Viseu

 Nota: Para outros significados, veja Viseu (desambiguação).

Viseu
Sentido horário: vista Viseu; centro histórico; Igreja da Misericórdia; Praça D. Duarte; Catedral de Viseu.
Mapa de Viseu
Gentílico	Viseense
Área	507,10 km²
População	100 105 hab. (2022)
Densidade populacional
N.º de freguesias	25
Presidente da câmara municipal	Fernando Ruas (PSD, 2021-2025)
Fundação do município (ou foral)	1123 (foral)
Região (NUTS II)	Centro (Região das Beiras)
Sub-região (NUTS III)	Dão-Lafões
Distrito	Viseu
Província	Beira Alta
Orago	São Teotónio
Feriado municipal	21 de setembro (São Mateus)
Código postal	3510 - Viseu
Sítio oficial	www.cm-viseu.pt
Município de Portugal

Viseu é uma cidade portuguesa, capital do distrito de Viseu na sub-região de Viseu Dão-Lafões (NUT III), pertencendo à região do Centro (NUT II) e a antiga provincia da beira alta.

É sede do município de Viseu que tem uma área total de 507,10 km², 100.237 habitantes em 2021 e uma densidade populacional de 196 habitantes por km², subdividido em 25 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Castro Daire, a nordeste por Vila Nova de Paiva, a leste por Sátão e Penalva do Castelo, a sudeste por Mangualde e Nelas, a sul por Carregal do Sal, a sudoeste por Tondela, a oeste por Vouzela e a noroeste por São Pedro do Sul.

Para além de sede de distrito e de município, Viseu é igualmente sede de diocese e de comarca.

Segundo um inquérito de opinião organizado pela DECO de 2007 sobre qualidade de vida, Viseu é a 17.ª cidade europeia com maior qualidade de vida entre as 76 do estudo, sendo ainda a primeira das 18 cidades capitais de distrito portuguesas com melhor qualidade de vida. Em 2012 foi considerada, mais uma vez, a cidade portuguesa com melhor qualidade de vida. 2017 foi o ano oficial para visitar Viseu. Em 2018, Viseu celebrou-se como a "Cidade Europeia do Folclore" através do Festival Europeade. Em 2019, a cidade foi designada como Destino de Gastronomia.

Símbolos e etimologia

Há menos de 10 anos foi encontrada uma ara no morro, ocupado pela sé catedral, que permitiu conhecer qual o nome, até aos dias de hoje mais antigo do lugar que viria a ser conhecido como Viseu. A ara votiva tinha uma inscrição latina e a leitura proposta pelo epigrafista Luís Fernandes é a seguinte:

“Às deusas e deuses vissaieigenses. Albino, filho de Quéreas, cumpriu o voto de bom grado e merecidamente.”

Segundo o mesmo especialista a ara datará possivelmente do século I e o nome do local seria Vissaium que se transformou em Vis(s)eum (Era Romana) e mais tarde em Viseo (Idade Média), Vizeu e Viseu. Este achado permitiu recuar cinco séculos, uma vez que a forma Viseo, era conhecida por constar em documentos autênticos do século VI.

Entre os anos 712 e 1057, período da ocupação muçulmana, Viseu era conhecida por Castro Vesense - Vesi significada "visigodo".

A lenda representada no brasão da cidade, refere-se a o rei Ramiro II de Leão que, em viagem para outras terras, conheceu Sara, a irmã de Alboazar, rei do castelo de Gaia, por quem se apaixonou. Tal foi a paixão que se apoderou do rei, que este raptou Sara. Ao saber do sucedido, o irmão de Sara vingou-se raptando a esposa do rei, D. Urraca. Ferido no orgulho, D. Ramiro teria escolhido em Viseu alguns dos seus melhores guerreiros para o acompanharem, penetrando sorrateiramente no castelo, e deixando os guerreiros nas proximidades. Enquanto Alboazar caçava, D. Ramiro conseguiu entrar no castelo e encontrar D. Urraca que, sabendo da traição do marido, recusou-se a acompanhá-lo. Quando Alboazar regressou da caça, D. Urraca decide vingar-se do marido mostrando-o ao raptor. Ramiro, aprisionado e condenado à execução, pede para, como último desejo, morrer ao som da sua buzina, que era o sinal que tinha combinado com os soldados para entrarem no castelo. Ao final do sexto toque, os soldados cercam imediatamente o castelo, incendiando-o. Alboazar morreria às mãos dos soldados do rei Ramiro.

História

Viriato, herói lusitano

As origens da cidade de Viseu remontam à época castreja. Com a Romanização, ganhou grande importância, quiçá devido ao entroncamento de estradas romanas de cuja existência restam apenas como prova os miliários (passíveis de validação pelas inscrições) que se encontram: dois em Reigoso (Oliveira de Frades), outros dois em Benfeitas (Oliveira de Frades), um em Vouzela, dois em Moselos (Campo), um em São Martinho (Orgens), um na cidade (na Rua do Arco), outro em Alcafache (Mangualde) e mais dois em Abrunhosa (Mangualde); outros mais existem, mas devido à ausência de inscrições, a origem é duvidosa. Estes miliários alinham-se num eixo que parece corresponder à estrada de Mérida (Espanha), que se intersectaria com a ligação Olisipo-Cale-Bracara, outros dois polos bastante influentes. Talvez por esse motivo se possa justificar a edificação da estrutura defensiva octogonal, de dois quilómetros de perímetro - a Cava de Viriato.

Viseu está associada à figura de Viriato, já que se pensa que este herói lusitano tenha talvez nascido nesta região. Depois da ocupação romana na península, seguiu-se a elevação da cidade a sede de diocese, já em domínio visigótico, no século VI. No século VIII, foi ocupada pelos muçulmanos, como a maioria das povoações ibéricas e, durante a Reconquista da península, foi alvo de ataques e contra-ataques alternados entre cristãos e muçulmanos. Foi repovoada por Hermenegildo Guterres, conde de Coimbra, no ano de 868, tendo pertencido a este condado até à última década do século X, aquando da ofensiva de Almançor. De destacar a morte de D. Afonso V rei de Leão e Galiza no cerco a Viseu em 1028 morto por uma flecha oriunda da muralha árabe (cujos vestígios seguem a R. João Mendes, Largo de Santa Cristina e sobem pela R. Formosa). A reconquista definitiva caberia a Fernando Magno rei de Leão, depois de assassinar em 1037 o legítimo rei Bermudo III (filho de D. Afonso V) vencedor da batalha de Cesar em 1035 (segundo a crónica dos Godos), no ano de 1058.

Mesmo antes da formação do Condado Portucalense, Viseu foi várias vezes residência dos condes D. Teresa e D. Henrique que, em 1123 lhe concedem um foral. O filho destes, D. Afonso Henriques, terá nascido em Viseu a 5 de agosto de 1109, segundo a tese do historiador Almeida Fernandes. O segundo foral foi-lhe concedido pelo filho dos condes, D. Afonso Henriques, em 1187, e confirmado por D. Afonso II, em 1217.

Viseu foi constituído senhorio pela primeira vez a 7 de julho de 1340, data em que D. Afonso IV o doou à sua nora D. Constança, aquando do seu casamento com o seu filho e sucessor, o futuro D. Pedro I. Por morte desta rainha, D. Pedro I doou o senhorio, a 9 de junho de 1357, à sua própria mãe, a rainha D. Beatriz de Castela, viúva de D. Afonso IV. Quando D. Beatriz morreu, em 1359, o senhorio de Viseu voltou às mãos da coroa, até que a 2 de outubro de 1377 o rei D. Fernando I, filho da antedita rainha D. Constança, o doou à sua filha natural, a condessa D. Isabel, que foi senhora de Viseu até 1383 e aí mandou construir uma torre, onde ficava quando estava na cidade. Com a crise dinástica de 1383–1385, o senhorio reverteu novamente para a coroa, assim ficando até à criação do ducado de Viseu em 1415.

No século XV, a Viseu é doado ao Infante D. Henrique, como parte da concessão do título de Duque de Viseu. Encontra-se uma estátua deste infante, construída em 1960, na rotunda que dá acesso à rua do mesmo nome. O seu irmão e rei, D. Duarte, nasceu em Viseu, a 31 de outubro de 1391.

Vista do Largo de Santa Cristina no século XIX, pintura de António José Pereira

No século XVI, em 1513, D. Manuel I renova o foral de Viseu, e assiste-se a uma expansão para atual zona central, o Rossio que, em pouco tempo, se tornaria o ponto de encontro da sociedade, e cuja primeira referência data de 1534. É neste século que vive Vasco Fernandes, um importante pintor português cuja obra se encontra espalhada por várias igrejas da região e no Museu Grão Vasco, perto da Sé.

No século XIX é construído o edifício da Câmara Municipal, no Rossio, trasladando consigo o centro da cidade, anteriormente na parte alta. Daí ao cume da colina, segue a Rua Direita, onde se encontra uma grande parte de comércio e construções medievais.

Geografia

Viseu tem uma posição central em relação ao distrito e ao concelho, localizando-se no designado "Planalto de Viseu".

É envolvida por um sistema montanhoso, constituído a norte pelas serras de Leomil, Montemuro e Lapa, a noroeste a serra do Arado, a sul e sudoeste as serras da Estrela e Lousã, e a oeste a serra que mais diretamente influencia esta área, a do Caramulo. O município caracteriza-se por uma superfície irregular com altitudes compreendidas entre os 400 e os 700 m.

Situado numa zona de transição, o concelho apresenta um conjunto de microclimas. A serra do Caramulo, localizada a oeste do concelho, assume um papel de relevo em termos climáticos, ao atenuar as influências das massas de ar de oeste (embora o vale do Mondego facilite a sua penetração). Assim, o clima de Viseu caracteriza-se pela existência de elevadas amplitudes térmicas, com Invernos rigorosos e húmidos e Verões quentes e secos.

A maior extensão do concelho é composta por granitos, sendo esta rocha a principal responsável na formação dos solos existentes. Em menor percentagem ocorrem formações quartezitas e gnaisses do pré-câmbrico e arcaico.

Rios

O município de Viseu é abrangido pelos seguintes rios:

• Rio Vouga
• Rio Dão
• Rio Pavia

Clima

Viseu, como cidade localizada no encaixe entre o Norte e o Centro de Portugal, e "enclausurada" pelas Serras do Caramulo, Buçaco, Estrela, Leomil e Montemuro, tem um clima mediterrânico com influência continental e marítima. O seu clima é caracterizado por invernos frescos a frios, com temperaturas médias mensais entre os 6 °C e os 9 a 10 °C, húmidos, com uma precipitação total de cerca de 499,4 mm, e relativamente ventosos, em especial no mês de Janeiro. A primavera é amena, com alguma precipitação, concentrada nos primeiro dois meses, máxima que podem tocar os 28 a 30 °C e mínima que vão desde os 3 a 5 °C até os 15 °C, em dias de muito calor diurno. O verão é quente e seco, com máximas entre os 22 a 25 °C e os 30 a 33 °C, mínima entre os 12 e os 25 °C. O Outono é húmido e fresco, com bastante precipitação e concentrada nos últimos dois meses da estação. As temperaturas vão desde a mínima na ordem dos 4 a 15 °C, ou mais nos dias de Setembro e máxima que podem ir aos 30 °C em Setembro e os 15 °C no fim de Novembro.

Dados climatológicos para Viseu (1981-2010)
Mês	Jan	Fev	Mar	Abr	Mai	Jun	Jul	Ago	Set	Out	Nov	Dez	Ano
Temperatura máxima recorde (°C)	20,0	22,6	27,6	30,3	33,0	39,0	40,5	40,4	39,6	31,2	27,3	22,5	40,5
Temperatura máxima média (°C)	11,9	13,8	16,9	17,6	20,6	26,2	29,6	29,6	26,1	20,1	15,1	12,7	20,0
Temperatura média (°C)	7,1	8,6	11,0	11,9	14,7	19,0	21,7	21,6	19,0	14,7	10,6	8,5	14,0
Temperatura mínima média (°C)	2,2	3,3	5,2	6,2	8,8	11,7	13,8	13,5	11,9	9,1	6,0	4,2	8,0
Temperatura mínima recorde (°C)	−6,6	−7,3	−5,4	−3,8	−0,5	2,0	0,6	6,0	2,0	−2,8	−3,6	−5,0	−7,3
Precipitação (mm)	153,2	105,6	79,0	113,6	103,0	35,2	19,2	17,8	66,0	147,0	155,5	203,4	1 198,5
Dias com neve	0	1	0	0	0	0	0	0	0	0	0	0	1
Fonte: Instituto Português do Mar e da Atmosfera(1981–2010)(Records: 1971-2010) 26 de Fevereiro de 2013
Fonte 2: Climate Zone (Dias de neve)  26 de Fevereiro de 2013

Vegetação

Viseu tem sido apropriadamente chamada Cidade do Verde Pinho, pois está rodeada de imensos pinheirais. Hoje em dia espécies invasoras exóticas, como os eucaliptos e as mimosas, são mais abundantes. Subsistem, no entanto, extensas manchas de vegetação autóctone, especialmente soutos de castanheiros e carvalhos-negral. Em núcleos restritos, como a Mata do Fontelo, o Parque Aquilino Ribeiro ou a Quinta da Cruz, existem espécies exóticas e endémicas, conferindo à cidade um manto vegetal luxuriante.

Evolução da população do município

★ Os Recenseamentos Gerais da população portuguesa tiveram lugar a partir de 1864, regendo-se pelas orientações do Congresso Internacional de Estatística de Bruxelas de 1853. Encontram-se disponíveis para consulta no site do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Número de habitantes que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram:

Número de habitantes
1864	1878	1890	1900	1911	1920	1930	1940	1950	1960	1970	1981	1991	2001	2011	2021
47 319	51 158	52 268	54 047	56 186	55 281	61 140	68 115	76 816	79 890	73 010	83 261	83 601	93 501	99 274	99 551

---

N�mero de habitantes por grupo et�rio **
	1900	1911	1920	1930	1940	1950	1960	1970	1981	1991	2001	2011	2021
0-14 Anos	16 584	19 020	18 185	20 039	23 323	24 926	25 538	22 760	23 743	18 561	15 788	15 159	13 025
15-24 Anos	10 270	9 910	10 284	11 311	12 574	14 260	14 647	12 560	14 527	14 414	14 589	10 897	10 626
25-64 Anos	22 972	23 096	22 683	24 592	27 755	31 015	33 587	30 915	35 827	39 826	48 993	54 730	52 420
= ou > 65 Anos	3 175	3 523	3 404	3 991	4 555	5 368	6 118	6 775	9 164	10 800	14 131	18 488	23 480

De 1900 a 1950 os dados referem-se � popula��o "de facto" (**), ou seja, que estava presente no munic�pio � data em que os censos se realizaram. Da� que se registem algumas diferen�as relativamente � designada popula��o residente.

Munic�pio e organiza��o administrativa

Freguesias

Freguesias do munic�pio de Viseu

O munic�pio de Viseu est� dividido em 25 freguesias:

Abraveses (expans�o urbana) Barreiros e Cep�es Boa Aldeia, Farminh�o e Torredeita Bodiosa Calde Campo (expans�o urbana) Cavern�es Cota Coutos de Viseu Fail e Vila Ch� de S� Fragosela (expans�o urbana) Lordosa Mund�o (expans�o urbana)

Orgens (expans�o urbana) Povolide Ranhados (expans�o urbana) Repeses e S�o Salvador (expans�o urbana) Ribafeita Rio de Loba (expans�o urbana) Santos Evos S�o Cipriano e Vil de Souto S�o Jo�o de Lourosa S�o Pedro de France Silgueiros Viseu (centro)

0

Gemina��es

Viseu est� geminada com as seguintes cidades:

Cidades geminadas	Data	Cidades amigas	Data
Arezzo	22 de janeiro de 2005	Ciudad Rodrigo	-
Marly-le-Roi	8 de setembro de 1996	Oviedo	10 de outubro de 2007
Lublin	24 de novembro de 1998	Stª Maria da Feira	-
Campinas	8 de julho de 2010	Aveiro	-
Rio de Janeiro	10 de dezembro de 2010
Khaskovo	7 de agosto de 2008
Cantagalo	17 de novembro de 2008
São Filipe	2 de maio de 1994
Matola	14 de março de 2011
Abijão	18 de setembro de 2011
Elvas	9 de outubro de 2022

Política

Eleições autárquicas

Data	%	V	%	V	%	V	%	V	%	V	%	V	%	V	%	V	%	V	%	V	%	V	%	V	%	V	%	V	Participação
	CDS-PP		PPD/PSD		PS		FEPU/APU/CDU		PDC		UDP/BE		PCTP/ MRPP		PPM		PRD		PSN		PH		PAN		CH		IL
1976	35,67	4	30,00	3	24,47	2	4,44	-																					0000000000062.82 62,82 / 100,00
1979	37,52	4	32,63	3	20,77	2	4,56	-	0,91	-	0,55	-	0,35	-															0000000000068.30 68,30 / 100,00
1982	30,71	3	35,79	4	21,34	2	3,74	-			1,33	-			2,52	-													0000000000068.86 68,86 / 100,00
1985	38,03	4	35,93	4	14,94	1	2,88	-			0,60	-					3,94	-											0000000000064.86 64,86 / 100,00
1989	34,11	3	38,42	4	21,87	2	1,44	-			0,48	-			0,46	-													0000000000060.76 60,76 / 100,00
1993	10,21	1	49,02	5	34,26	3	1,56	-											1,67	-									0000000000064.26 64,26 / 100,00
1997	8,17	-	54,66	6	32,22	3	1,24	-			0,40	-																	0000000000062.21 62,21 / 100,00
2001	6,15	-	62,06	7	24,40	2	1,65	-			1,88	-									0,30	-							0000000000059.30 59,30 / 100,00
2005	4,46	-	56,91	6	30,60	3	1,71	-			2,44	-																	0000000000060.94 60,94 / 100,00
2009	5,24	-	62,06	7	26,30	2	1,53	-			2,30	-																	0000000000056.45 56,45 / 100,00
2013	9,56	1	46,37	5	26,84	3	4,02	-			3,80	-																	0000000000047.99 47,99 / 100,00
2017	5,10	-	51,74	6	26,46	3	3,85	-			4,79	-											2,18	-					0000000000050.79 50,79 / 100,00
2021	2,02	-	46,68	5	38,26	4	1,17	-			2,01	-											1,26	-	2,95	-	2,20	-	0000000000056.45 56,45 / 100,00

Eleições legislativas

Data	%
	CDS	PSD	PS	PCP	UDP	AD	APU/ CDU	FRS	PRD	PSN	BE	PAN	PSD CDS	L	CH	IL
1976	35,02	32,46	21,02	2,20	1,12
1979	AD	AD	20,44	APU	1,25	66,97	5,34
1980			FRS		0,70	68,69	5,15	19,45
1983	21,71	36,41	31,60		0,44		4,16
1985	21,29	36,70	19,77		0,56		4,53		12,25
1987	6,75	65,49	18,46	CDU	0,32		2,50		1,70
1991	6,70	61,25	25,05				1,79		0,34	1,57
1995	13,16	41,05	40,85		0,27		1,56			0,18
1999	11,20	44,10	36,85				2,35			0,24	2,08
2002	10,93	51,34	31,30				1,37				2,28
2005	9,08	40,13	38,79				2,28				4,81
2009	13,17	38,51	31,37				2,66				9,08
2011	13,30	48,54	23,81				2,92				4,15	0,79
2015	PSD	CDS	28,39				3,58				8,49	0,88	49,78	0,72
2019	5,52	37,44	31,20				2,41				9,72	2,73		0,69	1,18	0,90
2022	1,90	36,60	39,19				1,63				3,58	1,20		0,92	8,15	3,81
2024	AD	AD	25,65			35,60	1,17				3,43	1,54		2,53	19,73	3,96

Património

Ver artigo principal: Patrim�nio edificado em Viseu

Igreja da Miseric�rdia de Viseu

S� de Viseu - Interior

No Largo da S� est� localizada a Igreja da Miseric�rdia, que data do s�culo XVII, e tamb�m existem vest�gios da antiga muralha.

Arqueologia

• Cava de Viriato
• Muralha romana de Viseu
• Bas�lica altomedieval de Viseu

Arquitetura militar

• Muralhas de Viseu: Porta do Soar e Porta dos Cavaleiros, portas antigas de Viseu

Arquitetura religiosa

• S� de Viseu
• Igreja da Miseric�rdia de Viseu
• Igreja dos Terceiros
• Igreja do Carmo
• Igreja de Santo Ant�nio (Viseu)
• Igreja de Nossa Senhora da Concei��o da Ribeira
• Igreja de S�o Miguel do Fetal
• Igreja do Semin�rio Maior
• Capela de Nossa Senhora da Vit�ria (Viseu)
• Capela da Via Sacra
• Capela de Nossa Senhora dos Rem�dios
• Capela de S�o Sebasti�o

Arquitetura civil

• Pa�o da Torre da rua de D. Duarte (antiga rua da Cadeia)
• Casa do Miradouro
• Pa�o dos Tr�s Escal�es - ocupado pelo Museu Gr�o Vasco
• Solar dos Condes de Prime
• Solar dos Condes de Treixedo - ocupado pelo Montepio Geral
• Casa de S�o Miguel
• Casa do Rossio
• Painel de Azulejos do Rossio
• Casa de Henrique Felgar na Cava do Viriato
• Casa do Lago na Quinta da Machada (Cava do Viriato)
• Solar do Vinho do D�o - Antigo Pa�o Episcopal
• Edif�cio da C�mara Municipal
• Banco de Portugal
• Casa da Quinta da Cruz
• Pal�cio dos Melos, Hotel de charme de 5 estrelas
• Casa da S�, Hotel de Charme - Small Luxury Hotel
• Museu Gr�o Vasco

Igrejas

• 
  S� (catedral) de Viseu
• 
  Igreja da Miseric�rdia
• 
  Igreja do Carmo - Capela de Santa Cristina
• 
  Convento dos N�ris - Grande semin�rio
• 
  Capela de S�o Sebasti�o
• 
  Igreja de Santo Ant�nio
• 
  Capela de Nossa Senhora dos Rem�dios
• 
  Igreja de S�o Miguel de Fetal
• 
  Igreja de S�o Francisco do Monte

Monumentos

• 
  Castro de Santa Luzia ao anoitecer
• 
  Monumento de Viriato, em frente � Cava do Viriato
• 
  Mamoa 1 da Lameira do Fojo
• 
  Porta do Soar
• 
  Inscri��es sobre a Porta do Soar
• 
  Porta dos Cavaleiros
• 
  Pa�o da Torre e a sua janela estilo manuelino
• 
  Casa do Miradouro, petro de S�
• 
  Solar dos Peixotos
• 
  Solar dos Condes de Prime
• 
  Casa Brasonada na Rua 5 de Outubro

Cultura

Est�tua do El-Rei D. Duarte, Viseu.

Desde o s�culo XVIII, Viseu passou a dispor de duas feiras: a de todas as primeiras ter�as-feiras de cada m�s, que atualmente se realiza �s ter�as-feiras, todas as semanas; e a Feira Franca, anual, cuja refer�ncia se tem durante um inqu�rito realizado para o Dicion�rio Geogr�fico de Lu�s Cardoso, em 1758, em que um cura da cidade afirma que as produ��es agr�colas da cidade �n�o s� fazem a terra abundante mas sustentam por mais de doze dias, quatro ou cinco mil pessoas que efetivamente habitam nesta cidade pelo tempo da Feira Franca�. Alguns autores atribuem a cria��o da feira a D. Sancho I (1188) e a sua legaliza��o por D. Jo�o I, mas foi D. Duarte que a transferiu para a Ribeira, mais tarde denominado Campo de Viriato, e para o dia 21 de setembro, dia de S�o Mateus. A feira seria suspensa at� ao seu restabelecimento por D. Afonso V, agora de dura��o de 15 dias, e com in�cio a 20 de Outubro, a decorrer novamente dentro da Cava. J� no reinado de D. Manuel I, a feira � deslocada para o Rossio de Santo Ant�nio, atual Pra�a da Rep�blica e, mais tarde, transladada para o Campo de Viriato, desta vez a decorrer entre 5 de outubro e 8 de setembro. Nos dias de hoje, a Feira Franca tamb�m � conhecida por Feira de S�o Mateus.

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  Teatro Viriato
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  Cine Clube de Viseu

Museus

Museu Gr�o Vasco

Ver artigo principal: Museu Gr�o Vasco

As pinturas de Vasco Fernandes e de outros artistas da escola de Viseu, s�o apreciadas pelo seu naturalismo e pelas paisagens de fundo. O tratamento da luz revela uma influ�ncia flamenga. No terceiro piso do museu s�o exibidas as obras-primas que outrora adornavam um ret�bulo da catedral.

Casa Museu Almeida Moreira

Ver artigo principal: Casa Museu Almeida Moreira

O museu est� instalado na casa que foi resid�ncia do capit�o Francisco Ant�nio de Almeida Moreira, a qual, com o recheio constitu�do por biblioteca e pe�as v�rias, pinturas, mobili�rio, porcelanas e escultura, doou para museu-biblioteca patente ao p�blico.

Outros museus

• Museu de Arte Sacra na S� de Viseu
• Casa da Ribeira - museu do artesanato
• Eco Museu Torredeita
• Casa da Lavoura e Oficina do Linho - Museu Etnogr�fico - V�rzea - Calde
• Museu Etnogr�fico de Silgueiros
• Museu Etnogr�fico de Vila Ch� de S�
• Museu do Quartzo
• Museu de Hist�ria da Cidade de Viseu
• Polo Arqueol�gico de Viseu
• Quinta da Cruz

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  O edif�cio do Museu Gr�o Vasco
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  Detalhe do S�o Pedro por Vasco Fernandes
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  Adora��o dos Magos por Gr�o Vasco
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  Museu do Quartzo

Salas de espet�culo

Nome	Local	Capacidade (em lugares)	Outros
Teatro Viriato	Largo Mouzinho de Albuquerque	350	-
Pavilh�o Multiusos de Viseu	Campo de Viriato	2500	Em upgrade t�cnico e restyling global
Audit�rio Mirita Casimiro (Cine Clube de Viseu)	Rua Alexandre Lobo	250	-
Viseu Arena	Campo de Viriato	4000	Atual Pavilh�o Multiusos; abertura em 2018

Galerias de arte

Viseu tem tr�s galerias de arte contempor�nea e tr�s espa�os de exposi��o de arte contempor�nea:

Galerias

Nome	Local
Ant�nio Henriques	Rua C�ndido Reis
4 Montras	Rua Nossa Sra. F�tima
Mit�arte - escola e galeria de arte	Rua do Calv�rio

Espa�os

	Local	Capacidade (em lugares)	Tipo	Outros
Pavilh�o Multiusos	Campo de Viriato	2500	Exposi��es tempor�rias	Em upgrade t�cnico e restyling global
Teatro Viriato	Largo Mouzinho de Albuquerque	250		-
Audit�rio Mirita Casimiro	Rua Alexandre Lobo	250

Eventos culturais

Jardins Ef�meros

Viseu tem vindo a assistir a uma forte renova��o da sua oferta cultural. O melhor exemplo � o Festival Jardins Ef�meros, evento �nico em Portugal, que promove o encontro entre o p�blico e novas formas express�o art�stica. Durante este festival, levado a cabo anualmente, em finais de julho, todo o Centro Hist�rico de Viseu � transformado num jardim acolhendo o talento de diversos criadores portugueses e internacionais. A utiliza��o de espa�os ic�nicos como a S� de Viseu, Miseric�rdia, museus, capelas, jardins, logradouros, pra�as, o edificado do centro hist�rico (casas, lojas e edif�cios industriais), refor�a o car�cter urbano do festival, valorizando o patrim�nio da cidade de Viseu.

Em cada edi��o, o Festival Jardins Ef�meros, apresenta uma oferta variada ao n�vel das artes pl�sticas e visuais, literatura, mercados, oficinas, m�sica, som, teatro, dan�a, arquitetura, cinema, confer�ncias e debates. Entre outros, j� passaram por este evento nomes como: Nils Frahm; Robert Henke; Francisco Lop�z; Puce Mary; Holly Herndon; Anita Ackermann; Pedro Rebelo; Paus; Dead Combo; Lubomyr Melnyk; Robin The Fog; Sensible Soccers; Hands on Sound; Mikhail Karikis; The Legendary Tigerman. O Festival Jardins Ef�meros � j� considerado a mais completa realiza��o multidisciplinar de arte contempor�nea da regi�o centro e interior de Portugal.

CITAD�O - Certame Internacional de Tunas Acad�micas do D�o

Festival de Tunas Acad�micas realizado desde 2004 pela Tunad�o 1998 - Tuna do Instituto Superior Polit�cnico de Viseu.

Outros eventos

• Agenda Vinhateira: Est�o inclu�dos festivais culturais variados ligados � m�sica, arte, gastronomia, prova de vinhos e muito mais, v�rias vezes ao ano, sempre direcionados para a promo��o de Viseu como cidade vinhateira e do vinho do D�o. O Mercado 2 de maio � um dos principais palcos deste complexo cultural, assim como a Rua Formosa, transformada numa adega a c�u aberto durante o " Entre Aduelas". Este festival decorre na primavera sob a nomenclatura de "Tons da Primavera", no inverno como " Vinhos de Inverno" e no outono como "Festa das Vindimas".
• Festival de Street Art: Inclu�do na programa��o do Festival Tons da Primavera de 2015. Consiste na atua��o de artistas de arte urbana em fachadas de edif�cios um pouco por toda a cidade, sob a tem�tica "Vinho e primavera". Na primeira edi��o os artistas convidados foram Aka Corleone, Fidel �vora, Draw, Marco Mendes, Mariana a miser�vel, Martinho Costa e Mesk.
• Festival de Teatro: Promovido pelo Teatro Viriato, em articula��o com a C�mara Municipal de Viseu em associa��o com dezenas de companhias art�sticas viseenses, e de todo o pa�s. Decorre durante cerca de um m�s, entre maio de junho, e consiste na realiza��o de dezenas de pe�as teatrais no pr�prio teatro Viriato e ao largo de toda a cidade de Viseu. Esta iniciativa cultural vai j� na sua 16� edi��o.
• Festival de M�sica da Primavera: Resulta da parceria entre a C�mara Municipal de Viseu e o Conservat�rio de M�sica Dr. Jos� de Azeredo Perdig�o, este evento conta com uma programa��o diversificada, com concertos, masterclasses, concursos e outros momentos de elevada qualidade musical.
• Festa do 2 de maio: Celebra��o da chegada das tropas liberais a Viseu ap�s a Vit�ria na �nica guerra civil da Hist�ria de Portugal. O ponto alto das festas � a recria��o hist�rica, que termina no Mercado 2 de maio, na baixa da cidade.
• 48 ShortMedia: Curtas metragens.
• Viseu A..: Com espet�culos diversos, focados na atividade teatral, sendo promovido Pelo Teatro Viriato em colabora��o com a C�mara Municipal de Viseu, assim como muitas institui��es art�sticas e de v�rias outras �ndoles em todo o conselho de Viseu, e nos conselhos lim�trofes.
• Festival de Jazz de Viseu: Concertos de Jazz
• Shortcutz Xpress Viseu: Projeto internacional de curtas metragens
• CNC - Cinema na Cidade: Proje��o de cinema na Pra�a D. Duarte
• Vista Curta: Festival de curtas metragens amadoras
• Festival Internacional de Piano de Viseu: Teve a sua primeira edi��o em 2015, inclu�do na programa��o do Festival de M�sica da Primavera
• Meia Maratona do D�o, Corrida da Emo��o.

Economia

Centro comercial F�rum Viseu

Viseu caracteriza-se como um centro administrativo, de com�rcio e de servi�os. O sector agr�cola ocupa apenas 2% da popula��o ativa, em especial na produ��o hort�cola, fruta, designadamente ma�� e viticultura, especialmente os vinhos maduros DOC D�o e os verdes de Laf�es. At� � d�cada de 1980, houve a extra��o de min�rio de tungst�nio e quartzo na explora��o mineira do Monte de Santa Luzia, para alimenta��o da ENU - Empresa Nacional de Ur�nio e dos Fornos El�tricos de Canas de Senhorim, entretanto desativada.

O sector secund�rio, com uma atividade centrada em empresas de m�dia dimens�o, ocupa 16% da popula��o. A ind�stria viseense produz, essencialmente, t�xteis e t�xteis-lar, mobili�rio, metalurgia, m�quinas e equipamentos industriais, agroqu�micos e componentes autom�veis. Importante, igualmente, a ind�stria da constru��o civil. O setor de servi�os ocupa 83% da popula��o.

Pontos comerciais

A cidade de Viseu possui diversas �reas comerciais, entre as quais:

• Pal�cio do Gelo Shopping: Inaugurado oficialmente a 15 de Abril de 2008, este � o 3 maior centro comercial de Portugal a �rea comercial (175 000 m�) . Possui 164 lojas. Conta como lojas �ncoras o Hipermercado Auchan, Fnac (2.� maior do pa�s), R�dio Popular (a maior do pa�s), Izi, C&A, H&M, Sport Zone, T&R, Natura, Polar e Brincar e ForLife, e Desigual. Das seis salas de cinema NOS Cinemas, uma delas tem equipamento 3D. As principais atra��es s�o o Bar de Gelo (�nico em Portugal), a Pista de Gelo e ainda os Terra�os Panor�micos com vista para as Serras da Estrela e Caramulo. Catarina Furtado � a 'imagem' do centro comercial:
• F�rum Viseu: Aberto desde o feriado municipal de 2005, esta �rea comercial junta 82 superf�cies comerciais, com a beleza do centro da cidade e tamb�m do Rio Pavia.
• Viseu Retail Park: Conta com quinze lojas. Situado na freguesia de Fragosela, foi aberto em Maio de 2007.

• 
  Fachada do Pal�cio do Gelo
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  Interior do Pal�cio do Gelo
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  Jato de �gua e pontes pedestres interiores do Pal�cio do Gelo
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  Centro Comercial F�rum Viseu

Turismo, festas e efem�rides

Feira de S�o Mateus 2017 - 625 anos

Feira de S. Mateus

Ver artigo principal: Feira de S�o Mateus (Viseu)

A Feira Franca foi criada por D. Sancho I em 1188 (n�o tendo esse nome inicialmente), havendo documenta��o a partir de 1392, passando mais tarde no s�culo XVI a chamar-se Feira de S. Mateus. A hist�ria diz que a Feira Franca foi uma prenda de D. Jo�o I de Portugal, Mestre de Avis, por Viseu ter sido a �nica cidade portuguesa a estar a seu lado na crise de 1383-1385. A sua liga��o a Viseu n�o acaba aqui, tendo o seu filho D. Duarte nascido aqui e os seus filhos D. Henrique e D. Fernando sido os primeiros duques de Viseu.

Numa �rea de 18 000 m� est�o presentes centenas de expositores e feirantes representando todos os sectores de atividade.

Depois de na edi��o de 2016 ter ultrapassado o milh�o de visitantes, em 2017 a Feira comemora 625 anos e pretende continuar a afirmar-se como o maior evento da regi�o.

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Semana Acad�mica

A Semana Acad�mica de Viseu, ocorrendo normalmente na segunda quinzena de Maio, arrasta at� � cidade milhares de pessoas para participarem nas diversas atividades, quer sejam familiares dos estudantes das diversas institui��es de ensino superior, quer meros turistas curiosos. N�o tendo uma tradi��o t�o antiga como as suas cong�neres de Coimbra, Lisboa, Porto ou �vora, a Academia de Viseu, j� com cerca de 11 000 alunos, promove eventos como a Serenata Monumental, o Cortejo Acad�mico, o Encontro de Tunas ou a B�n��o das Pastas que se constitu�ram momentos importantes do calend�rio cultural da cidade.

Alcafache, as Termas de Viseu

As Termas de Alcafache Spa Termal s�o um dos principais centros de atra��o tur�stica do concelho de Viseu, recebendo anualmente milhares de visitantes oriundos de todos os cantos do Pa�s que aqui v�m com o objetivo de realizar curas termais e programas de bem-estar. As propriedades da �gua sulfurosa de Alcafache que brota a mais de 50� s�o j� uma refer�ncia no setor termal e que em muito contribu�ram para que Viseu tenha sido considerada uma das cidades com maior qualidade de vida na Europa.

VisitViseu.pt

Em 2016 a C�mara Municipal de Viseu lan�a durante a BTL 2016 em Lisboa o website tur�stico �VisitViseu.pt�. visitviseu.p  para promover o turismo mundialmente com o objetivo de atrair o m�ximo de turistas � cidade. O website est� dispon�vel em Portugu�s e Ingl�s.

Tuk-tuk

O Tuk-tuk � uma motorizada com capacidade para 3 pessoas, permitindo descobrir a cidade de Viseu. O ve�culo, com motivos inspirados no painel de azulejos da autoria do mestre Joaquim Lopes, parte do Largo General Humberto Delgado para dar a conhecer a cidade hist�rica, a cultura e a gastronomia, com destaque para o vinho do D�o. � disposi��o do turista est�o circuitos que passam, por exemplo, pela Quinta da Cruz, percorrem o centro hist�rico e passam por quintas e produtores.

Turismo do Porto e Norte de Portugal

A 27 de outubro de 2016, foi anunciado que o munic�pio de Viseu passaria a integrar a rede do Turismo do Porto e Norte de Portugal, no �mbito de um protocolo aprovado por unanimidade na reuni�o de C�mara.

Segundo o antigo presidente da C�mara Almeida Henriques, atualmente "grande parte do crescimento" que tem sido verificado em Viseu ao n�vel do turismo deve-se a "turistas que v�m do Norte, do aeroporto Francisco S� Carneiro".

Transportes

Viseu � conhecida como a "Cidade das Rotundas" e � considerada uma refer�ncia europeia no que ao planeamento urbano e constru��o de infraestruturas diz respeito.

A capital portuguesa est� localizada a 292 km, enquanto que a cidade de Porto est� localizada a 133 km de Viseu.

Mapa de Viseu e freguesias

Vias de comunica��o

A requalificar

• 1� Circular Sul, liga��o Ramalhosa - Rio de Loba � EN16.
• 1� Circular Norte, liga��o EN229 - liga��o Ramalhosa.
• Duplica��o da EN229 desde a 1�Circular Norte � rotunda do S�t�o . (em requalifica��o)
• Requalifica��o da EN229 entre a Rotunda do S�t�o e o cruzamento para o Parque Industrial de Mund�o.
• Duplica��o da EN2 desde o Lidl - Repeses at� ao Bairro de Sta. Eul�lia.(1�a fase finalizada)
• Duplica��o da EN16 desde o IP5 - Pascoal at� � Avenida da Europa - Abraveses (em requalifica��o).
• Duplica��o da EN231 desde a rotunda de Teivas - S. Jo�o de Lourosa at� ao Pal�cio do Gelo - Ranhados.

Liga��es � cidade

A cidade � servida por uma complexa e completa rede vi�ria, fazendo a liga��o a todos os concelhos do distrito, bem como aos portos pr�ximos, �s fronteiras espanholas em Vila Verde da Raia e Vilar Formoso e �s principais cidades portuguesas.

• A25 - (Aveiro at� Vilar Formoso) Conclu�da em 2006, e sendo uma das mais importantes auto-estradasportuguesas, a A25 tem quatro sa�das dispon�veis para a entrada na cidade: Viseu Norte (IP5), Viseu (A24), Viseu / Nelas (EN231), Viseu Este (IP5).
• A24 - (Viseu at� Chaves) Tal como a A25, tem quatro sa�das dispon�veis para a cidade: Moselos (EN16), Viseu Norte (IP5), Viseu (A25). Quando estiver pronto o �ltimo tro�o desta auto-estrada que ligar� Viseu a Coimbra, reduzir� a dist�ncia entre estas duas cidades para 70 km. O tra�ado deste �ltimo tro�o da A24 passar� a oeste do atual IP3, passando por Vale de Besteiros, Mort�gua e Souselas, utilizando apenas alguns trechos do atual IP3.
• IP3 - (Coimbra at� Viseu) Com in�cio num dos n�s da A1, o IP3 percorre os distritos de Coimbra e Viseu. Esta estrada ser� totalmente substitu�da, aquando da conclus�o da A24.
• IP5 - Aquando da inaugura��o da A25, foi desqualificado da rede nacional de estradas. Usado ainda para liga��o a alguns pontos da cidade. Apelidada anteriormente de Estrada da Morte, servir� da circular � cidade na concess�o futura
• EN229 - Liga��o de Viseu ao S�t�o, sendo uma das entradas da cidade com mais tr�fego, encontra-se a sofrer uma requalificação até ao Parque Industrial de Mundão (construção de 7 rotundas pela EP: PEM, Mundão, Catavejo, IP5, Travassós de Cima, 1ª Circular, Guimarães). Já possui duas vias desde a 1ª Circular até à Estrada de Circunvalação.
• IC37 - Ligação de Viseu a Seia, substituindo a EN231 que faz o mesmo percurso, sendo esta construída em perfil de via rápida, com três vias - perfil 1X1 com via de lentos em subida - (ligando o nó da A25 em Viseu ao nó do IC6 / IC7 em Seia).
• EN337 - Ligação de Viseu a Vouzela e a Carregal do Sal.
• EN323 - Ligação de Viseu a Vila Nova de Paiva.

Funicular de Viseu

Ver artigo principal: Funicular de Viseu

O funicular de Viseu liga a zona alta junto ao Adro da Sé ao Campo de Viriato (campo da Feira de S. Mateus).

• 
  Funicular de Viseu
• 
  A via do funicular, com a igreja da Misericórdia como fundo
• 
  O trajeto completo, com a zona de cruzamento

Aeroporto Regional de Viseu

Ver artigo principal: Aeroporto Regional de Viseu

O Aeroporto Gonçalves Lobato é uma estrutura que tem de momento uma pista asfaltada de 1200 m de comprimento com 30m de largura. Desde 17 de dezembro de 2015, é possível viajar de Bragança para Portimão (e vice-versa), sendo que o voo faz escalas em Vila Real, Viseu e Cascais. Os passageiros podem sair em qualquer um destes destinos e a viagem tem a duração de 2h20min. A partir de março de 2016, haverá 2 voos diários.

Desde 11 de setembro de 2017 tem certificação para voos noturnos.

Autocarros

Viseu tem 24 linhas de autocarros urbanos integrados no sistema de Mobilidade Urbana de Viseu (MUV). Tem mais duas linhas de mini autocarros elétricos que não têm paragens pré-definidas (linhas azuis): a primeira circula pelo centro, passando pelos mais importantes pontos comercias e históricos; a segunda liga a Central de Camionagem ao Hospital de São Teotónio.

Comboios

Atualmente, Viseu, em conjunto com Bragança e Vila Real, é uma das únicas capitais de distrito dos países da antiga União Europeia dos quinze, que não tem uma serventia ferroviária. Contudo, a cidade já foi servida diretamente por duas ferrovias de via estreita, mas que estão atualmente encerradas: a Linha do Dão, entre Santa Comba Dão e Viseu, que fechou em 1989, e a Linha do Vouga, entre Espinho e Viseu, na qual o troço Sernada do Vouga - Viseu encerrou em 1990. O edifício principal da estação de Viseu, terminal destas duas linhas ferroviárias, foi demolido em 1994.

Em 2015, o Governo confirmou uma linha ferroviária que passaria pelo Porto de Aveiro, Viseu e Vila Franca das Naves, onde entroncar-se-á com a Linha da Beira Alta, seguindo depois para Espanha. A decisão está tomada e se a solução encontrada ficar abaixo dos 1,4 mil milhões de euros será uma realidade.

Ciclovias urbanas

A primeira rede de ciclovias urbanas de Viseu nasce em 2018. Esta nova rede ligará o Centro Histórico e principais pontos de uso da população. Um primeiro grande passo do “MUV” (Mobilidade Urbana de Viseu). Numa primeira fase, e até 2018, o circuito vai ter uma extensão de seis quilómetros e abranger o núcleo da cidade.

No futuro, o objetivo é o de chegar aos 66 quilómetros já que a rede, que integra o novo sistema de mobilidade suave em Viseu (MUV), contempla mais duas fases que farão a ligação às freguesias do concelho.

A ciclovia com os seis quilómetros vai ligar os pontos da cidade de utilização mais intensiva, como escolas secundárias e de ensino superior, o hospital, a central de camionagem, os parques verdes e a ecopista, assim como algumas ruas e praças do Centro Histórico.

Tudo isto num investimento superior a 3,5 milhões de euros, com fundos do Portugal 2020.

Educação

As Escolas Básicas oferecem o ensino básico - 1.º ciclo de Viseu, sendo frequentadas por 4527 alunos. Possui também oferta de Educação Pré-Escolar pública em estabelecimentos de educação e ensino (Jardins de infância e Escolas Básicas).

Ao nível do ensino secundário, existem três escolas: Alves Martins, Viriato e a Escola Secundária Emídio Navarro.

Ao nível do 2º e 3º ciclo existem oito escolas públicas: EB 2,3 Azeredo Perdigão, EB 2,3 Grão Vasco, EB 2,3 do Viso, EB 2,3 Infante D. Henrique, EB 2,3 de Silgueiros, EB 1,2 João de Barros, EB 2,3 de Mundão e EB 2,3 de D. Duarte.

Para além destas, funcionam três colégios privados: Colégio da Via Sacra, Colégio da Imaculada Conceição e EBIS Jean Piaget.

Agrupamentos de Escola em Viseu

• Agrupamento de Escolas Viseu Norte
• Agrupamento de Escolas do Viso
• Agrupamento de Escolas de Grão Vasco
• Agrupamento de Escolas do Infante D. Henrique
• Agrupamento de Escolas do Mundão

Viseu dispõe igualmente de ensino profissional na Escola Profissional Mariana Seixas, na Escola Profissional de Torredeita e na Profitecla.

Instituições de ensino superior

Públicas

• Instituto Polit�cnico de Viseu

Privadas

• Escola Superior de Educa��o Jean Piaget
• Escola Superior de Sa�de Jean Piaget
• Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares de Viseu
• Universidade Cat�lica Portuguesa

Biblioteca Municipal

A Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva fica situada na Rua Aquilino Ribeiro. Foi inaugurada no dia 31 de Maio de 2002.

Infraestrutura

Parque da Cidade

Equipamentos

• Salas de estudo
• Arquivo Municipal e Distrital
• Funicular
• Nova Feira Semanal

Espa�os industriais

• Parque Empresarial de Lordosa
• Parque Empresarial de Mund�o
• Parque Industrial de Coimbr�es

Parques e jardins

• Quinta da Cruz
• Parque Urbano da Aguieira
• Parque Linear do Pavia
• Parque do Fontelo
• Jardim das M�es
• Jardim de Santa Cristina
• Jardim Santo Ant�nio
• Jardim do Pa�o dos Bispos
• Jardim Tom�s Ribeiro
• Parque Aquilino Ribeiro

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• 
  Antiga Ecopista do D�o junto � Esta��o de Figueir� (freguesia de S�o Cipriano)
• 
  Quinta da Cruz
• 
  Salamandra no parque do Fontelo
• 
  Jardim Tom�s Ribeiro

Fontes

• Fonte de S. Francisco
• Fonte Joanina
• Fonte das Tr�s Bicas

Seguran�a

• Bombeiros Municipais na Pra�a D. Jo�o I
• Bombeiros Volunt�rios na Quinta da Ribeira, Rio de Loba
• Pol�cia Municipal no Pavilh�o Multiusos
• Pol�cia de Seguran�a P�blica no Bairro do Serrado
• Guarda Nacional Republicana em Abraveses
• Prote��o Civil de Viseu

Desporto

Futebol

As equipas de futebol de Viseu s�o o Acad�mico de Viseu Futebol Clube, Lusitano Futebol Clube de Vildemoinhos, o Sport Viseu e Benfica, Viseu 2001, Clube Futebol Os Repesenses, Futebol Clube de Ranhados, Grupo Desportivo de Abraveses, Viseu United Football Club e D�namo da Esta��o (camadas jovens).

Os est�dios de Viseu s�o o Est�dio do Fontelo, localizado no parque Florestal do Fontelo, e o Est�dio dos Trambelos, em Vildemoinhos.

Voleibol

Viseu, para al�m das equipas de voleibol associadas ao Desporto Escolar, conta com o CARDES (equipa federada que integra campeonatos nacionais), cujos treinos e jogos decorrem no Pavilh�o do Fontelo.

Equipamentos municipais

• Ecopista de Viseu
• Est�dio do Fontelo
• Est�dio dos Trambelos
• Campo Alves Madeira
• Campo 1� de Maio
• Campo da Quinta da Cruz
• Campo de Futebol de Sete do Fontelo
• Pavilh�o Polidesportivo do Fontelo

• Complexo Municipal de Piscinas do Fontelo
• Campo de T�nis do Fontelo
• Polidesportivo do Fontelo
• Campo de Futebol de Cinco do Fontelo
• Pavilh�o de Judo do Fontelo
• Circuito de Manuten��o do Fontelo
• Pista de Corta-Mato
• Campo/Zona de lan�amentos

• Cerca de 90 polidesportivos espalhados pelo concelho
• Pavilh�o Desportivo Via Sacra
• Pavilh�o Desportivo / Piscina - Vilabeira - Repeses
• Pavilh�o Desportivo INATEL
• Pavilh�o Desportivo Folgosa - Lordosa
• Pavilh�o Desportivo do RI 14

Full-Contact

Modalidade desportiva promovida pela Associa��o Full-Contact de Viseu com sede na Quinta da Carreira, Freguesia de S�o Jos� em Viseu, no �mbito da sua longa e relevante atividade que, rapidamente se expandiu para al�m do distrito, dinamizando a pratica do Full-contact e mobilizando milhares de atletas de todos os distritos do pa�s, originou assim, a funda��o, tamb�m em Viseu, da Federa��o Portuguesa de Full-Contact.

Dos eventos realizados pela Associa��o Full-Contact de Viseu, destaca-se pela sua dimens�o e representatividade internacional o Trof�u Feira de S�o Mateus Ultimate Full-Contact realizado anualmente no Campo de Viriato inserido no programa da Feira de S�o Mateus.

Gastronomia

Vinhos

• Vinho do D�o
• Vinho Regional Beiras

Carne

• Vitela assada com arroz de forno
• Cabrito assado
• Roj�es com morcela e bauus cozidas
• Rancho � moda de Viseu
• Entrecosto com grelos e chouri�o caseiro
• Arroz de feij�o
• Arroz de carqueja

Peixe

• Bacalhau � lagareiro
• Trutas de escabeche
• Bacalhau assado na brasa

Doces

• Castanhas de ovos de Viseu
• Doces de ovos de Viseu
• Lampreia de ovos
• P�o de l�
• Leite creme
• Arroz-doce
• Past�is de feij�o
• Past�is de Vouzela
• Viriato

Comunica��o

Televis�o

A cidade de Viseu tinha uma televis�o regional, a Viseu TV, a funcionar na Internet desde 2006 at� acabar com as suas emiss�es em 2011. O site apresentava informa��es da regi�o, mas dava igualmente aten��o �s atividades de �ndole sociocultural, econ�mica e desportiva da regi�o de Viseu.

R�dio

O concelho possui diversas emissoras de r�dio de �mbito local e regional entre elas:

• Cidade FM Viseu - 102.8
• Esta��o Di�ria - 96.8
• R�dio Sim Viseu - 103.6/106.4
• RCI (R�dio Clube do Interior) - 105.5
• RFM - 91.7 / 104.6
• M80 Penalva do Castelo - 95.6

Jornais

Viseu possui diversos jornais impressos di�rios, semanais ou bisemanais:

• Not�cias de Viseu - www.noticiasdeviseu.com
• Di�rio de Viseu
• Not�cias da Regi�o
• Voz das Beiras
• Jornal do Centro
• Tribuna de Laf�es
• Gazeta da Beira
• Jornal da Beira

Portais de conte�do e not�cias

• Portal Viseu

Servi�os

Equipamentos de sa�de

Viseu � uma cidade que conta com um hospital central, com uma cl�nica privada e tr�s centros de sa�de (desdobrados agora em cinco USFs):

• Hospital de S�o Teot�nio
• Cl�nica Privada
• USF: Gr�o Vasco, Viriato e USCSP Dom Duarte, na CS3 em Jugueiros, com capacidade para 15.000 pessoas
• USF: Infante Dom Henrique, Viseu Cidade, Lusitana e UCSP Cora��o de Viseu
• Sta. Maria, no edif�cio da seguran�a social, com capacidade para 20.000 pessoas
• Hospital CUF Viseu, junto ao Pal�cio do Gelo

Em Constru��o

• USF: Centro Hist�rico de Viseu na Casa das Bocas, no Centro Hist�rico de Viseu com capacidade para 2.000 pessoas.

Edif�cio da Seguran�a Social

Hospital de São Teotónio

A taxa média de mortalidade infantil é mais baixa no concelho de Viseu, situada em 3,7‰, do que na região de Dão-Lafões, com o valor de 4,8‰. O número de médicos por 1000 habitantes é também maior no concelho, com o valor de 3,8‰, que na região, nos 1,7‰.

Estações de correios

Viseu é servida por oito estações de correios, estando uma situada no centro, outra na vila de Torredeita e as outras seis em grandes zonas habitacionais (Abraveses, Ranhados, São José, Coração de Jesus, Jugueiros, Viriato), faltando apenas uma na freguesia de Rio de Loba que é a segunda maior do concelho.

Outros

Filhos ilustres

• Viseenses notórios
• Naturais do distrito de Viseu

Referências

Ligações externas

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