XX. Marshall McLuhan, Theodor Adorno e Paul Lazarsfeld foram alguns dos pioneiros na área.

A comunicação tem vindo a evoluir constantemente, devido às novas tecnologias e ao uso de redes sociais. Assim surge a Era dos Computadores, que estão transformando o que veio a ser chamado de “sociedade da informação”. Os computadores e as tecnologias continuarão alterando todos os nossos processos de comunicação nos anos seguintes.[5]

Teoria da comunicação

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Ver artigo principal: Teoria da Comunicação

Pensadores e pesquisadores das disciplinas de ciências humanas, como filosofia, sociologia, psicologia e linguística, têm dado contribuições em hipóteses e análises para o que se denomina "Teoria da Comunicação", um apanhado geral de ideias que pensam a comunicação entre indivíduos — especialmente a comunicação mediada — como fenômeno social.

No século XX houve uma pressão para realizar reflexões teóricas e estudos empíricos com o advento acelerado das mídias. Essas reflexões sobre a comunicação visam responder a pergunta pela estrutura, função e sentido da comunicação na sociedade. A comunicação social é um fenômeno complexo que não pode ser reduzido aos esquemas derivados da teoria da informação, mas ela não dispõe de sua própria autonomia disciplinar, pois se trata de uma temática de pesquisa que se constitui necessariamente no campo de uma reflexão sobre os fundamentos da vida em sociedade.[2]

A teoria da comunicação é uma disciplina encarregada de desenvolver programa de pesquisa em quanto à realidade social (que pode ser tematizada de vários pontos de vista, desde simples empresas, ou negócios, a máquinas de propaganda, passando pela condição de parte da chamada indústria da cultura), as mídias e as técnicas dos processos de comunicação (a publicidade e o jornalismo, por exemplo, não são comunicação, mas técnicas ou artes que empregam os meios de comunicação).[2]

Entre as teorias, destacam-se o funcionalismo, primeira corrente teórica, a Escola de Frankfurt e a escola de Palo Alto. O trabalho teórico na América Latina ganhou impulso na década de 1970 quando se passou a retrabalhar e transformar as teorias estrangeiras. Assim surgiu a Teoria das Mediações, de Jesús Martín-Barbero.

As teorias dão diferentes pesos para cada um dos componentes da comunicação. As primeiras afirmavam que tudo o que o emissor dissesse seria aceito pelo receptor (público). Daí surge a teoria crítica que analisa profundamente a transmissão/dominação ideológica na comunicação de massa (Adorno, Horkheimer). Depois disso se passa a criticar o modelo. O receptor, dizem os estudiosos de Palo Alto, tem consciência e só aceita o que deseja. Do ponto de vista de Barbero, o que o receptor aceita (ou melhor, compreende) varia grandemente conforme sua cultura, no sentido mais amplo da palavra.

Elementos da comunicação

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Os componentes da comunicação são: o emissor, o receptor, a mensagem, o canal de propagação, o código, a resposta (feedback) e o ambiente onde o processo comunicativo se realiza. Com relação ao ambiente, o processo comunicacional pode sofrer interferência do ruído e a interpretação e compreensão da mensagem está subordinada ao repertório.

Diagrama esquemático de um sistema de comunicação geral/ Shannon e Weaver

Na perspectiva de Claude E. Shannon, o sistema (mecánico) da comunicação consiste em cinco partes:[7]

  1. Fonte de informação: produz uma mensagem ou sequência de mensagens a serem comunicadas ao terminal receptor;
  2. Transmissor: opera uma mensagem, por meio de sinais, adequadas para sua transmissão;
  3. Canal: o meio para transmitir o sinais;
  4. Receptor: reconstrói a mensagem proveniente dos sinais;
  5. Destino: é a pessoa (ou coisa) para quem a mensagem se destina.

Esses elementos são baseados na teoria matemática da comunicação proposta por Shannon, que visa encontrar os limites fundamentais no processamento de sinais e operações de comunicação como as de compressão de dados. Por outro lado, Roman Jakobson explica que existem seis elementos inalienavelmente envolvidos no processo de comunicação verbal: remetente, mensagem, destinatário, contexto, código e contato.[8] Segundo Jakobson, cada um desses fatores determinam uma diferente função da linguagem.

Os elementos básicos da comunicação são:

  • Código: Um conjunto de signos que se combinam sob regras semânticas e que permitem a interpretação do emissor. O receptor deve conhecer o código para interpretar a mensagem. Jakobson explica que é a partir do código que o receptor compreende a mensagem;
  • Canal: O meio físico por meio do qual a mensagem é transmitida;
  • Emissor: A pessoa que tem a intenção e transmite a mensagem. Essa pessoa escolhe os signos convenientes para enviar a mensagem;
  • Receptor: Quem recebe e interpreta a mensagem. Interpreta e decodifica os signos enviados pelo emissor;
  • Mensagem: No sentido geral, é o objeto da comunicação. Trata-se da informação ou sequência de signos que emissor elabora e envia ao receptor por meio de um canal;
  • Contexto, situação comunicativa: o espaço em que desenvolve o ato de comunicação. É o conjunto de circunstâncias e condicionam a interpretação da mensagem;
  • Contato: Trata-se de um canal físico e uma conexão psicológica entre o emissor e o destinatário a fim de manter a comunicação entre ambos.

O significado no processo de comunica��o pode s� entender-se no contexto das rela��es sociais em que a informa��o e a comunica��o � processada.[4]

Quanto � forma, a Comunica��o pode ser comunica��o verbal, n�o-verbal e mediada.

Tipos de comunica��o

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A comunica��o depende do tipo de signo que usam os interlocutores. Nesse sentido, pode-se falar da comunica��o verbal e comunica��o n�o-verbal. Em ocasi�es, ambos os signos s�o misturados em uma mensagem, dando lugar a uma forma de comunica��o mista.

Comunica��o verbal

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A comunica��o verbal exterioriza o ser social, e realizada pela linguagem falada ou escrita.[9] O elemento principal da comunica��o � l�ngua e qualquer ato da fala envolve uma mensagem e outros quatro elementos conexos: o emissor, o receptor, o tema (t�pico) da mensagem e o c�digo utilizado. A rela��o entre eles � vari�vel. N�o existe no dom�nio da linguagem a propriedade privada, pois todo � socializado. A intera��o verbal, como qualquer outra forma de intera��o humana, requer, pelo menos, dois interlocutores. O linguista Roman Jakobson ainda explica que um processo de comunica��o normal opera com um codificador e um decodificador. O primeiro recebe uma mensagem, conhece o c�digo; essa mensagem � nova para ele e, por via do c�digo, ele a interpreta.[8]

A linguagem humana pode ser definida como um sistema de s�mbolos ou signos lingu�sticos, conhecidos como lexemas e regras gramaticais em que os s�mbolos s�o manipulados. A linguagem falada utiliza fonemas como unidades de constru��o, seguido pelo morfema como unidade contrastiva e mediante a somat�ria dessas estruturas se constroem senten�as mais complexas, que permitem estruturar mensagens.[10]  

Comunica��o n�o-verbal

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A comunica��o n�o-verbal � uma forma de transmitir informa��es que n�o utilizam a linguagem falada ou seus derivados n�o-sonoros.[11] Envolve todos os �rg�os do sentido, na intera��o das pessoas, sem que precisamente haja intera��o verbal. Os indiv�duos podem deixar de verbalizar, mas n�o precisamente deixar de comunicar-se ao utilizar outras formas como a express�o facial, postura corporal, dist�ncia, entre outros.[12] A comunica��o n�o verbal est� presente no nosso dia-a-dia, mas, muitas vezes, n�o temos consci�ncia de sua ocorr�ncia e nem de como acontece. Ela deve ser entendida como a��es ou processos que t�m significado para as pessoas, exceto a express�o verbal.[9] No entanto, esta n�o se restringe � comunica��o humana, porque tamb�m s�o consideradas outras formas como a dan�a, m�sica, teatro, dan�as das abelhas, escultura, entre outras.[11]

Este tipo de comunica��o � em parte inato, � vezes, imitativa e outras aprendida. De forma geral, distintas partes do corpo podem trabalhar unidas para enviar a mesma mensagem, embora �s vezes seja poss�vel mandar mensagens contradit�rias, como, por exemplo, quando se est� contando uma hist�ria engra�ada, mas a express�o do rosto � triste.[13]

A comunica��o n�o verbal data dos prim�rdios da organiza��o social,[9][14] pois envolve todas as manifesta��es de comportamento, incluindo as emo��es e atitudes nas rela��es interpessoais. Foi no come�o do s�culo XX que a pesquisa na comunica��o n�o-verbal come�ou a produzir interesse, particularmente no que tange a comunica��o pessoal por interm�dio de express�es faciais. Os psicol�gicos observaram nessa �poca de que o rosto n�o expressava emo��es de maneira segura e fiel. Entanto, os antrop�logos observaram que os movimentos do corpo n�o s�o causais e que s�o leg�veis como uma linguagem. Conforme o tempo avan�ou, o interesse p�blico pela pesquisa na comunica��o n�o-verbal aumentou e parece fazer parte do esp�rito de �poca.[15]

Pode considerar-se que um ter�o do significado das mensagens � transmitido pela comunica��o verbal e dois ter�os pela comunica��o n�o verbal. Tamb�m pode se afirmar que 55 a 65% das mensagens recebidas v�m da comunica��o n�o verbal, pois o c�rebro � capaz de processar muito mais informa��es nesse per�odo.[12]

Para o ser humano as comunica��es n�o-verbais s�o processadas por meio de tr�s suportes: o primeiro, o corpo, nas suas qualidades f�sicas, fisiol�gicas e nos seus movimentos; o segundo, no homem, ou seja, objetos associados ao corpo como os adornos, as roupas, a marcas ou cicatrizes de tatuagens, de rituais ou n�o; e o terceiro suporte, relaciona-se com a disposi��o dos indiv�duos no espa�o, que  engloba desde o espa�o f�sico que cerca o corpo at� o espa�o que a ele se relacione, o espa�o territorial.[11]

Os tipos de sinais n�o verbais s�o: as a��es ou movimentos corp�reos, o toque, a postura corporal, os sinais vocais, o espa�o entre os comunicadores, os objetos e adornos utilizados, o tipo de corpo das pessoas envolvidas no processo comunicativo e o momento em que as palavras s�o manifestadas.[12] Baseados em Knapp, pode classificar-se a comunica��o n�o-verbal em: paralinguagem (modalidades da voz), prox�mica (uso do espa�o pelo homem), tac�sica (linguagem do toque), caracter�sticas f�sicas (forma e apar�ncia do corpo), fatores do meio ambiente (disposi��o dos objetos no espa�o) e cin�sica (linguagem do corpo).[9]

Formas de comunica��o humana

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Na comunica��o interv�m m�ltiplas vari�veis e implica ao mesmo tempo um processo que se desenvolve em um cont�nuo espa�o-temporal. A comunica��o n�o tem princ�pio e fim bem definidos porque os atos comunicativos s�o parcialmente indetermin�veis e, de algum modo, infinitas. O ato comunicacional � precisamente um processo que implica uma intera��o social e cognitiva.[16] Por tanto, pode-se falar de formas de comunica��o humana:[16]

Comunica��o intrapessoal

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A comunica��o intrapessoal se realiza consigo. Ela ocorre sempre em um contexto organizado, ou seja, em um plano articulado no sistema psicol�gico do indiv�duo. Por exemplo, usam-se frases introspectivas e formas de pensamento autom�tico.[16][17]

A comunica��o intrapessoal se realiza quando os processos comunicativos s�o interiorizados e autorregulados.[13] Ela diz respeito ao n�vel b�sico de comunica��o humana e referida ao processo interno de pensamento, em que se concebem ideias a serem transmitidas e interpretadas ao serem recebidas, codificando e decodificando permanentemente as mensagens.[18]

O processo se estabelece com por um indiv�duo consigo mesmo por meio de mecanismos conscientes (pensamentos, planos...) ou inconscientes (sonhos). Sobretudo, � um processo mental, que pode contemplar tamb�m outras formas. Existem muitas formas de algu�m se comunicar com si pr�prio, como quando reflete consigo mesmo e faz gestos que ajudam a compreender a intensidades das emo��es ou quando algu�m um piano � a m�sica que recorre como instrumento de comunica��o. A comunica��o intrapessoal � produzida para darem sentido a nossa pr�pria exist�ncia; para refletir sobre os outros, o mundo e elas mesmas, normalmente em ordem a aperfei�oar o seu papel social nas intera��es que estabelecem com os outros, nos relacionamentos, nas comunidades e na sociedade de que fazem parte, mas tamb�m para desenvolverem ideias sobre elas pr�prias e para avaliarem e darem sentido �s suas experi�ncias.[16]

Comunica��o interpessoal

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A comunica��o interpessoal se produz entre dois indiv�duos dentro de um pequeno grupo n�o formal de indiv�duos ou entre pequenos grupos informais de indiv�duos. A comunica��o interpessoal se estabelece entre duas pessoas e consiste na exterioriza��o dos pensamentos, representando a unidade social b�sica da organiza��o, o que permite o desenvolvimento das rela��es humanas.[18] Surge quando se intercambiam com outros informa��o, inten��es, significados, desejos, emo��es, entre outros, para sugerir, mandar, responder, perguntar, e assim por diante.

Ela ocorre, por exemplo, quando se telefona ou ao enviar uma carta ou um e-mail. E este tipo de comunica��o surge a comunica��o interpessoal direta, que integra mais elementos no contexto da comunica��o, como componentes n�o verbal (gestos, posi��o dos bra�os e das m�os, espa�o f�sico entre os interlocutores, posi��o do corpo, express�es faciais, etc.) e � t�o relevante quanto a verbal (as palavras em si). Esse tipo de intera��o interfere direta, imediata e processualmente no ato comunicativo interpessoal direto, por meio das percep��es, dist�ncias, entoa��o, entre outros, por adaptam-se �s diferentes situa��es comunicacionais interpessoais que encontramos quotidianamente.[16]

Comunica��o grupal

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Geralmente � realizada no seio de grupos "formais" de m�dia ou grande dimens�o. N�o dos grupos grandes, como organiza��es, mas sim de pequenos grupos, como as fam�lias, grupos de amigos ou pequenas associa��es. Os grupos podem formar-se de diferentes maneiras. A fam�lia, por exemplo, forma-se com base em rela��es de consanguinidade, parentesco ou similares. O grupo de amigos forma-se por afinidades.

Usualmente, os grupos mant�m uma rela��o interpessoal direta de comunica��o, cujos comportamentos est�o determinados pelas personalidades ou roles que desempenham dentro.

Comunica��o organizacional

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Esse tipo de comunica��o � desenvolvida em organiza��es, como as empresas, e destas para o exterior. A comunica��o tamb�m est� intimamente relacionada com algumas fun��es administrativas das organiza��es, como as atividades de planejamento, organiza��o, dire��o e controle, pois estabelece as rela��es de entendimento para que as pessoas possam interagir como grupos organizados, de forma que permita atingir objetivos predeterminados. Uma organiza��o n�o � um sistema isolado. Tem de comunicar com o exterior para sobreviver.[18] Mas a sobreviv�ncia da organiza��o depende tamb�m da capacidade que demonstre de animar as pessoas a comunicar eficientemente dentro dela pr�pria.[16]

Nesse sentido, pode-se falar de duas perspectivas da comunica��o neste contexto: � comunica��o interna e �s rela��es externas da organiza��o. A primeira refere-se � comunica��o em que est�o envolvidas as pessoas que fazem parte da hierarquia de uma organiza��o. A segunda, diz respeito � intera��o com os p�blicos externos. As organiza��es e os grupos mant�m-se enquanto os seus membros cooperam e se coordenam, comunicando, para atingir os objetivos dessas organiza��es ou grupos.[16][18]

Na comunica��o interna devem-se coordenar as atividades, e devem obter-se as informa��es necess�rias ao desempenho das organiza��es para atingir os objetivos estabelecidos; e devem finalmente saber quem e o que comunicar. A comunica��o interna diz, essencialmente, respeito a estas realidades, devendo ser, tanto quanto poss�vel, planificada, para se evitarem distor��es, que podem estragar o clima interno e criar uma cultura organizacional desmotivadora.[16]

No universo das comunica��es externas, deve se compreender que uma organiza��o n�o se dissocia do seu ecossistema. Ela envia mensagens para o meio externo e acolhe mensagens do meio externo. A percep��o p�blica da organiza��o (dos seus colaboradores, produtos, servi�os, marcas, etc.), depende, necessariamente, da comunica��o que a organiza��o estabelece com o exterior. Assim, � melhor que a informa��o seja planeada e sistem�tica por meio de t�cnicas como o marketing, publicidade, rela��es p�blicas.[16]

Import�ncia da comunica��o nas organiza��es

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Nas evolu��es das empresas e organiza��es os processos comunicacionais e informacionais estiveram sempre presentes. Hoje, esses processos complexos viraram mais que necess�rios em um contexto de aceleradas transforma��es sociais. Nesse sentido, as empresas tem que buscar novos mecanismos para enfrentar os retos de competitividade. Os processos de comunica��o podem servir como instrumentos para a realiza��o das potencialidades estrat�gias e de integra��o nas organiza��es.[19]

As empresas mostram-se cada vez mais preocupadas com a comunica��o pois as possibilidades de intera��o dentro das organiza��es aumentaram muito por conta do trabalho em grupo. Hoje, dentro das empresas, as pessoas articulam-se muito mais, relacionam-se muito mais, at� pela necessidade do neg�cio. Consequentemente, as empresas articulam-se e interagem muito mais. Podemos dizer que o mundo hoje se comunica muito mais do que no passado, por conta da tecnologia da informa��o.

Por meio de instrumentos da comunica��o, as organiza��es as organiza��es desenvolvem fun��es, tomam decis�es e estabelecem contatos com clientes, fornecedores e parceiros. De forma que se deve formular estrat�gias que levem em conta os processos comunicacionais como suportes eficazes e competentes para o agir e existir delas.[19]

Inicialmente, a �nfase no ambiente empresarial que era � produ��o mudou para a �nfase ao consumidor.[19] A comunica��o empresarial estrat�gica precisa de uma constru��o de cen�rios, fundamentais para um planejamento adequado, leve em conta as mudan�as inerentes ao mundo dos neg�cios e da pr�pria comunica��o. Nesse contexto, as empresas precisam se comunicar com seus clientes e parceiros da melhor forma poss�vel.[20] A comunica��o adquire uma dimens�o maior como parte da cultura organizacional e n�o se restringe mais � simples produ��o de instrumentos de comunica��o. Portanto, uma estrat�gia de comunica��o se torna algo intr�nseco � estrat�gia global da organiza��o.[19] Ela deve considerar a segmenta��o dos mercados e da audi�ncia, para atingir novos nichos de mercado e para perfis mais complexos de consumidores.[20]

Por outro lado, o profissional da comunica��o deve possuir profundos conhecimentos te�ricos e t�cnicos.[21] Para estruturar de forma eficiente a comunica��o, o gestor faz um trabalho com a concep��o de que a comunica��o empresarial vai al�m da transmiss�o de informa��o. Trata-se de um processo de estabelecimento de rela��o entre interlocutores, entre os sectores da empresa. Portanto, a discuss�o n�o deve ser limitada ao fluxo de informa��o, que tamb�m � importante, � preciso trabalhar a ideia de comunica��o em conjunto com gest�o. N�o d� para isolar o fluxo de informa��o do processo de gest�o.

Comunica��o social

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Ver artigo principal: Comunica��o social

A comunica��o social � referida aos meios organizados de comunica��o aberta, � dist�ncia e em um curto espa�o de tempo, a grande escala e para benef�cio de um an�nimo e heterog�neo n�mero de receptores simult�neo.[16][22]

As possibilidades de intera��o e feedback do receptor com o emissor s�o diminutas em este tipo de comunica��o. A audi�ncia n�o � personalizada e pode ser considerada como um agregado de indiv�duos unidos pela recep��o comum de uma mensagem.  

Os primeiros meios de comunica��o, o jornal, revistas, fonograma, cinema e r�dio, foram desenvolvidos de forma r�pida, de maneira que alcan�aram formatos que ainda s�o amplamente reconhecidos, com algumas mudan�as na escala e diversifica��o, assim como a apari��o da televis�o no in�cio no mediado do s�culo XX.

Normalmente na comunica��o social os emissores s�o institucionalizados, habitualmente organiza��es comerciais que fabricam produtos informativos, persuasivos e de entretenimento. Este tipo de comunica��o, no sentido de comunica��o orientada para um p�blico massivo, mas heterog�neo, est�, usualmente associada ao jornalismo, � ind�stria de entretenimento, � publicidade e a propaganda, assim como as rela��es p�blicas e a comunica��o de marketing.[16]

N�veis do processo de Comunica��o

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As formas de comunica��o tamb�m podem ser analisadas a partir de uma distribui��o piramidal, classificadas de acordo com os diferentes n�veis de organiza��o social nos quais a comunica��o ocorre.[22][23]

N�veis do processo de comunica��o/ Pir�mide da comunica��o no processo da comunica��o social na perspectiva do te�rico Denis McQuail

Na perspectiva de Denis McQuail, em uma sociedade moderna integrada existe uma larga rede de comunica��o p�blica, que normalmente depende das m�dias de massa. Como rede de comunica��o tem de haver um m�dio de distribui��o e troca para criar um fluxo ativo de mensagens em que participe a maioria de um grupo relevante. No seguinte n�vel pode se encontrar empresas ou organiza��es profissionais, que podem n�o ter localiza��o �nica, mas que est� normalmente bem integrado nas suas pr�prias fronteiras organizacionais. Ou outro � representado pela institui��o, por exemplo, governo, educa��o, justi�a, religi�o, entre outros. As atividades de uma institui��o social s�o diversas e requerem correla��o e comunica��o.

Abaixo desses n�veis existem tipos diversos de rede de comunica��o baseados em caracter�sticas comuns da vida quotidiana, por exemplo, o ambiente, interesses, necessidades ou atividades realizadas em conjunto, relacionado com a liga��o e a identidade, a coopera��o e a forma��o de regras.

Nos n�veis intragrupal e interpessoal o foco est� nas formas de conversa��o e os padr�es de intera��o, influ�ncia e filia��o. Ao n�vel intrapessoal, concentra-se nos processos de informa��o (por exemplo, aten��o, percep��o, compreens�o, mem�ria e aprendizagem), no estabelecimento de sentido e nos seus poss�veis efeitos.

Comunica��o e tecnologia

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A comunica��o humana desenvolve-se em diversos campos de diferentes naturezas, dos quais podemos destacar dois pontos distintos: a comunica��o em pequena escala, e a comunica��o em larga escala ou comunica��o de "massa". Em ambos os casos, o ser humano passou a utilizar utens�lios que passaram a auxiliar e a potencializar o processo de produ��o, envio e recep��o das mensagens. A tecnologia passou a fazer parte da comunica��o humana, assim como passou a participar da maioria das actividades desenvolvidas pela humanidade ao longo do seu desenvolvimento.

A escrita � uma forma de comunica��o utilizada h� milhares de anos

A comunica��o come�ou desde a pr�-hist�ria em que os primeiros seres humanos come�aram por se comunicar atrav�s de pinturas rupestres e de gestos.

Dinamismo da comunica��o

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Comunica��o � uma palavra de sentido amplo e como tal abre um leque de possibilidades em vários segmentos. Com o surgimento de novas tecnologias, além da sofisticação e aprimoramento de métodos de comunicação já existentes, afloram a cada dia novas alternativas tornando mais dinâmicas as possibilidades de comunicação.

Essa evolução na área de comunicação é parte integrante da própria evolução do homem e da sociedade, mesmo porque é sabido que a comunicação está diretamente ligado aos sentidos humanos. Então basta dizer que hoje é impossível o homem deixar seus sentidos de lado simplesmente ignorando-os e deixando de comunicar-se. Na verdade as pessoas e a sociedade em si estão procurando aprimorar esses sentidos.

Para despertarmos o interesse das pessoas em algum serviço ou produto há a necessidade de algum estímulo nestes sentidos e para tanto, necessitamos de alguma forma/meio de comunicação. Se estes sentidos estão evoluindo e se aprimorando, vale dizer que para despertarmos interesse das pessoas e da sociedade como um todo está cada dia mais difícil e técnico.

O óbvio é que tudo conspira contra as organizações, independentemente do tamanho dessas. É sabido que para despertar interesses há a necessidade de se comunicar de alguma forma. Os segmentos de mercado correspondem a minúsculas parcelas dessa sociedade e essas pequenas parcelas estão cada dia mais sensíveis e por consequência exigentes. Daí vem a necessidade de usarmos não só todas as possibilidades de comunicação existentes mas fazer isso de forma correta no sentido de busca pertinente e individual de acordo com cada ramo de atividade, ou seja, atingir o segmento de mercado correto. Buscar não só os meios de comunicação corretos mas também utilizarmos a linguagem correta para cada tipo de mídia. Buscar não só o universo correto desses meios de comunicação mas também saber dosar as inserções em cada um deles. Com a evolução das novas tecnologias o termo comunicação amplifica ainda mais o seu significado, chegando deste modo a níveis de dinamismo que transcende a atualidade. Apesar disso, as decisões ainda são individuais dentro dessa sociedade.[24]

Telecomunicações

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Ver artigo principal: Telecomunicações
Telefone sem fio

As telecomunicações[nota 1] dizem respeito às distintas tecnologias de comunicações à distância , como a telegrafia, a telefonia, as radiocomunicações, a teledifusão e a internet, entre outras que envolvem a transmissão e recepção de sinais de áudio (sons), vídeo (imagens) e dados.

Comunicação segmentada

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A Comunicação Segmentada é um desdobramento do modelo de Comunicação de Massa. Ela ocorre pelos meios de comunicação tradicionais como jornais, rádios, TVs, Cinema, cartazes ou internet, porém, diferentemente do modelo de massa, atinge grupos específicos, classificados de acordo com características próprias e preferências similares. A Comunicação Segmentada tem a particularidade de atingir um número menor, porém mais específico, de receptores ao mesmo tempo, partindo de um único emissor.

Comunicação crível

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O ser humano é motivado por aquilo que vê, toca, sente e também pelo que analisa. Logo, construir estratégias de comunicação capazes de influenciar a escolha de leitores/consumidores deve passar também por oferecer a ele dados tangíveis que possam colaborar racionalmente sua tomada de decisão. Desta maneira, a comunicação crível ou baseada em fatos críveis é aquela cujo objetivo é abastecer públicos-alvo com informações fundamentadas e de valor diferenciado por terem como origem fontes imparciais e isentas.

Para a  formulação de estratégias de comunicação crível são consideradas múltiplas ações que visam levar ao público de interesse mensagens baseadas em argumentos racionais, cases, pesquisas e estudos produzidos com isenção, seja sobre empresas, produtos ou serviços. No processo de disseminação da mensagem podem ser usados também fontes imparciais, livres e isentas, como canais de imprensa e redes sociais. Por seu caráter relevante, a comunicação crível tem alta receptividade e, em comparação a outras abordagens, conta com relação custo-benefício mais vantajosa.

Ensino de comunicação

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O ensino de comunicação como um campo de atividade profissional (ou seja, um conjunto de profissões) se dá formalmente em três níveis: técnico, graduação e pós-graduação. No primeiro, em escolas de formação técnica, ensinam-se técnicas operacionais para execução de produtos de comunicação e o uso de equipamentos necessários à produção destes. No segundo, formam-se profissionais habilitados ao exercício de profissões de comunicação, tanto com treinamento prático quanto com embasamento teórico. Já no terceiro, em latu ou strictu senso, elaboram-se teses analíticas ou teóricas sobre a prática da comunicação, temas correlatos ao campo e as relações comunicacionais no mundo.

No Brasil, a graduação em comunicação é oferecida por instituições de ensino superior (faculdades e universidades) e está regulamentada nos cursos de bacharelado em Comunicação Social (neologismo criado para evitar o termo "Comunicação de Massa"), divididos nas seguintes habilitações:

Em algumas universidades são oferecidos cursos de Comunicação Social Integrada, cuja grade curricular integra três habilitações: Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda.

Em Portugal, o curso de comunicação (ou comunicação social) é oferecido por instituições de ensino superior (faculdades, institutos e universidades) e está regulamentada nos cursos de licenciatura.

Notas

  1. O prefixo grego tele- significa "distante".

Referências

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Ligações externas

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