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Andiroba

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaAndiroba
Estado de conserva��o
Esp�cie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classifica��o cient�fica
Reino: Plantae
Divis�o: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Sapindales
Fam�lia: Meliaceae
G�nero: Carapa
Esp�cie: C. guianensis
Nome binomial
Carapa guianensis
Aubl.
Distribui��o geogr�fica

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A andiroba (Carapa guianensis Aubl. ), tamb�m conhecida como andirova, andiroba-suruba[2], angirova, carapa e purga-de-santo-in�cio, � uma �rvore da fam�lia Meliaceae. O nome deriva de �di'roba, termo tupi que significa "�leo amargo"[2], numa refer�ncia ao �leo extra�do das sementes da planta. � reconhecida oficialmente pelo Minist�rio da Sa�de do Brasil como possuidora de propriedades fitoter�picas.[3]

Nomes cient�ficos

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Carapa guaianensis e Carapa procera (h� pequenas diferen�as entre as duas esp�cies). S�o ambas usadas medicinalmente.[carece de fontes?]

Meli�ceas (mesma do cedro, canjerana, mogno e cinamomo).[carece de fontes?]

Caracter�sticas

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�rvore de grande porte, que chega a atingir 30 metros de altura. O fuste (parte que vai do solo aos primeiros galhos) � cil�ndrico e reto. A casca � grossa, tem sabor amargo e desprende-se facilmente em grandes placas, possuindo aplica��o na marcenaria, na carpintaria e na medicina popular[2]. Copa de tamanho m�dio e bastante ramosa. A infloresc�ncia � uma pan�cula (esp�cie de cacho). As flores s�o pequenas, de cor amarela, creme ou vermelha.[carece de fontes?]

O fruto � uma c�psula que se abre quando cai no ch�o, liberando de quatro a seis sementes. Floresce de agosto a outubro na Amaz�nia e frutifica de janeiro a maio. Por�m, h� muitas varia��es dependendo da regi�o. � nativa da Amaz�nia. O �leo, conhecido como "azeite-de-andiroba"[2], � extra�do das suas sementes e utilizado para a produ��o de: repelente de insetos, antiss�pticos, cicatrizantes e anti-inflamat�rio.[carece de fontes?]

� muito utilizada pelas popula��es da Regi�o Norte do Brasil. Utiliza-se tamb�m em animais que apresentam ferimentos. � aplicado o �leo de andiroba sobre as partes feridas e expostas, evitando a contamina��o e aproxima��o de insetos nocivos.[carece de fontes?]

� origin�ria da Am�rica Central, Am�rica do Sul, Caribe e �frica tropical. No Brasil, ocorre em toda a Bacia Amaz�nica, principalmente em regi�es de v�rzeas e �reas alag�veis ao longo dos igap�s. Tamb�m � encontrada desde o Par� at� a Para�ba.[carece de fontes?]

Em condi��es naturais, as sementes perdem o poder de germina��o rapidamente. Para manter a viabilidade, a melhor forma de armazenamento � em c�mara seca ou �mida, acondicionadas em sacos pl�sticos. As sementes s�o plantadas sem nenhum tratamento em recipientes individuais, contendo substrato rico em mat�ria org�nica e em ambiente semi-sombreado. A germina��o acontece entre 25 e 35 dias depois da semeadura. Em seis ou sete meses, as mudas est�o prontas para ir ao campo, onde o desenvolvimento � r�pido. Entretanto, tal qual as outras meliaceas brasileiras, o seu fuste � constantemente atacado pela larva da lagarta Hypsipilla grandella, a exemplo do que ocorre nos plantios de Cedros e Mognos, o que atrapalha o plantio comercial da espécie.[carece de fontes?]

Causas de risco de extinção

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Principalmente por não ser uma planta muito forte, as chuvas fortes e derrubadas estão pondo em risco a sua sobrevivência. Justamente pelo fato de ser uma planta medicinal, seu risco de extinção preocupa. Faz parte do módulo da vitrine de técnicas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Floresta, num sistema agroflorestal multiestrato.[carece de fontes?]

  1. Rivers, M.C., Barstow, M. & Mark, J. (2017). Carapa guianensis (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017​: 3.1. doi:https://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2017-3.RLTS.T61794008A61794012.en Página visitada em 07 de abril de 2023.
  2. a b c d FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.117
  3. Governo lista plantas que poderão virar fitoterápicos
  • Biodiversidade Amazônica - Exemplos e Estratégias de Utilização, Jason W. Clay, Paulo de T.B. Sampaio e Charles R. Clement; Dicionário de Plantas Úteis do Brasil, M. Pio Corrêa; e Árvores Brasileiras, Harri Lorenzi.
  • Boutelje, J. B. 1980. Encyclopedia of world timbers, names and technical literature. (Ency WTimber)
  • Pennington, T. D. & B. T. Styles. 1981. Meliaceae. In: Organization for Flora Neotropica, ed., Fl. Neotrop. Monogr. 28:407–414.

Ligações externas

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