Emotions (álbum de Mariah Carey)
Emotions | |||||||
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�lbum de est�dio de Mariah Carey | |||||||
Lan�amento | 17 de Setembro de 1991 | ||||||
Grava��o | 1991 | ||||||
Est�dio(s) | V�rios
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G�nero(s) | |||||||
Dura��o | 47:01 | ||||||
Formato(s) | |||||||
Editora(s) | Columbia | ||||||
Produ��o |
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Cronologia de Mariah Carey | |||||||
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Singles de Emotions | |||||||
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Emotions � o segundo �lbum de est�dio da cantora e compositora norte-americana Mariah Carey, lan�ado a 17 de Setembro de 1991 pela editora discogr�fica Columbia. Este projecto viu um not�vel distanciamento do som presente no trabalho anterior da artista, Mariah Carey (1990), cuja sonoridade � maioritariamente pop contempor�nea e repleto de baladas. Al�m disso, contrariamente ao trabalho de estreia de Carey, em Emotions ela teve a oportunidade e assumir maior controle criativo, optando por colaborar com novos compositores e produtores, � excep��o de Walter Afanasieff, e ainda explorar novos g�neros musicais, como o dance, gospel e outros subg�neros soul.
Inicialmente, a resposta da cr�tica especialista em m�sica contempor�nea foi mista, com elogios sendo direccionados ao desempenho vocal da cantora. Por�m, o formato "formul�ico" do �lbum, assim como uma suposta falta de melhoria nas letras da artista, n�o agradaram os analistas musicais. N�o obstante, Emotions venceu um pr�mio de m�sica da Billboard na categoria feminina. A n�vel comercial, estreou no quarto posto da tabela musical de �lbuns do seu pa�s natal, onde eventualmente recebeu o certificado de disco de platina por quatro vezes na Recording Industry Association of America (RIAA). Em outros pa�ses, alcan�ou as dez melhores posi��es em mais sete tabelas musicais, incluindo o Jap�o, a Nova Zel�ndia e a Noruega. At� 2011, oito milh�es de unidades do �lbum j� haviam sido comercializadas em todo o mundo.
De Emotions foram divulgados tr�s singles. A faixa-t�tulo fez de Carey a �nica artista na hist�ria da Billboard a posicionar os primeiros singles da sua carreira no topo da tabela de singles dos Estados Unidos. Al�m disso, alcan�ou sucesso comercial em v�rios mercados musicais europeus, inclusive o Reino Unido, e ainda na Oceania. "Emotions" rendeu a Carey uma nomea��o a um pr�mio Grammy na sua 34.� cerim�nia anual, na qual ela cantou uma vers�o ao vivo da faixa "If It's Over". "Can't Let Go", o segundo single, foi impedido de liderar a tabela de can��es dos Estados Unidos pois a Columbia come�ou a retrair a can��o para impulsionar as vendas do �lbum. O terceiro single, "Make It Happen", juntamente com os dois primeiros, foi premiado com o t�tulo de "Melhor Can��o" na cerim�nia de 1993 dos pr�mios de m�sica pop da Broadcast Music Incorporated.
Antecedentes
[editar | editar c�digo-fonte]O �lbum de estreia auto-intitulado de Carey foi divulgado em Junho de 1990, alcan�ando um sucesso massivo em v�rios mercados musicais ao redor do mundo, inclusive a Am�rica do Norte, onde viria a receber o disco de platina por nove vezes nos EUA e por sete vezes no Canad�. Devido a este desempenho comercial, v�rios analistas de m�sica questionaram se a artista iria ou n�o embarcar em uma digress�o para promover as vendas do �lbum em territ�rios internacionais, com Carey expressando que devido � sua natureza �rdua e ainda as dificuldades enormes da cantar as suas can��es ao vivo, factores estes associados ao longo de tempo de viagem e viagens constantes, ela temia uma digress�o exaustiva.[1] Ent�o, com o tempo extra, a cantora dedicou-se � composi��o e produ��o do material do que viria a se tornar Emotions por volta do tempo em que "Someday", o seu terceiro single, foi lan�ado em Dezembro de 1990. Naquele per�odo, era comum para um artista lan�ar um �lbum de est�dio a cada dois anos de modo a permitir que os singles conseguissem promover o projecto atrav�s de reprodu��o frequente nas principais esta��es de r�dio, al�m de apari��es em programas de televis�o. Al�m disso, ap�s uma digress�o que normalmente se seguiria, como um novo �lbum seria lan�ado e traria novos f�s, estes iriam procurar o cat�logo do artista e comprar o �lbum anterior, na esperan�a de aprendizagem dos trabalhos mais antigos.[2] Por�m, a Sony, distribuidora fonogr�fica de Carey, optou por seguir uma via tradicional ao longo da d�cada de 1960, na qual artistas lan�avam um projecto por ano, � medida que sentiam que a reputa��o de "verme de est�dio" adquirida pela vocalista, assim como de ser uma compositora jovem, seriam cativantes o suficiente para lan�ar um novo �lbum com mais frequ�ncia do que a maioria.[3]
Desenvolvimento e produ��o
[editar | editar c�digo-fonte]� medida na qual a produ��o para Emotions andava, Carey teve uma briga com Ben Margulies, o colaborador com quem co-escreveu sete das onze can��es inclusas no seu �lbum de estreia. Juntos, eles haviam escrito e produzido sete can��es para a fita de demonstra��o de Carey entregue ao executivo Tommy Mottola. No entanto, devido a um contrato que a cantora tinha assinado antes do seu contrato com a editora Columbia, a rela��o deles azedou. Carey concordara em dividir n�o s� os direitos de autor das suas composi��es, mas tamb�m metade do seu rendimento, algo sobre o qual nunca repensou enquanto escrevia m�sicas no por�o da casa de seu pai. No entanto, chegada a hora de compor o material para Emotions, os funcion�rios da Sony deixaram claro que Margulies apenas seria pago o valor justo dado a qualquer co-compositor do �lbum. Ent�o, Margulies entrou em um processo judicial contra a distribuidora, afirmando que, sob contrato, ele teria o direito de trabalhar com Carey, bem como colher benef�cios extra. Passado quase um ano, o juiz estabeleceu que o compositor iria ganhar dez por cento do lucro obtido das vendas do �lbum de Carey, excluindo quaisquer outros valores oriundos de outros empreendimentos da vocalista. Embora a situa��o tenha sido resolvida, a rela��o dos dois n�o voltou ao dantes. Sentindo-se tra�da, em uma entrevista para o autor Fred Bronson, Carey disse: "Eu o [contracto] assinei cegamente. Depois, tentei fazer tudo certo para que pud�ssemos continuar ... mas ele n�o o quis aceitar." Ap�s tudo solucionado, Margulies expressou os seus sentimentos acerca do assunto, alegando ter esperan�as de um dia trabalhar novamente com a colaborada, colocando a maior parte da culpa na editora: "Espero que um dia a arte prevale�a sobre o neg�cio."[3]
Mariah Carey tinha sido originalmente gravado no por�o da casa do pai de Margulies usando equipamento antigo e de baixa qualidade. Depois de ter assinado com a Columbia, as m�sicas que seriam usadas para o �lbum foram re-masterizadas e re-gravadas em est�dios profissionais. No entanto, devido ao envolvimento da Sony no projecto, Carey n�o foi permitida produzir a maioria do material do �lbum pois os executivos da distribuidora achavam que o aux�lio de produtores de renome iriam assegurar o sucesso do �lbum. Ent�o, para o seu segundo �lbum de est�dio, Carey teve mais liberdade na produ��o. Al�m disso, ao contr�rio do �lbum de estreia de Carey, com sonoridade pop e R&B contempor�nea, Emotions v� a artista a explorar v�rios g�neros musicais, incluindo o gospel, R&B, soul e pop, assim como sonoridade de trabalhos lan�ados nas d�cadas de 1960 e 70.
Como j� n�o tinha mais uma rela��o profissional nem pessoal com Margulies, a cantora optou por trabalhar com produtores com quem n�o colaborou no seu �lbum de estreia, � excep��o de Walter Afanasieff, com quem, apesar de apenas ter co-escrito "Love Takes Time" e produzido uma pequena por��o do disco, Carey sentiu uma qu�mica forte e rapidamente desenvolveu uma forma �nica de compor. Ap�s gravar "If It's Over", a cantora expressou a conex�o musical que partilhava com Afanasieff, bem como o formato criativo usado na composi��o e produ��o da sua m�sica com ele, ou ainda com C+C Music Factory. Ao trabalhar com o primeiro, a dupla sentava no piano e criavam sons at� atingirem a notal e o arranjo desejado. Durante uma entrevista em 1992, Afanasieff descreveu como a artista come�ava a cantar notas e sons diferentes sobre as quais idealizava enquanto ele ia acompanhando com o piano. Assim, ele ajudava ela a atingir a nota certa e vice-versa. Carey descreveu a sua rela��o de trabalho como "muito original" e muito parecida com a forma pela qual colaborava com Margulies. Al�m de Afanasieff, a cantora trabalhou com Robert Clivill�s e David Cole, ambos membros do grupo de m�sica dance C+C Music Factory. Trabalhar com a dupla foi originalmente uma sugest�o de Mottola e, ap�s reunir-se com eles, Carey concordou em colaborar em quatro faixas.[4] Embora similar ao com Afanasieff, o processo criativo de Carey com Cole e Clivill�s revelou ser diferente. Eles traziam v�rias grava��es e melodias diferentes, �s qual ela iria escolher a favorita. Depois, trabalhavam juntos na constru��o da melodia j� criada, � qual Carey podia adicionar o que quisesse, bem como escrever a letra e definir a tonalidade.[5]
Estrutura musical e conte�do
[editar | editar c�digo-fonte]"Emotions", a faixa de abertura, � fortemente influenciado pela m�sica disco dos anos 1970. O tema coloca a forte extens�o vocal "de tirar o f�lego" de Carey em dispor e ainda cont�m uso do whistle register, sendo at� hoje considerado "entre os melhores" da artista.[6] A sua letra "alegre" apresenta uma protagonista a expressar emo��o forte e profunda pelo seu amado.[7][8] "And Don't You Remember", um dos temas mais influenciados pelo gospel no projecto, cont�m mudan�as na progress�o de acordes do �rg�o e produ��o m�nima de modo a colocar mais �nfase e dar um sentimento mais "puro e dos anos 60" � obra. Juntamente com "Emotions", fazem parte de um trio de faixas do �lbum concebidas com o objectivo de homenagear as baladas da Motown, com a inclus�o de um coro de igreja, assim como arranjo musical exclusivo de Carey. A sua letra reflete o refr�o "puro" da can��o, contando a hist�ria de uma raparida a quem prometido de tudo pelo seu namorado, por�m este rapidamente esquece-se dela e parte para uma pr�xima. Ap�s a decep��o, a protagonista questiona-lhe se ele n�o se lembra de todas aquelas promessas e sonhos partilhados.[9] Influenciada por baladas dos anos 1950, "Can't Let Go", a faixa seguinte, � uma balada lenta, com tristeza e saudade no conte�do l�rico cujo segmento introdut�rio apresenta m�nima mudan�a de acordes. Durante a sua primeira metade, a vocalista usa uma voz mais baixa e rouca que eventualmente dirige o ouvinte ao crescendo do belting e whistle no fim. Das dez faixas do projecto, Carey sentiu que a mais liricamente autobiogr�fica foi "Make It Happen", que retrata a hist�ria de Carey adolescente e pobre antes de ter assinado com a Columbia, antes de estabelecer a import�ncia da f� e ora��o. Nickson descreveu a sua instrumenta��o como "restrita" e "muito Motown-esca," observando também a sua infusão evangélica leve.[10]
Criticamente, a música mais esperada do álbum foi a colaboração de Carey com Carole King, uma cantora e compositora que alcançou popularidade ao longo da década de 1970. King aproximou-se de Carey na esperança de trabalhar consigo após ouvi-la cantar ao vivo no programa de televisão The Arsenio Hall Show. Durante uma conversa com Carey, King sugeriu que ela interpretasse uma versão de "(You Make Me Feel Like) A Natural Woman", um tema co-escrito por si com Gerry Goffin para a cantora Aretha Franklin. Depois de muita reflexão, Carey recusou por sentir-se desconfortável em fazer uma versão de uma canção que uma das suas influências musicais executou perfeitamente. Ainda determinada a trabalhar com Carey, King voou para Nova Iorque por um dia, na esperança de compor e produzir um tipo de balada.[11] Durante todo o dia, as duas compositoras trocaram ideias musicais e melodias no piano que vieram a culminar em "If It's Over". "Eu amo a voz dela. Ela é muito expressiva. Ela dá muito sentido ao que ela canta," expressou King acerca da experiência de trabalho com Carey.[12] Influenciada por temas divulgados nos anos 1960 e 70, bem como música gospel e outros subgéneros de música soul, a base e a instrumentação do tema foram cruciais para o desempenho de Carey, segundo Nickson.[13]
"Como uma canção repleta de influências gospel e soul, permitiu Mariah realmente deixar a lágrima rolar solta e mostrar o que ela podia fazer — o que na realidade era muito mais do que a ginástica vocal que parecia constituir a sua reputação até então. De um barulho profundo para um gemido alto, ela cobriu cinco oitavas maravilhosamente, à medida em que a melodia crescia. Os vocais de apoio — que mais uma vez tiveram aquelas harmonias de igreja — preenchem a melodia de reposição, assim como as trompas majestosas, que entram próximo ao fim. A canção foi realmente uma vitrine vocal para Mariah."
- — O autor Chris Nickson a descrever o conteúdo e instrumentação de "If It's Over".[13]
A introdução da sexta faixa do alinhamento, "You're So Cold", apresenta um piano e um desempenho vocal a cappella antes de alcançar o seu refrão. "A canção entrou no refrão, impulsionada pelo trabalho piano house-esco, o ritmo borbulhante e sedutor escondendo as letras nervosas, o tom de voz optimista," comentou Nickson, que ainda insinuou que o conteúdo lírico da obra continha uma mensagem irritada, confrontando um amante infiel e perguntando como ele poderia ser "tão frio." Co-composta por Afanasieff, a sonoridade de "So Blessed" é influenciada por baladas pop do anos 1950, e a voz de Carey é bastante contida, pois ela permanece dentro das suas tonalidades mais baixas durante a canção. "To Be Around You", a oitava faixa, foi vista por Nickson como "muito mais staccato." Sua produção e melodia foram concebidas com o intuito de homenagear "Got to Be Real" (1978) de Cheryl Lynn, além de apresentar conversas até ao final da sua duração.[13] "Till the End of Time", a penúltima faixa e a mais longa do alinhamento, foi considerada por Nickson como uma "melodia suave quase como de canção de aninhar." Musicalmente, é uma balada na qual a protagonista expressa o seu amor até ao fim dos tempos que prepara o ouvinte para "The Wind", a faixa de encerramento e a mais influenciada por jazz. Ela foi construída em torno de uma melodia de piano concebida pelo pianista Russell Freeman na década de 1950,[14] levada ao conhecimento de Carey por Afanasieff, que após a ter descoberto inspirou-a a compor o resto da melodia e escrever a letra, letra esta que aborda um amigo da vocalista que morreu em um acidente de aviação por conduzir embriagado.
Segundo várias analistas musicais, Emotions cumpriu o seu maior desafio, contribuindo para o uso e infusão de uma vastidão de géneros na música de Carey, oportunidade que a artista não teve enquanto produzida o seu trabalho de estreia.[14]
Lançamento, repercussão e divulgação
[editar | editar código-fonte]Emotions foi lançado a 17 de Setembro de 1991 e, ao longo do ano seguinte, juntamente com a sua intérprete e seus singles, foi recebendo aclamação e reconhecimento pela indústria musical em forma de vários prémios. Na 19.ª cerimónia anual dos prémios de música norte-americana, Carey venceu na categoria "Artista Feminina de Soul/R&B", enquanto na terceira cerimónia dos prémios de música da Billboard, venceu as categorias "Melhor Álbum Feminino" por Emotions e "Melhor Single Feminino" pela faixa-título.[15]
Tal como o ocorrido com Mariah Carey no ano anterior, embora não tenha embarcado em uma digressão para promovê-lo, Carey optou por fazer uma série de participações em programas de televisão e cerimónias de entrega de prémios tanto na América do Norte como na Europa.[16] Além disso, três canções do disco foram distribuídas como singles. Embora "You're So Cold" tenha sido originalmente considerada, "Emotions" foi lançado como o primeiro, rendendo a Carey o feito de ser a única artista a posicionar os primeiros cinco singles da sua carreira no primeiro posto da tabela musical oficial de canções dos EUA.[6][17] O single também alcançou sucesso ao redor do mundo, posicionando-se dentro das dez melhores posições nas tabelas de cinco outros países.[18] "Emotions" foi apresentada ao vivo pela primeira vez na cerimónia dos prémios de vídeos musicais da MTV de 1991, na qual Carey estava acompanhada por vários vocalistas de apoio.[16] O tema viria a ser novamente interpretado no The Arsenio Hall Show na noite de 23 de Setembro. Outras apresentações incluem a cerimónia dos prémios de música Soul Train de 1992 nos Estados Unidos, o programa musical britânico Top of the Pops e o talk show Des O'Connor Tonight no Reino Unido, e ainda os programas de televisão Sondagstoppet e Kulan na Suécia em meados de Setembro de 1991.[19] Todas apresentações acima mencionadas incluíram "Can't Let Go", o segundo single, como um desempenho secundário. Devido à retração de "Can't Let Go" pela Columbia, a fim de impulsionar as vendas de Emotions,[19] a canção atingiu o seu pico no segundo posto da tabela de canções norte-americana e alcançou sucesso moderado ao longo do continente europeu, onde apenas atingiu as vinte melhores posições no Reino Unido.[17][20] O seu vídeo musical foi filmado em preto e branco e mostrou o cabelo de Carey esticado pela primeira vez na sua carreira. O single foi interpretado ao vivo mais uma vez no Saturday Night Live, e foi incluso em um clipe de estúdio pré-gravado transmitido pelo The Today Show. Lançado vários meses após Emotions, "Make It Happen", o terceiro single, não foi interpretado durante os esforços promocionais originais para o álbum. No entanto, foi incluso no alinhamento de canções de várias digressões futuras de Carey. O vídeo musical de "Make It Happen" vê Carey a cantar em frente a uma platéia em uma igreja grande reminiscente a uma catedral ao lado de um coro de igreja e dançarinos infantis.[19] Todos os três singles do álbum foram premiados com otítulo de "Melhor Canção" na cerimónia de 1993 dos prémios de música pop da Broadcast Music Incorporated.[21]
Na noite de 26 de Fevereiro de 1992, acompanhada por uma orquestra completa e vários cantores de apoio, Carey cantou "If It's Over" ao vivo na 34.ª cerimónia anual dos prémios Grammy.[16] Nessa cerimónia, a artista havia recebido nomeações nas categorias "Produtor do Ano, Não Clássico" (juntamente com Afanasieff) e "Melhor Desempenho Vocal Feminino" por "Emotions", perdendo em ambas para David Foster e "Something to Talk About" (1991) de Bonnie Raitt, respectivamente.[15]
Recepção da crítica
[editar | editar c�digo-fonte]Cr�ticas profissionais | |
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Avalia��es da cr�tica | |
Fonte | Avalia��o |
About.com | [6] |
AllMusic | [22] |
Robert Christgau | (negativa)[23] |
Chicago Tribune | [7] |
Encyclopedia of Popular Music | [24] |
Entertainment Weekly | C[25] |
Los Angeles Times | [26] |
Q | [27] |
Rolling Stone | [28] |
The Rolling Stone Album Guide | [29] |
Escrevendo para a revista musical Rolling Stone, Rob Tannenbaum achou Emotions dependente do "dance-pop comercial" e dos exercícios vocais indulgentes de Carey, fazendo difícil para os ouvintes se conectem com as letras. "Carey tem uma presença vocal notável mas, até hoje, infelizmente, o seu canto foi muito mais impressionante do que expressivo," escreveu Tannenbaum.[28] Dennis Hunt, para o jornal Los Angeles Times, considerou a voz "espetacular e impressionante" de Carey comparável à de Whitney Houston, porém criticou a composição e a produção por "tocar alto na escala da ángustia."[26] Para o jornal The New York Times, Stephen Holden sentiu que o disco exibiu a força vocal da cantora mais efectivamente do que o seu trabalho de estreia, mas não mostrou melhoria na composição das letras, as quais Holden disse que "descrevem os altos e baixos desesperados de relacionamentos em clichês bruscos amarrados juntos, com rimas mínimas."[30]
Arion Berger, para a revista electrónica Entertainment Weekly, considerou Emotions "mais frio e mais calculado" do que o anterior, descrevendo-o como "a progênie híbrida de uma tradição venerável — a tradição da diva R&B — e instintos comerciais grosseiros. É gospel sem soul, canções de amor sem paixão, pop sem vivacidade."[25] A editora Parry Gettelman, para o jornal Orlando Sentinel, também criticou as acrobacias vocais da artista, escrevendo que a cantora se tornou "tão apaixonada pelo fragmento de frequência ultra alta do seu alcance vocal, que estou a começar a suspeitar que ela possa ser uma espiã intergaláctica a tentar restabelecer comunicações com o seu longínquo Planeta dos Cães."[31] O crítico musical profissional Robert Christgau, embora impressionado, julgou Emotions como um "fracasso" por ser "um disco péssimo cujos detalhes raramente merecem mais reflexão."[23]
No entanto, Steve Morse, para o jornal The Boston Globe, se revelou mais entusiasmado na sua análise, considerando Emotions como "um salto quântico na maturidade e confiança" adquirida no seu primeiro álbum. Além disso, observou as letras como "notáveis", as baladas "indescritivelmente lindas" e a capacidade vocal e de composição de Carey "ilimitada."[8] Em uma análise retrospectiva, a revista Q saudou Emotions como "um exemplo tecnicamente perfeito de R&B convencional," ostentando os vocais elegantes de Carey e "a elegância habitual de uma produção multimilionária."[27] Além de ter apontado "Emotions" e "Make It Happen" como destaques do projecto na sua resenha para o portal AllMusic, a editora Ashley S. Battel chamou o álbum de uma "jornada musical" e "forte acompanhamento" ao primeiro trabalho da cantora, que reproduziu com sucesso a fórmula "dance/R&B /baladas" do seu antecessor. Battel chamou.[22]
Alinhamento de faixas
[editar | editar código-fonte]Emotions contém dez faixas, e todas elas tiveram as suas letras escritas por Carey.
Emotions | ||||||||||
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N.º | Título | Música | Produtor(es) | Duração | ||||||
1. | "Emotions" |
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4:09 | ||||||
2. | "And You Don't Remember" |
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4:26 | ||||||
3. | "Can't Let Go" |
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4:27 | ||||||
4. | "Make It Happen" |
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5:10 | ||||||
5. | "If It's Over" |
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4:38 | ||||||
6. | "You're So Cold" |
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5:05 | ||||||
7. | "So Blessed" |
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4:13 | ||||||
8. | "To Be Around You" |
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4:37 | ||||||
9. | "Till the End of Time" |
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5:35 | ||||||
10. | "The Wind" |
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4:41 | ||||||
Dura��o total: |
47:01 |
- Amostras
- "Can't Let Go" cont�m amostra de "Make It Last Forever" (1987), co-composta por Teddy Riley e Keith Sweat e gravada por Sweat e Jacci McGhee;
- "Make It Happen" cont�m amostra de "I Want to Thank You" (1981), gravada por Alicia Myers;
- "The Wind" cont�m amostra de "The Wind" (1954), co-composta por Chet Baker e Russell Freeman.
Cr�ditos e pessoal
[editar | editar c�digo-fonte]Os cr�ditos seguintes foram adaptados do encarte do �lbum Emotions.[32]
- Locais de grava��o
- Condado de Marin, Calif�rnia: Skywalker Sound;
- Sausalito, Calif�rnia: The Plant Recording;
- Cidade de Nova Iorque, Nova Iorque: Right Track Recording � Axis � Skyline � Battery � Electric Lady � Giant Recording
- Pessoal
- Arranjos: Walter Afanasieff (vocal, metais) � Mariah Carey (vocal) � Robert Clivill�s (geral, teclado) � David Cole (geral, teclado) � Lew Del Gatto (trompa)
- Composi��o: M. Carey
- Dire��o de arte: Josephine DiDonato
- Engenharia ac�stica: Bruce Calder (assist�ncia) � Dana Jon Chappelle � Jon Mathias � Bruce Miller � Lolly Grodner (assist�ncia) � Acar S. Key � Manny Lacarrubba (assist�ncia) � Craig Silvey (assist�ncia) � MT Silvia (assist�ncia)
- Fotografia: Phillip Dixon
- Instrumenta��o: W. Afanasieff (viol�o, baixo, bateria, piano de cauda, teclado, �rg�o, �rg�o Hammond, percuss�o, piano, cordas, synclavier, sintetizador, baixo sintetizador, pandeiro, vibrafone) � Vernon "Ice" Black (guitarra) � Gary Cirimelli (synclavier) � R. Clivill�s (bateria) � D. Cole (teclado) � L. Del Gatto (saxofone bar�tono) � Cornell Dupree (guitarra) � Lawrence Feldman (saxofone tenor) � Earl Gardner (trompete) � Carl James (guitarra baixo) � Ren Klyce (synclavier, sintetizador) � Michael Landau (guitarra) � Will Lee (baixo) � Keith O'Quinn (trombone) � Paul Pesco (guitarra) � Steve Smith (bateria) � George Young (saxofone tenor)
- Letras: M. Carey
- Masteriza��o: Bob Ludwig
- Mistura: M. Carey � D. J. Chappelle � R. Clivill�s � Bob Rosa � D. Cole
- Produ��o: W. Afanasieff � M. Carey � R. Clivill�s � D. Cole
- Produ��o executiva: Tommy Mottola
- Programa��o: W. Afanasieff � G. Cirimelli � Alan Friedman � R. Klyce
- Vocais: M. Carey (principais, fundo) � Trey Lorenz (fundo) � Patrique McMillian (fundo) � Cindy Mizelle (fundo)
Desempenho nas tabelas musicais
[editar | editar c�digo-fonte]Nos Estados Unidos, 129 mil unidades de Emotions foram comercializadas ao longo da sua primeira semana de disponibilidade, rendendo-lhe uma estreia na quarta posi��o da tabela musical de �lbuns. No total, o �lbum viria a permanecer dentro das vinte melhores posi��es da tabela por 27 semanas consecutivas, e dentro das duzentas melhores por 55 semanas, tornando-se no projecto de Carey com a posi��o de pico mais baixa naquela tabela at� ao lan�amento de Glitter (2001). Ap�s ultrapassar a marca das quatro milh�es de unidades comercializadas dentro daquele pa�s, Emotions recebeu o certificado de disco de platina por quatro vezes pela Recording Industry Association of America (RIAA).[33] De acordo com a Nielsen SoundScan, servi�o de media��o de vendas musicais na Am�rica do Norte, tr�s milh�es e 595 mil c�pias do �lbum j� haviam sido movidas at� Abril de 2013.[34] No vizinho Canad�, Emotions estreou no n�mero quatorze da tabela de �lbuns, segundo o publicado pela revista RPM a 5 de Outubro de 1991.[35] Quatro semanas depois, na publica��o de 2 de Novembro seguinte, o disco alcan�ou o seu pico no sexto posto, o qual ocupou por apenas uma semana.[36] Emotions terminou o ano como o 35.� projecto mais vendido no Canad�, territ�rio onde tamb�m recebeu o certificado de disco de platina por quatro vezes pela Music Canada pelo embarque de mais de quatrocentas mil c�pias.[37][38]
No Jap�o, Emotions estreou no n�mero tr�s da tabela oficial de �lbuns publicada pela Oricon e, de acordo com o revelado pela distribuidora Sony Music, j� moveu cerca de um milh�o de unidades no pa�s.[39][40] J� na Oceania, o �lbum estreou no n�mero 96 da tabela de �lbuns australiana, conforme o anunciado na publica��o de 6 de Outubro de 1991 da ARIA Charts, atingindo a sua posi��o de pico no n�mero oito quatro semanas depois.[41] Naquele pa�s, o projecto permaneceu dentro das cem melhores coloca��es por trinta semanas, recebendo o certificado de disco de platina pela Australian Recording Industry Association (ARIA) pela venda de mais de setenta mil c�pias.[42] N�o obstante, na Nova Zel�ndia, o disco estreou no n�mero seis da tabela de �lbuns, segundo o revelado na semana de 17 de Outubro pela Recorded Music NZ (RMNZ), passando um total de dezesseis semanas naquela tabela.[43] A RMNZ certificou o �lbum com disco platina pelas vendas de quinze mil unidades dentro do pa�s.[44]
Em territ�rio europeu, Emotions recebeu o certificado de disco de ouro pela Syndicat National de l'�dition Phonographique (SNEP) quando atingiu a marca das cem mil unidades comercializadas na Fran�a.[45] Nos Pa�ses Baixos, estreou no n�mero 79 da tabela de �lbuns, subindo para o seu pico no posto 59 na semana seguinte.[46] No total, passou seis semanas naquela tabela musical e recebeu o disco platina pela Nederlandse Vereniging van Producenten en Importeurs van beeld- en geluidsdragers (NVPI) ao ultrapassar as cem mil unidades vendidas no pa�s.[47] Na Su�cia, Emotions estreou no n�mero 26 da tabela de álbuns, atingindo o seu pico no número treze e passando um total de cinco semanas a flutuar nas posições da tabela.[48] Após a sua saída, o álbum recebeu o certificado de disco de platina pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) pelo embarque de cem mil cópias.[49] Na Suíça, Emotions estreou no número dezasseis da tabela de álbuns na semana de 13 de Outubro de 1991, alcançando o seu pico na posição quinze na semana seguinte.[50] Após uma série de nove semanas na tabela de álbuns, o projecto foi certificado com disco de ouro pela IFPI, por comercializar cinquenta mil cópias.[51] No Reino Unido, o álbum estreou no número dez da tabela de álbuns, conforme o anunciado na semana de 26 de Outubro pela The Official Charts Company.[52] Na sua décima sétima semana na tabela, alcançou o seu pico na quarta posição, melhor que o pico no sexto posto alcançado por Mariah Carey.[53] Depois de oscilar pela tabela por quarenta semanas, o álbum foi certificado com disco de platina pela British Phonographic Industry (BPI) pelas vendas de mais de trezentas mil unidades.[54]
Ao redor do mundo, Emotions moveu oito milhões de exemplares.[55]
Posições
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Certificações e vendas[editar | editar código-fonte]
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Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Nickson, Chris (1998). Mariah Carey Revisited: The Unauthorized Biography. [S.l.]: St. Martin's Press. ISBN 978-0-312-19512-0
- Shapiro, Marc (2001). Mariah Carey. [S.l.]: ECW Press
Notas de rodapé
- ↑ Nickson 2001, p. 50
- ↑ Nickson 2001, p. 51
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Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Emotions no Discogs