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O Fantasma da Liberdade

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O Fantasma da Liberdade
Le Fantôme de la liberté
 França,  Itália
1974 •  cor •  104 min 
Género comédia dramática
Direção Luis Buñuel
Produção Serge Silberman
Roteiro Luis Buñuel
Jean-Claude Carrière
Elenco Adriana Asti
Julien Bertheau
Jean-Claude Brialy
Idioma franc�s

Le Fant�me de la libert� (bra/prt: O Fantasma da Liberdade)[1][2] � um filme franco-italiano de 1974, do g�nero com�dia dram�tica, dirigido por Luis Bu�uel e estrelado por Adriana Asti, Julien Bertheau e Jean-Claude Brialy.[1]

O filme divide-se em 14 cap�tulos unidos por uma personagem diferente. Bu�uel j� tinha provado esta forma de dirigir em L'�ge d'Or, com os amantes como fio conductor.

A hist�ria come�a em Toledo, quando as tropas napole�nicas assaltam a cidade. Um dos soldados besa a est�tua de uma mulher e � agredido por outra de um homem. O mesmo soldado profana a tumba de do�a Elvira. A voz em off de uma senhora narra-nos a hist�ria, quando esta se encontra com a palavra "parafernalia", cujo significado desconhece, mudam o espa�o e o tempo, e nos encontr�mos num parque da actualidade.

Duas meninas encontram-se com um homem suspeito que lhes entrega umas postales supostamente pornogr�ficas. Quando seus pais as descobrem se podem apreciar que eram totalmente inofensivas.Quando ambos se v�o dormir aparecem na habita��o por este ordem: um galo, uma mulher com um rel�gio de bolsillo e uma vela, um carteiro com bicicleta quem entrega-lhe uma carta e um avestruz. Ap�s isto o homem se vai ao m�dico e este lhe recomenda que v� a um psicoanalista. Uma enfermeira entra ao despacho com a inten��o de que a deixem sair dantes para visitar a seu pai doente e muda o curso da hist�ria.

No caminho pela estrada, a enfermeira encontra-se com um tanque e uns soldados que lhe perguntam se viu zorros pelo caminho. P�ra num estabelecimento a passar a noite onde se encontram v�rios monges, um guitarrista e uma bailaora, um casal masoquista e uma mulher e seu amante, que � ao mesmo tempo seu sobrinho. � manh� seguinte a enfermeira disp�e-se a ir a Argenton, um homem que se encontra a� lhe pede amavelmente se lhe pode levar. Quando ambos estan em Argenton o homem se despede da enfermeira e mud�mos novamente o curso da hist�ria.

O homem � um inspector de pol�cia que se dirige a uma academia de pol�cia. O inspector conta a seus alunos um jantar que teve com sua mulher e uns amigos em sua casa. Nesse jantar os convidados sentam-se sobre retretes e come�am a falar sobre os produtos t�xicos que contaminam o mundo. O inspector de pol�cia levanta-se para ir ao quarto de banho, onde se senta para comer. Dois dos alunos comunicam que se t�m que ir. Param a um condutor que excede em velocidade. E volta a mudar o curso da hist�ria.

O conductor vai a uma cita com seu m�dico, e este lhe anuncia que tem cancro e pouco depois lhe oferece um cigarro, o paciente lhe d� uma bofetada e se marcha. A mesma personagem regressa a casa,recebe um telefonema telef�nico e comunicam-lhe que sua filha n�o se encontra na escola. Quando chega ao col�gio,junto a sua mulher e a ama, observam que sua filha se encontra ali, mas por alguma raz�o n�o se d�o conta.Os pais v�o denunciar o desaparecimento � delegacia. O comiss�rio diz-lhe a um dos agentes que se v� limpar os sapatos, este lhos limpa numa sapataria, no momento em que sai dela a trama volta a mudar e gira em torno do segundo cliente que se encontra na sapataria.

O cliente � um atirador que come�a a disparar contra os cidad�os desde um trig�simo andar. O atirador � detido e julagado a pena de morte. Depois da senten�a o atirador � liberado e posto em liberdade. Uma voz em off narra-nos o processo do atirador, a situa��o volta a mudar. Cheg�mos ao �ltimo cap�tulo,o comiss�rio informa ao pai da menina desaparecida, que encontraram a sua filha. Quando o comiss�rio se disp�e a ler o relatório de desaparecimento, sua secretária lhe avisa que tem uma reunião importante e se marcha a um restaurante, sem chegar a terminar de ler o relatório. Uma mulher entra no restaurante e o comissário de polícia, assombrado pelo parecido físico a sua irmã morta,conta-lhe a história de um caloroso verão, onde sua irmã tocava nua o piano. Enquanto falam da morte de sua irmã o camareiro recebe um telefonema para o comissário,dizendo ser sua irmã. Depois de dar-se conta de que, em verdade, é sua irmã,à noite marcha ao cemitério a profanar a tumba de sua irmã.

O comissário é detido pelos polícias, quem ignoram-lhe ao dizer que ele é o comissário, e à manhã siguinte é levado até o segundo comissário, que ocupa seu posto. Ambos vão ao zoo onde se escuta gritar a um grupo de gente "vivam as caenas", o segundo comissário ordena a seus homens carregar armas e depois o primeiro que abram fogo. Um avestruz olha fixamente a câmara enquanto escuta-se de fundo um som de sinos e disparos.

Referências

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