Lobo-cinzento
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| Estado de conservação | |||||||||||||||||||||
 Pouco preocupante [1] | |||||||||||||||||||||
| Classificação científica | |||||||||||||||||||||
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| Nome binomial | |||||||||||||||||||||
| Canis lupus Lineu, 1758 | |||||||||||||||||||||
| Distribuição geográfica | |||||||||||||||||||||
 • presente • extinto
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| Sub-espécies | |||||||||||||||||||||
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O lobo (também chamado de lobo-cinzento; nome científico: Canis lupus) é uma espécie de mamífero canídeo do gênero Canis. É um sobrevivente da Era do Gelo, originário do Pleistoceno Superior, cerca de 300 mil anos atrás. É o maior membro remanescente selvagem da família canidae.[2] O sequenciamento de DNA e estudos genéticos reafirmam que o lobo-cinzento é ancestral do cão doméstico (Canis lupus familiaris), contudo alguns aspectos desta afirmação têm sido questionados recentemente.[3] Uma s�rie de outras subesp�cies do lobo-cinzento foram identificadas, embora o n�mero real de subesp�cies ainda esteja em discuss�o. Os lobos-cinzentos s�o tipicamente predadores �pice nos ecossistemas que ocupam. Embora n�o sejam t�o adapt�veis � presen�a humana como geralmente ocorre com as demais esp�cies de can�deos,[3] os lobos se desenvolveram em diversos ambientes, como florestas temperadas, desertos, montanhas, tundras, taigas, campos e at� mesmo em algumas �reas urbanas.[4] O lobo-cinzento (Canis lupus), o lobo-vermelho (Canis rufus), o lobo-et�ope (Canis simensis) e o lobo-dourado (Canis anthus) s�o as �nicas quatro esp�cies classificadas como lobos. Os demais lobos correspondem a subesp�cies derivadas dessas quatro esp�cies.[5]
Etimologia
[editar | editar c�digo-fonte]"Lobo" originou-se do termo latino lupus, lupum.[6]
Caracter�sticas
[editar | editar c�digo-fonte]O peso e tamanho dos lobos variam muito em todo o mundo, tendendo a aumentar proporcionalmente com a latitude, como previsto pela teoria de Christian Bergmann. Em geral, a altura, medida a partir dos ombros, varia de 60 a 95 cm. O peso varia geograficamente. Em m�dia, os lobos europeus pesam 38,5 kg; os lobos da Am�rica do Norte, 36 kg; os lobos indianos e �rabes, 25 kg.[7] Embora raros, lobos com mais de 77 kg foram encontrados no Alasca, Canad�[8] e na antiga Uni�o Sovi�tica.[9] O maior lobo-cinzento registrado na Am�rica do Norte foi morto em 70 Mile River, no leste-centro do Alasca em 12 de julho de 1939 e pesava 79 kg.[7] J� o lobo de maior peso registrado na Europa foi morto ap�s a Segunda Guerra Mundial na �rea Kobelyakski da regi�o Poltavskij na RSS Ucraniana e pesava 86 kg.[10] O lobo � sexualmente dism�rfico, as f�meas de uma popula��o t�pica de lobos normalmente pesam 20% menos que os machos.[11] As f�meas tamb�m t�m o focinho e a fronte mais estreitos, pernas ligeiramente mais curtas e revestidas com pelos lisos, e ombros menos massivos.[7] Os lobos-cinzentos medem de 1,30 a 2 m do focinho � ponta da cauda, a qual, por sua vez, representa cerca de 1/4 do comprimento total do corpo.[12]
Os lobos s�o capazes de percorrer longas dist�ncias com uma velocidade m�dia de 10 km/h e s�o conhecidos por atingir velocidades pr�ximas a 65 km/h durante uma persegui��o.[13] H� registro de uma loba-cinzenta realizando saltos de 7 m ao perseguir suas presas.[10] As garras das patas dianteiras s�o maiores que as das patas traseiras e possuem um quinto dedo, ausente nestas �ltimas.[14] As patas do lobo cinzento s�o adaptadas para uma ampla variedade de terrenos, especialmente os cobertos de neve. Existe uma fina camada de pele separando cada dedo, permitindo ao animal deslocar-se sobre a neve com mais facilidade em compara��o �s suas presas. Os lobos-cinzentos s�o digit�grados. O tamanho relativamente grande de suas patas contribui para distribuir o peso do corpo de maneira balanceada sobre superf�cies nevadas. Pelos e unhas refor�am a ader�ncia em superf�cies escorregadias e vasos sangu�neos especiais mant�m as patas aquecidas no frio extremo.[15] Gl�ndulas odor�feras localizadas entre os dedos de um lobo deixam um rastro de marcadores qu�micos por onde ele passa, ajudando-o a caminhar de forma eficaz por grandes extens�es, ao mesmo tempo que mant�m os outros lobos informados do seu paradeiro.[15] Ao contr�rio dos c�es e dos coiotes ocidentais, lobos cinzentos t�m uma menor densidade de gl�ndulas sudor�paras em suas patas. Esta caracter�stica tamb�m est� presente nos coiotes canadenses do leste, que possuem ascend�ncia com o lobo moderno.[16] Os lobos que vivem em Israel s�o �nicos, por sua popula��o apresentar indiv�duos com dois dedos fundidos, um tra�o, acreditava-se, exclusivo do c�o selvagem africano.[17] O uivo de um lobo-cinzento pode ser ouvido a uma dist�ncia de at� 1 km.[carece de fontes]
Os lobos t�m pelos volumosos repartidos em duas camadas. A primeira camada � constitu�da por pelos resistentes que repelem �gua e sujeira. A segunda camada forma uma pelagem densa, isolante � �gua. O subpelo � espalhado pelo corpo na forma de grandes tufos no final da primavera ou in�cio do ver�o (com varia��es anuais). Um lobo, muitas vezes, esfrega-se contra objetos, como pedras e galhos, para induzir a pele a soltar os pelos. O subpelo � geralmente cinza, independentemente da apar�ncia do revestimento exterior. Lobos t�m pelagens distintas no inverno e no ver�o que se alternam na primavera e no outono. Tanto as f�meas quanto os machos tendem a manter seus pelos do inverno at� a primavera.[carece de fontes]
A colora��o da pelagem � muito variada, do cinza ao cinza-amarronzado, conforme notada pelo espectro canino para o branco, vermelho, marrom e preto. Estas cores tendem a se misturar em muitas popula��es, de forma que os indiv�duos de colora��o mista sejam os mais predominantes. Entretanto n�o � incomum haver um indiv�duo ou mesmo uma popula��o inteira de lobos inteiramente de uma cor (geralmente todo preto ou todo branco). Com exce��o da It�lia, onde os lobos negros podem representar de 20 a 25% da popula��o, os lobos melan�sticos raramente s�o comuns fora do continente norte-americano.[18] De acordo com exames gen�ticos, a cor da pelagem preta � resultado de uma muta��o surgida primeiramente nos c�es dom�sticos e mais tarde incorporada aos lobos atrav�s de cruzamentos.[19] Uma pelagem multicor, caracteristicamente, n�o possui nenhum padr�o espec�fico. A cor da pele, por vezes, reflete o ambiente onde vive a popula��o de lobos. Assim, por exemplo, lobos brancos s�o muito mais comuns em �reas com cobertura de neve. Lobos em processo de envelhecimento adquirem um tom acinzentado em sua pelagem. Atribui-se, frequentemente, � colora��o da pelagem do lobo uma forma funcional de camuflagem. Isto pode n�o ser totalmente correto, afirmam alguns cientistas, cujos estudos relacionam a combina��o de cores com a comunica��o corporal dos lobos.[7]
Ao nascer, os filhotes de lobo tendem a ter pelos mais escuros e as �ris dos olhos azuis, as quais mudar�o para um amarelo-ouro, ou cor de laranja quando os filhotes tiverem entre 8 e 16 semanas de idade.[20] Os poderosos focinhos compridos s�o caracter�sticas marcantes dos lobos, distinguindo-os facilmente de outros can�deos, como os coiotes e chacais dourados, que t�m os focinhos mais estreitos e pontiagudos. Nos lobos, a incisura anterior do osso nasal n�o possui uma sali�ncia medial, ao contr�rio do observado nos chacais. Enquanto h� apenas uma pequena express�o do c�ngulo na borda externa do primeiro molar superior nos lobos, este � amplo e claramente marcante em chacais.[21]
Lobos diferem de c�es dom�sticos em v�rios aspectos. Anatomicamente, os lobos t�m �ngulos orbitais menores do que os c�es (acima de 53 graus para c�es, com menos de 45 graus para lobos) e uma capacidade cerebral comparativamente maior.[22] Patas maiores, olhos amarelados, pernas mais longas e os dentes maiores distinguem os lobos adultos de outros can�deos, especialmente c�es. Al�m disso, uma gl�ndula supracaudal est� presente na base da cauda dos lobos, mas n�o em muitos c�es.[carece de fontes]
Lobos e c�es maiores possuem algumas partes da denti��o id�nticas. O maxilar possui seis incisivos, dois caninos, oito pr�-molares e quatro molares. A mand�bula tem seis incisivos, dois caninos, oito pr�-molares e seis molares.[23] Os quartos pr�-molares superiores e primeiros molares inferiores constituem os dentes carnassiais, que s�o instrumentos essenciais para o corte da carne. Os dentes caninos tamb�m s�o muito importantes, na medida em que det�m e subjugam a presa. Os dentes de um lobo s�o as suas principais armas, bem como suas principais ferramentas, sendo capazes de suportar at� 10 000 kPa de press�o.[7] Isso � aproximadamente o dobro da press�o que um c�o dom�stico de dimens�o semelhante pode proporcionar.[24] A denti��o dos lobos cinzentos � mais adequada para esmagar ossos comparada � de outros can�deos modernos, embora n�o seja t�o especializada, como a encontrada em hienas.[25] A saliva dos lobos ajuda a reduzir a infec��o bacteriana em feridas e a acelerar a regenera��o dos tecidos.[26]
Sentidos
[editar | editar c�digo-fonte]Os lobos possuem uma audi��o bastante apurada, a ponto de serem capazes de ouvir a queda de folhas das �rvores durante o outono. Sua vis�o noturna � a mais agu�ada da fam�lia dos can�deos.[27]
Reprodu��o e ciclo de vida
[editar | editar c�digo-fonte]O acasalamento ocorre, geralmente, entre os meses de janeiro e abril. Quanto maior a latitude, mais tarde ocorre.[28] Uma alcateia produz, em m�dia, uma �nica ninhada, salvo nos casos em que os reprodutores machos se relacionam com uma ou mais f�meas subordinadas. Durante a �poca de acasalamento, os animais reprodutores tornam-se muito carinhosos uns com os outros, antecipando o ciclo de ovula��o da f�mea. A tens�o aumenta � medida que os lobos maduros da alcateia sentem-se instados a acasalar. Durante este per�odo, os membros do casal l�der de reprodu��o, denominados de macho e f�mea alfa, podem se ver for�ados a dissuadir que outros lobos acasalem com eles.[29] Incestos raramente ocorrem, embora a press�o por endogamia seja um problema para os lobos em Saskatchewan[30] e Isle Royale.[31] Quando a f�mea reprodutora entra no cio (que ocorre uma vez por ano e dura de 5 a 14 dias),[32] ela e seu companheiro passam um longo tempo em reclus�o. Ferom�nios na urina da f�mea e o incha�o da sua vulva s�o sinais percebidos pelo macho de que ela est� no cio. A f�mea � receptiva nos primeiros dias de estro, per�odo durante o qual ela lan�a o revestimento do �tero. Mas quando ela come�a a ovular novamente, ocorre o acasalamento com o parceiro.[carece de fontes]
O per�odo de gesta��o varia de 60 a 63 dias. Os filhotes, que pesam cerca de 0,5 kg ao nascerem, s�o cegos, surdos e completamente dependentes de suas m�es.[28][33] O tamanho m�dio da ninhada � de 5 a 6 crias, embora haja dois registros sovi�ticos de ninhadas com 17 filhotes.[10] Os filhotes residem na toca e permanecem l� por dois meses. A toca geralmente fica em terreno alto perto de uma fonte de �gua aberta, e tem uma c�mara aberta no final de um t�nel subterr�neo ou encosta que pode ter alguns metros de comprimento.[15] Durante este tempo, os filhotes se tornam mais independentes e come�am a explorar a �rea imediatamente ao redor da toca. Com cerca de cinco semanas de idade, afastam-se gradualmente do local de nascimento at� a 1km de dist�ncia. A taxa de crescimento dos lobos � mais lenta do que a dos coiotes e c�es selvagens.[34] Eles come�am a comer alimentos regurgitados depois de duas semanas alimentando-se exclusivamente de leite, que nos lobos tem menos gordura e arginina e mais prote�na do que o leite canino.[11] A esta altura, seus dentes de leite surgem e eles est�o totalmente desmamados ap�s 10 semanas. Durante as primeiras semanas de desenvolvimento, normalmente a m�e permanece sozinha com sua ninhada, mas, eventualmente, a maioria dos membros do grupo contribuem, de alguma forma, para a cria��o dos filhotes.[28] Ap�s dois meses, os filhotes inquietos s�o levados para um local de encontro, onde podem permanecer em seguran�a quando a maioria dos adultos sai para ca�ar. Um ou dois adultos ficam para tr�s para garantir a seguran�a dos filhotes. Depois de mais algumas semanas, caso se demonstrem capazes, � permitido aos filhotes se juntarem aos adultos na ca�ada, e eles t�m prioridade sobre qualquer animal ca�ado. Tomar parte das ca�adas � uma maneira de permitir ao filhotes a pr�tica dos rituais de domina��o/submiss�o, que ser�o essenciais para a sua futura sobreviv�ncia na alcateia.[28] Os filhotes participam apenas como observadores da ca�ada at� atingirem cerca de oito meses de idade, quando se tornam maduros o suficiente para uma participa��o ativa.[carece de fontes]
Os lobos geralmente atingem a maturidade sexual ap�s dois ou tr�s anos, idade em que muitos deles s�o obrigados a abandonar os seus locais de nascimento e a procurar companheiros e territ�rios pr�prios.[28][35] Lobos que atingem a maturidade vivem geralmente de seis a dez anos na natureza, enquanto que, em cativeiro, eles podem atingir at� o dobro da idade.[36] As elevadas taxas de mortalidade se refletem na baixa expectativa de vida dos lobos. As crias podem morrer pela escassez de alimento ou pela a��o de predadores, como ursos, tigres, lobos adultos ou outros animais selvagens. As principais causas de mortalidade de lobos s�o a ca�a, os acidentes envolvendo ve�culos e os ferimentos ocorridos durante o ataque a suas presas. Apesar de lobos adultos poderem, ocasionalmente, ser mortos por outros predadores, os grupos de lobos rivais s�o muitas vezes os inimigos mais perigosos, excetuando-se os seres humanos.[carece de fontes]
Doen�as
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As doen�as mais comuns transmitidas por lobos incluem a brucelose, febre, leptospirose e carb�nculo. Os lobos s�o importantes hospedeiros da raiva na R�ssia, Ir�, Afeganist�o, Iraque e �ndia.[37] Embora os lobos n�o sejam vetores das doen�as, eles podem contra�-las de outras esp�cies. Os lobos tornam-se extremamente agressivos quando infectados, podendo morder v�rias pessoas em um �nico ataque. Antes de uma vacina ser desenvolvida, as mordidas eram quase sempre fatais. Atualmente, as mordidas de lobos raivosos podem ser tratadas, mas a gravidade dos ataques dos lobos raivosos �s vezes podem resultar em morte. Uma mordida perto da cabe�a da v�tima faz a doen�a agir muito rapidamente para que o tratamento fa�a efeito. Ataques raivosos tendem a aumentar de n�mero no inverno e na primavera. Com a redu��o da raiva na Europa e Am�rica do Norte, poucos ataques de lobos raivosos t�m sido registrados, embora alguns ainda ocorram no Oriente M�dio.[38] Os lobos tamb�m carregam o coronav�rus canino, cuja infec��o � mais prevalente nos meses de inverno.[39]
Os lobos registrados na Rússia transportavam mais de 50 tipos diferentes de parasitas nocivos, incluindo Echinococcus, cisticercose e coenurus.[37] Os lobos também são portadores de Trichinella spiralis. Entre 1993–94, 148 carcaças de lobos perto de Fairbanks, no Alasca, foram examinadas e 36% (aproximadamente 54 carcaças) estavam infectadas. A prevalência de Trichinella spiralis em lobos é significativamente relacionada com a idade.[40] Os lobos podem hospedar o Neospora caninum, fato de particular interesse para os agricultores, pois a doença pode ser transmitida para animais domésticos, que, infectados, têm de 3 a 13 vezes mais chance de abortar em comparação àqueles livres da doença.[41]
Apesar do hábito de portar doenças perigosas, grandes populações de lobos não são frequentemente acometidas por surtos de epizootias, como ocorre com outros canídeos sociais. Isto se deve principalmente ao hábito dos lobos infectados de se afastarem de suas alcateias, evitando assim o contágio em massa.[37]
Subespécies
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Existem 31 subspécies de Canis lupus (lobo).[carece de fontes]
- Canis Lupus
- Canis lupus signatus — lobo-ibérico
- Canis lupus arabs — lobo-árabe
- Canis lupus familiaris — cão-doméstico
- Canis lupus arctos — lobo-do-ártico (lobo-branco)
- Canis lupus lupus — lobo-eurasiático
- Canis lupus hallstromi — cão-cantor-da-nova-guiné
- Canis lupus dingo — dingo
- Canis lupus campestris — lobo-da-estepe
- Canis lupus hodophilax — lobo-de-honshu
- Canis lupus hattai — lobo-de-hokkaido
- Canis lupus italicus — lobo-italiano
- Canis lupus baileyi — lobo-mexicano
- Canis lupus pallipes — lobo-indiano
- Canis lupus lycaon — lobo-oriental
- Canis lupus chanco — lobo-do-himalaia
- Canis lupus laniger — lobo-tibetano
- Canis lupus albus — lobo-da-tundra-asiática
- Canis lupus communis — lobo-russo
- Canis lupus crassidens — lobo-de-vancouver
- Canis lupus griseoalbus — lobo-de-manitoba
- Canis lupus hudsonicus — lobo-da-baía-de-hudson
- Canis lupus irremotus — lobo-do-norte-das-montanhas-rochosas
- Canis lupus labradorius — lobo-de-labrador
- Canis lupus ligoni — lobo-do-arquipélago-alexander
- Canis lupus mackenzii — lobo-do-rio-mackenzie
- Canis lupus manningi — lobo-da-ilha-de-baffim
- Canis lupus nubilus — lobo-da-pradaria
- Canis lupus pambasileus — lobo-do-alasca
- Canis lupus orion — lobo-groenlandês
- Canis lupus tundraum — lobo-da-tundra-americana
- Canis lupus alces — lobo-da-península-do-kenai
- canis lupus spelaeus — lobo das cavernas
Europa, Ásia e Australásia
[editar | editar código-fonte]| Subspécie | Nome científico | Distribuição geográfica | Estado de conservação | Imagem |
|---|---|---|---|---|
| Lobo-europeu | Canis lupus lupus | Habita em bosques da Europa e Rússia, mas tem desaparecido de muitos sítios onde ele existia. | LC - Pouco preocupante
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| Lobo-ibérico | Canis lupus signatus | Existem duas populações de lobos-ibéricos: uma próspera a norte do Douro e uma com menos sorte a sul do Douro.
As populações da Serra Morena estão isoladas do resto da população de lobos. |
EN - Em Perigo (Portugal)
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| Lobo-do-levante | Canis lupus deitanus | Não reconhecida oficialmente.
Hoje em dia estão extintos. Vivia na parte oriental da Península Ibérica. |
EX - Extinto
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- |
| Lobo-russo | Canis lupus communis | É a subespécie mais abundante de lobo, estendendo-se desde os Montes Urais até ao Pacífico. | LC - Pouco preocupante
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- |
| Lobo-da-tundra-asiática | Canis lupus albus | Habita na tundra ártica, desde a Finlândia até ao Estreito de Bering. | LC - Pouco preocupante
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| Lobo-árabe | Canis lupus arabs | Vive em zonas desérticas e semidesérticas da Arábia.
Atualmente está em grande perigo de extinção. |
CR - Em perigo crítico
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| Lobo-da-estepe | Canis lupus campestris | Vive nos Montes Altai e em toda a Ásia Central, exceto o Planalto Tibetano. | DD - Dados insuficientes
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| Dingo | Canis lupus dingo | Vive na Austr�lia. A sua distribui��o geogr�fica tem diminu�do muito. | VU - Vulner�vel
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| C�o-cantor-da-nova-guin� | Canis lupus hallstromi | Vive na Ilha da Nova Guin�. � o parente mais pr�ximo do dingo. | VU - Vulner�vel
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| Lobo-tibetano | Canis lupus chanco | Vive no Planalto Tibetano. | LC - Pouco preocupante
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| Lobo-de-hokkaido | Canis lupus hattai | Vivia antigamente na Ilha de Hokkaido e Sacalina. Hoje em dia est� extinto, tal como o lobo-de-honshu. | EX - Extinto
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| Lobo-de-honshu | Canis lupus hodophilax | Vivia nas ilhas de Honshu, Sikoku e Kyushu. Hoje em dia, tanto este como o de Hokkaido est�o extintos. | EX - Extinto
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| Lobo-indiano | Canis lupus pallipes | Vive desde o Ir�o at� � �ndia e � Pen�nsula do Dec�o. | EN - Em perigo
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| Lobo-eg�pcio | Canis lupus lupaster | Durante muito tempo considerada como "chacal-eg�pcio", hoje em dia � considerada como uma subesp�cie de lobo.[42]
Vivia desde os Atlas at� ao Egito. Hoje em dia s� habita uma pequena parte na costa mediterr�nica eg�pcia e l�bia. |
EN - Em perigo
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| Lobo-italiano | Canis lupus italicus | Habita os montes Apeninos.
A sua �rea geogr�fica � mais extensa do que a do lobo-ib�rico, estendendo-se at� aos Alpes italianos. |
VU - Vulner�vel
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Am�rica
[editar | editar c�digo-fonte]| Subsp�cie | Nome cient�fico | �rea geogr�fica | Estado de conserva��o | Imagem |
|---|---|---|---|---|
| Lobo-da-pen�nsula-de-kenai | Canis lupus alces | Pen�nsula de Kenai, Alasca | EX - Extinto
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| Lobo do �rtico | Canis lupus arctos | Habita as ilhas setentrionais do Canad�. | DD - Dados insuficientes
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| Lobo-mexicano | Canis lupus baileyi | Vive somente em dois parques nacionais, no Arizona e no Novo M�xico.
Corre grande perigo de extin��o. |
EN - Em perigo
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| Lobo-da-terra-nova | Canis lupus beothucus | Vivia na ilha da Terra Nova. Atualmente est� extinto. | EX - Extinto
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| Lobo-de-bernard | Canis lupus bernardi | Antigamente vivia no Arquip�lago Victoria.
Atualmente est� extinto. |
EX - Extinto
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- |
| Lobo-da-col�mbia-brit�nica | Canis lupus columbianus | Vivia nos estados canadianos de Alberta, Col�mbia Brit�nica e Yukon.
Atualmente est� extinto. |
EX - Extinto
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| Lobo-da-ilha-de-vancouver | Canis lupus crassodon | Encontra-se na Ilha de Vancouver, no Canad�. | EN - Em perigo
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| Lobo-preto-da-fl�rida | Canis lupus floridanus | Vivia nos bosques h�midos da Fl�rida, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Alabama, Ge�rgia e Mississ�pi.
Atualmente est� extinto. |
EX - Extinto
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| Lobo-das-montanhas-cascade | Canis lupus fuscus | Encontrava-se na costa do Pac�fico, desde o Sudoeste do Canad� at� ao Norte da Calif�rnia.
Atualmente est� extinto. |
EX - Extinto
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| Lobo-de-manitoba | Canis lupus griseoalbus | Encontrava-se nos estados canadianos de Manitoba e Saskatchewan.
Possivelmente est� extinto. |
EX?CR - Possivelmente extinto
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| Lobo-da-ba�a-de-hudson | Canis lupus hudsonicus | Pode-se encontrar � volta da Baía de Hudson e também no Alasca, no Escudo Canadiano e no estado americano de Maine. | LC - Pouco preocupante
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| Lobo-do-norte-das-montanhas-rochosas | Canis lupus irremotus | Está em perigo crítico. Atualmente há poucos avistamentos destes lobos.
Ocasionalmente, no Manitoba, há avistamentos, como mostra a imagem. |
CR - Em perigo crítico
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| Lobo-do-labrador | Canis lupus labradorius | Habita a Península do Labrador e o norte do Quebeque. | VU - Vulnerável
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| Lobo-do-arquipélago-alexander | Canis lupus ligoni | Vive no Arquipélago Alexander, no sul do Alasca. | LC - Pouco preocupante
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| Lobo-do-rio-mackenzie | Canis lupus mackenzii | Habita o noroeste do Canadá e recebe o seu nome devido ao Rio Mackenzie. | LC - Pouco preocupante
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| Lobo-da-ilha-de-baffim | Canis lupus manningi | Vive na Ilha de Baffim, no nordeste do Canadá. | DD - Dados insuficientes
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| Lobo-mogollon | Canis lupus mogollonensis | Vivia no norte do Arizona e no leste do Nevada.
Está extinto hoje em dia. O seu nome provém das tribos Mogollon. |
EX - Extinto
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| Lobo-do-texas | Canis lupus monstrabilis | Vivia antigamente no Texas e Novo México.
Hoje em dia está extinto. |
EX - Extinto
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| Lobo-do-vale-do-mackenzie | Canis lupus occidentalis | Foi descoberto perto do Rio Mackenzie, daí o nome.
A distribuição geográfica deste lobo estende-se desde o Oceano Glacial Ártico até ao estado canadiano de Alberta. |
LC - Pouco preocupante
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| Lobo-da-pradaria | Canis lupus nubilus | Antigamente tinha uma ampla distribuição, que ia desde o Manitoba até ao Texas.
Atualmente só restam algumas populações nos Grandes Lagos e no Minnesota. |
EN - Em perigo
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| Lobo-da-gronelândia | Canis lupus orion | É o lobo que vivia mais próximo do ártico.
Corre grande perigo de extinção. Pode ser avistado no norte da Gronelândia. |
CR - Em perigo crítico
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| Lobo-do-alasca | Canis lupus pambasileus | Vive nos bosques do Alasca. É provavelmente o maior lobo do mundo. | LC - Pouco preocupante
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| Lobo-da-tundra-americana | Canis lupus tundrarum | Vive nas tundras do norte do Alasca. Muito similar ao outro que habita na Ásia. | LC - Pouco preocupante
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| Lobo-do-sul-das-montanhas-rochosas | Canis lupus youngi | Vivia no Utah, no Arizona, no Novo México, no Colorado e no Wyoming.
Atualmente está extinto. |
EX - Extinto
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| Lobo-oriental | Canis lupus lycaon | Atualmente, a espécie vive no norte de minessota,a espécie havia sido removida da região dos três lagos mas atualmente está sobre proteção. | LC - Pouco preocupante
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Cosmopolita
[editar | editar código-fonte]| Subspécie | Nome científico | Distribuição geográfica | Imagem |
|---|---|---|---|
| Cão-doméstico | Canis lupus familiaris | É uma subespécie cosmopolita, devido ao fato de quase sempre ser encontrado em associação com os seres humanos, este último o mamífero com maior área de distribuição geográfica no planeta. Em 2013, uma estimativa da população mundial de cães foi de 987 milhões. |  |
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Lobo-terrível — ou lobo-pré-histórico (Aenocyon dirus)
- Cão-lobo — Canis lupus familiaris
- Fenrir — lobo da mitologia nórdica
Referências
- ↑ Mech, L.D. & Boitani, L. (IUCN SSC Wolf Specialist Group) (2008). Canis lupus (em inglês). IUCN 2009. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2009. Página visitada em 22 de Fevereiro de 2010.
- ↑ Nowak, R. 1992. Wolves: The great travelers of evolution. International Wolf 2(4):3 - 7.
- ↑ a b The Origin of the Dog Revisited, Janice Koler-Matznick, © 2002. Anthrozoös 15(2): 98 - 118
- ↑ Wolves: From Brink of Extinction to the Edge of the City
- ↑ Grupo Lobo, 22 de fevereiro de 2010
- ↑ Ferreira, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 043.
- ↑ a b c d e Lopez, Barry (1978). Of wolves and men. New York: Scribner Classics. p. 320. ISBN 0-7432-4936-4
- ↑ «Persecution and Hunting». Endangered Species Handbook. Animal Welfare Institute. Consultado em 20 de agosto de 2006. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2008
- ↑ Graves, Will (2007). Wolves in Russia: Anxiety throughout the ages. Calgary: Detselig Enterprises. p. 222. ISBN 1550593323. Consultado em 1 de novembro de 2009. Arquivado do original em 2 de agosto de 2009
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