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Cerco de Tsingtao

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Cerco de Tsingtao
Primeira Guerra Mundial

Litografia Japonesa da batalha
Data 27 de agosto a 7 de novembro de 1914
Local Tsingtao, Ba�a de Kiauchau, China
Desfecho Vit�ria aliada;
Beligerantes
Imp�rio do Jap�o Imp�rio Japon�s
Reino Unido Reino Unido
Imp�rio Alem�o
Comandantes
Imp�rio do Jap�o Sadakichi Kato
Imp�rio do Jap�o Kamio Mitsuomi
Reino Unido Nathaniel Walter Barnardiston
Imp�rio Alem�o Alfred Meyer-Waldeck
�ustria-Hungria Rich�rd Makovicz[1]
For�as
Terra:
23.000 homens da infantaria japonesa
1.500 da infantaria brit�nica
142 Pe�as de Artilharia
Mar:
1 porta avi�es
5 encoura�ados
2 cruzador
2 destr�ier
Ar:
Aeronave desconhecida.
Terra:
3.650 soldados da Infantaria
100 Policiais Chineses
324 �ustro-h�ngaros tripulantes do Kaiserin Elisabeth[2]
Mar:
1 cruzador
1 torpedeiro
4 canhoneiras
Ar:
1 aeronave
Baixas
727 mortos[3]
1.335 feridos
1 destr�ier
1 cruzador
1 encoura�ado danificado
1 aeronave destru�da
199 mortos
504 feridos
3.400 prisioneiros
1 cruzador
1 torpedeiro
4 canhoneiras

O Cerco de Tsingtao, tamb�m chamado de Batalha de Tsingtau, foi o ataque realizado ao porto alem�o de Tsingtao (Qingdao) na China no decorrer da Primeira Guerra Mundial pelo Jap�o e o Reino Unido.

O cerco de Tsingtao ocorreu entre o dia 31 de Outubro e 7 de Novembro de 1914, foi disputado entro Imp�rio do Jap�o e o Reino Unido de um lado, e o Imp�rio Alem�o de outro. O certo foi o primeiro encontro entre as for�as Japonesas e Alem�s, e tamb�m a primeira opera��o Anglo-Japonesa realizada durante a guerra. Antes disso, j� em 27 de agosto foi iniciado um bloqueio ao porto e em 17 de outubro tiveram in�cio as manobras navais.

Ao longo do s�culo XIX, o Imp�rio Alem�o, assim como outras pot�ncias da Europa, participou de uma acordo imperialista sobre as posses coloniais. A partir da�, com outras pot�ncias, a Alemanha come�ou a interferir nas quest�es internas chinesas. Depois do chamado "Incidente Juye", aonde dois mission�rios alem�es foram assassinados, em 1897, a China foi for�ada a transferir a regi�o de Kiaochow, em Shantung (atualShandong) para os alem�es em 1898, por um prazo de 99 anos. A Alemanha ent�o come�ou a refor�ar sua influ�ncia no resto da prov�ncia e construir a cidade e o porto de Tsingtao. A cidade tornou-se a base da marinha alem�, parte do esquadr�o alem�o do extremo oriente, que operou no apoio das col�nia alem�s no Pac�fico.

A presen�a alem� crescente constituiu uma amea�a ao Reino Unido na regi�o, que possu�a sua pr�pria posse em Weihaiwei, tamb�m em Shantung, como um porto naval e central de abastecimento de carv�o, enquanto a aliada R�ssia possu�a seu pr�prio arrendamento em Port Arthur (atualmente L�shunkou), similar ao enclave da Fran�a em Kwang-Chou-Wan. Os brit�nicos haviam come�ado tamb�m a estreitar os la�os com o Jap�o.

Uniforme utilizado pelo ex�rcito imperial Japon�s em Kiaochow.

O desenvolvimento Japon�s no s�culo 19 espelhava aquele alcan�ado pelas pot�ncias imperialistas, avan�ando tamb�m sobre o continente asi�tico. As rela��es diplom�ticas entre o Jap�o e Gr�-Bretanha ficaram pr�ximas e a Alian�a Anglo-Japonesa foi assinada no dia 30 de Janeiro de 1902. Foi um acordo necess�rio, especialmente para o Jap�o, que considerou-o como um passo importante para deter seu principal rival na regi�o, a R�ssia. O Jap�o demonstrou seu poderio econ�mico-militar com sua vit�ria na Guerra Russo-Japonesa entre 1904 e 1905 e a alian�a com os brit�nicos continuou durante a Primeira Grande Guerra.

Com o estopim da guerra na europa em agosto de 1914, os brit�nicos prontamente acionaram a alian�a com os japoneses. No dia 15 de Agosto os japoneses emitiram um ultimato exigindo que a Alemanha retirasse seus navios de guerra das �guas chinesas e japonesas e transferisse o controle de seu porto em Tsingtao para o Jap�o. No dia seguinte, o Major-General Mitsuomi Kamio recebeu a ordem para preparar o assalto � Tsingtao. O ultimato expirou no dia 23 de agosto e o Jap�o declarou guerra � Alemanha.

No in�cio das escaramu�as, os navios do esquadr�o do leste asi�tico sob o comando do Almirante Maximilian von Spee estavam espalhados em diversas col�nias do pac�fico em miss�es de rotina. Os navios se reuniram nas Ilhas Mariana do Norte para abastecimento, com exce��o do SMS Emden, e seguiu pelo Oceano �ndico a caminho da costa da Am�rica do Sul. O esquadr�o alem�o abordou e destruiu um esquadr�o da Marinha Real Brit�nica na Batalha do Coronel no Chile, antes de ser destru�do na Batalha das Malvinas no extremo sul do continente americano.

Consequ�ncias

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Os sitiados tiveram 199 baixas e o restante foi feito prisioneiro. Do lado brit�nico houve somente 16 mortos, enquanto os japoneses tiveram que arcar com as baixas mais pesadas: 3 navios afundados e mais de 700 mortos. Ainda assim os custos foram considerados baixos para os vencedores se considerarmos que estavam atacando uma grande base naval fortificada. Durante anos a imprensa alem� propagaram a falsa informa��o de que a batalha custou aos aliados 12 mil baixas. O porto enfim foi cedido aos japoneses e os navios que puderam ser aproveitados, como o Kaiserin Elizabeth foram confiscados pelas for�as brit�nicas e usados nas batalhas futuras.

  • Radó, Antal, ed. (1919). «Csingtao eleste» [The fall of Tsingtao]. A világháború naplója [Diary of the World War] (em húngaro). IV.. Budapest, Hungary: Lampel R. könyvkiadó 
  • Burdick, Charles B. The Japanese Siege of Tsingtao (1976).
  • Falls, Cyril The Great War, (1960), p. 98–99.
  • Haupt, Werner. Deutschlands Schutzgebiete in Übersee 1884–1918 [Germany’s Overseas Protectorates 1884–1918]. Friedberg: Podzun-Pallas Verlag. 1984. ISBN 3-7909-0204-7
  • Hoyt, Edwin P. The Fall of Tsingtao (1975).
  • Keegan, John The First World War, (1998). p. 206.
  • Reynolds, Francis World's War Events, Vol. I, (1919), p. 198–220.
  • Schultz-Naumann, Joachim. Unter Kaisers Flagge, Deutschlands Schutzgebiete im Pazifik und in China einst und heute [Under the Kaiser’s Flag, Germany’s Protectorates in the Pacific and in China then and today]. Munich: Universitas Verlag. 1985.

Sítios da Internet

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Ligações externas

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