Droga psicoativa
Uma substância psicoativa, substância psicotrópica, droga psicotrópica ou simplesmente psicotrópico é uma substância química que age principalmente no sistema nervoso central, onde altera a função cerebral e temporariamente muda a percepção, o humor, o comportamento e a consciência. Essa alteração pode ser proporcionada para fins recreacionais (altera��o proposital da consci�ncia); religiosos (uso de ente�genos); cient�ficos (visando a compreens�o do funcionamento da mente); ou m�dico-farmacol�gicos (como medica��o). Alternativamente, tal efeito na mente pode n�o ser o objetivo do consumo da subst�ncia psicotr�pica, mas um efeito adverso do mesmo.[1]
Tais altera��es subjetivas da consci�ncia e do humor s�o fonte de prazer (por exemplo, a euforia) ou servem para criar uma melhora nos sentidos e estados j� experimentados naturalmente (por exemplo, o aumento da concentra��o), ou uma mudan�a na perspectiva mental, podendo aumentar tamb�m a criatividade, por isso, tantos artistas e intelectuais s�o defensores do consumo dessas drogas. Tais efeitos das drogas, contudo, podem levar ao uso recorrente das mesmas, o que pode levar � depend�ncia f�sica ou psicol�gica, promovendo um ciclo progressivamente mais dif�cil de ser interrompido. A impossibilidade f�sica ou psicol�gica de interrup��o desse ciclo caracteriza o v�cio em drogas, tamb�m chamado de drogadi��o e toxicodepend�ncia. A reabilita��o de drogaditos ou toxicodependentes geralmente envolve uma combina��o de psicoterapia, grupos de apoio, e at� mesmo o uso de outras subst�ncias psicoativas que ajudam a interromper o ciclo de depend�ncia.
A �tica relativa ao uso dessas drogas � assunto de um cont�nuo debate, em parte por causa desse potencial para abuso e depend�ncia. Muitos governos t�m imposto restri��es sobre a produ��o e venda dessas subst�ncias, na tentativa de diminuir o abuso de drogas.
Etimologia
[editar | editar c�digo-fonte]"Psicotr�pico" � formado pela jun��o de "psic(o)" ("alma", "esp�rito", "intelecto"), "trop(o)" ("desvio", "mudan�a", "afinidade") e "ico" ("participa��o", "refer�ncia", "rela��o").[1]
Hist�ria
[editar | editar c�digo-fonte]O uso de drogas � uma pr�tica desde tempos pr�-hist�ricos. H� provas arqueol�gicas do uso de subst�ncias psicoativas 10 mil anos atr�s, e evid�ncia hist�rica de uso cultural desde 5 mil anos atr�s.[2] Embora o uso pare�a ter sido mais frequentemente medicinal, sugeriu-se que o desejo de alterar a consci�ncia � t�o primevo quanto o �mpeto de saciar a sede, a fome ou o desejo sexual.[3] Outros sugerem que a propaganda, a disponibilidade ou a press�o da vida moderna s�o algumas das raz�es pelas quais as pessoas usam drogas psicoativas no cotidiano. Contudo, a longa hist�ria do uso de drogas e mesmo o desejo da crian�a de rodar, balan�ar ou escorregar indicam que o �mpeto de alterar a percep��o � universal.[4]
Essa rela��o n�o se limita ao homem. Alguns animais consomem diferentes plantas, frutos, frutos fermentados e ou outros animais, como fonte de subst�ncias psicoativas, como por exemplo os gatos e sua predile��o pela nepeta. Durante o s�culo XX, muitos pa�ses inicialmente responderam ao uso recreacional das drogas banindo seu uso e considerando criminosos seu uso, armazenamento e ou venda.
Classifica��es
[editar | editar c�digo-fonte]As drogas psicotr�picas s�o classificadas em:
- Estimulantes (recebem tamb�m o nome de psicoanal�ticos, noanal�ticos, timol�ticos etc.)
- Depressoras (podem tamb�m ser chamadas de psicol�ticos)
- Alucin�genas (psicoticomim�ticos, psicod�licos, perturbadoras, psicometam�rficos etc.)
Usos
[editar | editar c�digo-fonte]As subst�ncias psicoativas s�o usadas para diferentes prop�sitos. Os usos variam grandemente entre as diferentes culturas. Algumas subst�ncias s�o de uso controlado ou ilegal, enquanto algumas podem ser usadas para prop�sitos xam�nicos, e outras s�o usadas de modo terap�utico. Outros exemplos seriam o consumo social de �lcool e os son�feros. A cafe�na � a subst�ncia psicoativa mais consumida no mundo, mas, ao contr�rio de muitas outras, seu uso � legal e irrestrito em praticamente todas as jurisdi��es. No Brasil, maior produtor e segundo maior consumidor de caf� do mundo, 85% das pessoas consome caf� no desjejum.[5]
Anestesia
[editar | editar c�digo-fonte]Os anest�sicos s�o uma classe de drogas psicoativas usadas em pacientes para bloquear a dor e outras sensa��es. A maioria dos anest�sicos induz � inconsci�ncia, o que permite, ao paciente, submeter-se a procedimentos m�dicos tais como a cirurgia sem dor f�sica ou trauma emocional.[6] Para induzir � inconsci�ncia, os anest�sicos afetam os sistemas GABA e NMDA. Por exemplo, o halotano � um agonista para GABA,[7] e a cetamina � um antagonista para o receptor de NMDA.[8]
Controle da dor
[editar | editar c�digo-fonte]Drogas psicoativas s�o frequentemente prescritas para controle da dor. Como a experi�ncia subjetiva da dor � regulada por pept�dios opioides end�genos, a dor pode ser controlada usando psicoativos que operam nesse sistema neurotransmissor como agonistas dos receptores opioides. A esta classe de drogas incluem-se narc�ticos opi�ceos, como a morfina e a code�na.[9] AINEs, como a aspirina e o ibuprofeno, s�o uma segunda classe de analg�sicos. Eles reduzem a inflama��o mediada por eicosanoides ao inibir a enzima ciclo-oxigenase.
Medicamentos psiqui�tricos
[editar | editar c�digo-fonte]Medicamentos psiqui�tricos s�o prescritos para o tratamento de doen�as mentais e emocionais. Existem 6 classes principais de medicamentos psiqui�tricos:
- Antidepressivos, que s�o usados para tratar diversos males, tais como depress�o nervosa, epilepsia, ansiedade, transtornos alimentares e transtorno de personalidade lim�trofe.[10]
- Estimulantes, usados para tratar dist�rbios como o transtorno do d�fice de aten��o, e como supressores do apetite.
- Antipsic�ticos, que s�o usados para tratar psicoses, esquizofrenia e mania.
- Estabilizador do humor, utilizados para tratar o transtorno bipolar e o transtorno esquizoafetivo.
- Ansiol�ticos, usados para tratar transtornos da ansiedade.
- Depressores, que s�o utilizados como hipn�ticos, sedativos e anest�sicos.
Uso recreativo da droga
[editar | editar c�digo-fonte]Muitas subst�ncias psicoativas s�o usadas pelos efeitos de altera��o do humor e da percep��o, inclusive aquelas com uso aceito pela medicina e psiquiatria. Os tipos de drogas usadas frequentemente para uso recreacional incluem:
- Estimulantes, que ativam o sistema nervoso central. S�o usadas recreacionalmente pelos efeitos euf�ricos.
- Alucin�genos (psicod�licos, dissociativos e delirantes), que induzem a distor��es perceptivas e cognitivas.
- Hipn�ticos, que s�o usados recreacionalmente pela euforia que causam.
- Analg�sicos, utilizados tamb�m pelo efeito euf�rico.
- Inalantes, sob a forma de aeross�is ou solventes, que s�o inalados por causa de seu efeito estupefaciente. Muitos inalantes tamb�m se incluem em alguma categoria acima (como o �xido nitroso, que tamb�m tem efeito analg�sico).
Em algumas subculturas, o uso de drogas � visto como s�mbolo de status, o que ocorre em lugares como casas noturnas, boates, raves e festas.[11] Isso � fato hist�rico em muitas culturas. Drogas t�m sido consideradas s�mbolos de statu desde a antiguidade. Por exemplo, no Antigo Egito, eram comuns as representa��es de deuses segurando plantas alucin�genas.[12]
Por causa da controv�rsia sobre o regulamento das drogas recreacionais, existe um debate sobre a proibi��o das drogas. Cr�ticos da proibi��o acreditam que a regulamenta��o do uso de drogas recreacionais � uma viola��o da autonomia pessoal e da liberdade.[13] Tamb�m alegam que a guerra �s drogas pode trazer problemas maiores, como a produ��o e venda de drogas de qualidade duvidosa por cart�is do narcotr�fico, uma vez que criam-se monop�lios violentos, e impossibilita-se um mercado transparente.
Uso ritual e espiritual
[editar | editar c�digo-fonte]Certos psicoativos, principalmente os alucin�genos, t�m sido usados para fins religiosos desde tempos pr�-hist�ricos. Os nativos estadunidenses t�m usado o peiote, que cont�m mescalina, em cerim�nias religiosas h� 5 700 anos.[14] Os �ndios da Amaz�nia usam, para fins religiosos, a combina��o de cip�-mariri e chacrona para a produ��o de ayahuasca h� mais de 4 000 anos.[15] O cogumelo Amanita muscaria, que produz muscimol, era usado com prop�sitos rituais por toda a Europa pr�-hist�rica.[16] V�rios outros alucin�genos, como o estram�nio e os cogumelos psicod�licos, s�o parte de cerim�nias religiosas h� s�culos.[17]
O uso de ente�genos para fins religiosos ressurgiu no Ocidente durante os movimentos de contracultura dos anos 1960 e 1970. Sob a lideran�a do estadunidense Timothy Leary, novos movimentos religiosos come�aram a usar o LSD e outros alucin�genos como formas de "sacramento".[18] No Brasil, o uso do ayahuasca � permitido por lei para os praticantes das seitas que o usam para fins rituais, como as do Santo Daime e da Uni�o do Vegetal.[19]
Administra��o
[editar | editar c�digo-fonte]Para que uma subst�ncia seja psicoativa, deve atravessar a barreira hematoencef�lica de modo a afetar a fun��o neuroqu�mica. As drogas psicoativas s�o administradas de diferentes maneiras. Na medicina, a maioria das drogas psicoativas, como a fluoxetina, a quetiapina e o lorazepam, s�o ingeridas sob forma de comprimidos ou c�psulas. Contudo, alguns psicoativos farmac�uticos s�o administrados via inala��o, inje��es intramusculares ou intravenosas, ou ainda via retal em suposit�rios e enemas. As drogas usadas com fins recreativo s�o muitas vezes administradas sob formas incomuns ao uso medicinal. Algumas delas, como o �lcool e a cafe�na s�o ingeridas sob a forma de bebida; nicotina e THC s�o fumados; o peiote e os cogumelos psicod�licos s�o ingeridos in natura ou desidratados; e algumas drogas cristalinas, como a coca�na e as metanfetaminas s�o aspiradas. A efici�ncia de cada m�todo de administra��o varia de acordo com a droga.[20]
Efeitos
[editar | editar c�digo-fonte]As drogas psicoativas atuam afetando temporariamente a neuroqu�mica do indiv�duo, o que leva a mudan�as de humor, cogni��o, percep��o e comportamento. H� muitas maneiras pelas quais as drogas psicoativas podem afetar o c�rebro. Cada droga tem uma a��o espec�fica em um ou mais neurotransmissores ou neurorreceptores cerebrais.
As drogas que aumentam a atividade em certos sistemas neurotransmissores s�o chamadas agonistas, aumentando a s�ntese de um ou mais neurotransmissores ou reduzindo sua recapta��o nas sinapses. As drogas que reduzem a atividade neurotransmissora s�o chamadas de antagonistas, e interferem na s�ntese ou bloqueiam os receptores p�s-sin�ticos de modo que os neurotransmissores n�o se liguem a eles.[21]
A exposi��o a subst�ncias psicoativas pode causar mudan�as na estrutura e no funcionamento dos neur�nios, enquanto o sistema nervoso tenta restabelecer a homeostase alterada pela presen�a da droga. A exposi��o a antagonistas para um determinado neurotransmissor aumenta o n�mero de receptores para ele, e os receptores ficam mais sens�veis. Isso � chamado de sensibiliza��o. Ao contr�rio, o est�mulo dos receptores por um determinado neurotransmissor causa uma diminui��o em n�mero e sensibilidade desses receptores, um processo chamado de dessensibiliza��o ou toler�ncia. Sensibiliza��o e dessensibiliza��o s�o mais prov�veis de ocorrerem em exposi��es prolongadas, embora possam acontecer ap�s uma s� exposi��o. Acredita-se que esses processos subjazem ao v�cio.[22]
Sistemas neurotransmissores afetados
[editar | editar c�digo-fonte]A seguir, uma pequena tabela de drogas conhecidas e seus principais neurotransmissores, receptores ou mecanismos de a��o. Note-se que muitas drogas agem em mais de um neurotransmissor ou receptor no c�rebro.[23]
Neurotransmissor/receptor | Classifica��o | Exemplos |
---|---|---|
Colin�rgico (agonistas da acetilcolina) | nicotina, piracetam | |
Anticolin�rgicos (antagonistas da acetilcolina) | escopolamina, dimenidrinato, difenidramina, atropina, a maioria dos tric�clicos | |
Antagonistas do receptor de adenosina[24] | cafe�na, teobromina, teofilina | |
Inibidores da recapta��o de dopamina (IRDs) | coca�na, metilfenidato, anfetamina, bupropiona | |
Liberadores de dopamina | anfetamina | |
Agonistas dopamin�rgicos | pramipexol, Levodopa | |
antagonistas do receptor de dopamina | haloperidol, droperidol, v�rios antipsic�ticos | |
Inibidores da recapta��o de GABA | tiagabina | |
Agonistas dos receptores de GABA | etanol, barbit�ricos, diazepam e outros benzodiazep�nicos, muscimol, �cido isobot�nico | |
Agonistas GABA | tujona, bicuculina | |
Inibidores da recapta��o de noradrenalina | a maioria antidepressivos n�o-ISRS como a amoxapina, atomoxetina, bupropiona, venlafaxina e os tric�clicos | |
Liberadores de noradrenalina | mianserina, mirtazapina | |
Agonistas dos receptores de serotonina | LSD, psilocibina, mescalina, DMT | |
Inibidores da recapta��o de serotonina | a maioria antidepressivos, inclusive os tric�clicos como a amitriptilina and ISRSs como a fluoxetina, a sertralina and o citalopram | |
Liberadores de serotonina | MDMA (ecstasy), mirtazapina, dextrometorfano | |
Antagonistas de receptores AMPA | �cido cinur�nico, NBQX | |
Agonistas de receptores canabinoides | THC | |
Agonistas inversos dos receptores canabinoides | Rimonabanto | |
Receptor de melanocortina
|
Agonistas dos receptores de melanocortina | bremelanotide |
Antagonistas do receptor de NMDA | etanol, cetamina, PCP, dextrometorfano, óxido nitroso | |
Agonistas do receptor de GHB | GHB, T-HCA | |
Agonistas do receptor µ-opioide | morfina, heroína, oxicodona, codeína | |
µ-opioid receptor Agonistas inversos do receptor µ-opioide | naloxona, naltrexona | |
Agonistas do receptor κ-opioide | salvinorin A, butorfanol, nalbufina | |
Agonistas inversos do receptor κ-opioide | buprenorfina | |
Inibidores da monoamina oxidase (IMAOs) | fenelzina, iproniazida | |
Ligam-se à proteína transportadora de MAO | anfetamina, metanfetamina |
Dependência
[editar | editar código-fonte]As drogas psicoativas são frequentemente associadas ao vício. A drogadição pode ser dividida em dois tipos: dependência psicológica, na qual o usuário se sente compelido a usar a droga apesar das conseqüências físicas ou sociais, e dependência física, em que o usuário tem de usar a droga para evitar as consequências da síndrome de abstinência.[25] Nem todas as drogas provocam dependência física, mas qualquer atividade que estimula o sistema de recompensa dopaminérgico do cérebro — normalmente qualquer atividade prazerosa[26] — pode levar à dependência psicológica.[25] As drogas que mais comumente causam dependência são as que estimulam diretamente o sistema dopaminérgico, como a cocaína e as anfetaminas. As drogas que agem indiretamente nesse sistema, como psicodélicos, necessariamente não causam dependência.
Muitos profissionais, grupos de ajuda, estabelecimentos especializados em reabilitação de drogas e pais tentam influenciar as decisões e ações de seus filhos quanto aos psicoativos, com variáveis graus de sucesso.[27]
São métodos comuns de reabilitação a psicoterapia, grupos de apoio para autoajuda, e também a farmacoterapia, que usa drogas psicoativas para reduzir a compulsão e a síndrome de abstinência enquanto a desintoxicação se processa. A metadona, um opioide psicoativo, é um tratamento corriqueiro para a dependência em heroína. Pesquisas recentes em toxicomania têm mostrado que o uso de drogas psicodélicas como a ibogaína pode tratar e até mesmo curar drogadições, embora a prática ainda esteja longe de se tornar universalmente aceita.[28][29]
Legalização
[editar | editar código-fonte]Muito se tem debatido acerca da legalização das drogas psicoativas em nossa história recente. As guerras do Ópio e a lei Seca estadunidense são dois exemplos históricos sobre a controvérsia legal acerca dessas substâncias. Contudo, mais recentemente, o documento mais influente concernente à legalidade de drogas psicoativas é o da Convenção Única sobre Entorpecentes, um tratado internacional assinado em 1961 como um decreto das Nações Unidas. Assinado por 73 países, a Convenção Única sobre Entorpecentes estabeleceu agendas para a regulamentação de cada droga e dispôs um acordo internacional contra a dependência de drogas recreacionais combatendo a venda, o tráfico e o uso das referidas drogas.[30] Todos os países signatários firmaram leis que implementassem as regras dentro de suas fronteiras. Contudo, alguns desses países, como Países Baixos, são mais complacentes quanto à aplicação dessas leis.[31]
No contexto sanitário, drogas psicoativas usadas como tratamentos para doenças são geral e amplamente aceitas. Há alguma controvérsia quanto os medicamentos de venda livre como alguns antieméticos e antitussígenos. Geralmente, as drogas psicoativas são prescritas para pacientes com problemas psiquiátricos. Contudo, há quem critique dizendo que prescrições de certos psicoativos, como antidepressivos e estimulantes, são exageradas e podem comprometer a autonomia e o discernimento dos pacientes.[32][33]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Droga alucinógena/psicodélica
- Droga inalante
- Drogas legais sintéticas
- Psicodelia
- Enteógeno
- Lista de enteógenos
- Narcótico
Referências
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