Saltar para o conteúdo

Molly Ivins

Origem: Wikip�dia, a enciclop�dia livre.
Molly Ivins
Nascimento 30 de agosto de 1944
Monterey
Morte 31 de janeiro de 2007 (62 anos)
Austin
Cidadania Estados Unidos
Alma mater
Ocupação jornalista, escritora
Prêmios
  • A Medalha do Smith College
  • IWMF Lifetime Achievement Award (2005)
  • Eugene V. Debs Award (2003)
  • Carey McWilliams Award (1991)
Causa da morte cancro da mama

Mary Tyler "Molly" Ivins (Monterey, 30 de agosto de 1944Austin, 31 de janeiro de 2007), foi uma colunista, comentadora política e escritora de bestsellers norte-americana.

Ivins nasceu em Monterey, no ano de 1944. Mudou-se para Houston, Texas, onde formou-se na St. John's School. Foi ativa no grupo de trabalho do "livro do ano" e co-editora da seção de artes de "The Review", o jornal oficial dos estudantes. Participou frequentemente em produções teatrais e conseguiu um lugar vitalício como membro do "Johnnycake", o clube de drama. Foi estudar no Smith College, recebendo um BA em 1966, e na Escola de Jornalismo da Columbia University, onde recebeu o grau de mestre. Estudou em seguida no "Instituto de Ciências Políticas" em Paris durante um ano.

O seu primeiro emprego em um jornal, foi no departamento de queixas do Houston Chronicle, seguida pela posição de "editor de esgoto," como ela denominava, responsável por reportar as "porcas-e-parafusos" da vida quotidiana da cidade. Em seguida trabalhou no Minneapolis Tribune, onde foi a primeira mulher a ser repórter policial na cidade. Ivins foi a repórter que cobriu o golpe chamado de "Movements for Social Change", onde escreveu sobre "militantes negros, índios famintos, estudantes radicais e um sortido variado de outros inadaptados e causadores de problemas", o que precisou reparar em seguida. Saindo do "Tribune" passou a escrever para o Texas Observer entre 1970 e 1976. O The New York Times considerou seu estilo de escrita muito sério e sem vida, afastando-a do Observer em 1976. Seguiu escrevendo para o Times até 1982. Durante a sua estadia no Times, Ivins tornou-se chefe de gabinete da Rocky Mountain, cobrindo nove estados do oeste. Embora a escritora fosse conhecida por dizer que fora nomeada chefe porque não havia mais ninguém no gabinete, o seu estilo confrontou-se com as expectativas do editor, e em 1982, depois de escrever sobre um "festival comunitário de assassinos de galinhas" e chamá-lo de "gangue-miudezas", foi demitida. Escreveu então para o Dallas Times Herald de 1982 até a morte do jornal, em 1992, mudando-se nesse ano para o Fort Worth Star-Telegram, que foi o seu jornal até 2001, quando se tornou uma jornalista independente. Sua coluna, distribu�da pelo "Creators Syndicate" no fim da sua vida, aparecia em cerca 400 jornais nacionais.

Foi tamb�m um membro da "Dire��o da Funda��o Democracia do Texas", que operava o Texas Observer em Austin.

Estilo de escrita

[editar | editar c�digo-fonte]

Escrevendo de uma perspectiva liberal, o estilo de Ivins consistia em homilias desanimadas, apimentadas com frases coloridas para criar o "sentir" do Texas. Quando ultrajada por influ�ncia, do que ela considerava maldade ou estupidez, dos funcion�rios p�blicos, ela expressou a sua argumenta��o com um ar de divertimento impressionado. Gostava de contar hist�rias sobre a Assembleia Legislativa do Texas, que ela simplesmente chamava de "The Lege". Ela afirmava que era um dos mais corruptos, incompetentes e rid�culos corpos governamentais da na��o - onde ela mergulhou numa base regular. Por exemplo:

"Pr�tica, pr�tica, pr�tica, � o que o Texas providencia quando vem o abandono e o fedor. Quem pode esquecer uma t�o grande explana��o como Bem, s� farei um pouco de dinheiro, n�o consigo fazer todo um lote? e Nunca houve uma B�blia na sala?

Em 2003, ela cunhou o termo "Great Liberal Backlash of 2003" (Grande Retrocesso Liberal de 2003) e foi uma cr�tica apaixonada da Guerra do Iraque de 2003. Tamb�m � conhecida por ter criado a alcunha de "Shrub" (arbusto) para George W. Bush.

Em 1999, foi-lhe diagnosticado um c�ncer da mama na fase III. O c�ncer recorreu em 2003 e novamente em 2005. Em Janeiro de 2006 revelou que iria submeter-se a quimioterapia. Escreveu duas colunas em Janeiro de 2007, mas voltou ao hospital dia 26 de Janeiro para facilitar o tratamento. Ivins morreu na sua casa em Austin, Texas com cuidados hospitalares no dia 31 de Janeiro de 2007, com 62 anos. O Presidente George W. Bush, um alvo frequente das suas farpas, disse num comunicado: "Eu respeitava as suas convic��es, a sua cren�a apaixonada no poder das palavras e as suas habilidades para tornear uma frase. Ela combateu a sua doen�a com a mesma paix�o. A sua intelig�ncia r�pida e o compromisso com as suas cren�as deixar�o saudades."

Em acumula��o com estes pr�mios formais, Ivins disse que se sentia particularmente orgulhosa de ter o porco mascote das for�as policiais de Minneapolis, Minnesota com o nome dela, e de ter sido banida do Texas A&M campus.

Alegado pl�gio de Florence King

[editar | editar c�digo-fonte]

Em 1995, a humorista Florence King escreveu numa coluna do The American Enterprise que Ivins havia plagiado um trabalho seu e proclamado uma cita��o numa coluna sua de 1988 num artigo da revista Mother Jones. David Rubien, escrevendo na Salon, descreveu o incidente: "Num artigo de 1995 na Mother Jones nas maneiras e costumes do Sul, ela citou extensamente com atributos de aficcionado, frases do livro de Florence King, "Southern Ladies and Gentlemen", mas por alguma raz�o negligente Ivins ainda falhou no entendimento, deixando de atribuir algumas frases a King."

Liga��es externas

[editar | editar c�digo-fonte]
Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui cita��es de ou sobre: Molly Ivins