Saltar para o conteúdo

For�a Nacional do Sistema �nico de Sa�de

Origem: Wikip�dia, a enciclop�dia livre.
For�a Nacional do SUS
(FN-SUS)
Organiza��o
Natureza jur�dica Departamento subordinado ao Minist�rio da Sa�de do Brasil segundo o Decreto n.� 7.616/2011
Miss�o Atua��o na sa�de p�blica em casos de Emerg�ncia em Sa�de P�blica de Import�ncia Nacional:
  • Situa��es epidemiol�gicas
    • Que apresentem risco nacional
    • Produzidos por agentes infecciosos inesperados
    • Reintrodu��o de doen�a erradicada
    • Gravidade elevada
    • Extrapolem a capacidade de atua��o do SUS
  • Desastres
  • Desassist�ncia � popula��o
Depend�ncia Governo do Brasil
Minist�rio da Sa�de do Brasil
Chefia N�sia Trindade, ministra da sa�de do Brasil

A For�a Nacional do Sistema �nico de Sa�de (FN-SUS) � um programa do governo federal brasileiro, institu�do em 17 de novembro de 2011 pelo Decreto n.� 7.616/2011. Atua em desastres, epidemias, calamidade p�blica decretada pelo ente federativo afetado, assist�ncia deficiente � popula��o, que levem ao emprego urgente de medidas de preven��o, controle e conten��o de riscos, danos e agravos � sa�de p�blica. A sua interven��o tem in�cio a partir de uma declara��o de Emerg�ncia em Sa�de P�blica de Import�ncia Nacional (ESPIN), por meio de ato do ministro de Estado da Sa�de.[1]

Forma��o e compet�ncia

[editar | editar c�digo-fonte]

A FN-SUS � formada por equipes de profissionais que atuam na resposta �s situa��es de emerg�ncia, em conjunto com as demais esferas de governo e institui��es envolvidas. � um programa de coopera��o, gerido pelo Minist�rio da Sa�de, cujo objetivo � a execu��o de medidas de preven��o, assist�ncia e conten��o em emerg�ncias em sa�de p�blica, trabalhando de modo integrado com a dire��o estadual, distrital e municipal do SUS, na assist�ncia � popula��o. O Minist�rio da Sa�de pode convocar a FN-SUS para integrar a��es humanit�rias e tamb�m em resposta internacional coordenada, quando solicitado. Para a mobiliza��o da FN-SUS, o ministro da Sa�de deve declarar formalmente uma Emerg�ncia em Sa�de P�blica de Import�ncia Nacional (ESPIN), em situa��es como desastres, sendo eles naturais ou n�o, risco de reintrodu��o de doen�as erradicadas no pa�s, surtos, epidemias de alta gravidade, falta de assist�ncia � popula��o ou quando estados e munic�pios decretam situa��o de calamidade p�blica e n�o conseguem ofertar assist�ncia � popula��o.[2]

Para acionar a For�a Nacional do SUS, o munic�pio ou estado deve decretar uma situa��o de emerg�ncia, calamidade ou desassist�ncia e solicitar o apoio do Minist�rio da Sa�de. A FN-SUS apoia o territ�rio afetado fornecendo orienta��es t�cnicas, realizando a��es de busca ativa e monitoramento de pacientes, atendimentos médicos, distribuição de medicamentos e auxiliando na reconstrução da rede de atenção à saúde local, conforme o nível de resposta exigido pela situação.[3] A Força Nacional poderá ser convocada pelo Ministro de Estado da Saúde nas seguintes situações: em caso de declaração de ESPIN; por solicitação do Comitê Gestor da FN-SUS; por solicitação dos entes Federados; e para integrar ações humanitárias e respostas internacionais coordenadas, quando solicitadas pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e/ou Secretaria de Atenção à Saúde (SAS).[3]

Níveis de resposta

[editar | editar código-fonte]

Os níveis de resposta são 4, sendo o primeiro uma missão para reconhecimento e o restante com ações coordenadas após o reconhecimento da calamidade e sua situação, são estes:[3]

  • Missão Exploratória: A primeira equipe do Ministério da Saúde a chegar ao local realiza a avaliação dos danos e o diagnóstico da situação, em conjunto com a secretaria estadual e a secretaria municipal de saúde, além de outras instituições. A missão exploratória é realizada em articulação loco-regional com o setor de saúde e de forma intersetorial, visando estabelecer a magnitude do evento, os danos físicos e humanos causados, além de subsidiar o gabinete de crise da esfera federal na tomada de decisões e na definição das necessidades de resposta assistencial.
  • Nível de resposta I: monitoramento, orientação técnica a distância e encaminhamento de insumos básicos necessários.
  • Nível de resposta II: monitoramento, orientação técnica, operação local de suporte básico e avançado, com envio de profissionais.
  • Nível de resposta III: monitoramento, orientação técnica, operação local de suporte básico e avançado de vida, envio de profissionais e Hospital de Campanha atendendo o nível de necessidade local.

Atuações realizadas

[editar | editar código-fonte]

Algumas das atuações da FN-SUS foram:

Situação de calamidade Local Data Nível de resposta Ações Ref.
Incêndio na boate Kiss Santa Maria,

 Rio Grande do Sul

2013 Nível II
  • Implementação de um Núcleo de Atenção Psicossocial em conjunto com as administrações do estado do Rio Grande do Sul e da cidade de Santa Maria.
[4]
Refugiados venezuelanos em Roraima  Roraima 2016 Nível I
  • Atendimento em Saúde dos refugiados venezuelanos após o agravamento da crise imigratória.
[5]
Surto de febre amarela no Brasil em 2016-2017  Minas Gerais 2016-2017 Nível II
  • Prestando atendimento à população, incluindo infectologistas.
    • Atendimento a casos suspeitos de febre amarela.
    • Visitas médicas dos casos internados.
    • Classificação de risco.
  • Treinamento de equipes médicas de hospitais e postos de saúde da região e de agentes comunitários de saúde.
[6]
Rompimento de barragem em Brumadinho Brumadinho,

 Minas Gerais

2019 Nível I
  • Ampliação da rede de assistência psicossocial para atendimento à comunidade atingida pela tragédia
[7]
Enchentes no Rio Grande do Sul em 2024  Rio Grande do Sul 2024 Nível III
  • Implementação de 4 hospitais de campanha: em Canoas, Porto Alegre, São Leopoldo e Novo Hamburgo.
  • Envio de profissionais de saúde.
  • Atendimento a população.
    • Atendimento volante as vítimas.
    • Remoções aéreas.
    • Atendimentos psicossociais.
[8]

Referências

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]