Além da Ordem
Al�m da Ordem: Mais 12 Regras para a Vida | |||||
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Autor(es) | Jordan Peterson | ||||
Idioma | Ingl�s (original) | ||||
Assunto | psicologia, filosofia | ||||
Lan�amento | 2021 | ||||
P�ginas | 463 | ||||
Cronologia | |||||
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Al�m da Ordem, Mais 12 Regras para a Vida � um livro de psicologia escrito pelo psic�logo cl�nico canadiano Jordan Peterson. O livro oferece conselhos de vida atrav�s de ensaios sobre princ�pios �ticos, psicol�gicos, filos�ficos, mitol�gicos, religiosos e ainda, hist�rias (pessoais e de experi�ncia enquanto psic�logo cl�nico) e anedotas do autor, sendo um seguimento do livro 12 Regras para a Vida, lan�ado em 2018.[carece de fontes] Este livro e o seu antecessor foram projetados em conjunto para representar o equil�brio que ambos procuram descrever. � por isso que o primeiro tem uma capa branca e o segundo uma capa preta. S�o um conjunto, como o yin e o yang taoista.[1]
Seguimento de 12 Regras para a Vida
[editar | editar c�digo-fonte]Nas palavras do autor: "Como aquilo que compreendemos � insuficiente (como vamos descobrindo quando as coisas que procuramos � nossa volta acabam, mesmo assim, por correr mal), precisamos de manter um p� na ordem enquanto experimentamos esticar o outro para al�m dela. Assim, em cima da fronteira, somos impelidos a explorar e a encontrar o mais profundo dos sentidos - suficientemente em seguran�a para manter o nosso medo controlado, mas aprendendo, aprendendo sempre - enquanto vamos enfrentando aquilo que ainda n�o aceit�mos ou a que ainda n�o nos adapt�mos. � este instinto do sentido - uma coisa bem mais profunda do que o simples pensamento - que nos orienta devidamente na vida, para n�o sermos dominados pelo que est� para al�m de n�s ou, o que � igualmente perigoso, ficarmos diminu�dos e paralisados por sistemas de cren�a e convic��o que se tornaram datados, s�o demasiado tacanhos ou, ent�o, s�o enunciados como um exagero excessivo[2]"
Assim, enquanto o primeiro livro procura conscientizar o leitor da necessidade da Ordem, o segundo, como o t�tulo indicia, vai para Al�m da Ordem, abordando o Caos, explicando a sua import�ncia na manuten��o do equilibrio desejado.
Lista de Regras
[editar | editar c�digo-fonte]- N�o denigres, descuidadamente, as institui��es sociais ou as conquistas criativas.
- Imagina quem poderias ser e, em seguida, concentra-te unicamente em l� chegar.
- N�o escondas coisas indesejadas no nevoeiro.
- Repara que a oportunidade espreita onde a responsabilidade foi abdicada.
- N�o fa�as aquilo que odeias.
- Abandona a ideologia.
- Trabalha o mais arduamente que conseguires em pelo menos uma coisa e v� o que acontece.
- Tenta tornar um c�modo da tua casa o mais bonito poss�vel.
- Se mem�rias antigas ainda te perturbam, escreve-as cuidadosa e completamente.
- Planeia e trabalha diligentemente para manteres o romance na tua rela��o.
- N�o te permitas tornar ressentido, enganador ou arrogante.
- S� grato apesar do teu sofrimento.
Regras - em que consistem
[editar | editar c�digo-fonte]Regra 1 - Descreve a rela��o entre estruturas sociais est�veis e previs�veis e a sa�de psicol�gica individual, defendendo que as estruturas, para manterem a vitalidade, t�m de ser atualizadas por pessoas criativas.
Regra 2 - Analisa uma imagem da alquimia com muitos s�culos, apoiando-se em várias histórias - antigas e modernas - para incidir luz sobre a natureza e desenvolvimento da personalidade humana estruturada.
Regra 3 - Alerta para os perigos de evitar a informação (vital para o rejuvenescimento contínuo da psique) assinalada pelo surgimento de emoções negativas como a dor, a ansiedade e o medo.
Regra 4 - Defende que o sentido que sustenta as pessoas em tempos difíceis se encontra não tanto na felicidade, que é volátil, mas na adoção voluntária de uma responsabilidade madura, para si e para os outros.
Regra 5 - Usa um exemplo único, retirado da experiência clínica de Peterson enquanto psicólogo, para exemplificar a necessidade pessoal e social de atender àquilo que a consciência dita.
Regra 6 - Descreve o perigo de atribuir a causa de problemas sociais e individuais complexos a variáveis únicas como sexo, classe ou poder.
Regra 7 - Sublinha a relação crucial entre avançar disciplinadamente numa direção única e o forjar de uma personalidade que é capaz de resiliência face à adversidade.
Regra 8 - Foca a importância vital da experiência estética enquanto guia para o que é verdadeiro, bom e um sustentáculo no mundo humano da experiência.
Regra 9 - Argumenta que é possível eliminar, pela exploração verbal voluntária e pela reavaliação, o horror de experiências passadas cuja recordação presente continua carregada de dor e de medo.
Regra 10 - Assinala a importância do compromisso explícito para manter a boa vontade, a consideração mútua e a cooperação sincera sem as quais não é possível manter um romance verdadeiro.
Regra 11 - Começa por descrever o mundo da experiência humana de maneira que explica o que motiva três padrões de resposta psicológica comuns, mas muitos perigosos; aponta as consequências catastróficas de se cair nas garras de qualquer um deles e indica um caminho alternativo.
Regra 12 - Defende que a capacidade de agradecer, face às tragédias inevitáveis da vida, deve ser olhada como uma manifestação essencial da admirável coragem moral necessária para prosseguir a nossa difícil caminhada montanha acima.[3]