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Bem-estarismo

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Em seu sentido mais geral, o bem-estarismo � uma teoria sobre o que tem valor ou o que importa. Pode ser definido como a vis�o de que o bem-estar � a �nica coisa que tem valor intr�nseco. Os bem-estaristas puros sustentam que esse valor � diretamente determinado pelos graus individuais de bem-estar de cada entidade. Os bem-estaristas impuros, por outro lado, incluem outros fatores relacionados ao bem-estar, como se o bem-estar fosse distribu�do igualmente entre as entidades sencientes. Alguns autores entendem o bem-estarismo em um sentido mais espec�fico: n�o apenas como uma teoria do valor, mas tamb�m como uma teoria moral. Deste ponto de vista, o que se deve fazer � determinado, em �ltima inst�ncia, por considera��es de bem-estar. Neste sentido, muitas vezes � visto como um tipo de consequencialismo e pode tomar a forma de utilitarismo, no qual a a��o, pol�tica ou regra correta � aquela que conduz � m�xima quantidade de bem-estar.

� importante para v�rias discuss�es e argumentos sobre o bem-estarismo como a natureza do bem-estar � entendida. Bem-estar refere-se ao que � bom para algu�m ou o que faz uma vida valer a pena viver. Os hedonistas tentam dar um relato mais substancial do bem-estar, sustentando que todas e somente as experi�ncias de prazer e dor constituem o bem-estar de algu�m. Esta vis�o � rejeitada pelos te�ricos do desejo, que equiparam o bem-estar com o cumprimento do desejo. As teorias de listas objetivas, por outro lado, tamb�m incluem fatores objetivos ou independentes da mente como constituintes do bem-estar.

Diversos argumentos a favor e contra o bem-estarismo s�o encontrados na literatura acad�mica. Os argumentos a favor geralmente focalizam intui��es gerais sobre a import�ncia do bem-estar no que diz respeito � maioria dos julgamentos avaliativos. Os cr�ticos do bem-estarismo frequentemente se concentram em contra-exemplos espec�ficos nos quais essas intui��es gerais parecem falhar. Isto inclui casos de prazeres maliciosos, o valor da beleza e da arte, e a chamada "conclus�o repugnante". Algumas obje��es s�o dirigidas especificamente ao bem-estarismo puro, mas s�o evitadas pelo bem-estarismo impuro.

O bem-estarismo tem sido influente no direito e na economia.

Como uma teoria do valor

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Entendido como uma teoria do valor, o bem-estarismo se preocupa com que coisas t�m valor. Ele tenta fornecer um relato geral para responder a perguntas como se uma determinada coisa � boa ou qual de duas alternativas � melhor.[1] Expresso em termos de mundos poss�veis, sustenta que "o valor relativo de mundos poss�veis � totalmente determinado por como os indiv�duos est�o se saindo".[1] Expresso em termos de uma fun��o, o bem-estarismo � a tese de que "a bondade relativa de estados de coisas alternativos � baseada exclusivamente nas respectivas cole��es de utilidades individuais destes estados de coisas e deve ser considerada como uma fun��o crescente deles".[2] O valor em quest�o � geralmente entendido como um certo tipo de valor: valor intr�nseco ou o que � bom em si mesmo.[3][4] Isto � contrastado com o valor extr�nseco, que pertence a coisas que s�o �teis como um meio para outra coisa.[5] Neste sentido, o bem-estarismo � a vis�o de que o bem-estar � a �nica coisa que tem valor intr�nseco.[1][2] Isto pode ser articulado afirmando que o valor dos resultados depende, em �ltima inst�ncia, apenas dos benef�cios de cada um dos afetados.[6] O bem-estarismo implica que quaisquer dois resultados que s�o id�nticos em termos de bem-estar t�m o mesmo valor, n�o importa o quanto difiram de outra forma.[6] O bem-estar em quest�o � geralmente entendido em seu sentido mais amplo, ou seja, como o bem-estar n�o apenas dos seres humanos, mas de qualquer ser senciente.[7]

Dentro do bem-estarismo h� discord�ncias sobre a forma exata como o bem-estar determina o valor. Entre as diferentes formula��es do bem-estarismo, � poss�vel distinguir entre vers�es puras e impuras.[1] O bem-estarismo puro (pure welfarism) sustenta que o valor de um mundo poss�vel depende apenas dos graus individuais de bem-estar das diferentes entidades nele. Os utilitaristas, por exemplo, focam na soma total do bem-estar de todos e sustentam que uma a��o � correta se maximiza esta soma total.[8][9] O bem-estar impuro (impure welfarism), por outro lado, tamb�m envolve outros fatores relacionados ao bem-estar. Estes fatores podem incluir se o bem-estar � distribu�do igualmente entre as entidades e a medida em que as entidades merecem o n�vel de bem-estar que t�m.[1][6]

Uma das formas menos controversas de bem-estarismo � chamada Paretianismo fraco. Sustenta que um estado � melhor que outro estado se � melhor para todos os envolvidos, ou seja, se o bem-estar de todos � maior no primeiro estado. Mas este princ�pio n�o se aplica nos casos em que h� uma troca, ou seja, onde o bem-estar de alguns aumenta enquanto diminui para outros.[2] Os igualitaristas, por outro lado, argumentam que � mais importante aumentar o bem-estar daqueles que geralmente est�o em piores condi��es.[7] Esta ideia pode ser captada por uma abordagem prioritarista que leva em conta o bem-estar de todos, mas d� maior peso ao bem-estar daqueles que se encontram em piores condi��es.[6] Um argumento contra esse tipo de abordagem � que ele se afasta da intui��o original que impulsiona o bem-estarismo: que o bem-estar � a �nica coisa intrinsecamente valiosa. Mas a igualdade � uma rela��o entre entidades e n�o intr�nseca a nenhuma delas.[6] Um requisito importante geralmente associado �s teorias bem-estaristas � que elas devem ser neutras em rela��o aos agentes (agent-neutral). De acordo com a neutralidade agencial, n�o deve importar a quem pertence o bem-estar, mas apenas que seja mais alto ou melhor distribu�do em geral.[6]

O bem-estarismo como teoria do valor pode ser interpretado como um compromisso te�rico do utilitarismo junto com o consequencialismo.[1][10] O consequencialismo � a teoria de que apenas atos que levam ao melhor resultado global poss�vel s�o moralmente requeridos ou permitidos. O consequencialismo por si s� deixa aberto como avaliar qual dos dois resultados poss�veis � melhor. Mas este tema � abordado pelo bem-estarismo. Combinados, eles constituem o utilitarismo,[1][10] ou seja, a vis�o de que se deve agir de forma a produzir "a maior quantidade de bem para o maior n�mero".[11]

Como uma teoria moral

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Alguns autores consideram que o bem-estarismo inclui a tese �tica de que a moralidade depende fundamentalmente do bem-estar dos indiv�duos.[7][6] Neste sentido, o bem-estarismo � geralmente visto como uma forma de consequencialismo, que sustenta que as a��es, pol�ticas ou regras devem ser avaliadas com base em suas consequ�ncias.[9] Mas �s vezes tamb�m � definido em um sentido mais geral como consistindo em tr�s teses: que o bem-estar individual existe, que tem significado moral e que nada mais tem significado moral.[12]

� comumente aceito por muitas teorias �ticas que as considera��es de bem-estar desempenham um papel importante para como se deve agir. Por exemplo, ao aprender que uma alternativa � melhor em termos de bem-estar que outra, o agente geralmente tem uma raz�o para agir de tal maneira que produza a primeira alternativa em vez da segunda.[6][10] Mas o bem-estarismo em seu sentido �tico, vai al�m deste acordo de senso comum ao sustentar que, em �ltima inst�ncia, o bem-estar � a �nica coisa que importa em termos do que se deve fazer. Isto envolve n�o apenas determinar o que � melhor, mas tamb�m inclui o fator do que est� no poder do agente para fazer, ou seja, quais a��es poss�veis est�o dispon�veis para o agente.[2]

Natureza do bem-estar

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A quest�o da natureza do bem-estar � no centro de muitos debates sobre o bem-estarismo. Em muitos casos, depende da concep��o de bem-estar se um certo argumento a favor ou contra o bem-estarismo � bem-sucedido.[12] Em seu sentido mais geral, bem-estar se refere ao que � bom para algu�m ou o que faz uma vida valer a pena viver.[13] Isto � geralmente entendido como um componente subjetivo, ou seja, que o bem-estar sempre pertence a um indiv�duo e � expresso por como esse indiv�duo se sente.[12] Apesar da caracteriza��o comum em termos positivos, o bem-estar � geralmente entendido como ocorrendo em graus que tamb�m podem ser negativos.[14] O termo "bem-estar" � frequentemente usado como sin�nimo de outros termos, como bem pessoal, estar no interesse do agente, valor prudencial, eudaimonia e utilidade.[13] � geralmente aceito que apenas seres sencientes s�o capazes de bem-estar.[12]

As teorias de bem-estar tentam dar um relato mais substancial do que constitui o bem-estar, al�m das caracter�sticas gerais acima mencionadas. Essas teorias podem ser divididas em teorias hedonistas, teorias do desejo e teorias de listas objetivas.[13][15][16] Os hedonistas sustentam que todas e apenas as experi�ncias de prazer e dor constituem o bem-estar de algu�m.[12] Neste contexto, o prazer e a dor s�o entendidos no sentido mais amplo, ou seja, como tudo o que se sente bem ou mal.[17][18] Os casos paradigm�ticos s�o experi�ncias sensoriais associadas, por exemplo, a sexo ou les�o.[19] Mas tamb�m inclui outros tipos de experi�ncias, como a alegria intelectual ao compreender uma nova teoria ou como sofrer uma crise existencial.

De acordo com as teorias do desejo, bem-estar consiste no cumprimento de desejos ou em conseguir o que se quer.[20][13] Em muitos casos concretos, os hedonistas e os te�ricos do desejo est�o de acordo, j� que o cumprimento de desejos e o prazer muitas vezes andam de m�os dadas: conseguir o que se quer tende a ser prazeroso, assim como n�o consegui-lo tende a ser desagrad�vel.[12] Mas h� algumas exce��es em que os dois se separam. Este � o caso, por exemplo, quando o agente n�o sabe que um de seus desejos j� foi cumprido.[12] Outro contra-exemplo � devido aos maus desejos, cujo cumprimento teria consequ�ncias terr�veis para o agente.[13] Para evitar estes contra-exemplos, algumas teorias do desejo focam n�o no que o agente realmente deseja, mas no que o agente desejaria se estivesse bem informado.[12][13]

As teorias de listas objetivas contrastam com o hedonismo e as teorias do desejo, pois incluem fatores objetivos que s�o independentes dos estados mentais do agente. Tais fatores podem incluir a amizade, ter virtudes ou aperfei�oar a natureza humana.[12][15] As obje��es �s teorias de listas objetivas muitas vezes se centram na plausibilidade da afirma��o de que fatores independentes do sujeito podem determinar o bem-estar de uma pessoa, mesmo se a pessoa n�o se preocupe com estes fatores.[13][16] Por exemplo, � question�vel se ter amigos melhoraria o bem-estar de algu�m que n�o se importa com a amizade.

Argumentos a favor e contra

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V�rios argumentos a favor e contra o bem-estarismo foram apresentados na literatura acad�mica. Esses argumentos �s vezes s�o dirigidos especificamente ao pr�prio bem-estarismo. Mas frequentemente surgem em discuss�es de outras teorias, como o utilitarismo ou o hedonismo, e s�o dirigidos ao bem-estarismo apenas implicitamente ao afetar os aspectos bem-estaristas dessas teorias.[1]

Um argumento comumente citado a favor do bem-estarismo � que nada seria bom ou mau em um mundo sem seres sencientes. Portanto, n�o importaria se um mundo assim tivesse �gua limpa, aquecimento global ou desastres naturais. A raz�o disso � que, segundo o bem-estarismo, n�o haveria nem bem-estar positivo nem negativo: nada importaria porque nada teria um impacto no bem-estar de ningu�m.[1][10] Outro argumento � que muitas das coisas comumente vistas como valiosas t�m um impacto positivo no bem-estar de algu�m. Neste sentido, a sa�de e a prosperidade econ�mica s�o valiosas porque tendem a aumentar o bem-estar geral. Por outro lado, muitas coisas consideradas m�s, como doen�a ou ignor�ncia, tendem a ter um impacto negativo no bem-estar, de forma direta ou indireta.[1][10] H� tamb�m v�rios argumentos indiretos a favor do bem-estarismo na forma de cr�ticas aos concorrentes te�ricos do bem-estarismo. �s vezes, afirma-se que alguns deles n�o conseguem distinguir corretamente entre o que � valioso de alguma forma e o que � valioso em �ltima inst�ncia, ou que n�o levam em conta todas as consequ�ncias.[10]

Um argumento importante contra o bem-estarismo diz respeito ao valor do prazer. H� um consenso muito amplo entre os bem-estaristas de que o prazer � o �nico ou pelo menos um constituinte central do bem-estar. O problema surge devido ao fato de que nem todos os prazeres parecem ser igualmente valiosos. Tradicionalmente, este debate se concentrava na diferen�a entre prazeres inferiores e superiores. John Stuart Mill, por exemplo, argumentou que os prazeres inferiores do corpo s�o menos valiosos que os prazeres superiores da mente.[21][22][23] Segundo esta vis�o, o prazer que se tem ao estudar uma teoria filos�fica � mais valioso que o prazer que se tem ao comer no restaurante favorito, mesmo se os graus destes dois prazeres sejam iguais. Se for verdade, isso representaria uma obje��o importante ao bem-estarismo puro, j� que aponta para uma fenda entre o grau de bem-estar e o valor. Mas esse problema pode ser evitado pelo bem-estarismo impuro. No debate contempor�neo, tem sido sugerido que algumas formas de prazer t�m at� mesmo um valor negativo, por exemplo, prazeres maliciosos como schadenfreude.[22][23][1] Tais exemplos representam problemas ainda mais s�rios para o bem-estarismo, j� que o prazer parece ser bom para o agente e, portanto, constitui bem-estar, embora, ao mesmo tempo, tem um valor negativo. Uma resposta a este tipo de contra-exemplo � sustentar que os prazeres maliciosos t�m valor positivo e argumentar que o elemento negativo n�o diz respeito ao valor simpliciter da experi�ncia do prazer em si, mas sim ao valor moral do car�ter da pessoa.[1]

Outro tipo de obje��o se concentra no valor da beleza.[12] Neste sentido, foi afirmado que as coisas belas possuem um valor que � independente do bem-estar de qualquer pessoa. G. E. Moore, por exemplo, sustenta que um mundo � melhor se � belo do que se � feio, mesmo se n�o cont�m seres sencientes.[24] Mas nem todos compartilham a intui��o de Moore a respeito deste exemplo. Neste sentido, foi argumentado que o valor da beleza n�o reside no objeto belo por si s�, mas na experi�ncia positiva do mesmo.[12] Um argumento semelhante contra o bem-estarismo deve-se a Susan Wolf, que afirma que n�o se pode explicar o valor das grandes obras de arte focalizando apenas o bem-estar que elas causam.[25][1] Ben Bramble se op�s a esta linha de argumenta��o, apontando que grandes obras de arte podem causar bem-estar de v�rias formas. Estas formas n�o se restringem apenas ao prazer que se tem ao perceb�-las, mas incluem outros componentes, como a motiva��o para descobrir obras de arte semelhantes ou para compartilhar a experi�ncia com amigos.[26]

Mais um problema surge ao comparar alternativas nas quais o bem-estar em jogo não pertence às mesmas pessoas em ambas as alternativas, mas a pessoas diferentes.[1] Este é o caso, por exemplo, ao decidir se seria melhor para as gerações futuras ter um número baixo de pessoas, cada uma com um bem-estar muito alto, em contraste com um número alto de pessoas, cada uma com um bem-estar que é apenas ligeiramente positivo. Segundo uma perspectiva, o que conta é o bem-estar total. Nesta visão, ter um número suficiente de pessoas com um bem-estar ligeiramente positivo seria melhor que ter poucas pessoas com um bem-estar muito alto. Este ponto de vista foi rejeitado por Derek Parfit, que o chamou de "conclusão repugnante".[27][28] Outra solução sustenta que o que importa não é o bem-estar total, mas o bem-estar médio. Nesta visão, a alternativa de poucas pessoas com um bem-estar muito alto seria preferível.[1]

Uma linha de argumentação diferente sugere que o bem-estarismo é falso, já que, estritamente falando, não há bem-estar. A ideia subjacente dessa tese é que o bem-estar é o que é bom para alguém. Com base nessa definição, G. E. Moore argumenta que não há bem-estar, pois a bondade não pode ser restrita a uma pessoa neste sentido, ou seja, há bom ou mau em um sentido absoluto, mas não há bom ou mau para alguém.[12]

Outra crítica, dirigida especificamente ao bem-estarismo puro, é baseada na intuição comum de que as pessoas moralmente boas merecem um alto grau de bem-estar, mas as pessoas moralmente más não.[1] Neste sentido, o bem-estar das pessoas moralmente más ou seria menos valioso ou até mesmo teria um valor negativo. Immanuel Kant expressa uma ideia semelhante ao afirmar que o bem supremo é "virtude e felicidade juntas ... em uma pessoa".[29] Este ponto também é enfatizado por W. D. Ross, que sustenta que a "justiça", definida como felicidade em proporção ao mérito, é intrinsecamente valiosa.[30][31][32] Os bem-estaristas impuros podem acomodar esta intuição sustentando que o bem-estar das pessoas moralmente más tem menos valor. Mas esse ajuste não está disponível para o bem-estarismo puro.[1]

Outra objeção, que diz respeito ao bem-estarismo puro em particular, é devida à impressão comum de que é mais importante aumentar o bem-estar daqueles que estão em piores condições.[12] Assim, diante da questão de se aumentar o bem-estar de uma pessoa feliz ou de uma pessoa infeliz, deve-se beneficiar a pessoa infeliz.[33][1] Esta intuição parece se basear na ideia de que o que importa não é apenas um alto bem-estar total, como sugere o bem-estarismo puro, mas também uma distribuição equitativa. Uma maneira de explicar a intuição inicial é formular o problema não em termos de bem-estar, mas em termos de recursos. Neste sentido, dar cem dólares a uma pessoa pobre seria melhor que dá-lo a uma pessoa rica. Isto pode ser explicado pelo bem-estarismo puro, já que a mesma quantidade de recursos significaria mais para a pessoa pobre e, portanto, teria um impacto maior em seu bem-estar.[33][1]

Referências

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