Kommando Spezialkräfte
Kommando Spezialkr�fte | |
---|---|
Pa�s | Alemanha |
Estado | Bade-Vurtemberga |
Subordina��o | Divis�o de For�as R�pidas |
Tipo de unidade | Grande Comando |
Sigla | KSK |
Cria��o | 20 de setembro de 1996[1] |
Lema | Facit Omnia Voluntas (A vontade � decisiva) |
Comando | |
Comandante | Brigadegeneral Markus Kreitmayr[2] |
Sede | |
Guarni��o | Calw |
O Kommando Spezialkr�fte (Comando de For�as Especiais) (KSK) � uma unidade de opera��es especiais das Bundeswehr da Alemanha. O KSK � um grande comando militar no n�vel brigada com o uso principal do reconhecimento, antiterrorismo, resgate, evacua��o e salvamento, comando guerra e assessorado militar. As tropas da KSK s�o sob a autoridade da Division Schnelle Kr�fte - DSK, (Divis�o de For�as R�pidas), e est� estacionado no quartel no Graf-Zeppelin-Kaserne em Calw.[3] O atual comandante � o Brigadeiro General Josef Heinz Feldmann.
Origem
[editar | editar c�digo-fonte]Criado entre 1994 e 1995, aproximadamente 20 soldados foram treinados no outono de 1996, e a unidade estava completamente operacional em abril de 1997. De acordo com relat�rios, o impacto de ver 11 cidad�os alem�es serem salvos por for�as estrangeiras (p�ra-quedistas belgas e franceses) em Ruanda em 1994, porque n�o havia nenhuma unidade alem� capaz de realizar tal opera��o foi o principal fator para se criar o KSK. Para completar o seu efetivo foram retiradas uma Companhia de Comandos de cada uma das tr�s brigadas aeroterrestres, juntamente com o refor�o das 2 Companhias de Reconhecimento de Longo Alcance (a 3� foi desmobilizada). A unidade planeja ser completamente operacional quanto atingir a dota��o de 1.000 operadores completamente treinados.
Organiza��o
[editar | editar c�digo-fonte]O KSK integra-se na estrutura da Bundeswehr e � uma unidade do ex�rcito regular.
O corpo principal da KSK � dividido em For�as de Emprego, For�as de Apoio e um Grupo de Desenvolvimento .
O KSK tem uma for�a nominal de cerca de 1.100 soldados. A maioria deles � implantada no setor de apoio, pessoal ou telecomunica��es, o que deve garantir apoio log�stico, suporte � lideran�a e prontid�o operacional da organiza��o. . As for�as reais de comando s�o uma pequena parte que s� pode operar e funcionar com a ajuda dessas for�as de apoio. O n�mero exato de comandos operacionais (oficiais e sargentos comandos) � secreto. De acordo com a imprensa, diz-se estar entre 400 e 500 comandos, um n�mero que, no entanto, nunca foi alcan�ado devido � falta de candidatos qualificados.[4]
O Grupo de Desenvolvimento (Bereich Weiterentwicklung - BerWEntwg) � respons�vel pela an�lise de necessidades, desenvolvimento, aquisi��o e introdu��o de material de defesa do KSK, fazendo propostas para iniciativa e conduz julgamentos. Ele est� envolvido na cria��o e atualiza��o conceitual de procedimentos operacionais, futuras t�cnicas operacionais, regulamentos, documentos b�sicos e aquisi��o e introdu��o de equipamentos. Ele identifica as necessidades materiais e garante sua cobertura, como armas, explosivos e detonadores, dispositivos �pticos e optoeletr�nicos, sistemas de p�ra-quedas, dispositivos de comunica��o e roupas pessoais. No geral, o KSK tem mais de 20.000 suprimentos diferentes, muitos dos quais s�o feitos sob medida. Estes s�o mais equipamentos diferentes do que uma divis�o inteira do ex�rcito com cerca de 9.000 homens . O BerWEntwg � dividido em tr�s departamentos separados, "concep��o", "equipamento" e "treinamento". Aqui servem principalmente engenheiros graduados, especialistas t�cnicos e veteranos particularmente experientes das companhias operacionais, que em parte, geralmente por raz�es de sa�de n�o t�m mais o "estado de prontid�o de combate".
Estrutura
[editar | editar c�digo-fonte]O Kommando Spezialkr�fte organiza-se em:
Stab Kommando Spezialkr�fte (Comando do Comando de Opera��es Especiais), Calw | |||||
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Psychologischer Dienst KSK (Servi�o de Opera��es Psicol�gicas), Calw |
Sprachendienst (Servi�o Lingu�stico)KSK, Calw | ||||
Bereich Weiterentwicklung (Grupo de Desenvolvimento), Calw | |||||
Einsatzkr�fte (For�as de Emprego) | |||||
1. Kommandokompanie (1� Companhia de Comandos), Calw |
2. Kommandokompanie (2� Companhia de Comandos), Calw |
3. Kommandokompanie (3� Companhia de Comandos), Calw |
4. Kommandokompanie (4� Companhia de Comandos), Calw |
Spezialkommandokompanie (Companhia Especial de Comandos)KSK, Calw |
Ausbildungs- und Versuchszentrum (Centro de Treinamento e Testes) KSK, Calw |
Unterst�tzungskr�fte (For�as de Apoio) | |||||
Stabs- und Versorgungskompanie (Comando e Companhia de Abastecimento)KSK, Calw |
Fernmeldekompanie (Companhia de Comunica��es)KSK, Calw |
Unterst�tzungskompanie (Companhia de Apoio) KSK, Calw |
Sanit�tszentrum (Centro de Sa�de) KSK, Calw | ||
Nachschub-/Umschlagzug (Pelot�o de Suprimento e Transbordo) KSK, Calw |
Instandsetzungszug (pelot�o de Manuten��o) KSK, Calw |
Fallschirmger�te- und Luftumschlagszug (Pelot�o de Equipamento de p�ra-quedas e Lan�amento A�reo) KSK, Calw |
Ve�culos
[editar | editar c�digo-fonte]- ESK Mungo, ve�culo especializado
- Wiesel, transportadora de armas,
- Unimog de 2 toneladas
- Mercedes-Benz Classe G, ve�culo utilit�rio militar
- AGF Serval
Tarefas
[editar | editar c�digo-fonte]O KSK � respons�vel por opera��es atr�s das linhas inimigas, reconhecimento de longo alcance, ataques estrat�gicos, opera��es anti-terroristas, resgate de ref�ns ou evacua��o de cidad�os alem�es em �reas de risco no estrangeiro em coopera��o com na��es aliados e especialmente com a OTAN. A unidade tamb�m est� preparada para realizar opera��es C-SAR. o KSK � moldado de acordo com o SAS. Apesar de sua capacidade resgate de ref�ns o KSK � uma unidade militar, com miss�es militares, e n�o outra GSG-9. O KSK poder� ser ser deslocado para onde o GSG-9 n�o p�de (pelo menos oficialmente), entretanto isso j� aconteceu (o resgate de um avi�o da Lufthansa no Aeroporto de Mogadishu, Som�lia em outubro de 1977, por exemplo). Mesmo assim o KSK mant�m uma equipe de Resgate de ref�ns pronta para auxiliar a pol�cia alem� sempre que necess�rio. O KSK ser� tamb�m usado proteger ou projetar os interesses internacionais da Alemanha. Suas miss�es s�o bem semelhantes as desempenhadas por unidades estrangeiras afins como o SAS, For�a Delta ou as US Army Special Forces.
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Opera��es
[editar | editar c�digo-fonte]As miss�es do KSK ainda est�o cobertas debaixo de muito sigilo, mas acredita-se que j� tenha sido empregado em:
- B�snia - O KSK foi usando juntamente com outras unidades especiais (SAS, SEALs, etc) na ca�a de criminosos de guerras s�rvios.
- Kosovo - Desde a sua cria��o em 1996 o KLA - Ex�rcito do Liberta��o do Kosovo, vinha recebendo apoio do Bundesnachrichtendienst (BND), o servi�o de intelig�ncia alem�o, juntamente com a CIA. As opera��es visavam enfraquecer Slobodan Milosevic, e for�a-lo a dar autonomia a prov�ncia de maioria albaneza. Quando o conflito entre a Iugosl�via e a OTAN j� era iminente, comandos dos KSK j� treinavam guerrilheiros do KLA no norte da Alb�nia. Com o conflito aberto em 1999, o KSK foi usado em muitas opera��es secretas tanto em Kosovo, quanto na pr�pria Iugosl�via.
- Afeganist�o - Provavelmente o KSK participou em 2001 da opera��o militar que libertar oito mission�rios de uma entidade humanit�ria alem� amea�ados de morte e detidos pelo Taleban sob acusa��o de "propagar o cristianismo" no Afeganist�o. Esta opera��o foi realizado com sucesso antes do in�cio dos ataques americanos aquele pa�s. Com a invas�o do Afeganist�o o KSK foi deslocado secretamente para o Afeganist�o para participar das opera��es de ca�a a Al-Qaeda e do que sobrou do Taleban.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Deutsches Heer. «Histórico do KSK (em alemão)». Sítio Oficial do Exército Alemão. Consultado em 1 de junho de 2016
- ↑ Deutsches Heer. «Currículo do comandante do KSK (em alemão)» (PDF). Sítio Oficial do Exército Alemão. Consultado em 17 de abril de 2020
- ↑ Deutsches Heer. «Página oficial do KSK (em alemão)». Sítio Oficial do Exército Alemão. Consultado em 1 de junho de 2016
- ↑ […] Weil der Dienst im KSK extrem hart ist und besondere Fitness erfordert, ist es dem Verband seit seiner Gründung Mitte der neunziger Jahre nie gelungen, die geplante Sollstärke von gut tausend Soldaten zu erreichen. […], Auszug aus dem Artikel „Bundeswehr-Elitetruppe will Soldatinnen an die Front schicken“ bei spiegel.de, Zugriff am 11. September 2008.