CD-ROM
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Mar�o de 2014) |
O Compact Disc Read Only Memory (sigla CD-ROM), em portugu�s: Disco Compacto - Mem�ria Somente de Leitura, � um tipo de CD desenvolvido em 1985.
O termo compacto se deve ao seu pequeno tamanho para os padr�es vigentes quando do seu lan�amento, e mem�ria apenas para leitura deve-se ao fato do seu conte�do poder apenas ser lido e nunca alterado. O termo foi herdado da mem�ria ROM, que contrasta com tipos de mem�ria RW como mem�ria flash.
A grava��o era feita pelo seu fabricante. Existem outros tipos desses discos, como o CD-R e o CD-RW, que permitem ao utilizador normal fazer a suas pr�prias grava��es, uma ou v�rias vezes, respectivamente, caso possu�sse o hardware e o software necess�rios.
Os CD-ROMs podiam armazenar qualquer tipo de conte�do, desde dados gen�ricos, v�deo e �udio, ou mesmo conte�do misto. Os leitores de �udio normais s� podem interpretar um CD-ROM caso este contenha �udio.
A norma que regulava o CD-ROM foi estabelecida em 1985 pela Sony e Philips.
Estrutura
[editar | editar c�digo-fonte]Basicamente, um CD-ROM � constitu�do de um disco de pl�stico transparente com duas faces, e um orif�cio no centro. A uma das faces deste disco, � aplicada uma liga met�lica de alum�nio, onde ser�o efetivamente armazenados os dados, e que cobre a maioria da superf�cie. Por cima da outra face s�o geralmente impressas imagens ou caracteres. Ambas as faces devem ser tratadas com cuidado, mas esta �ltima especialmente, pois o menor dano pode inutilizar todo o disco. A face oposta � deixada limpa e livre para que o disco possa ser lido.
Funcionamento
[editar | editar c�digo-fonte]Na liga met�lica que cobre uma das faces do disco, degraus microsc�picos, intercalados com espa�os (sem a��o do laser), s�o impressos de forma cont�nua e em espiral, desde o centro at� o limite exterior. Estas depress�es e espa�os, correspondem a 0s e 1s - bits ou d�gitos bin�rios - que s�o posteriormente codificados em informa��o pelos leitores de CD-ROM.
Fabrica��o do CD
[editar | editar c�digo-fonte]- O cliente manda para a f�brica o material da grava��o de �udio ou dados em um CD-R, e envia mais um outro CD onde tem os arquivos das artes do material gr�fico e do r�tulo do CD.
- O CD-R ser� copiado e enviado ao setor de pr�-masteriza��o e o outro ser� encaminhado para o setor de pr�-impress�o, onde eles ser�o analisados.
- No setor de pr�-masteriza��o s�o verificadas fisicamente as condi��es do material enviado pelo cliente. Quando constatado que a informa��o pode ser "lida", o CD � enviado para a masteriza��o.
- No setor de pr�-impress�o, os crit�rios das artes de material gr�fico e r�tulo s�o analisados. S�o verificados os dados como dimens�es, localiza��o das dobras, dados obrigat�rios do solicitante e fabricante, etc. Quando aprovadas, as artes seguem para a produ��o.
- Seguindo da informa��o original e produzida a matriz (glass master) feita de vidro, com tamanho maior que o CD comum. No CD de vidro � colocada uma camada de fotossens�vel. Essa subst�ncia � aplicada a raio do laser e revelada como uma foto. Ap�s o t�rmino do processo ser�o formadas micro cavidades, chamadas "pits". Na pr�xima etapa vai ser aplicada uma camada de n�quel sobre o CD, terminando a masteriza��o.
- No processo de eletroforma��o, o glass master � banhado atrav�s do processo eletroqu�mico, que torna a camada de n�quel mais grossa, assim formando uma matriz met�lica chamada de stamper.
- O stamper � separado do vidro, que serve para reaproveitamento. A matriz met�lica passa por um processo de lixamento e corte, e vai para o setor de replica��o.
- O stamper � posto em um molde na m�quina que injeta policarbonato. Esse material se molda ao stamper, que forma um CD, e ainda recebe uma camada de alum�nio e uma de verniz para proteger.
- Depois de replicado, o CD � transportado para o setor de silk screen, onde � impresso a arte do produto conforme as fotos enviadas pelo cliente.
- Depois de tudo isso o CD est� pronto.
Capacidade
[editar | editar c�digo-fonte]Alguns anos antes de 2005, os CD-ROMs com capacidade/tamanho de 650 megabytes (MB) foram substitu�dos pelos de 700 megabytes, passando ent�o estes a ser os mais comuns, existindo, no entanto, outros formatos superiores. Mas, atualmente existem CDs de at� 2 gigabytes (GB) de capacidade.
Tipo | Tempo | Setores | Tamanho máximo de dados (bytes) | Tamanho máximo de dados (MB) |
---|---|---|---|---|
"200 MB" (Mini CD) | 21 a 25 minutos | 94 500 | 193 536 000 | 184,6 |
"550 MB" | 63 minutos | 283 500 | 580 608 000 | 553,7 |
"650 MB" | 74 minutos | 333 000 | 681 984 000 | 650,3 |
"700 MB" | 80 minutos | 360 000 | 737 280 000 | 703,1 |
"800 MB" | 90 minutos | 405 000 | 829 440 000 | 791,0 |
"900 MB" | 99 minutos | 445 500 | 912 384 000 | 870,1 |