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Meio ambiente

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(Redirecionado de Meio Ambiente)
Cascata de Hopetoun, próxima do Parque Nacional Great Otway, no estado de Vitória, na Austrália.

O meio ambiente (do latim: ambĭens,ēntis, de ambīre: "andar ao redor", "rodear') refere-se ao conjunto de fatores físicos, biológicos e químicos que cerca os seres vivos, influenciando-os e sendo influenciado por eles. Pode ser entendido também como o conjunto de condições que permitem abrigar e reger a vida em todas as suas formas - os ecossistemas que existem na Terra.

O conceito de meio ambiente pode ser identificado por seus componentes:

A Conferência de Estocolmo, organizada pelas Organização das Nações Unidas em 1972, abordou o tema da relação da sociedade com o meio ambiente. Foi a primeira grande atitude mundial no sentido de tentar preservar o meio ambiente. Nessa conferência, o meio ambiente foi definido como sendo "o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas."[2]

No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) estabelecida pela Lei No. 6.938 de 31 de agosto de 1981[a] e regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990 define meio ambiente como "o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas". [1]

Em Portugal, o meio ambiente é definido pela Lei de Bases do Ambiente (Lei nº 11/87) como "o conjunto dos sistemas físicos, químicos, biológicos e suas relações, e dos factores económicos, sociais e culturais com efeito directo ou indirecto, mediato ou imediato, sobre os seres vivos e a qualidade de vida do homem.".[2]

O termo "meio ambiente" provêm do latim "ambĭens,ēntis", de "ambīre" ou "ambiens" que em português tem o sentido de "andar ao redor", "rodear", "envolver".

Ver artigo principal: Ciências da Terra
Explosão vulcânica.

As ciências da Terra geralmente reconhecem três esferas, a litosfera, a hidrosfera e a atmosfera ,que juntas formam a biosfera;[3] correspondentes respetivamente às rochas, água, ar e vida. Alguns cientistas incluem, como parte das esferas da Terra, a criosfera (correspondendo ao gelo) como uma porção distinta da hidrosfera, assim como a pedosfera (correspondendo ao solo) como uma esfera ativa.

Ciências da Terra é um termo genérico para as ciências relacionadas ao planeta Terra.[4] Há quatro disciplinas principais nas ciências da Terra: geografia, geologia, geofísica e geodésia. Essas disciplinas principais usam física, química, biologia, cronologia e matemática para criar um entendimento qualitativo e quantitativo para as áreas principais ou esferas do "sistema da Terra".

Atividades geológicas

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Ver artigo principal: Geologia

A crosta da Terra, ou litosfera, é a superfície sólida externa do planeta e é química e mecanicamente diferente do manto do interior. A crosta tem sido gerada largamente pelo processo de criação das rochas ígneas, no qual o magma (rocha derretida) se resfria e se solidifica para formar rocha sólida. Abaixo da litosfera se encontra o manto no qual é aquecido pela desintegração dos elementos radioativos. O processo de convecção faz as placas da litosfera se moverem, mesmo lentamente. O processo resultante é conhecido como tectonismo.[5][6][7] Vulcões se formam primariamente pelo derretimento do material da crosta da zona de subducção ou pela ascensão do manto nas dorsais oceânicas e pluma mantélica.

Água na Terra

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Os recifes de coral t�m uma grande biodiversidade.
Ver artigo principal: Oceano

Um oceano � um grande corpo de �gua salina e um componente da hidrosfera. Aproximadamente 71% da superf�cie da Terra (uma �rea de 361 milh�es de quil�metros quadrados) � coberta pelo oceano, um cont�nuo corpo de �gua que � geralmente dividido em v�rios oceanos principais e mares menores. Mais da metade dessa �rea est� numa profundidade maior que tr�s mil metros. A salinidade oce�nica m�dia � por volta de 35 partes por milhar (ppt) (3,5%), e praticamente toda a �gua do mar tem uma salinidade de 30 a 38 ppt. Apesar de geralmente reconhecidos como v�rios oceanos 'separados', essas �guas formam um corpo global interconectado de �gua salina por vezes chamado de Oceano Global.[8] Esse conceito de oceano global como um corpo cont�nuo de �gua com um interc�mbio relativamente livre entre suas partes � de fundamental import�ncia para a oceanografia.[9] As principais divis�es oce�nicas s�o definidas em parte pelos continentes, v�rios arquip�lagos, e outros crit�rios: essas divis�es s�o (em ordem decrescente de tamanho) o Oceano Pac�fico, o Oceano Atl�ntico, o Oceano �ndico, o Oceano Ant�rtico e o Oceano �rtico.

Ver artigo principal: Rio
O rio Columbia no estado americano de Oregon.

Um rio � um curso de �gua natural, que tem origem na nascente, geralmente de �gua doce, fluindo em dire��o a um oceano, lago, mar, p�ntano, ou outro rio. Em alguns poucos casos, o rio simplesmente flui para o solo ou seca completamente antes de alcan�ar outro corpo de �gua. Rios pequenos podem ser conhecidos por v�rios outros nomes, incluindo c�rrego, angra e ribeiro, c�rrego, canal, riacho, arroio, riachuelo ou ribeiro.

Nos Estados Unidos, um rio � classificado como tal se tiver mais de dezoito metros de largura. A �gua do rio geralmente est� em um canal, formado por um leito entre bancos. Em rios mais largos h� tamb�m muitas zonas sujeitas a inunda��es formadas pelas �guas de enchente atingindo o canal. Essas zonas podem ser bem largas em rela��o ao tamanho do canal do rio. Rios s�o parte do ciclo da �gua. A �gua do rio � geralmente coletada da precipita��o atrav�s da bacia hidrogr�fica e por reabastecimento da �gua subterr�nea, nascentes e libera��o da �gua armazenada nas geleiras e coberturas de neve.

Ver artigo principal: C�rrego

Um c�rrego � um corpo de �gua fluindo como uma corrente, confinado entre um ber�o e bancos. Em alguns pa�ses ou comunidades, um c�rrego pode ser definido por seu tamanho. Nos Estados Unidos, um c�rrego � classificado como um curso de �gua com menos que dezoito metros de largura. C�rregos s�o importantes corredores que conectam habitats fragmentados e assim conservam a biodiversidade. O estudo de c�rregos e caminhos de �gua em geral � conhecido como hidrologia de superf�cie.[10] Os c�rregos incluem angras, os afluentes que n�o alcan�am um oceano e n�o se conectam com um outro c�rrego ou rio, e os ribeiros que s�o pequenos c�rregos geralmente origin�rios de uma nascente ou escoam para o mar.

Ver artigo principal: Lago

O lago (do termo latino lacus) � um acidente geogr�fico, um corpo de �gua que est� localizado no fundo de uma depress�o. O corpo de �gua � considerado um lago quando est� cercado por terra, n�o faz parte de um oceano, � mais largo e mais profundo que uma lagoa e � alimentado por um rio.

Lagos naturais da Terra s�o geralmente encontrados em �reas montanhosas, riftes, e �reas com glacia��o em andamento ou recente. Outros lagos s�o encontrados em bacias endorreicas ou ao longo do curso de rios maduros. Em algumas partes do mundo, h� muitos lagos por causa do ca�tico padr�o de drenagem deixado pela �ltima Era do Gelo. Todos os lagos s�o tempor�rios em rela��o a escalas geol�gicas de tempo, pois eles s�o lentamente preenchidos com sedimentos ou s�o liberados da bacia que os cont�m.

Ver artigo principal: Lagoa

Uma lagoa � um corpo de �gua estagnada, natural ou criada pelo ser humano, que quase sempre � menor que um lago. Uma grande variedade de corpos de �gua feitos pelo homem podem ser classificados como lagoas, incluindo jardins aqu�ticos criados para ornamenta��o est�tica, viveiros de peixe criados para reprodu��o comercial de peixes, e lagoas solares criadas para armazenar energia t�rmica. Lagoas e lagos podem se diferenciar de c�rregos pela velocidade da correnteza. Enquanto a corrente de c�rregos � facilmente observada, lagos e lagoas possuem microcorrentes guiadas termicamente e correntes moderadas criadas pelo vento.

A atmosfera da Terra serve como um fator principal para sustentar o ecossistema planet�rio. A fina camada de gases que envolve a Terra � mantida no lugar pela gravidade do planeta. O ar seco consiste em 78% de nitrog�nio, 21% oxig�nio, 1% �rgon e outros gases inertes como o di�xido de carbono. Os gases restantes s�o geralmente referenciados como "trace gases",[11] entre os quais se encontram os gases do efeito estufa como o vapor d'�gua, di�xido de carbono, metano, �xido nitroso e oz�nio. O ar filtrado inclui pequenas quantidades de muitos outros compostos qu�micos. O ar tamb�m cont�m uma quantidade vari�vel de vapor d'�gua e suspens�es de gotas de �gua e cristais de gelo vistos como nuvens. Muitas subst�ncias naturais podem estar presentes em quantidades m�nimas em amostras de ar n�o filtrado, incluindo poeira, p�len e esporos, maresia, cinzas vulc�nicas e meteoroide. V�rios poluentes industriais tamb�m podem estar presentes, como cloro (elementar ou em compostos), compostos de fl�or, merc�rio na forma elementar, e compostos de enxofre como o di�xido de enxofre [SO�].

A camada de oz�nio da atmosfera terrestre possui um importante papel em reduzir a quantidade de radia��o ultravioleta (UV) que atinge a superf�cie. Como o DNA � facilmente danificado pela luz UV, isso serve como prote��o para a vida na superf�cie. A atmosfera tamb�m ret�m calor durante a noite, assim reduzindo os extremos de temperatura durante o dia.

Camadas atmosf�ricas

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Ver artigo principal: Atmosfera terrestre
Principais camadas

A atmosfera terrestre pode ser dividida em cinco camadas principais. Essas camadas s�o determinadas principalmente pelo aumento ou redu��o da temperatura de acordo com a altura. Da mais alta � mais baixa, essas camadas s�o:

Outras camadas

Efeitos do aquecimento global

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Ver artigo principal: Aquecimento global

O aquecimento global est� sendo estudado por um grande n�mero de cientistas, que est�o cada vez mais preocupados com os seus efeitos potenciais a longo prazo em nosso ambiente natural e no planeta. De especial preocupa��o � como a mudan�a clim�tica e o aquecimento global causados por fatores antr�picos, como a libera��o de gases do efeito estufa, mais notavelmente o di�xido de carbono, podem interagir e ter efeitos adversos sobre o planeta, seu ambiente natural e a exist�ncia humana. Esfor�os t�m sido focados na mitiga��o dos efeitos dos gases de estufa, que est�o causando mudan�as clim�ticas, e no desenvolvimento de estrat�gias de adapta��o para o aquecimento global, para ajudar homens, esp�cies de animais e plantas, ecossistemas, regi�es e na��es a se adequarem aos efeitos deste fen�meno. Alguns exemplos de colabora��o recente em rela��o a mudan�a clim�tica e aquecimento global incluem:

  • O tratado e conven��o da Conven��o-Quadro das Na��es Unidas sobre a Mudan�a do Clima sobre Mudan�a Clim�tica, para estabilizar as concentra��es de gases estufa na atmosfera em um n�vel que iria prevenir uma perigosa interfer�ncia antropog�nica no sistema clim�tico;[12]
  • O Protocolo de Quioto, que � o acordo internacional com o objetivo de reduzir os gases de estufa, em um esfor�o de prevenir mudan�as clim�ticas antropog�nicas;[13]
  • A Iniciativa Clim�tica Ocidental, para identificar, avaliar, e implementar meios coletivos e cooperativos para reduzir os gases de estufa, se focando em um sistema de mercado de capta��o e troca.[14]

Um desafio significante � identificar as din�micas do ambiente natural em contraste com as mudan�as ambientais que n�o fazem parte das varia��es naturais. Uma solu��o comum � adaptar uma vis�o est�tica que negligencia a exist�ncia de varia��es naturais. Metodologicamente, essa vis�o pode ser defendida quando olhamos processos que mudam lentamente e s�ries de curto prazo, apesar do problema aparecer quando processos r�pidos se tornam essenciais no objeto de estudo.

Ver artigo principal: Clima

O clima incorpora as estat�sticas de temperatura, umidade, press�o atmosf�rica, vento, chuva, contagem de part�culas atmosf�ricas e muitos outros elementos meteorol�gicos em uma dada regi�o por um longo per�odo de tempo. O clima pode se opor ao tempo, na medida em que esse � a condi��o atual dos mesmos elementos em per�odos de no m�ximo duas semanas.

O clima de um local � afetado pela sua latitude, terreno, altitude, cobertura de gelo ou neve, assim como corpos de �gua pr�ximos e suas correntezas. O clima pode ser classificado de acordo com o valor m�dia e t�pico de diferentes vari�veis, as mais comuns sendo temperatura e precipita��o. O m�todo mais usado de classifica��o foi desenvolvido originalmente por Wladimir K�ppen. O sistema Thornthwaite,[15] em uso desde 1948, incorpora evapotranspira��o em adi��o � informa��o sobre temperatura e precipita��o e � usado para estudar no estudo da diversidade de esp�cies animais e os impactos potenciais das mudan�as clim�ticas. Os sistemas de classifica��o de Bergeron e o Spatial Synoptic Classification se focam na origem de massas de ar definindo o clima em certas �reas.

Ver artigo principal: Tempo (clima)

Tempo � o conjunto de fen�menos ocorrendo em uma dada atmosfera em um certo tempo.[16] A maioria dos fen�menos de tempo ocorrem na troposfera,[17][18] logo abaixo da estratosfera. O tempo se refere, geralmente, a temperatura e atividade de precipita��o no dia a dia, enquanto o clima � um tempo para as condi��o atmosf�rica m�dia em um longo per�odo de tempo.[19] Quando usado sem qualifica��o, "tempo" � entendido como o tempo da Terra.

O tempo ocorre pela diferen�a de densidade (temperatura e mistura) entre um local e outro. Essa diferen�a pode ocorrer por causa do �ngulo do sol em um local espec�fico, que varia de acordo com a latitude dos tr�picos. O forte contraste de temperaturas entre o ar polar e tropical d� origem a correntes de ar. Sistemas de temperatura em altitudes medianas, como ciclones extratropicais, s�o causados pela instabilidade no fluxo das correntes de ar. Como o eixo da Terra � inclinado relativo ao seu plano de �rbita, a luz solar incide em diferentes �ngulos em diferentes �pocas do ano. Na superf�cie da terra, a temperatura normalmente varia de �40 �C anualmente. Ao passar de milhares de anos, mudan�as na �rbita da Terra afetou a quantidade e distribui��o de energia solar recebida pela Terra e influenciou o clima a longo prazo.

A temperatura da superf�cie difere, por sua vez, por causa de diferen�a de press�o. Altas altitudes s�o mais frias que as mais baixas por causa da diferen�a na compress�o do calor. A previs�o do tempo � uma aplica��o da ci�ncia e tecnologia para predizer o estado da atmosfera da Terra em uma determinada hora e lugar. A atmosfera da Terra � um sistema ca�tico, ent�o pequenas mudan�as em uma parte do sistema podem causar grandes efeitos no sistema como um todo. Os homens tem tentado controlar o clima ao longo da hist�ria, e h� evid�ncias que atividades humanas como agricultura e ind�stria tenham inadvertidamente modificado os padr�es clim�ticos.

Ver artigo principal: Vida, Biologia e Biosfera

As evid�ncias sugerem que a vida na Terra tenha existido a 3,7 bilh�es de anos.[20] Todas as formas de vida compartilham mecanismos moleculares fundamentais, e baseando-se nessas observa��es, teorias sobre a origem da vida tem tentado encontrar um mecanismo explicando a forma��o do organismo de c�lula �nica primordial de onde toda a vida se originou. H� muitas hip�teses diferentes sobre o caminho que pode ter levado uma simples mol�cula org�nica, passando por vida pr�-celular, at� protocelular e metabolismo.

Na biologia, a ci�ncia dos organismos vivos, "vida" � a condi��o que distingue organismos ativos da mat�ria inorg�nica, incluindo a capacidade de crescimento, atividade funcional e a mudan�a cont�nua precedendo a morte.[21][22] Um diverso conjunto de organismos vivos (formas de vida) pode ser encontrado na biosfera da Terra, e as propriedades comuns a esses organismos - plantas, animais, fungos, protistas, archaea e bact�ria - s�o formas celulares baseadas em carbono e �gua com uma complexa organiza��o e informa��es gen�ticas heredit�rias. Organismos vivos passam por metabolismo, mant�m homeostase, possuem a capacidade de crescimento, responder a est�mulo, reprodu��o e, atrav�s da sele��o natural, se adaptar ao seu ambiente em sucessivas gera��es.[23] Organismos de vida mais complexa podem se comunicar atrav�s de v�rios meios.

Ver artigo principal: Ecossistema

Um ecossistema � uma unidade natural consistindo de todas as plantas, animais e micro-organismos (fatores bi�ticos) em uma �rea funcionando em conjunto com todos os fatores f�sicos n�o vivos (abi�ticos) do ambiente.[24]

Um conceito central do ecossistema � a ideia de que os organismos vivos est�o continuamente empenhados em um conjunto altamente interrelacionado de relacionamentos com cada um dos outros elementos constituindo o ambiente no qual eles existem. Eugene Odum, um dos fundadores da ci�ncia da ecologia, afirmou: "Qualquer unidade que inclua todos os organismos (ou seja: a "comunidade") em uma determinada �rea interagindo com o ambiente f�sico de modo que um fluxo de energia leva a estrutura tr�fica claramente definida, a diversidade bi�tica e ciclos de materiais (ou seja: troca de materiais entre vivos e n�o vivos pe�as) dentro do sistema � um ecossistema .".[25]

O conceito humano de ecossistema � baseado na desconstru��o da dicotomia homem / natureza, e na promessa emergente que todas as esp�cies s�o ecologicamente integradas com as outras, assim como os constituintes abi�ticos de seu bi�tipo.

Um maior n�mero ou variedade de esp�cies ou diversidade biol�gica de um ecossistema pode contribuir para uma maior resili�ncia do ecossistema, porque h� mais esp�cies presentes no local para responder a mudan�as e assim "absorver" ou reduzir seus efeitos. Isso reduz o efeito antes de a estrutura do ecossistema mudar para um estado diferente. Esse n�o � sempre o caso e n�o h� nenhuma prova da rela��o entre a diversidade de esp�cies em um ecossistema e sua habilidade para prover um benef�cio a n�vel de sustentabilidade. Florestas tropicais �midas produzem muito pouco benef�cio e s�o extremamente vulner�veis a mudan�a, enquanto florestas temperadas rapidamente crescem de volta para seu estado anterior de desenvolvimento dentro de um ciclo de vida. ap�s cair ou a floresta pegar fogo.[carece de fontes?] Algumas pradarias t�m sido exploradas sustentavelmente por milhares de anos (Mong�lia, turfa europeia)).[carece de fontes?]

O termo "ecossistema" pode tamb�m ser usado para ambientes criados pelo homem, como ecossistemas humanos e ecossistemas influenciados pelo homem, e pode descrever qualquer situa��o na qual h� uma rela��o entre os organismos vivos e seu ambiente. Atualmente, existem poucas �reas na superf�cie da terra livres de contato humano, apesar de algumas �reas genuinamente selvagens continuem a existir sem qualquer forma de interven��o humana.

Ver artigo principal: Bioma

Bioma �, terminologicamente, similar ao conceito de ecossistemas, e s�o �reas na Terra clim�tica e geograficamente definidas com condi��es clim�ticas ecologicamente similares, como uma comunidades de plantas, animais e organismos do solo, geralmente referidos como ecossistemas. Biomas s�o definidos na base de fatores como estrutura das plantas (como �rvores, arbustos e grama), tipo de folha (como broadleaf e needleleaf), e clima. Ao contr�rio das ecozonas, biomas n�o s�o definidos pela gen�tica, taxonomia, ou similaridades hist�ricas. biomas s�o normalmente identificados com padr�es particulares de sucess�o ecol�gica e vegeta��o cl�max.


Ciclos biogeoqu�micos

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Ver artigo principal: Ciclo biogeoqu�mico

Um ciclo biogeoqu�mico � o percurso realizado no meio ambiente por um elemento qu�mico essencial � vida. Ao longo do ciclo, cada elemento � absorvido e reciclado por componentes bi�ticos (seres vivos) e abi�ticos (ar, �gua, solo) da biosfera e, �s vezes, pode se acumular durante um longo per�odo de tempo em um mesmo lugar. � por meio dos ciclos biogeoqu�micos que os elementos qu�micos e compostos qu�micos s�o transferidos entre os organismos e entre diferentes partes do planeta.

Os mais importantes s�o os ciclos da �gua, oxig�nio, carbono, nitrog�nio e f�sforo.[26]

  • O ciclo do nitrog�nio � a transforma��o dos compostos contendo nitrog�nio na natureza.
  • O ciclo da �gua, � o cont�nuo movimento da �gua na, sobre e abaixo da superf�cie da Terra. A �gua pode mudar de estado entre l�quido, vapor e gelo em suas v�rias etapas.
  • O ciclo do carbono � o ciclo biogeoqu�mico no qual o carbono � passado entre a biosfera, pedosfera, geosfera, hidrosfera e a atmosfera.
  • O ciclo do oxig�nio � o movimento do oxig�nio dentro e entre os tr�s maiores reservat�rios: a atmosfera, a biosfera e a litosfera. O principal fator do ciclo do oxig�nio � a fotoss�ntese, que � respons�vel pela composi��o atmosf�rica e pela vida na Terra.
  • O ciclo do f�sforo � o movimento do f�sforo pela litosfera, hidrosfera e biosfera. A atmosfera n�o possui um papel significativo no movimento do f�sforo porque o f�sforo e componentes fosf�ricos s�o normalmente s�lidos nos n�veis mais comuns de temperatura e press�o na Terra.
Ciclos biogeoqu�micos
Floresta amaz�nica no Brasil. As florestas tropicais da Am�rica do Sul cont�m a maior diversidade de esp�cies na Terra, incluindo algumas que se desenvolveram ao longo das �ltimas centenas de milhares de anos.
Cartaz ecol�gico em Sesimbra.

O ambientalismo é um largo movimento político, social, e filosófico que advoga várias ações e políticas com interesse de proteger a natureza que resta no ambiente natural, ou restaurar ou expandir o papel da natureza nesse ambiente.

Objetivos geralmente expressos por cientistas ambientais incluem:

Antes da instalação de dessulfuração de gases de combustão, as emissões poluentes desta usina no Novo México continham uma quantidade excessiva de dióxido de enxofre.
  • Redução e limpeza da poluição, com metas futuras de poluição zero;
  • Reduzir o consumo pela sociedade dos combustíveis não-renováveis;[27]
  • Desenvolvimento de fontes de energia alternativas, verdes, com pouco carbono ou de energia renovável;
  • Conservação e uso sustentável dos escaços recursos naturais como água, terra e ar;
  • Proteção de ecossistemas representativos ou únicos;
  • Preservação de espécie em perigo ou ameaçadas de extinção;
  • O estabelecimento de reservas naturais e biosferas sob diversos tipos de proteção; e, mais geralmente, a proteção da biodiversidade e ecossistemas nos quais todos os homens e outras vidas na Terra dependem.

Grandiosos projetos de desenvolvimento - megaprojetos - colocam desafios e riscos especiais para o ambiente natural. Grandes represas e centrais energéticas são alguns dos casos a citar. O desafio para o ambiente com esses projetos está aumentando porque mais e maiores megaprojetos estão sendo construídos, em nações desenvolvidas e em desenvolvimento.[28]

Notas

[a] ^ A expressão "meio ambiente" é pleonástica, no sentido de se falar do ambiente natural, do meio natural. Isto é, uma ou outra palavra já seria suficiente para dar sentido ao texto. Ainda, a palavra "meio", a despeito de seu uso como nome, adquire outras funções (adjetivo ou advérbio)ː quando junta a um outro substantivo ou posição na frase, quer significar a metade ou fração desse. Por exemplo, o adágio popular "meio pau, meio tijolo".[29] Portanto, na expressão, a palavra "meio" é desnecessária ou, no mínimo, expletiva. É, contudo, muito difundida a forma e aceita sem maiores questionamentos, mormente no Brasil, onde pouco se lê.[30]

Referências

  1. [1] Política Nacional do Meio Ambiente
  2. Lima, Herlander Mata. 2010. “Ambiente. Factores. Sustentabilidade.” Universidade da Madeira Arquivado em 16 de novembro de 2012, no Wayback Machine. acessado a 29 de fevereiro de 2012
  3. Earth's Spheres Arquivado em 31 de agosto de 2007, no Wayback Machine.. ©1997-2000. Wheeling Jesuit University/NASA Classroom of the Future. Retrieved November 11, 2007.
  4. Wordnet Search: Earth science[ligação inativa]
  5. Simison par. 7
  6. Smith 13-17,218,G-6
  7. Oldroyd 101,103,104
  8. "Distribution of land and water on the planet Arquivado em 16 de fevereiro de 2012, no Wayback Machine.". UN Atlas of the Oceans
  9. Spilhaus, Athelstan F. 1942 (Jul.). "Maps of the whole world ocean." Geographical Review (American Geographical Society). Vol. 32 (3): pp. 431-5.
  10. «Cópia arquivada». Consultado em 18 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 13 de agosto de 2009 
  11. «Trace Gases». Consultado em 16 de Junho de 2010. Arquivado do original em 9 de outubro de 2010 
  12. United Nations Framework Convention on Climate Change Retrieved August 2008.
  13. Kyoto Protocol from United Nations Framework Convention on Climate Change, Retrieved August 2008.
  14. Western Climate Initiative, Retrieved on Feb 12, 2009.
  15. C. W. Thornthwaite, "An Approach Toward a Rational Classification of Climate", Geographical Review, 38:55-94, 1948
  16. Merriam-Webster Dictionary. Weather. Retrieved on 2008-06-27.
  17. Glossary of Meteorology. Hydrosphere. Arquivado em 15 de março de 2012, no Wayback Machine. Retrieved on 2008-06-27.
  18. Glossary of Meteorology. Troposphere. Arquivado em 28 de setembro de 2012, no Wayback Machine. Retrieved on 2008-06-27.
  19. «Climate». Glossary of Meteorology. American Meteorological Society. Consultado em 14 de maio de 2008 
  20. "History of life through time". University of California Museum of Paleontology.
  21. The Concise Oxford Dictionary. English Edition 1991
  22. «Merriam-Webster Dictionary». Merriam-Webster Dictionary. Consultado em 21 de junho de 2009 
  23. «Definition of Life». California Academy of Sciences. 2006. Consultado em 7 de janeiro de 2007 
  24. Robert W. Christopherson (1996). Geosystems: An Introduction to Physical Geography. Prentice Hall Inc.
  25. Odum EP (1971) Fundamentals of ecology, third edition, Saunders New York
  26. Smil, V. (2000). Cycles of Life. New York: Scientific American Library. ISBN 978-0-7167-5079-6.
  27. *Cabral-Murphy 2009. Análise Macro e Microeconômica das Oportunidades Relacionadas ao uso das Energias Renováveis de Forma Eficiente
  28. *Flyvbjerg, Bent, Nils Bruzelius, and Werner Rothengatter, 2003. Megaprojects and Risk: An Anatomy of Ambition (Cambridge: Cambridge University Press).
  29. Machado, Paulo Affonso Leme (1991). Direito ambiental brasileiro. São Paulo: RT. p. 17 
  30. Ribeiro, Wagner Costa (2003). Patrimônio ambiental brasileiro. São Paulo: Edusp. p. 91 
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Ligações externas

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