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Arma química

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Arma qu�mica
Agentes Blister: (Vesicantes):
Fosg�nio de oxima (CX)
Lewisite (L)
G�s mostarda (Yperite) (HD)
Mostarda nitrogenada (HN)
Agentes nervosos:
Tabun (GA)
Sarin (GB)
Soman (GD)
Cyclosarin (GF)
VX (VX)
Agentes de sangue:
Cloreto de cianog�nio (CK)
Cianeto de hidrog�nio (AC)
Agentes sufocantes:
Cloropicrina (PS)
Fosg�nio (CG)
Difosg�nio (DP)
Cloro (CI)
Muni��es de armas qu�micas sovi�ticas de um arsenal alban�s.[1]

Arma química (CW) é um dispositivo que utiliza produtos químicos formulados para causar a morte ou lesões em seres humanos. Que podem ser classificados como armas de destruição em massa embora estejam separados de armas biológicas (doenças), armas nucleares e radiológicas (que usam o decaimento radioativo de elementos). As armas químicas podem ser amplamente dispersas em gás, líquido e formas sólidas e pode facilmente afligir os outros do que os alvos intencionais. Dois exemplos modernos são o gás nervoso e o gás lacrimogêneo.

Letal, unitário, agentes e munições químicas são extremamente voláteis e constituem uma classe de armas químicas perigosas que estão sendo armazenadas por muitas nações. (Agentes unitários são eficazes por conta própria e não necessitam de mistura com outros agentes.) O mais perigoso deles são agentes nervosos GA, GB, e VX, e vesicantes (blister) agentes que são formulações do gás mostarda, tais como H, HT e HD. Todos são líquidos à temperatura ambiente normal, mas tornam-se gasosos quando liberados. Amplamente utilizado durante a Primeira Guerra Mundial, os efeitos do chamado gás mostarda, gás fosgênio e outros causaram cauterização de pulmão, cegueira, morte e mutilação.

Acordo com a Convenção sobre as Armas Químicas (1993), há uma juridicamente vinculativa, proibição mundial sobre a produção, o armazenamento e a utilização de armas químicas e seus precursores. Apesar, grandes estoques dos mesmos continuam a existir, geralmente justificados como apenas uma precaução contra o suposto uso por um agressor.

O direito internacional sobre armas químicas

Antes da Segunda Guerra Mundial

O Direito internacional proibiu o uso de armas químicas desde 1899, sob a Convenção de Haia: O artigo 23 dos regulamentos respeitando as Leis e Costumes da Guerra Terrestre aprovadas pela Primeira Conferência de Haia, "especialmente" proibindo a utilização de "venenos e armas envenenadas";[2][3] também, uma declaração independente afirmou que em qualquer guerra entre potências signatárias, as partes se abstenham de utilizar projéteis "cujo objetivo é a difusão de gases asfixiantes ou prejudiciais".[4]

O Tratado Naval de Washington, assinado em 6 de fevereiro de 1922, também conhecido como Five-Power Treaty, destinado a proibir armas químicas, mas não teve sucesso porque os franceses rejeitaram. O fracasso subsequente para incluir armas químicas tem contribuído para o aumento resultante nos estoques.[5]

O Protocolo de Genebra, oficialmente conhecido como o Protocol for the Prohibition of the Use in War of Asphyxiating, Poisonous or other Gases, and of Bacteriological Methods of Warfare, é um tratado internacional proibindo o uso de armas químicas e biológicas. O acordo foi assinado em Genebra, 17 de junho de 1925 e entrou em vigor em 8 de fevereiro de 1928. 133 países são listados como signatários[6] o Tratado que a Ucrânia aderiu em 7 de agosto de 2003 e é a nação mais recente como membro.[7] Esse tratado afirma que as armas químicas e biológicas são "justamente condenados pela opinião geral do mundo civilizado". Enquanto o tratado proíbe o uso de armas químicas e biológicas, que não aborda a produção, armazenamento ou transferência destas armas. Tratados posteriores é que abordam essas omissões e foram promulgadas.

Acordos modernos

Estados signat�rios da Conven��o sobre as Armas Qu�micas. Os territ�rios de cor clara s�o os pa�ses que declararam que t�m arsenais de armas qu�micas ou que se sabe que eles t�m instala��es de produ��o de armas qu�micas.

A Conven��o sobre as Armas Qu�micas (CWC) � o mais recente acordo de controle de armas com for�a do direito internacional. Seu nome completo � Convention on the Prohibition of the Development, Production, Stockpiling and Use of Chemical Weapons and on their Destruction. O acordo pro�be a produ��o, armazenamento e uso de armas qu�micas. � administrado pela Organiza��o para a Proibi��o de Armas Qu�micas (OPAQ), que � uma organiza��o independente com sede em Haia.[8]

A OPAQ administra os termos da CWC com 188 signat�rios o que representa 98% da popula��o global. Dos estoques, 44 131 das 71 194 toneladas declaradas (61,99%) foram destru�das. A OPAQ realizou 4 167 inspe��es em 195 instala��es industriais qu�micas e 1 103 relacionadas com armas. Estas inspe��es t�m afetado o territ�rio soberano de 81 Estados signat�rios, desde abril de 1997. Em todo o mundo, 4 913 instala��es industriais est�o sujeitas a inspe��es.[9]

Uso

Uma bomba de g�s brit�nica que foi usada durante a Primeira Guerra Mundial.
Ver artigo principal: Guerra qu�mica

Guerra qu�mica envolve o uso das propriedades t�xicas de subst�ncias qu�micas como as armas. Este tipo de guerra � distinta da guerra nuclear e guerra biol�gica, que juntos comp�em a NBC, o inicialismo militar para Nuclear, Biol�gica e Qu�mica (guerra ou armas). Nenhum deles cai sob as armas convencionais que s�o principalmente eficazes devido ao seu potencial destrutivo. Guerra qu�mica n�o depende de for�a explosiva para alcan�ar um objetivo. Pelo contr�rio, depende das propriedades �nicas do agente qu�mico como arma. Um agente letal � projetado para ferir ou incapacitar o inimigo, ou negar o uso irrestrito de uma determinada �rea de terreno. Desfolhantes s�o usados para matar rapidamente a vegeta��o e negar o seu uso para a cobertura e oculta��o. Um agente tamb�m pode ser usado contra a agricultura e pecu�ria para promover a fome e inani��o. Cargas qu�micas podem ser dispersas pela libera��o atrav�s de controle remoto do recipiente por avi�es, ou foguetes. A prote��o contra armas qu�micas inclui equipamento adequado, treinamento e medidas de descontamina��o.

Pa�ses com estoques

Estados membros da CWC com estoques declarados

Dos 190 pa�ses signat�rios do CWC, os Estados membros listados abaixo tamb�m declararam estoques, concordaram com a destrui��o monitorada, e verifica��o e, em alguns casos, usando armas qu�micas em conflito. Ambos os objetivos militares e popula��o civil foram afetadas por popula��es atingidas nem sempre sofreram ferimentos colateralmente, mas, �s vezes, s�o o alvo do ataque. Em 2012, apenas quatro na��es est�o confirmadas como tendo de armas qu�micas: os Estados Unidos, R�ssia, Coreia do Norte e S�ria.[10]

�ndia

�ndia declarou seu estoque de armas qu�micas em junho de 1997. Declara��o da �ndia veio ap�s a entrada em vigor do CWC que criou a OPAQ. �ndia declarou um estoque de 1 044 toneladas de g�s mostarda em sua posse.[11][12] Em 14 de janeiro de 1993 a �ndia tornou-se um signat�rio original do CWC. Em 2005, entre as seis na��es que declararam a posse de armas qu�micas, a �ndia foi o �nico a cumprir o seu prazo de destrui��o de armas qu�micas e para a inspe��o de suas instala��es por parte da OPAQ. At� o final de 2006, a �ndia tinha destru�do mais de 75% de seu arsenal de armas qu�micas/materiais e foi concedida uma prorroga��o para destruir (os estoques remanescentes at� abril de 2009) e esta esperado para atingir 100% de destrui��o dentro desse prazo.[12] Em 14 de maio de 2009, a �ndia informou a Organiza��o das Na��es Unidas que tinha destru�do o seu arsenal de armas qu�micas.[13]

Iraque

Soldados americanos usando prote��o qu�mica completa.

A Organiza��o para a Proibi��o de Armas Qu�micas, que supervisiona as medidas de destrui��o anunciou "O governo do Iraque tinha depositado sua ades�o � Conven��o sobre as Armas Qu�micas com o Secret�rio-Geral das Na��es Unidas e dentro de 30 dias, em 12 de fevereiro de 2009, vai se tornar o 186� Estado Membro da Conven��o".[14][15] O Iraque tamb�m declarou estoques de armas qu�micas, e por causa de sua recente ades�o e � o �nico Estado Membro isento de tempo para destrui��o.[16] Em 7 de setembro de 2011 o Sr. Hoshyar Zebari entrou na sede da OPAQ, tornando-se o primeiro Ministro das Rela��es Exteriores iraquiano a visitar oficialmente desde que o pa�s aderiu � CWC.[17]

Em 28 de junho de 1987, avi�es iraquianos dispararam o que se acreditava ser g�s mostarda em um ataque contra a cidade iraniana de Sardasht. Em dois ataques separados contra quatro �reas residenciais, as v�timas foram estimadas em 10 civis mortos e 650 civis feridos.[18]

Em 2017 em Mossul foram encontrados armas qu�micas que estavam sendo testadas pelo Daesh contra prisioneiros de guerra.[19]

Jap�o

For�as Especiais Naval do Jap�o desembarcando usando m�scaras de g�s e luvas de borracha durante um ataque qu�mico perto de Chapei na Batalha de Xangai.[20]

Jap�o armazenou armas qu�micas no territ�rio da China continental entre 1937 e 1945. As armas continham principalmente uma mistura de g�s mostarda e lewisite.[21] As armas s�o classificadas como armas qu�micas abandonadas pela CWC e o Jap�o come�ou a sua destrui��o em setembro de 2010 em Nanquim utilizando instala��es de destrui��o m�veis.[22]

L�bia

L�bia usou armas qu�micas sob o regime de Muammar al-Gaddafi em uma guerra com o Chade. Em 2003, Gaddafi concordou em aderir � conven��o, em troca de "reaproxima��o" com as na��es ocidentais. Na �poca do levante l�bio contra Gaddafi, a L�bia ainda tinha o controle de aproximadamente 11 250 toneladas de g�s mostarda. Devido a desestabiliza��o, preocupa��es t�m aumentado sobre as possibilidades e probabilidade de que o controle de tais agentes poderiam ser perdidos. Com o terrorismo como a principal preocupa��o,[23] organiza��es internacionais est�o buscando garantir que a L�bia � respons�vel por suas obriga��es nos termos do tratado.[24] Conselho Nacional de Transi��o da L�bia est� cooperando com a Organiza��o para a Proibi��o de Armas Qu�micas sobre a destrui��o de todas as armas qu�micas da heran�a no pa�s.[25] Depois de avaliar os estoques de produtos qu�micos, o governo l�bio receber� um prazo da OPAQ para destruir as armas.[26]

R�ssia

Armas qu�micas armazenados na R�ssia.
Estoques de armas qu�micas da R�ssia.

R�ssia entrou na CWC com o maior estoque declarado de armas qu�micas.[27] At� 2010 o pa�s tinha destru�do 18 241 toneladas em instala��es de destrui��o localizadas em Gorny (Oblast de Saratov) e Kambarka (Rep�blica da Udm�rtia) onde as opera��es terminaram e Shchuchye (Oblast de Kurgan), Maradykovsky (Oblast de Kirov), Leonidovka (Oblast de Penza), enquanto as instala��es s�o em constru��o em Pochep (Oblast de Briansk) e Kizner (Rep�blica da Udm�rtia).[28]

Estados Unidos

Os Estados Unidos armazenam suas armas qu�micas em 8 instala��es do Ex�rcito dos Estados Unidos dentro dos Estados Unidos Continentais (CONUS). Os estoques foram mantidos em zonas de exclus�o[29] no seguinte o Departamento de instala��es do Ex�rcito (as porcentagens indicadas s�o reflexos da quantidade em peso):

Os 6.6% restantes foram localizado no Atol Johnston no Oceano Pac�fico.

Atualmente os estoques foram eliminados no Atol Johnston, APG, NAAP, UMDA,[30] PBA,[31] TEAD,[32] e ANAD.[33] PUDA come�ar� a elimina��o durante o ano fiscal de 2015, e terminara no ano fiscal de 2017.[34] BGAD ser� o �ltimo a completar a elimina��o na data provis�ria que n�o foi definida.[35]

A pol�tica dos Estados Unidos sobre o uso de armas qu�micas � o direito de retaliar. Primeiro uso, ou uso preventivo, � uma viola��o da pol�tica estabelecida. Somente o presidente dos Estados Unidos pode autorizar a primeira utiliza��o de retalia��o.[36] A pol�tica oficial atual reflete a probabilidade de armas qu�micas sejam utilizadas como uma arma terrorista.[37][38]

S�ria

Antes de setembro de 2013, a S�ria foi um dos apenas 7 Estados que n�o eram membros da Conven��o de Armas Qu�micas. No entanto, � membro do Protocolo de Genebra de 1925 que pro�be o uso de armas qu�micas na guerra, mas n�o tem nada a dizer sobre produ��o, armazenamento ou transfer�ncia.

Oficiais s�rios afirmaram que eles se sentem convenientes no impedimento contra o programa de armas nucleares de forma semelhante que Israel n�o admitiu, quando � questionado sobre o assunto, mas apenas em 23 de julho de 2012, o governo s�rio reconheceu pela primeira vez que tinha armas qu�micas.[39]

Avalia��es independentes indicam que a produ��o s�ria poderia ser at� um total combinado de algumas centenas de toneladas de agentes qu�micos por ano. S�ria supostamente f�brica Sarin, Tabun, VX e tipos de g�s mostarda de armas qu�micas.[40]

Instala��es de produ��o de armas qu�micas da S�ria foram identificadas por especialistas ocidentais de n�o prolifera��o em cerca de 5 locais, al�m de uma base de armas suspeita:[41]

Um soldado s�rio com um rifle de assalto AKS-47 usando uma m�scara modelo ShMS de guerra nuclear-qu�mica-biol�gica de fabrica��o sovi�tica.

Em julho de 2007, um dep�sito de armas s�rio explodiu, matando pelo menos 15 s�rios. A revista brit�nica Jane's Defence Weekly, fez reportagens sobre assuntos militares e corporativos, acredita que a explos�o aconteceu quando os militares iranianos e s�rios tentaram encaixar um m�ssil Scud com uma ogiva de g�s mostarda. S�ria afirmou que a explos�o foi acidental e n�o qu�mica como relatado.[42]

Em 13 de julho de 2012, o governo s�rio mudou seu estoque para um local desconhecido.[43]

Em setembro de 2012, surgiu a informa��o de que os militares s�rios tinham come�ado os testes de armas qu�micas e estavam refor�ando e reabastecimento um alojamento de base dessas armas localizadas a leste de Alepo, em agosto.[44][45]

Em 19 de mar�o de 2013 surgiram not�cias da S�ria, indicando o primeiro uso de armas qu�micas desde o in�cio do levante s�rio.[46]

Em 21 de agosto de 2013 testemunhos e provas fotogr�ficas surgiram da S�ria, indicaram um ataque em grande escala com armas qu�micas em Ghouta, um centro urbano povoado.[47]

Em 14 de outubro de 2013 a S�ria aderiu oficialmente � Conven��o sobre as Armas Qu�micas.

Estados n�o membros da CWC com estoques

Israel

Embora Israel tenha assinado a CWC, n�o ratificou o tratado e, portanto, n�o est� oficialmente vinculado por seus princ�pios.[48] O pa�s � acreditado para ter um estoque significativo de armas qu�micas, provavelmente o mais abundante do Oriente M�dio, de acordo com o Servi�o de Intelig�ncia Estrangeira da R�ssia.[49] Em um relat�rio da CIA de 1983, afirmou que Israel, depois de "encontrar-se cercado por estados �rabes com capacidades de armas qu�micas, tornou-se cada vez mais consciente de sua vulnerabilidade aos ataques qu�micos... Realizou um programa de prepara��o de guerra qu�mica em ambas as �reas de ataque e de prote��o... No final de 1982, uma prov�vel instala��o de produ��o de agentes nervosos e uma instala��o de armazenamento foram identificados em Dimona Sensitive Storage Area no deserto de Negueve. Outras produ��es de agentes qu�micos acreditasse que existem dentro de uma bem desenvolvida ind�stria qu�mica de Israel".[50]

Em 1992, o Voo 1862 da El Al caiu a caminho de Tel Aviv e foi encontrado carregando um precursor para a produ��o de g�s sarin, uma arma qu�mica de destrui��o em massa proibida pela CWC. Israel insistiu no momento que os materiais eram n�o t�xicos. Este carregamento foi proveniente de uma f�brica de produtos qu�micos dos Estados Unidos da IIBR sob uma licen�a do Departamento de Com�rcio dos Estados Unidos.[51]

Em 2014, o U.S. Congress Office of Technology Assessment registrou Israel como um pa�s geralmente notificado como tendo capacidades n�o declaradas de guerra qu�mica ofensivas.[52]

Coreia do Norte

A Coreia do Norte n�o � signat�ria do CWC e nunca reconheceu oficialmente a exist�ncia do seu programa de armas qu�micas ofensivo. No entanto, o pa�s se acredita possuir um arsenal substancial de armas qu�micas. Teria adquirido a tecnologia necess�ria para a produ��o de g�s mostarda e tabun j� na d�cada de 1950.[53] Em 2009, o International Crisis Group informou que a opini�o de especialistas foi de que a Coreia do Norte teve um estoque de cerca de 2500 a 5000 toneladas de armas qu�micas, incluindo o g�s mostarda, sarin e outros agentes nervosos.[54]

Destrui��o das armas qu�micas da S�ria

Um acordo foi alcan�ado em 14 de setembro de 2013 chamado Framework For Elimination of Syrian Chemical Weapons; levando � elimina��o dos estoques de armas qu�micas da S�ria em meados de 2014.[55][56]

Meios e formas

Sistema de destrui��o dos agentes qu�micos em Atol Johnston antes da demoli��o.
Um soldado do ex�rcito sueco vestindo uma roupa de prote��o de agentes qu�micos (C-v�tskeskydd) e uma m�scara de prote��o (skyddsmask 90).

Existem tr�s configura��es b�sicas em que estes agentes s�o armazenados. O primeiro s�o as muni��es auto-suficientes, como proj�teis, cartuchos, minas e foguetes; estes podem conter propulsor e/ou componentes de explosivos. A pr�xima forma s�o muni��es entregues em aeronaves. Esta forma n�o tem um componente explosivo.[29] Juntos, eles comp�em as duas formas que s�o armas e est�o prontos para o uso pretendido. O estoque dos Estados Unidos consistia de 39% dessas muni��es prontas. A terceira forma � o agente bruto alojado em cont�ineres de uma tonelada. O restante dos 61%[29] do estoque foi desta forma.[57] Considerando que esses produtos qu�micos existem na forma l�quida � temperatura ambiente normal,[29][58] o g�s mostarda, H e HD � congelado em temperaturas abaixo de (12,8 �C). Mistura de lewisite com mostarda destilada reduz o ponto de congela��o at� (-25,0 �C).[36]

Temperaturas mais altas s�o uma preocupa��o maior, porque a possibilidade de uma explos�o aumenta � medida que as temperaturas sobem. Um inc�ndio em uma dessas instala��es colocaria em risco a comunidade envolvente, bem como o pessoal nas instala��es.[59] Talvez mais � comunidade, tendo muito menos acesso aos equipamentos de prote��o e treinamento especializado.[60] O Laborat�rio Nacional de Oak Ridge realizou um estudo para avaliar as capacidades e os custos para proteger as popula��es civis durante as emerg�ncias relacionadas,[61] a efic�cia da experi�ncia e abrigos no local.[62]

Destrui��o

Localiza��es de estoques/destrui��o de armas qu�micas dos Estados Unidos e os locais em estado de funcionamento a partir de 28 de agosto de 2008.

Os estoques, que foram mantidos por mais de 50 anos,[5] s�o agora considerados obsoletos.[63] Direito P�blico 99-145, possui a se��o 1412 que dirige o Departamento de Defesa (DOD) a eliminar os estoques. Esta diretiva caiu sobre o DOD com a coopera��o conjunta da Ag�ncia Federal de Gest�o de Emerg�ncias (FEMA).[29] A diretiva do Congresso resultou no presente Programa de Elimina��o Qu�mica de Estoques.

Alguns lugares onde as armas qu�micas foram testadas, como o Projeto San Jose, no Panam�, n�o foram inclu�dos no programa de elimina��o. Milhares de minas na ilha ainda est�o cheios de g�s qu�mico e pode ser desencadeada por pedestres.

Historicamente, muni��es qu�micas foram eliminadas por enterramento, queima a c�u aberto, e pr�ticas de despejo no oceano (conhecido como Opera��o CHASE).[64] No entanto, em 1969, o Conselho Nacional de Pesquisa (NRC) recomendou que o despejo no mar tinha que ser interrompido. O Ex�rcito, em seguida, come�ou um estudo de tecnologias de elimina��o, incluindo a avalia��o da incinera��o, bem como m�todos de neutraliza��o qu�mica. Em 1982, este estudo culminou na escolha da tecnologia de incinera��o, que � agora incorporada no que � conhecido como o sistema baseline. Constru��o do Sistema de Destrui��o de Agentes Qu�micos de Atol Johnston (JACADS) come�ou em 1985.

Este era para ser uma instala��o prot�tipo em escala real utilizando o sistema baseline. O prot�tipo foi um sucesso, mas ainda havia muitas preocupa��es sobre as opera��es no territ�rio continental dos Estados Unidos. Para lidar com a crescente preocupa��o p�blica sobre a incinera��o, o Congresso, em 1992, dirigiu ao Ex�rcito que avaliasse outras abordagens de elimina��o alternativa que podem ser "significativamente mais seguro", mais rent�vel, e que pode ser conclu�do dentro do prazo estabelecido. O Ex�rcito foi direcionado para relatar ao Congresso sobre as tecnologias alternativas poss�veis at� o final de 1993 e incluir nesse relat�rio "todas as recomenda��es que a Academia Nacional de Ci�ncias fez...".[57] Em junho de 2007 o programa de elimina��o alcan�ou um marco atingindo 45% de destrui��o do arsenal de armas qu�micas.[65] A Ag�ncia de Materiais Qu�micos (CMA) fornece atualiza��es regulares para o p�blico a respeito do status do programa destrui��o.[66] Em outubro de 2010, o programa atingiu 80% de status de destrui��o.[67]

Letalidade

Um observador australiano em uma �rea-alvo afetada por g�s para registrar resultados. Est� examinando uma granada que n�o explodiu.

As armas qu�micas s�o ditas para "fazer uso deliberado das propriedades t�xicas de subst�ncias qu�micas para infligir a morte".[68] No in�cio da Segunda Guerra Mundial foi noticiado nos jornais que "regi�es inteiras da Europa" seriam transformados em "terras sem vida".[69] No entanto, as armas qu�micas n�o foram utilizadas. Os nazistas nunca chegaram a empregar armas qu�micas em combate, mas por outro lado, usou v�rios agentes qu�micos em seus campos de exterm�nios contra judeus e outros.

Um incidente com armas qu�micas n�o intencional ocorreu no porto de Bari. Um ataque alem�o na noite de 2 de dezembro de 1943, nas embarca��es danificadas dos Estados Unidos no porto resultou na libera��o de g�s mostarda que infligiu um total de 628 v�timas.[70][71][72]

O governo dos Estados Unidos foi muito criticado por expor americanos a agentes qu�micos ao testar os efeitos da exposi��o. Estes testes foram realizados, muitas vezes sem o consentimento ou conhecimento pr�vio dos soldados afetados.[73] Muitos australianos tamb�m foram expostos, como resultado dos "testes da Ilha Brook"[74] realizado pelo Governo brit�nico para determinar as prov�veis consequ�ncias de ataques químicos em condições tropicais, do qual pouco foi então conhecido. Alguns agentes químicos são projetados para produzir mentes alternativas tornando a vítima incapaz de realizar a sua missão atribuída. Estes são classificados como agentes incapacitantes e a letalidade não é um fator da sua eficácia.[75]

Unitário contra armas binárias

Munições binárias contêm dois produtos químicos não misturados e isolados que não reagem para produzir efeitos letais até que misturados. Isso geralmente acontece pouco antes do uso no campo de batalha. Em contraste, as armas unitárias são munições químicas letais que produzem um resultado tóxico em seu estado existente.[76] A maior parte do arsenal de armas químicas é unitária e a maior parte dela são armazenados em recipientes de uma tonelada.[77][78]

Referências

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