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Paquistão e as armas de destruição em massa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Paquistão
Data de início do programa nuclear 20 de janeiro de 1972
Primeiro teste de arma nuclear 28 de maio de 1998
(Chagai-I)[1]
Primeiro teste de arma de fusão N/A[2][3]
Último teste nuclear 30 de maio de 1998
(Chagai-II)
O maior teste de rendimento 25-40 kt em 1998
(reivindicação da PAEC)[1][4][5][6]
Total de testes 6 detonações[1]
Estoque no auge 300-1000 (est. 2019)[7]
Estoque atual 300-1000 ogivas[7]
Alcance máximo dos mísseis 10000 km (Shaheen-II)[8]
TNP signatário Não

Paquistão começou a se concentrar no desenvolvimento de armas nucleares em janeiro de 1972, sob a liderança do primeiro-ministro Zulfikar Ali Bhutto, que delegou o programa ao presidente da PAEC Munir Ahmad Khan. Em 1976, Abdul Qadir Khan também se juntou ao programa de armas nucleares, e, com Zahid Ali Akbar Khan, chefiou o Projeto Kahuta, enquanto o resto do programa que estava sendo executada pela PAEC e incluindo mais de 20 laboratórios e projetos foi chefiada pelo engenheiro nuclear, Munir Ahmad Khan.[9] Este programa iria chegar aos frutos do governo do presidente general Muhammad Zia-ul-Haq, o então chefe do Estado-Maior. Desenvolvimento de armas nucleares do Paquistão foi em resposta a vizinha, �ndia e seu desenvolvimento de armas nucleares. Bhutto convocou uma reuni�o de altos cientistas e engenheiros acad�micos em 20 de janeiro de 1972, em Multan, que veio a ser conhecido como "reuni�o Multan". Bhutto foi o principal arquiteto do programa e foi aqui que Bhutto orquestrou o programa de armas nucleares e reuniu cientistas acad�micos do Paquist�o para construir a bomba at�mica para a sobreviv�ncia nacional.[10] Na reuni�o Multan, Bhutto tamb�m nomeou Munir Ahmad Khan como presidente da Comiss�o de Energia At�mica do Paquist�o (PAEC), que, at� ent�o, havia trabalhado como diretor da energia nuclear e divis�o de reator da Ag�ncia Internacional de Energia At�mica (AIEA), em Viena, �ustria. Em dezembro de 1972, Abdus Salam levou a cria��o do Grupo Te�rico de F�sica (TPG), como ele chamou de cientistas que trabalham no ICTP que informam ao Munir Ahmad Khan. Isto marcou o in�cio da busca da capacidade de dissuas�o nuclear do Paquist�o. Ap�s o teste nuclear surpresa da �ndia, de codinome Smiling Buddha em 1974, o primeiro teste nuclear confirmado por uma na��o fora dos cinco membros permanentes do Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas, o objetivo de desenvolver armas nucleares recebeu um impulso consider�vel.[11]

Finalmente, em 28 de maio de 1998, poucas semanas depois do segundo teste nuclear da �ndia (Opera��o Shakti), o Paquist�o detonou cinco dispositivos nucleares em Ras Koh Hills, no distrito Chagai, Baluchist�o. Esta opera��o foi nomeada Chagai-I pelo Paquist�o, o t�nel de ferro-a�o subterr�nea tendo sido constru�do pelo administrador da lei marcial o general Rahimuddin Khan durante a d�cada de 80. O �ltimo teste do Paquist�o foi realizado na areia do deserto de Kharan sob o codinome Chagai-II, tamb�m no Baluchist�o, no dia 30 de maio de 1998. Produ��o de material f�ssil do Paquist�o ocorre em Nilore, Kahuta e Khushab/Jauharabad, onde o plut�nio para armas � feito pelos cientistas. Paquist�o tornou-se assim o s�timo pa�s do mundo a desenvolver e testar com sucesso armas nucleares.[12] H� tamb�m relatos de que a tecnologia de armas nucleares e o ur�nio enriquecido para armas foi transferido para o Paquist�o pela China.[13]

Hist�ria do programa de armas nucleares do Paquist�o

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Pol�tica de desenvolvimento nuclear e n�o de armas

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As rela��es desconfort�veis com a �ndia, Afeganist�o, a antiga Uni�o Sovi�tica, e a escassez de energia explica sua pol�tica nuclear para se tornar uma pot�ncia nuclear como parte da sua estrat�gia de defesa.[14] Em 8 de dezembro de 1953, a m�dia do Paquist�o saudou as iniciativas do �tomos para a Paz dos Estados Unidos, seguido pela cria��o da Comiss�o de Energia At�mica do Paquist�o, em 1956.[15] Em 1953, o ministro das rela��es exteriores Sir Zafarullah Khan declarou publicamente que "o Paquist�o n�o tem uma pol�tica para as bombas at�micas".[16] Ap�s o an�ncio, em 11 de agosto de 1955, os Estados Unidos e o Paquist�o chegaram a um acordo sobre o uso pac�fico e industrial da energia nuclear, que tamb�m inclui um valor para a piscina do reator de US$ 350 000.[16] Antes de 1971, o desenvolvimento nuclear do Paquist�o foi pac�fico, mas um elemento de dissuas�o eficaz contra a �ndia, como Benazir Bhutto manteve em 1995.[14] Paquist�o seguiu uma pol�tica armas n�o nucleares rigoroso desde 1956 at� 1971, e as principais propostas foram feitas na d�cada de 60 por v�rios oficiais e altos cientistas por�m a PAEC sob seu presidente Ishrat Hussain Usmani n�o fez esfor�os para adquirir ciclo de combust�vel nuclear para fins de um programa de armas nucleares ativo.[16]

Depois da guerra indo-paquistanesa de 1965, o ministro das rela��es exteriores (mais tarde o primeiro-ministro) Zulfikar Ali Bhutto come�ou de forma agressiva a defender a op��o de "programas de armas nucleares", mas essas tentativas foram rejeitadas pelo ministro das finan�as, Muhammad Shoaib e o presidente I.H. Usmani.[16] Cientistas paquistaneses e engenheiros "que trabalham na AIEA tomou conhecimento do avan�o do programa nuclear indiano no sentido de formar as bombas. Portanto, Em outubro de 1965, Munir Khan, diretor da Energia Nuclear e Divis�o do Reator da Ag�ncia Internacional de Energia At�mica (AIEA), reuniu-se com Bhutto em car�ter de urg�ncia, em Viena, revelando os fatos sobre o programa nuclear indiano e uma instala��o de produ��o de armas em Trombay. Nesta reuni�o Munir Khan concluiu: "a �ndia (nuclear) seria mais prejudicial e amea�a a seguran�a do Paquist�o, e para a sua sobreviv�ncia, o Paquist�o precisava de uma dissuas�o nuclear...".

Para compreender a sensibilidade da quest�o, Bhutto marcou um encontro com o presidente Ayub Khan em 11 de dezembro de 1965 no Hotel Dorchester, em Londres. Munir Khan apontou ao presidente que o Paquist�o dever� adquirir os meios necess�rios que daria ao pa�s uma capacidade de armas nucleares, que estavam dispon�veis de salvaguardas e a um custo acess�vel, e n�o havia restri��es � tecnologia nuclear, que era dispon�vel gratuitamente, e que a �ndia estava avan�ando em implant�-lo, como Munir Khan manteve. Quando perguntado sobre a economia de tal programa, Munir Ahmad Khan estimou o custo da tecnologia nuclear na �poca. Porque as coisas eram mais baratas, o ent�o os custos n�o eram mais de US$ 150 milh�es, depois de ouvir a proposta do presidente Ayub Khan rapidamente negou a proposta e citou: "O Paquist�o era pobre demais para gastar muito dinheiro. Al�m disso, o presidente Ayub Khan mencionou que se o Paquist�o precisasse da bomba, o Paquist�o poderia de alguma forma adquiri-lo na prateleira...".

Embora o Paquist�o come�ou o desenvolvimento de armas nucleares, em 1972, o Paquist�o respondeu ao teste nuclear da �ndia em 1974 (ver Smiling Buddha) com uma s�rie de propostas para evitar uma competi��o nuclear no sul da �sia.[17] Em muitas ocasi�es diferentes, a �ndia rejeitou a oferta.[17]

Desenvolvimento da energia nuclear

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Ver artigo principal: Energia nuclear no Paquist�o

Programa de energia nuclear do Paquist�o foi criado e come�ou em 1956, ap�s a cria��o do PAEC. Paquist�o se tornou um participante do "�tomos para a Paz" do presidente dos Estados Unidos, Eisenhower. Primeiro presidente do PAEC foi o Dr. Nazir Ahmad. Em 1961, o PAEC criou um Centro Mineral em Lahore e um Centro multidisciplinar semelhante foi criado em Daca, no ent�o Paquist�o Oriental. Com esses dois centros, o trabalho b�sico de pesquisa iniciado.

A primeira coisa que devia ser realizado era a busca de ur�nio. Isso continuou por cerca de tr�s anos 1960-1963. Dep�sitos de ur�nio foram descobertos no distrito de Dera Ghazi Khan e a primeira concess�o nacional foi dada ao PAEC. A minera��o de ur�nio come�ou no mesmo ano. Dr. Abdus Salam e o Dr. Ishrat Hussain Usmani tamb�m enviaram um grande n�mero de cientistas para obter um diploma de doutorado no campo da tecnologia nuclear e tecnologia de reator nuclear. Em dezembro de 1965, o ent�o ministro das rela��es exteriores Zulfikar Ali Bhutto visitou Viena, onde conheceu o engenheiro nuclear, Munir Ahmad Khan da AIEA. Em uma reuni�o em Viena em dezembro, Khan Bhutto informou sobre o estado do programa nuclear indiano.

O pr�ximo marco sob Dr. Abdus Salam foi a cria��o do PINSTECH - Instituto Paquistan�s de Ci�ncia e Tecnologia Nuclear, em Nilore perto de Islamabad. A principal instala��o era um reator de pesquisa 5MW, encomendado em 1965 e que consiste na PARR-I, que foi atualizado para 10 MWe pela Divis�o de Engenharia Nuclear sob Munir Ahmad Khan em 1990.[18] Um segundo Reator Pesquisa At�mica, conhecido como PARR-II, era um de piscina, de �gua leve, 27-30 kWe, reator de treinamento que foi fundamental em 1989 sob Munir Ahmad Khan.[19] O reator PARR-II foi constru�do e fornecido pelo PAEC sob salvaguardas da AIEA e a pr�pria AIEA tinha financiado este mega projeto.[19] O reator PARR-I, nos termos do acordo assinado pela PAEC e a ANL, fornecido pelo governo dos Estados Unidos em 1965, e os cientistas da PAEC e a ANL tinham levado a constru��o.[18] O Canad� construiu a primeira usina de energia nuclear do Paquist�o com o objetivo civil. O Governo Militar de Ayub Khan feito por conselheiros ent�o da ci�ncia ao Governo de Abdus Salam como o chefe da delega��o da AIEA. Abdus Salam come�aram a fazer campanha para usinas de energia nuclear comerciais, e incansavelmente defendeu a energia nuclear no Paquist�o.[20] Em 1965, os esfor�os de Salam finalmente valeram a pena, e uma empresa canadense assinou um acordo para fornecer o reator CANDU de 137MWe em Paradise Point, Karachi. A constru��o come�ou em 1966 como a PAEC seu empreiteiro geral e a GE Canad� forneceu materiais nucleares e assist�ncia financeira. O diretor do projeto foi o Parvez Butt, um engenheiro nuclear, e sua constru��o foi conclu�da em 1972. Conhecido como KANUPP-I, foi inaugurado por Zulfikar Ali Bhutto, como Presidente, e iniciou suas opera��es em novembro de 1972. Atualmente, o governo paquistan�s est� planejando construir outra usina nuclear comercial de 400MWe. Sendo chamado de KANUPP-II, e a PAEC conclu�do os seus estudos de viabilidade em 2009. No entanto, a obra foi colocada em espera desde 2009.

O PAEC, em 1970, come�ou a trabalhar em uma usina em escala piloto em Dera Ghazi Khan para a concentra��o de min�rios de ur�nio. A usina tem uma capacidade de 4 500 quilos por dia.[21] Em 1989, Munir Ahmad Khan assinou um acordo de coopera��o nuclear e, desde 2000, o Paquist�o est� desenvolvendo mais duas usinas nucleares com o acordo assinado com a China. Ambas as usinas s�o de capacidade de 300MW e est�o sendo constru�das na cidade de Chashma da prov�ncia de Punjab chamado CHASNUPP-I, iniciou a produ��o de eletricidade em 2000, e CHASNUPP-II, iniciou sua opera��o em outono de 2011. Em 2011, o conselho de governadores da Ag�ncia Internacional de Energia At�mica deu a aprova��o das rela��es sino-paquistanesa de acordo nuclear, permitindo o Paquist�o legalmente a construir reatores CHASNUPP-III e CHASNUPP-VI de 300MWe.[22]

Desenvolvimento das armas nucleares

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A Guerra Indo-Paquistanesa de 1971 levou a perda de cerca de 150 000 km2 do territ�rio do paquistan�s, bem como a perda de milh�es de seus cidad�os para o rec�m criado Estado de Bangladesh.[23] Foi um retrocesso psicol�gico para os paquistaneses; o Paquist�o tinha perdido a sua influ�ncia geopol�tica, estrat�gica e econ�mica no Sul da �sia.[23] Al�m disso, o Paquist�o n�o tinha conseguido reunir todo o apoio moral de seus principais aliados, os Estados Unidos e a Rep�blica Popular da China.[24] A guerra de 1971 com a �ndia foi uma derrota esmagadora para o Paquist�o e a China n�o forneceu qualquer apoio significativo para o Paquist�o.[25] Isolado internacionalmente, o Paquist�o parecia estar em grande perigo mortal, e obviamente n�o podia confiar em ningu�m al�m de si mesmo.[24] Na reuni�o do Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas, o primeiro-ministro Zulfikar Ali Bhutto atraiu compara��es com o Tratado de Versalhes, que a Alemanha foi for�ada a assinar em 1919. Bhutto prometeu nunca permitir que isso aconte�a novamente. O primeiro-ministro Zulfikar Ali Bhutto era "obcecado" com o programa nuclear da �ndia,[26] � por isso que Bhutto veio imediatamente com a ideia de obter armas nucleares para evitar que o Paquist�o assinasse outro "Tratado de Versalhes", como o fez em 1971.

Em 1969, ap�s uma longa negocia��o, a United Kingdom Atomic Energy Authority (UKAEA) assinou um acordo formal para fornecer ao Paquist�o uma usina de reprocessamento de combust�vel nuclear capaz de extrair 360g de plut�nio para armas anualmente.[15] A PAEC selecionou uma equipe de cinco cientistas seniores, incluindo o Dr. geof�sico Ahsan Mubarak,[15] foram enviados para Sellafield para receber treinamento t�cnico.[15] Mais tarde, a equipe sob Ahsan Mubarak aconselhou o governo a n�o adquirir toda a usina de reprocessamento, mas as pe�as-chave importantes para construir as armas, enquanto a usina seria constru�da pelo pr�prio governo.[15]

Na reuni�o Multan em 20 de janeiro de 1972, Bhutto afirmou: "O que Raziuddin Siddiqui, um paquistan�s, contribuiu para os Estados Unidos durante o Projeto Manhattan, tamb�m poderia ser feito por cientistas no Paquist�o, por seu pr�prio povo".[27] Raziuddin Siddiqui foi um f�sico te�rico paquistan�s que, no in�cio da d�cada de 40, trabalhou em ambos os programas nucleares brit�nico e dos Estados Unidos.[28] Embora alguns paquistaneses trabalharam no Projeto Manhattan, que também estavam dispostos a voltar e fazer o mesmo pelo Paquistão, o primeiro-ministro Bhutto ainda precisava recrutar e trazer outros cientistas nucleares paquistaneses e engenheiros que nunca trabalharam nos Estados Unidos. Este é o lugar onde o Dr. Abdul Qadir Khan, um engenheiro metalúrgico, entrou em cena. Parte do financiamento inicial veio de países árabes ricos em petróleo, especialmente a Arábia Saudita.

Nos últimos anos, alguns fundos para a continuação do programa de desenvolvimento nuclear veio da grande população paquistanesa/britânica. Em dezembro de 1972, o conselheiro científico do Presidente, Dr. Abdus Salam, tinha chamado os físicos teóricos do ICTP de informar de Munir Ahmad Khan, presidente da Comissão de Energia Atômica do Paquistão. Isto marcou o início da "Grupo Teórico de Física" (TPG).[29] Mais tarde, os físicos teóricos paquistaneses no Instituto de Física Teórica da Universidade Quaid-e-Azam também se juntou ao TPG chefiado por Salam.[30] O TPG, que diretamente relatado para Abdus Salam no PAEC, foi designado para fazer a pesquisa no desenvolvimento de dispositivos de armas nucleares, e conduzir cálculos matemáticos sobre fenômenos hidrodinâmicos complexos e os cálculos de nêutrons rápidos.[30] Professor Salam também tinha feito um trabalho inovador do "Grupo Teórico de Física", que foi inicialmente liderado por Salam até que em 1974, quando ele deixou o país em protesto.[30] A divisão TPG no PAEC colaborou estreitamente e concluiu sua física e cálculos matemáticos em cálculos de nêutrons rápido com o Grupo de Matemática liderado por Raziuddin Siddiqui e outros, uma divisão que continha os matemáticos puros.[30] Por outro lado, Munir Ahmad Khan começou a trabalhar no desenvolvimento nativo do ciclo do combustível nuclear e o programa de armas. Munir Ahmad Khan, com seu amigo ao longo da vida Abdus Salam, tinha feito um trabalho pioneiro no desenvolvimento nuclear, e depois da partida de Salam do Paquistão, os cientistas e engenheiros que estavam pesquisando sob Salam, começaram a relatar a diretamente para Munir Ahmad Khan.[31] Em 1974, Munir Ahmad Khan, dias depois da Operação Smiling Buddha, lançou o extenso reprocessamento de plutônio e do programa de enriquecimento de urânio, e as instalações de pesquisa foram expandidas em todo o país.[32]

Em 1965,[33] em meio dos conflitos que levaram à Guerra Indo-Paquistanesa de 1965, Zulfikar Ali Bhutto anunciou:

Em 1983, Khan foi condenado à revelia pelo Tribunal de Amsterdã por roubar os planos, embora a condenação foi anulada por um detalhe técnico jurídico.[36] A. Q. Khan, em seguida, criou uma rede proliferação através de Dubai para contrabandear tecnologia nuclear para URENCO dos Laboratórios de Pesquisa de Khan. Ele então estabeleceu programa de centrífuga a gás do Paquistão com base em centrífugas Zippe da URENCO.[36][37][38][39][40]

Através dos anos 70, o programa do Paquistão adquiriu o conhecimento de tecnologia de enriquecimento de urânio confidencial. A chegada do Dr. Abdul Qadir Khan em 1975 avançou consideravelmente esses esforços. Dr. Khan era um metalúrgico treinado na Alemanha que trouxe com ele o conhecimento de tecnologias de centrífugas a gás que tinha adquirido através de sua posição na usina URENCO de enriquecimento de urânio confidencias dos Países Baixos. Ele foi encarregado de construir, equipar e operar as instalações de Kahuta do Paquistão, que foi criado em 1976. Sob a direção de Khan, o Paquistão empregou uma extensa rede clandestina para a obtenção dos materiais e tecnologia necessários para a sua capacidade em desenvolvimento de enriquecimento de urânio.[41]

Paquistão e as armas de destruição em massa Levou apenas duas semanas e três dias para o Paquistão dominar o campo... e (detonar) os dispositivos nucleares... Paquistão e as armas de destruição em massa

Benazir Bhutto, nos primeiros testes nucleares em maio de 1998, [42]

A nova diretoria, conhecido como Diretoria de Desenvolvimento Técnico (DTD) sob o Dr. Zaman Sheikh e Hafeez Qureshi, foi criado em março de 1974 por Munir Ahmad Khan. O DTD foi encarregado de fabricar lentes explosivas químicas e mecanismos de gatilho, usados em armas atômicas. O DTD foi mais tarde acusado de testar o primeiro projeto de implosão do Paquistão em 1978, que mais tarde foi melhorado e testado em 11 de março de 1983, quando PAEC realizou o primeiro teste a frio bem sucedido do Paquistão de um dispositivo nuclear, codinome Kirana-I. Entre 1983 e 1990, o PAEC realizou 24 testes a frio de vários projetos de armas nucleares. DTD também tinha fabricado um design de arma miniaturizado em 1987 que poderia ser entregue por todos os aviões de caça da Força Aérea do Paquistão.[43]

A contribuição do Dr. Ishrat Hussain Usmani ao programa de energia nuclear também foi fundamental para o desenvolvimento da energia atômica para fins civis, com os esforços liderados por Salam, criou o PINSTECH, que, posteriormente, desenvolveu-se a principal instituição de pesquisa nuclear do Paquistão.[30] Além de enviar centenas de jovens paquistaneses para o exterior para treinamento, ele lançou as bases do primeiro reator nuclear muçulmano do mundo KANUPP, que foi inaugurado por Munir Ahmad Khan em 1972. Assim, Usmani estabeleceu os fundamentos sólidos para o programa nuclear civil. Cientistas e engenheiros sob Munir Ahmad Khan desenvolveram a capacidade nuclear para o Paquistão no início de 1980, e sob sua liderança da PAEC e tinha realizado um teste a frio de dispositivo nuclear na montanha Kirana, evidentemente feito de plutônio não para armas. O ex-presidente da PAEC, Munir Ahmad Khan, recebeu os créditos como pioneiro da bomba atômica do Paquistão por um estudo do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), dossiê de Londres no programa de armas nucleares do Paquistão.[10]

Paquistão aderiu ao Protocolo de Genebra em 15 de abril de 1960. Quanto à sua capacidade de guerra biológica, o Paquistão não é suspeito de qualquer produção de armas biológicas ou ter um programa biológico ofensivo.[44] No entanto, o país é relatado para ter instalações e laboratórios bem desenvolvidos de biotecnologia, dedicados inteiramente à pesquisa médica e ciências aplicadas da saúde.[44] Em 1972, o Paquistão assinou e ratificou o Convenção sobre as Armas Biológicas e Tóxicas (BTWC), em 1974.[44] Desde então, o Paquistão tem sido um defensor vocal e firme para o sucesso da BTWC. Durante as várias conferências de revisão da BTWC, representantes do Paquistão pediram uma participação mais robusta dos Estados signatários, convidou novos estados a aderir ao tratado, e, como parte do grupo de países não signatários, têm feito o caso de garantias para os direitos dos estados à participar de intercâmbios pacíficos de materiais biológicos e tóxicos para fins de pesquisa científica.[44]

O Paquist�o n�o � conhecido por ter um programa de armas qu�micas ofensiva, e em 1993 o Paquist�o assinou e ratificou a Conven��o sobre as Armas Qu�micas (CWC), e comprometeu-se a abster-se de desenvolvimento, fabrica��o, armazenamento, ou o uso de armas qu�micas.[45]

Em 1999, os primeiros-ministros Nawaz Sharif do Paquist�o e Atal Bihari Vajpayee da �ndia assinaram a Declara��o de Lahore, concordando com uma morat�ria sobre os testes nucleares bilaterais. Esta iniciativa foi tomada depois de um passado em que ambos os pa�ses testaram publicamente os dispositivos nucleares (Veja Pokhran-II, Chagai-I e II). No entanto, o Paquist�o n�o � um signat�rio do Tratado de N�o Prolifera��o (TNP) e, consequentemente, n�o vinculado a qualquer das suas disposi��es.

Desde o in�cio de 1980, atividades de prolifera��o nuclear do Paquist�o n�o tiveram controv�rsias. No entanto, desde a pris�o de Abdul Qadir Khan, o governo tomou medidas concretas para garantir que a prolifera��o nuclear n�o se repetisse e garantiram a AIEA sobre a transpar�ncia da pr�xima s�rie de Complexo nuclear de Chashma e de Centrais Nucleares do Paquist�o. Em novembro de 2006, o Conselho Superior Ag�ncia Internacional de Energia At�mica aprovou um acordo com a Comiss�o de Energia At�mica do Paquist�o para aplicar salvaguardas para novas usinas nucleares a serem constru�das no pa�s com a ajuda chinesa.[46]

Secret�ria de Estado dos Estados Unidos Hillary Clinton informou que o Paquist�o dispersou suas armas nucleares em todo o pa�s, aumentando a seguran�a para que n�o ca�ssem nas m�os de terroristas. Seus coment�rios vieram com as novas imagens de sat�lite divulgadas pelo ISIS sugeriram que o Paquist�o est� aumentando a sua capacidade de produzir plut�nio, um combust�vel para bombas at�micas. O instituto tamb�m afirmou que o Paquist�o tinha constru�do mais dois reatores nucleares em Khoshab aumentando o n�mero de reatores de produ��o de plut�nio para tr�s.

Em maio de 2009, durante o anivers�rio do primeiro teste de nuclear do Paquist�o, o ex-primeiro-ministro do Paquist�o, Nawaz Sharif afirmou que a seguran�a nuclear do Paquist�o � a mais forte do mundo.[47] De acordo com o Dr. Abdul Qadir Khan, o programa de seguran�a nuclear do Paquist�o � o programa mais forte do mundo e n�o h� nenhuma hip�tese de que qualquer outro pa�s ou elementos radicais roubarem ou possuir nossas armas nucleares.[48]

Moderniza��o e amplia��o

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O Paquist�o est� aumentando a sua capacidade de produzir plut�nio em sua usina nuclear Khushab, uma ci�ncia baseada em think tank relatou Washington.[49] O sexto teste nuclear (codinome: Chagai-II) em 30 de maio de 1998, em Kharan foi um teste bem sucedido tranquilo de um sofisticado, compacto, uma "poderosa bomba de plut�nio", projetada para ser transportada por aeronaves, embarca��es e m�sseis. Os paquistaneses se acredita ter suas armas nucleares de plut�nio baseado � tr�tio. Apenas algumas gramas de tr�tio pode resultar num aumento do rendimento explosivo em 300% a 400%".[50] Citando novas imagens de sat�lite da instala��o, o Instituto de Ci�ncia e Seguran�a Internacional (ISIS), disse que as imagens sugerem que a constru��o do segundo reator Khushab � "prov�vel concluir e que as vigas do telhado est�o sendo colocadas em cima do terceiro sal�o do reator Khushab".[51] Um terceiro e um quarto[52] reator e edif�cios auxiliares s�o observados em constru��o no local de Khushab.

Num parecer publicado no The Hindu, o ex-ministro das rela��es exteriores indiano Shyam Saran escreveu que a expans�o da capacidade nuclear do Paquist�o "j� n�o era impulsionada unicamente por seus medos frequentemente referidos da �ndia", mas pela "paranoia sobre os ataques dos Estados Unidos sobre seus ativos estrat�gicos.[53][54] Observando as mudan�as recentes na doutrina nuclear do Paquist�o, Saran disse que "os militares do Paquist�o e a elite civil est� convencida de que os Estados Unidos tamb�m se tornaram um advers�rio perigoso, que visa desativar, desarmar ou tomar a posse � for�a dos arsenais nucleares do Paquist�o e seu status como pot�ncia nuclear".[54]

Propostas de controle de armas bilaterais e medidas de confian�a

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O Paquist�o tem ao longo dos anos propostas de uma s�rie de medidas bilaterais ou regionais de n�o prolifera��o para a �ndia, incluindo:[55]

  • A declara��o Indo-Paquistanesa conjunta renunciando � aquisi��o ou produ��o de armas nucleares, em 1978.
  • Zona Livre de Armas Nucleares no Sul da �sia, em 1978.[56]
  • Inspe��es m�tuas da �ndia e pelo Paquist�o de cada uma das instala��es nucleares, em 1979.[57]
  • Ades�o simult�nea ao TNP pela �ndia e o Paquist�o, em 1979.[58]
  • Um tratado nuclear bilateral ou regional proibindo testes, em 1987.[59]
  • Zona Livre de M�sseis no Sul da �sia, em 1994.[60]

A �ndia rejeitou todas as seis propostas.[61][62]

No entanto, a �ndia e o Paquist�o chegaram a tr�s acordos bilaterais sobre quest�es nucleares. Em 1989, eles concordaram em n�o atacar as instala��es nucleares de ambos os pa�ses.[63] Desde ent�o, eles t�m trocado regularmente listas das instala��es nucleares em 1 de janeiro de cada ano.[64] Em junho de 2004, os dois pa�ses assinaram um acordo para criar e manter uma linha direta para avisar um ao outro de qualquer acidente que poderia ser confundido com um ataque nuclear. Outro acordo bilateral foi assinado em mar�o de 2005, onde os dois pa�ses que seria alertar o outro sobre testes de m�sseis bal�sticos.[65] Estas foram consideradas medidas essenciais para redu��o dos riscos, tendo em vista o estado aparentemente intermin�vel de desconfian�a e tens�o entre os dois pa�ses, e o tempo de resposta extremamente curto � sua disposi��o para qualquer ataque percebido. Nenhum destes acordos limita os programas de armas nucleares de qualquer pa�s de qualquer forma.[66]

Pol�tica de desarmamento

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Paquist�o bloqueou as negocia��es do Tratado corte de material f�ssil, uma vez que continuava a produzir material f�ssil para armas.[67][68]

Em uma declara��o recente, na Confer�ncia sobre o Desarmamento, o Paquist�o definiu sua pol�tica de desarmamento nuclear e que v� como as metas e os requisitos adequados para as negocia��es significativas:

  • O compromisso de todos os Estados para concluir o desarmamento nuclear verific�vel;
  • Eliminar a discrimina��o no regime de n�o prolifera��o atual;
  • Normalizar a rela��o dos tr�s Estados com armas nucleares ex-TNP com aqueles que s�o signat�rios do TNP;
  • Tratar novas quest�es como o acesso a armas de destrui��o em massa por agente n�o estatal;
  • Regras de n�o discriminat�rias, garantindo o direito de cada Estado a uso pac�fico da energia nuclear;
  • Universal, n�o discriminat�ria e juridicamente garantida a seguran�a negativas aos Estados com armas n�o nucleares vinculativas;
  • A necessidade de tratar as quest�es dos m�sseis, incluindo o desenvolvimento e implanta��o de sistemas de m�sseis anti-bal�sticos;
  • Fortalecer os instrumentos internacionais existentes para evitar a militariza��o do espa�o exterior, incluindo o desenvolvimento de ASAT;
  • Combater o crescimento das for�as armadas e da acumula��o e sofistica��o de armas t�ticas convencionais.
  • Revitaliza��o do maquin�rio de desarmamento da ONU para enfrentar os desafios internacionais de seguran�a, desarmamento e prolifera��o.

Paquist�o tem repetidamente sublinhado em f�runs internacionais como a Confer�ncia sobre o Desarmamento que vai desistir de suas armas nucleares somente quando outros estados nucleares faz�-lo, e quando o desarmamento universal � verific�vel. E rejeita qualquer tipo de desarmamento unilateral da sua parte.[69]

Infra-estrutura

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Infra-estrutura de ur�nio

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A infra-estrutura de ur�nio do Paquist�o � baseado no uso de centr�fugas a g�s para produzir ur�nio altamente enriquecido (HEU) no Laborat�rio de Pesquisa Khan (KRL) em Kahuta.[4] Respondendo ao teste nuclear da �ndia em 1974, Munir Khan lan�ou o programa de ur�nio, codinome Projeto-706, sob a �gide da PAEC. A divis�o de ur�nio da PAEC realizou uma pesquisa sobre v�rios m�todos de enriquecimento, incluindo a difus�o gasosa, bocal propulsor e t�cnicas de enriquecimento a laser, bem como centr�fugas.[70] Abdul Qadir Khan juntou-se oficialmente a este programa em 1976, trazendo com ele projetos de centr�fugas que ele dominou na URENCO, a empresa neerlandesa, onde ele havia trabalhado como cientista s�nior. Mais tarde, o governo separou o programa a partir da PAEC e mudou-se o programa para os Laborat�rios de Pesquisa de Engenharia (ERL), com Abdul Qadir Khan como cientista s�nior. Para adquirir o equipamento e o material necess�rio para este programa, Khan desenvolveu uma rede de aquisi��o ilegal, que foi usado mais tarde para fornecer tecnologia de enriquecimento para a L�bia, Coreia do Norte e Ir�.[71] O programa de ur�nio provou ser uma abordagem dif�cil, desafiador e mais duradouro.[72] Comentando sobre a dificuldade, um matem�tico que trabalhou com Abdul Qadir Khan citado no livro "Eating grass", que o "problema hidrodin�mico na centr�fuga foi simplesmente, mas extremamente dif�cil de avaliar, n�o apenas em ordem de magnitude, mas tamb�m no detalhamento".[72] Muitos dos colegas te�ricos de Khan n�o tinham certeza sobre a viabilidade do ur�nio enriquecido na hora apesar do Abdul Qadir Khan ser forte na defesa.[72] Um cientista lembrou suas mem�rias no livro Eating grass: "Ningu�m no mundo tem usado o m�todo da centr�fuga [a g�s] para produzir ur�nio para armas... Isso n�o estava indo bem no trabalho. Ele [Abdul Qadir Khan] foi simplesmente perda de tempo".[72] Apesar do Abdul Qadir Khan tiver dificuldades em obter de seus companheiros a ouvi-lo, Khan continuou agressivamente sua pesquisa e que o programa foi viabilizado pelo Paquist�o no menor tempo poss�vel.[72] Seus esfor�os lhe renderam elogios de pol�ticos e da elite do pa�s e os c�rculos de ci�ncia militar, e ele estava agora estrelando como o "pai da bomba de ur�nio".[72] Em 28 de maio de 1998, o ur�nio altamente enriquecido do KRL finalmente criou a rea��o nuclear em cadeia que levou o sucesso na detona��o dos dispositivos de fiss�o impulsionados em um experimento cient�fico codinome como: Chagai-I.[72]

Infra-estrutura de plut�nio

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Ao contr�rio do ur�nio, o programa de plut�nio paralelo � nativo, desenvolvido localmente e culminando sob a dire��o cient�fica do presidente Munir Ahmad Khan da PAEC.[11] Desde 1972, os esfor�os anteriores foram direcionados para plut�nio e a infra-estrutura necess�ria foi constru�da por Bhutto j� nos anos 70.[11] Ao contr�rio da percep��o popular, o Paquist�o n�o vai renunciar ou abandonar o programa de plut�nio e seguir a rota de ur�nio.[11] Apesar de muitos contratempos e embargos internacionais, a PAEC continuou sua pesquisa sobre plut�nio e criou um programa separado de is�topos electromagn�ticos de separa��o juntamente com o programa de enriquecimento, sob o Dr. G.D. Alam, um f�sico te�rico.[11]

No final da d�cada de 70, a PAEC come�ou a ter as capacidades de produ��o de plut�nio. Consequentemente o Paquist�o construiu o Reator (40-50 MW) do Complexo de Khushab em Jauharabad, e em abril de 1998, o Paquist�o anunciou que o reator nuclear estava operacional. O projeto do reator Khushab foi iniciado em 1986 por Munir Khan, que informou ao mundo que o reator era totalmente nativo, ou seja, foi projetado e constru�do por cientistas e engenheiros paquistaneses. V�rias ind�strias paquistanesas contribu�ram em 82% na constru��o do reator. O diretor do projeto foi o Sultan Bashiruddin Mahmood. De acordo com declara��es p�blicas feitas pelos oficiais do governo dos Estados Unidos, este reator de �gua pesada pode produzir at� 8 a 10 kg de plut�nio por ano, com aumento na produ��o pelo desenvolvimento de instala��es mais recentes,[73] suficiente para pelo menos uma arma nuclear.[74] O reator tamb�m poderia produzir H3 se fosse carregado com Li6, embora isso seja desnecess�rio, para efeitos de armas nucleares, porque os projetos modernos de armas nucleares usam 6Li diretamente. De acordo com J. Cirincione do Fundo Carnegie para a Paz Internacional, a capacidade de produ��o de plut�nio de Khushab permitiu ao Paquist�o desenvolver ogivas nucleares mais leves que seria mais f�cil para entregar a qualquer lugar no alcance dos m�sseis bal�sticos.

A separa��o eletromagn�tica de plut�nio ocorre no novo laborat�rio, uma usina de reprocessamento, que foi conclu�da em 1981 pela PAEC e fica ao lado do Instituto Paquistan�s de Ci�ncia e Tecnologia Nuclear (PINSTECH), perto de Islamabad, que n�o est� sujeita a inspe��es e salvaguardas da AIEA.

No final de 2006, o Instituto de Ci�ncia e Seguran�a Internacional divulgou relat�rios de intelig�ncia e de imagens que mostram a constru��o de um novo reator de plut�nio em Khushab. O reator � considerado grande o suficiente para produzir plut�nio suficiente para fabricar e criar "40 a 50 armas nucleares por ano".[75][76][77] O New York Times publicou a hist�ria com a percep��o de que este seria o terceiro reator de plut�nio do Paquist�o,[78] sinalizando uma mudan�a para o desenvolvimento de dois fluxos, com dispositivos baseados em plut�nio e complementando o fluxo com ur�nio altamente enriquecido existente no pa�s para ogivas atômicas. Em 30 de maio de 1998, o Paquistão demonstrou a sua capacidade de plutônio em um experimento científico e o sexto teste nuclear: codinome Chagai-II.[72]

As estimativas de estoque de ogivas nucleares do Paquistão variam. A análise mais recente, publicado no Bulletin of the Atomic Scientists, em 2010, estima que o Paquistão tem 70-90 ogivas nucleares.[79] Em 2001, o Natural Resources Defense Council (NRDC) estimou que o Paquistão tinha construído 24-48 ogivas nucleares baseados em urânio altamente enriquecido, e tem reservas de urânio altamente enriquecido para mais 30-52 ogivas adicionais.[80][81] Em 2003, o Centro da Marinha para Conflitos Atuais dos Estados Unidos estima que o Paquistão possuí entre 35 a 95 ogivas nucleares, com uma média de 60.[82] Em 2003, o Fundo Carnegie para a Paz Internacional estima um estoque de cerca de 50 armas. Por outro lado, em 2000, fontes militares da inteligência dos Estados Unidos estimou o arsenal nuclear do Paquistão pode ser tão grande como 100 ogivas.[83]

O tamanho real do arsenal nuclear do Paquistão é difícil para especialistas avaliarem, devido ao extremo segredo que rodeia o programa no Paquistão. No entanto, em 2007, Brigadeiro-General do Exército paquistanês Feroz Khan se aposentou, anteriormente era o segundo em comando da Divisão de Armas Estratégicas do Paquistão disse a um jornal paquistanês que o Paquistão tinha "cerca de 80 a 120 ogivas genuínas".[84][85]

O Paquistão testou a capacidade de plutônio no sexto teste nuclear, codinome Chagai-II, em 30 de maio de 1998 na Deserto de Kharan.

A massa crítica de uma esfera maciça de 90% enriquecido de urânio-235 é 52 kg. Do mesmo modo, a massa crítica de uma esfera maciça nua de plutônio-239 é de 8–10 kg. A bomba que destruiu Hiroshima utilizou 60 kg de U-235, enquanto a bomba de Nagasaki usou apenas 6 kg de Pu-239. Como todos os projetos de bombas paquistanesas são armas do tipo implosão, que normalmente vai usar entre 15–25 kg de U-235 para seus núcleos. Reduzindo a quantidade de U-235 nos núcleos a partir de 60 kg nos dispositivos do tipo de injetor para 25 kg, os dispositivos de implosão são apenas possível usando um bom refletor de neutrões/material adulterado, tal como metal berílio, o que aumenta o peso da bomba. E o urânio, como o plutônio, só é utilizável no núcleo de uma bomba em forma metálica.

No entanto, apenas 2–4 kg de plutônio é necessário para o mesmo dispositivo que seria necessário 20–25 kg de U-235. Além disso, alguns gramas de trítio (um subproduto de reatores de produção de plutônio e de combustível termonuclear) pode aumentar o rendimento total das bombas em um fator de 3-4 vezes maior. "O sexto teste nuclear do Paquistão, codinome Chagai-II, (30 de maio 1998) no Deserto de Kharan foi um teste bem-sucedido de uma bomba sofisticada, compacta, e poderosa projetada para ser transportada por mísseis. A alcance pode variar em armas de Pu-239 que pode ser facilmente construído, tanto para a entrega de aeronaves e, especialmente, para mísseis (em que o U-235 não pode ser utilizado). Então, se o Paquistão quer ser uma potência nuclear com uma capacidade de arma operacional, tanto o primeiro e o segundo ataque, com base em plataformas de ataque assegurados por mísseis balísticos e de cruzeiro (ao contrário de aeronaves), a única solução é com plutônio, que tem sido a primeira escolha de cada país que construiu um arsenal nuclear.

Quanto à capacidade de plutônio do Paquistão, que sempre esteve presente, desde o início da década de 70 em diante. No entanto, havia apenas dois problemas logísticos enfrentados pelo PAEC. Uma delas foi que o Paquistão não queira ser um Estado irresponsável e o PAEC não queria desviar o combustível irradiado do salvaguardado KANUPP para o reprocessamento no novo laboratório. Isso foi o suficiente para construir um arsenal de armas nucleares imediatamente. A PAEC construiu seu próprio reator de produção de plutônio e trítio em Khushab, conhecido como reator Khushab-I, a partir de 1985.

Ultra-centrifugação para obter U-235 não pode ser feito simplesmente pela colocação de urânio natural através das centrífugas. Exige o domínio completo sobre a extremidade dianteira do ciclo do combustível nuclear, a partir das minas de urânio e do refino, a produção de minério de urânio ou yellow cake, a conversão do minério em dióxido de urânio (UO2) (que é usado para fazer combustível nuclear para reatores de urânio natural como Khushab e KANUPP), a conversão de UO2 em tetrafluoreto de urânio (UF4) e depois para a matéria-prima para o enriquecimento (UF6).

É necessário o domínio completo de química de flúor e a produção de ácido fluorídrico altamente tóxico e corrosivo e outros compostos de flúor. O UF6 é bombeado para as centrífugas de enriquecimento de urânio. O processo é então repetido em sentido inverso até que o UF4 é produzido, o que leva à produção de metal de urânio, a forma em que o U-235 é utilizado numa bomba.

Estima-se que existam cerca de 10 000 a 20 000 centrífugas em Kahuta. Isto significa que com máquinas P2, eles estariam produzindo entre 75–100 kg de urânio altamente enriquecido desde 1986, quando a produção total de urânio altamente enriquecido para armas começou. Também a produção de urânio altamente enriquecido foi voluntariamente coberta pelo Paquistão entre 1991 e 1997, e os cinco testes nucleares de 28 de maio de 1998, também utilizaram urânio altamente enriquecido. Por isso, é seguro afirmar que entre 1986 e 2005 (antes do terremoto de 2005), KRL produziu 1 500 kg de urânio altamente enriquecido. A contabilização de perdas na produção de armas, pode-se supor que cada arma seria necessário 20 kg de urânio altamente enriquecido; suficiente para 75 bombas como em 2005.

Primeiros testes nucleares do Paquistão foram feitos em maio de 1998, quando 6 ogivas foram testadas sob o codinome Chagai-I e Chagai-II. É relatado que os rendimentos destes testes foram de 12 kt, 30 a 36 kt e o quatro teste foi de baixo rendimento (abaixo de 1 kt). A partir destes testes o Paquistão pode ser calculado para ter desenvolvido ogivas operacionais de 20 kt a 25 e 150 kt na forma de baixo peso e design compacto que podem ter 300-500 kt[86] em ogivas de grande porte. As armas de baixo rendimento são provavelmente as bombas nucleares realizadas em caças-bombardeiros, como o Dassault Mirage III e é equipado para curto alcance de mísseis balísticos do Paquistão, enquanto as ogivas de maior rendimento são provavelmente montados na série Shaheen e a série Ghauri de mísseis balísticos.[86]

Capacidade de segundo ataque

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De acordo com um relatório do Congresso dos Estados Unidos, o Paquistão tem abordado as questões de sobrevivência em um possível conflito nuclear através de uma capacidade de segundo ataque. O Paquistão tem lidado com os esforços para desenvolver novas armas e, ao mesmo tempo, ter uma estratégia para sobreviver a uma guerra nuclear. O Paquistão construiu duramente e profundamente enterrado instalações de armazenamento e de lançamento para manter uma capacidade segundo ataque em uma guerra nuclear.[87] Em janeiro de 2000, dois anos ​​após os testes atômicos, os oficiais da inteligência dos Estados Unidos afirmaram que as estimativas anteriores da inteligência "exageraram as capacidades do arsenal caseiro da Índia e subestimaram os do Paquistão".[88] O comandante do Comando Central dos Estados Unidos, general Anthony Zinni, um amigo de Musharraf,[88] disse à NBC que as hipóteses de longa data, que "a Índia tiveram uma vantagem no equilíbrio estratégico do poder no sul da Ásia, eram no mínimo questionáveis​​. Não suponha que a capacidade nuclear do Paquistão é inferior aos indianos", General Zinni citou a NBC.[88]

Foi confirmado que o Paquistão tem construído mísseis no estilo soviético de reentrada-móvel, as defesas aéreas de tecnologia de ponta em torno de locais estratégicos, e outras medidas de ocultação. Em 1998, o Paquistão havia "pelo menos seis locais secretos" e, desde então, acredita-se que o Paquistão pode ter muitos mais desses locais secretos. Em 2008, os Estados Unidos admitiram que não sabiam onde todos os locais nucleares do Paquistão estão localizados. Autoridades de defesa do Paquistão continuaram a repelir e desviar os pedidos americanos para obter mais detalhes sobre a localização e a segurança das instalações nucleares do país.[89]

Capacidade MIRV

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Engenheiros paquistaneses também são considerados estar avançados no desenvolvimento de tecnologia MIRV para seus mísseis. Isso permitiria que os militares colocarem várias ogivas no mesmo míssil balístico e, em seguida, lançá-los em alvos separados.[90]

Em 2010, o Ministério das Relações Exteriores russo oficial Yuriy Korolev declarou que há entre 120 000 a 130 000 pessoas diretamente envolvidas nos programas nucleares e de mísseis do Paquistão, um número considerado muito grande para um pa�s em desenvolvimento.[91]

Assist�ncia estrangeira

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Historicamente, a Rep�blica Popular da China tem sido repetidamente acusada de supostamente transferir m�sseis e materiais relacionados ao Paquist�o.[92] Apesar da China desviar fortemente das acusa��es, os Estados Unidos alegaram a China ter desempenhado um papel importante no estabelecimento da infraestrutura de desenvolvimento da bomba at�mica do Paquist�o.[92] A China sempre defendeu que n�o vendeu todas as pe�as ou componentes de armas para o Paquist�o ou para qualquer outra pessoa.[92] Em agosto de 2001, foi relatado que os oficiais dos Estados Unidos confrontaram a China diversas vezes esta quest�o e apontou "em vez bruscamente"[92] para as autoridades chinesas as evid�ncias a partir das fontes da intelig�ncia era "forte".[92] Mas a proposta foi recusada pelos chineses, que responderam, referindo-se ao apoio dos Estados Unidos para refor�o militar de Taiwan, que Pequim diz que � dirigida contra ela.[92]

Os ex-oficiais dos Estados Unidos tamb�m divulgaram que a China tinha alegadamente transferido tecnologia para o Paquist�o na realiza��o de um suposto teste para isso em 1980.[93] No entanto, os cientistas seniores e oficiais rejeitaram fortemente a divulga��o dos Estados Unidos, e, em 1998, em uma entrevista concedida ao Kamran Khan, Abdul Qadir Khan manteve-se ao fato de que, "devido � sua sensibilidade, nenhum pa�s permite que outro pa�s de usar seu local de testes para explodir os dispositivos, "embora o Reino Unido realizou tais testes na Austr�lia e nos Estados Unidos.[3] Sua declara��o tamb�m foi tra�ada por Samar Mubarakmand que reconheceu que os testes a frio foram realizadas, sob codinome Kirana-I, em um local de teste que foi constru�do pelo Corpo de Engenheiros, sob a orienta��o da PAEC.[3][94] De acordo com um relat�rio do Departamento de Defesa em 2001, a China forneceu ao Paquist�o materiais nucleares e tem prestado assist�ncia t�cnica fundamental na constru��o de instala��es de desenvolvimento de armas nucleares do Paquist�o, em viola��o do Tratado de N�o Prolifera��o Nuclear, do qual a China � signat�ria.[95][96] Em uma visita � �ndia em 2001, o presidente do Comit� Permanente do Congresso Nacional do Povo Li Peng rejeitou todas as acusa��es contra a China e a m�dia indiana e fortemente manteve pelo fato de "seu pa�s n�o estava dando quaisquer armas nucleares para o Paquist�o nem transferindo tecnologia relacionado-a para isso".[97] Falando com correspondentes da m�dia e parlamentares indianos, Li Peng, francamente citou: "N�s n�o ajudamos o Paquist�o em seus projetos de bombas at�micas. O Paquist�o � um pa�s amigo com quem temos boas rela��es econ�micas e pol�ticas".[97]

Em 1986, foi relatado que os dois pa�ses assinaram um tratado m�tuo de uso pac�fico da tecnologia nuclear civil acordo em que a China iria fornecer ao Paquist�o uma usina de energia nuclear de uso civil. Uma grande cerim�nia foi realizada em Pequim, onde o ent�o ministro das Rela��es Exteriores Yakub Khan assinou em nome do Paquist�o na presen�a de Munir Khan e o primeiro-ministro chin�s. Portanto, em 1989, o Paquist�o chegou a um acordo com a China para o fornecimento de uma usina nuclear CHASHNUPP-1 de 300MW comercial.

Em fevereiro de 1990, o presidente Fran�ois Mitterrand da Fran�a visitou o Paquist�o e anunciou que a Fran�a concordou em fornecer uma usina de energia nuclear comercial de 900 MWe para o Paquist�o. No entanto, ap�s o primeiro-ministro Benazir Bhutto ser demitido em agosto de 1990, o acordo da usina nuclear francesa entrou na geladeira e o acordo n�o poderia mais ser implementado devido as restri��es financeiras e a indiferen�a do governo paquistan�s. Tamb�m em fevereiro de 1990, o embaixador sovi�tico no Paquist�o, V.P. Yakunin, e disse que a Uni�o Sovi�tica estava considerando um pedido do Paquist�o para o fornecimento de uma usina de energia nuclear. A usina nuclear sovi�tica e francesa de uso civil estavam a caminho durante a d�cada de 90. No entanto, Bob Oakley, o embaixador dos Estados Unidos no Paquist�o, expressou desagrado com os Estados Unidos no recente acordo feito entre Fran�a e o Paquist�o para a venda de uma usina de energia nuclear.[98] Depois que os Estados Unidos falaram a respeito aos acordos de tecnologia nuclear civil, foram canceladas pela Fran�a e Uni�o Sovi�tica.

Documentos desclassificados, de 1982, publicados em 2012 sob a Lei de Liberdade de Informa��o dos Estados Unidos, disse que a intelig�ncia dos Estados Unidos detectou suspeitas de que o Paquist�o estava buscando aquisi��es da B�lgica, Finl�ndia, Jap�o, Su�cia e Turquia.[99]

De acordo com relat�rios mais recentes, a Coreia do Norte alegou que tinha secretamente fornecido ao Paquist�o a tecnologia de m�sseis bal�sticos em troca de tecnologia de armas nucleares.[100] Alguns m�sseis s�o de origem interna desenvolvida pelo Paquist�o suspeita de ser a engenharia reversa de m�sseis Nodong da Coreia do Norte.

Em novembro de 2013, uma variedade de fontes disse � BBC Newsnight que a Ar�bia Saudita investiram nos projetos paquistaneses de armas nucleares e fato acredita que poderiam obter bombas nucleares � vontade do Paquist�o. No in�cio do ano, um s�nior respons�vel pelas decis�es da OTAN disse a Mark Urban, editor diplom�tico e de defesa s�nior, que tinha visto a intelig�ncia relatando armas nucleares fabricadas no Paquist�o em nome da Ar�bia Saudita e est�o agora prontas para entrega. Em outubro de 2013, Amos Yadlin, ex-chefe da intelig�ncia militar israelense, em uma confer�ncia na Su�cia disse que se o Ir� tem a bomba, "os sauditas n�o v�o esperar um m�s. Eles j� pagaram a bomba, eles v�o para o Paquist�o e trazer o que eles precisam trazer". Gary Samore, at� mar�o de 2013 foi assessor de contra-prolifera��o do presidente Barack Obama, disse � BBC Newsnight: "Eu acho que os sauditas acreditam que eles t�m algum entendimento com o Paquist�o isso, em caso extremo, eles t�m o direito de adquirir armas nucleares do Paquist�o".[101]

Paquist�o se recusa a adotar uma doutrina de "n�o primeiro uso", indicando que iria atacar a �ndia com armas nucleares, mesmo que a �ndia n�o usar tais armas primeiro. A postura nuclear assim�trica do Paquist�o tem influ�ncia significativa sobre a capacidade de decis�o da �ndia de retaliar, como mostra a crise de 2001 e 2008, quando entidades n�o estatais realizaram ataques mortais em solo indiano, apenas para ser atendidas com uma resposta relativamente moderada da �ndia. O porta-voz militar afirmou que "a amea�a de primeiro uso nuclear do Paquist�o dissuadido contra a �ndia poderia considerar seriamente ataques militares convencionais".[102] A �ndia � vizinha do Paquist�o prim�ria geogr�fica e estrat�gica concorrente principal, ajudando capacidade de guerra convencional r�gido do Paquist�o e o desenvolvimento de armas nucleares: Os dois pa�ses compartilham de uma fronteira de 2 900 km e sofreram uma violenta hist�ria de quatro guerras em menos de sete d�cadas. As �ltimas tr�s d�cadas vimos a economia da �ndia eclipsar a do Paquist�o, e permitindo que antigamente ultrapassasse os gastos de defesa do Paquist�o em uma diminui��o da percentagem do PIB. Em compara��o com a popula��o, a �ndia � mais poderosa do que o Paquist�o por quase todas as m�tricas de poder militar, econ�mico e pol�tico, e a diferen�a continua a crescer", disse o Centro de Ci�ncia e Assuntos Internacionais de Belfer.[103]

Teoria da dissuas�o

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A "teoria da dissuasão" tem frequentemente sendo interpretada pelos diversos efeitos do governo do Paquistão. Embora a teoria da dissuasão nuclear foi adotada oficialmente em 1998, como parte da tese de defesa do Paquistão,[104] por outro lado, a teoria já tinha sido interpretada pelo governo, uma vez em 1972. A relativa fraqueza na guerra de defesa está em destaque na postura nuclear do Paquistão, que o Paquistão considera o seu impedimento primário de ofensivas convencionais indianas ou ataque nuclear. Teórico Nuclear Brigadeiro-General Feroz Hassan Khan acrescenta: "A situação do Paquistão é semelhante a posição da OTAN na Guerra Fria. Há lacunas geográficas e corredores semelhantes às que existiam na Europa ... que são vulneráveis ​​à exploração por forças indianas mecanizadas ... Com a sua relativamente menor força convencional, e com falta de meios técnicos adequados, especialmente em alerta precoce e vigilância, o Paquistão conta com uma política de defesa nuclear mais pró-ativa".[105]

Cientista político indiano Vipin Narang, no entanto, argumenta que a postura escalada assimétrica do Paquistão, ou o rápido primeiro uso de armas nucleares contra ataques convencionais para impedir a sua eclosão, aumenta a instabilidade no sul da Ásia. Narang apoia seus argumentos, observando-se ao fato de que, uma vez assegurada a postura nuclear de retaliação da Índia não impediu essas provocações, a postura nuclear passiva do Paquistão neutralizou opções convencionais da Índia, por agora; retaliação limitada seria militarmente inútil, e à retaliação convencional mais significativa é simplesmente fora da tabela".[102]

Os estrategistas das Forças Armadas do Paquistão abriram mão dos ativos nucleares e um grau de autoridade de código para lançamento nuclear para oficiais de nível mais baixo para garantir usabilidade da arma em um cenário de "névoa da guerra", tornando credível a sua doutrina de dissuasão.[102] Em mais perspectiva militar, a Força Aérea do Paquistão (PAF), tem retrospectivamente alegado que "a teoria da defesa não é viável para entrar em uma "corrida nuclear", mas a seguir uma política de "coexistência pacífica" na região, é não pode ficar alheia aos acontecimentos no sul da Ásia".[106] Os oficiais do governo do Paquistão e estrategistas têm enfatizado consistentemente que a dissuasão nuclear se destina, mantendo um equilíbrio para salvaguardar a sua soberania e garantir a paz na região.[107]

Motivo do Paquistão para a prossecução de um programa de desenvolvimento de armas nucleares nunca é permitir outra invasão do Paquistão.[108] Presidente Muhammad Zia-ul-Haq teria dito ao primeiro-ministro indiano Rajiv Gandhi em 1987 que: "Se as suas forças cruzarem nossas fronteiras por uma polegada, nós estamos indo para aniquilar suas cidades".[109]

Paquistão não assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), ou o Tratado de Proibição de Testes (CTBT). De acordo com o relatório do Departamento de Defesa dos Estados Unidos já referido, "O Paquistão continua firme em sua recusa em assinar o TNP, afirmando que iria fazê-lo apenas depois da Índia ingressar no Tratado. Paquistão respondeu ao relatório afirmando que os próprios Estados Unidos não ratificaram o CTBT. Consequentemente, nem todas as instalações nucleares do Paquistão estão sob salvaguardas da AIEA. Autoridades paquistanesas afirmaram que a assinatura do CTBT é ​​no melhor interesse do Paquistão, mas que o Paquistão vai fazê-lo somente após o desenvolvimento de um consenso nacional sobre a questão, e desmentiu qualquer ligação com a decisão da Índia".

O Serviço de Pesquisa do Congresso, em um relatório publicado em 23 de julho de 2012, disse que, além de expandir o seu arsenal nuclear, o Paquistão poderia ampliar as circunstâncias em que estaria disposto em usar as armas nucleares.[110]

Comando Nuclear e Controle

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A organização institucional do governo autorizado a tomar decisões críticas sobre a postura nuclear do Paquistão é a NCA.[111] A NCA tem origem desde a década de 70[111] e foi constitucionalmente criado em fevereiro de 2000.[111] A NCA é composta por dois comitês cívico-militar que aconselha e controla tanto o primeiro-ministro e o presidente do Paquistão, sobre o desenvolvimento e implantação de armas nucleares; ele também é responsável pelo comando e controle em tempos de guerra. Em 2001, o Paquistão consolidou ainda mais a sua infraestrutura de armas nucleares, colocando os Laboratórios de Pesquisa Khan e a Comissão de Energia Atômica do Paquistão sob o controle de um Complexo de Defesa Nuclear. Em novembro de 2009, o presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari anunciou que ele seria substituído pelo Primeiro-Ministro Yousuf Raza Gillani, como o presidente da NCA.[112] A NCA consiste da Comissão de Controle de Emprego (ECC) e da Comissão de Controle de Desenvolvimento (DCC), agora presidido pelo Primeiro-Ministro.[113] O Ministro das Relações Exteriores e o Ministro da Econômica serviram como um vice-presidentes do ECC, órgão que define a estratégia nuclear, incluindo a implantação e emprego das forças estratégicas, e aconselharia o Primeiro-Ministro sobre o uso nuclear. A comissão inclui ministros seniores, bem como os respectivos chefes militares de pessoal.[113] As avaliações apresentadas do ECC sobre as percepções de ameaças estratégicas, monitora o progresso do desenvolvimento de armas, e decide sobre as respostas às ameaças emergentes.[113] Além disso estabelece diretrizes para práticas de comando e controle eficazes para prevenir o uso acidental ou não autorizado de armas nucleares.[113]

O presidente da Comissão de Comando do Estado e Equipe e o vice-presidente da Comissão de Controle de Desenvolvimento (DCC), órgão responsável pelo desenvolvimento da armas e de supervisão que inclui militares da nação e cientistas, mas não a sua política ou liderança.[113] Através do DCC, os cientistas civis seniores mantém um controle rigoroso das pesquisas científica e ética; o DCC exerce controle técnico, financeiro e administrativo sobre de todas as organizações estratégicas, incluindo laboratórios nacionais e organizações de pesquisa científica e de desenvolvimento associados com o desenvolvimento e a modernização das armas nucleares e seus sistemas de entrega.[113] O funcionamento através do SPD, o DCC supervisiona o progresso sistemático dos sistemas de armas para cumprir os objetivos de força definidos pela comissão.[113]

De acordo com a Autoridade de Comando Nuclear, seu secretariado, Divisão de Planos Estratégicos (SPD), é responsável pela proteção física e para garantir a segurança de todos os aspectos dos arsenais nucleares do país.[114] As funções SPD sob a Comissão de Comando do Estado e Equipe na Sede Conjunta de Equipe (JS HQ) e se reporta diretamente ao Primeiro-Ministro.[114] O planejamento abrangente a força nuclear e está integrado com o planejamento de guerra convencional no Conselho de Segurança Nacional (NSC).[114] De acordo com os oficiais dos círculos militares e científicos do Paquistão, é o alto nível da comissão cívico-militar que consiste os ministros, o presidente, o primeiro-ministro e os quatro chefes de serviços, os quais que se reserva o direito de ordenar a implantação e o uso operacional das armas nucleares.[114] As decisões políticas finais da execução dos arsenais nucleares, uso operacional e político de armas nucleares são feitos durante as sessões da Comissão de Defesa do Gabinete, que é presidido pelo Primeiro-Ministro.[115] E este Conselho DCC onde os políticos, discussões e os arsenais nucleares posicionamento operacional finais são aprovados pelo Primeiro-Ministro.[115] O DCC reafirmou suas políticas sobre o desenvolvimento da energia nuclear e arsenais através da mídia do país.[115]

Assist�ncia de seguran�a dos Estados Unidos

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Desde o final de 2001, os Estados Unidos forneceram ajuda material para ajudar o Paquist�o na prote��o os seus materiais nucleares, ogivas e laborat�rios. O custo do programa foi de quase US$ 100 milh�es. Especificamente os Estados Unidos forneceram helic�pteros, �culos de vis�o noturna e equipamentos de detec��o nuclear.[116]

Em 2000, um "Comiss�o de Liga��o" de cientistas americanos e paquistaneses se reuniram para ajudar o Paquist�o a criar c�digos de comando e controle seguros para o seu arsenal nuclear, o que poderia impedir que usu�rios n�o autorizados, incluindo poss�veis membros das for�as armadas do Paquist�o, de acessar armas ou instala��es sem as senhas. O programa est� enterrado nos trechos secretos do or�amento federal e projetado por oficiais dos Departamentos de Energia e Estado. Seus elementos incluem tecnologias de seguran�a de f�sica moderna. Os Estados Unidos mobiliados de monitoramento dos sistemas de vigil�ncia eletr�nica, detectores de intrus�o e sistemas de identifica��o para as instala��es nucleares paquistanesas; helic�pteros, �culos de vis�o noturna e tecnologia de detec��o nuclear; e refor�os de seguran�a f�sica, tais como cercas ao redor das instala��es nucleares. Os Estados Unidos forneceram ao Paquist�o Permissive Action Link (PAL), fechaduras de seguran�a de combina��o especializados em armas nucleares que impedem detona��es n�o autorizadas por terroristas ou dirigentes desonestos.

Os Estados Unidos tamb�m forneceram um modelo para um Programa de Confian�a Pessoal, uma s�rie cont�nua de testes de aptid�o psicol�gica e emocional desenvolvido para diagnosticar nos cientistas nucleares e monitorar a sua confiabilidade, estabilidade mental, e lealdade. Os Estados Unidos tamb�m treinaram funcion�rios do Paquist�o sobre os sistemas de comando e controle desenvolvidos pela "Comiss�o de Liga��o", os Estados Unidos, prev� o financiamento para a constru��o de um centro de treinamento de seguran�a nuclear no Paquist�o.

Finalmente, consultas pol�ticas de alto n�vel. O ex-vice-secret�rio de Estado Richard Armitage pressionou o presidente paquistan�s, Pervez Musharraf a demitir funcion�rios da intelig�ncia com suspeita de la�os com o Taliban e reimplementar ogivas para locais mais seguros. E o "Programa de Desenvolvimento Estrat�gico Celular" reuniu-se a cada dois a tr�s meses para rever a seguran�a do arsenal do Paquist�o a partir de fevereiro de 2004. Isto provavelmente se refere � Comiss�o de Liga��o; participantes supostamente incluem o general Khalid Kidwai, o l�der militar paquistan�s respons�vel pelo arsenal, e os representantes do Conselho de Seguran�a Nacional, a Administra��o Nacional de Seguran�a Nuclear, o Laborat�rio Nacional Sandia, o Gabinete do Secret�rio de Defesa e a CIA.

Durante este per�odo, o Paquist�o tamb�m come�ou a desenvolver um regime regulat�rio de controle de exporta��o moderno, com a ajuda dos Estados Unidos. Complementa o Programa Administra��o Nacional de Seguran�a Nuclear dos Estados Unidos no mega porto no Porto Qasim, Carachi, que implantou monitores monitoramento de imagens e equipamentos de radia��o em uma esta��o central de alarme paquistan�s.[117]

Paquist�o rejeitou a oferta do Permissive Action Link (PAL), um programa sofisticado de "libera��o de arma" que inicia o uso atrav�s das verifica��es e equil�brios, possivelmente porque temiam a coloca��o em segredo de "chaves inoperantes". Mas o Paquist�o acredita-se ter desenvolvido e implementado sua pr�pria vers�o do PAL e oficiais militares dos Estados Unidos afirmam que acreditam que os arsenais nucleares do Paquist�o est�o bem protegidos.[118][119]

Preocupa��es de seguran�a dos Estados Unidos

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Desde 2004, o governo dos Estados Unidos tem declaradamente estar preocupado com a seguran�a das instala��es nucleares paquistanesas e de armas. Relatos da imprensa sugerem que os Estados Unidos t�m planos de conting�ncia para enviar for�as especiais para ajudar a "proteger o arsenal nuclear do Paquist�o".[120][121] Lisa Curtis, do Heritage Foundation dando testemunho perante a Subcomiss�o da Casa de Rela��es Exteriores sobre Terrorismo, N�o Prolifera��o e Com�rcio dos Estados Unidos concluiu que "prevenir as armas e tecnologia nuclear do Paquist�o caiam nas m�os de terroristas deve ser uma prioridade para os Estados Unidos".[122] No entanto o governo do Paquist�o tem ridicularizado alega��es de que as armas n�o s�o seguras.[120]

Um relat�rio publicado pelo The Times no in�cio de 2010 afirma que os Estados Unidos est�o treinando uma unidade de elite para recuperar as armas nucleares paquistanesas ou materiais caso venham a ser tomados por militantes, possivelmente a partir da organiza��o de seguran�a nuclear paquistan�s. Isso foi feito no contexto do crescente antiamericanismo nas For�as Armadas do Paquist�o, m�ltiplos ataques as instala��es importantes ao longo dos �ltimos 2 anos e crescentes tens�es. Segundo o ex-oficial de intelig�ncia dos Estados Unidos Rolf Mowatt-Larssen, as preocupa��es dos Estados Unidos s�o justificadas porque militantes atacaram v�rias instala��es e bases militares paquistaneses desde 2007. Segundo este relat�rio, os Estados Unidos n�o sabem a localiza��o de todas as instala��es nucleares paquistaneses e foi negado o acesso � maioria delas.[123] No entanto, durante uma visita ao Paquist�o em janeiro de 2010, o Secret�rio de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, negou que os Estados Unidos tinham planos para dominar as armas nucleares do Paquist�o.[124]

Um estudo realizado pelo Centro Belfer de Ci�ncia e Assuntos Internacionais da Universidade de Harvard intitulado "Protegendo a bomba de 2010", revelou que o arsenal do Paquist�o "enfrenta uma amea�a maior de extremistas isl�micos que buscam armas nucleares do que qualquer outro arsenal nuclear na terra".[125]

De acordo com Rolf Mowatt-Larssen, um ex-investigador da CIA e o Departamento de Energia dos Estados Unidos, h� "uma maior possibilidade de um colapso nuclear no Paquist�o do que em qualquer outro lugar do mundo. A regi�o tem mais extremistas violentos do que qualquer outro, o pa�s � inst�vel, e seu arsenal de armas nucleares est� em expans�o".[126]

Especialista em armas nucleares David Albright autor de "Peddling Peril" tamb�m expressou preocupa��es de que a reserva do Paquist�o pode n�o ser segura, apesar das garantias do Paquist�o e do governo dos Estados Unidos. Ele declarou que o Paquist�o "teve muitos vazamentos no seu programa de informa��es classificadas e equipamentos nucleares importantes, e por isso tem que se preocupar que pudesse ser adquirido no Paquist�o".[127]

Um estudo de 2010 pelo Servi�o de Pesquisa do Congresso intitulado "Armas nucleares do Paquist�o: Prolifera��o e Seguran�a" observou que, embora o Paquist�o tenha tomado v�rias medidas para melhorar a seguran�a nuclear nos �ltimos anos a instabilidade no Paquist�o tem chamado a extens�o e durabilidade destas reformas em quest�o.[128]

Em abril de 2011, o vice-diretor geral da AIEA Denis Flory declarou que o programa nuclear do Paquist�o � seguro.[129][130] De acordo com a AIEA, o Paquist�o est� contribuindo com mais de US$ 1,16 milh�es para o Fundo de Seguran�a Nuclear da AIEA, tornando o Paquist�o como 10� maior contribuinte.[131]

Em resposta a um artigo de novembro de 2011, do The Atlantic Monthly escrito por Jeffrey Goldberg ressaltando preocupa��es sobre a seguran�a do programa de armas nucleares do Paquist�o, o Governo paquistan�s anunciou que iria treinar um adicional de 8 000 pessoas para proteger o arsenal nuclear do pa�s. Ao mesmo tempo, o Governo paquistan�s tamb�m denunciou o artigo. O treinamento estar� conclu�do em 2013.[132]

O Paquist�o consistentemente afirma que refor�ou a seguran�a ao longo dos v�rios anos.[133] Em 2010, o presidente general do Estado Maior Tariq Majid exaltou a delega��o do mundo na Universidade Nacional de Defesa, que, "o mundo deve aceitar o Paquist�o como uma pot�ncia nuclear".[133] Embora descartou todas as preocupa��es sobre a seguran�a do arsenal nuclear do pa�s, o general Majid mant�m-se ao fato: "Estamos assumindo a nossa responsabilidade com a maior vigil�ncia e confian�a. Temos de colocar em pr�tica um regime muito robusto, que inclui "mecanismos de m�ltiplas camadas" e processos para garantir a os ativos estrat�gicos, e forneceram o m�ximo de transpar�ncia em nossas pr�ticas. Estamos tranquilizando a comunidade internacional sobre estas quest�o repetidas vezes em nossa trajet�ria, desde o tempo do nosso programa da bomba at�mica foi aberta e imaculada".[133]

Em 7 de setembro de 2013, o Departamento de Estado dos Estados Unidos disse que "o Paquist�o tem uma for�a de seguran�a profissional e dedicada que entende perfeitamente a import�ncia da seguran�a nuclear". O Paquist�o j� havia rejeitado alega��es da m�dia dos Estados Unidos que a administra��o Obama estava preocupada com a seguran�a das armas nucleares do Paquist�o, dizendo que o pa�s tem um sistema profissional e robusto para monitorar as armas nucleares.[134]

Conselho de Seguran�a Nacional

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  • Comiss�o de Coordena��o Econ�mica
  • Comiss�o de Controle do Desenvolvimento
  • Comiss�o de Controle do Emprego
  • Unidade de Monitoramento Financeiro

Comandos estrat�gicos de combate

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Ag�ncias de desenvolvimento das armas

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Comiss�o Nacional de Engenharia & Ci�ncia (NESCOM)

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  • Complexo Nacional de Desenvolvimento, Islamabad
  • Organiza��o de Gerenciamento de Projetos, Khanpur
  • Complexo A�reo de Armas, Hasan Abdal
  • Complexo Mar�timo de Tecnologia, Carachi

Minist�rio da Produ��o de Defesa

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  • Pakistan Ordnance Factories, Wah
  • Complexo de Aeron�utica do Paquist�o, Kamra
  • Organiza��o de Tecnologia e Ci�ncia da Defesa, Chattar

Comiss�o de Energia At�mica do Paquist�o (PAEC)

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  • Diretoria de Desenvolvimento T�cnico
  • Diretoria de Equipamento T�cnico
  • Diretoria de Aprovisionamento T�cnico
  • Diretoria de Ci�ncia e Engenharia de Servi�os
  • Instituto de Energia Nuclear, Islamabad
  • Instituto Paquistan�s de Ci�ncia e Tecnologia Nuclear
  • Novos Laborat�rios, Rawalpindi
  • Instala��o de reprocessamento Piloto
  • Reatores Nucleares de Pesquisa PARR-1 e PARR-2
  • Centro de Estudos Nucleares, Islamabad
  • Centro de Treinamento de inform�tica, Islamabad
  • Centro de Detec��o e Rastreamento Nuclear (Centro de Detec��o e Rastreamento Nuclear em Estado S�lido)
  • Reator Khushab, Khushab
  • Centro de Minerais e Energia At�mica, Lahore
  • Divis�o de Hard Rock, Peshawar
  • Programa de Minerais e Areia, Carachi
  • Mina de Ur�nio Baghalchur, Baghalchur
  • Mina de Ur�nio Dera Ghazi Khan, Dera Ghazi Khan
  • Minas de Ur�nio Issa Khel/Kubul Kel, Mianwali
  • Instala��o de Produ��o de �gua Pesada de Multan, Multan, Panjabe
  • Instala��o de Convers�o de Ur�nio, Islamabad
  • Usina de Ultracentr�fuga Golra, Golra
  • Usina de Ultracentr�fuga Sihala, Sihala
  • Diretoria de Controle de Qualidade, Islamabad
  • Novos Laborat�rios de Nilore, Islamabad

Comiss�o de Pesquisa do Espa�o e Alta Atmosf�rica (SUPARCO)

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  • Instituto Aeroespacial, Islamabad
  • Centro de Computa��o, Carachi
  • Laborat�rios de Controle de Sistemas
  • Centro de Lan�amento de Sat�lite Sonmiani, Praia Sonmiani
  • Instrumenta��o de Laborat�rios, Carachi
  • Divis�o de Pesquisa de Materiais
  • Unidade de Garantia e Controle de Qualidade
  • Unidade de Manuten��o de Foguetes
  • Unidade de Composi��o de Propelente S�lido
  • Unidade de Composi��o de Propelente L�quido
  • Unidade de Teste Est�tico, Carachi
  • Centro de Pesquisa Espacial e Atmosf�rica, Carachi
  • Centro de Lan�amento de Sat�lite Tilla, Tilla, Panjabe

Minist�rio da Ind�stria & Produ��o

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  • Corpora��o de Engenharia do estado
  • Heavy Mechanical Complex Ltd.
  • Pakistan Steel Mills Limited, Carachi

Sistemas de entrega

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Sistemas terrestres

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A partir de 2011, o Paquist�o possui uma grande variedade de m�sseis bal�sticos de m�dio alcance com capacidade nuclear com um alcance de at� 2 500 km.[135] O Paquist�o tamb�m possui m�sseis de cruzeiro Babur com capacidade nuclear, com um alcance de at� 700 km. Em abril de 2012, o Paquist�o lan�ou um Hatf-4 Shaheen-1A, que dizem ser capaz de transportar uma ogiva nuclear projetada para evitar os sistemas de m�sseis de defesa.[136] O alcance dos m�sseis de cruzeiro Babur tamb�m podem ser estendidos para 1 000 km ou mais. Estes m�sseis terrestres s�o controlados pelo Comando Estrat�gico do Ex�rcito paquistan�s.

O Paquist�o acredita-se estar desenvolvendo armas nucleares t�ticas para uso no campo de batalha, com alcance de at� 60 km, como o m�ssil Nasr. De acordo com Jeffrey Lewis, diretor do Programa de N�o Prolifera��o do Leste da �sia do Instituto Monterey de Estudos Internacionais, citando uma reportagem do Paquist�o,[137] Paquist�o est� desenvolvendo seu pr�prio equivalente ao lan�ador Davy Crockett com ogiva miniaturizada que pode ser semelhante ao W54.[138]

Durante um interrogat�rio em 2013, Yasin Bhatkal chefe indiano do Indian Mujahideen alegou que ele estava planejando um ataque nuclear em Surate, Índia e que, quando ele pediu uma arma nuclear para esse fim o seu chefe baseado no Paquistão Riyaz Bhatkal havia respondido que "Tudo pode ser arranjado no Paquistão".[139]

Sistemas aéreos

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A Força Aérea do Paquistão acredita-se ter praticado "Sistema de Bombardeio de Baixa Altitude", em 1980 e 1990, um método de lançamento de armas de caças-bombardeiros que também podem ser usados ​​para entregar ogivas nucleares. A Força Aérea do Paquistão tem duas unidades dedicadas (No. 16 Black Panthers e No. 26 Black Spiders) operam 18 aeronaves em cada esquadrão (36 aeronaves no total) JF-17 Thunder acredita ser o veículo preferido para a entrega de armas nucleares.[140] Estas unidades são partes importante do Plano Estratégico do Comando da Aeronáutica, um comando responsável pela resposta nuclear. A Força Aérea do Paquistão também opera uma frota de caças F-16, dos quais 18 foram entregues em 2012 e confirmados pelo general Ashfaq Parvez Kayani, são capazes de transportar armas nucleares. Com um terceiro esquadrão que estão sendo levantados, isso traria o número total de aeronaves dedicados para uso nuclear para um total de 54.[141] A Força Aérea do Paquistão também possui o míssil de cruzeiro Ra'ad lançados por ar, que tem um alcance de 350 km e pode transportar uma ogiva nuclear com um rendimento de entre 10kt a 35kt.[142]

Também foi relatado que um míssil de cruzeiro lançado por ar (ALCM) com um alcance de 350 km foi desenvolvido pelo Paquistão, designado Hatf-VIII e nomeado Ra'ad ALCM, que pode, teoricamente, ser armado com uma ogiva nuclear. Foi relatado, acredita-se por um caça Mirage III, de acordo com um oficial ocidental que testou ser capaz de penetrar alguns sistemas de defesa aérea/mísseis de defesa.[143]

Sistemas navais

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A Marinha do Paquistão foi relatada pela primeira vez publicamente estar considerando instalar armas nucleares nos submarinos, em fevereiro de 2001. Mais tarde, em 2003, foi declarado pelo Almirante Shahid Karimullah, então Chefe Naval, que não há planos para a implantação de armas nucleares nos submarinos, mas se "forçados" seria feito. Em 2004, a Marinha do Paquistão estabeleceu o Comando Estratégico Naval e tornou responsável por combater as armas navais de destruição em massa. Acredita-se pela maioria dos especialistas de que o Paquistão está desenvolvendo uma variante baseada no mar do Babur Hatf-VII, que é um míssil de cruzeiro lançado por terra com capacidade nuclear.[144] Com um estoque de plutônio, o Paquistão seria capaz de produzir uma variedade de ogivas nucleares em miniatura que lhe permitiriam os mísseis anti-navio C-802 e C-803, bem como sendo capaz de desenvolver torpedos nucleares, bombas nucleares de profundidade e minas navais nucleares.

Futuro dos sistemas de entrega

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Submarino nuclear

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Em resposta ao INS Arihant, o primeiro submarino nuclear da Índia, a Marinha do Paquistão lançou uma proposta para construir o seu próprio submarino nuclear como uma resposta direta ao programa de submarino nuclear indiano.[145][146] Muitos especialistas militares acreditam que o Paquistão tem a capacidade de construir um submarino nuclear e está pronto para construir.[145] Finalmente, em fevereiro de 2012, a Marinha do Paquistão anunciou que iria começar a trabalhar na construção de um submarino nuclear para atender melhor às ameaças nucleares da Marinha indiana.[147] De acordo com a Marinha, o submarino nuclear é um projeto ambicioso, e será projetado e construído pelos nativos. No entanto, a Marinha ressaltou que a "conclusão do projeto e testes iria demorar entre 5 a 8 anos para construir o submarino nuclear depois que o Paquistão se juntar à lista de países que tem um submarino nuclear".[145][147]

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Bibliografia e literatura

Ligações externas

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