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Plínio de Arruda Sampaio

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Plínio de Arruda Sampaio
Plínio de Arruda Sampaio
Deputado Federal por São Paulo
Período de 1963 a 1964
de 1985 a 1986
de 1987 a 1991 (constituinte)
Dados pessoais
Nome completo Plínio Soares de Arruda Sampaio
Nascimento 26 de julho de 1930
São Paulo
Morte 8 de julho de 2014 (83 anos)
São Paulo, SP
Casamento Marietta Ribeiro de Azevedo (1955-2014)
Partido PDC (1945-1965)
MDB (1976-1978)
PT (1980-2005)
PSOL (2005-2014)
Religião católico romano
Profissão advogado
político

Plínio Soares de Arruda Sampaio (São Paulo, 26 de julho de 1930São Paulo, 8 de julho de 2014) foi um advogado e político brasileiro. Foi filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)[1][2] e candidato à Presidência da República do Brasil nas eleições de 2010, obtendo a quarta posição, com 886 816 votos (0,87%). Sua atuação, nas redes sociais, repercutiu positivamente nos momentos em que superou os partidos tradicionais, de centro-direita e de centro-esquerda, surpreendendo o establishment político nacional.

Formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em 1954, militou na Juventude Universitária Católica, da qual foi presidente, e na Ação Popular, organização de esquerda surgida a partir dos movimentos leigos da Ação Católica Brasileira.

Foi promotor público, deputado federal constituinte e presidiu a Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), além de dirigir o semanário Correio da Cidadania.

Dentre os presidenciáveis de 2010, Plínio era o mais idoso e, caso eleito, seria o detentor do cargo há mais tempo na vida política. Coube a Michel Temer, cinco anos depois, ser empossado interinamente na presidência da República como o mais idoso, superado em 2023 por Luiz Inácio Lula da Silva, reeleito para seu terceiro mandato e que passou a ser tambémo presidente mais idoso da história do país.[3][4][5]

Carreira política

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Entrada na vida pública

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Carvalho Pinto e Plínio de Arruda Sampaio, 1960.

Durante o governo de Carvalho Pinto do estado de São Paulo, Plínio foi indicado para a subchefia da Casa Civil. Em 1959, um ano após a eleição de Carvalho Pinto, Plínio se tornou coordenador do Plano de Ação do Governo, função que ocupou até 1962. Ainda no governo Carvalho Pinto, foi secretário dos Negócios Jurídicos, e entre 1961 e 1962 chegou a trabalhar na prefeitura da cidade de São Paulo como secretário do Interior e Justiça durante a última administração Prestes Maia.

Em 1962, foi eleito deputado federal pelo Partido Democrata Cristão (PDC) e tornou-se membro da Comissão de Economia, da Comissão de Política Agrícola e da Comissão de Legislação Social. Principal liderança da ala esquerda do PDC, foi relator do projeto de reforma agrária, que integrava as reformas de base do governo João Goulart. Criou a Comissão Especial de Reforma Agrária e propôs um modelo de reforma que despertou a indignação dos grandes latifundiários do Brasil.

Após o golpe de 1964 foi um dos 100 primeiros brasileiros a terem seus direitos políticos cassados por dez anos, pelo Ato Institucional nº 1, nos primeiros dez dias do regime.[6]

Exílio e entrada no MDB

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Exilou-se no Chile onde morou por seis anos, trabalhando como funcionário da Organiza��o das Na��es Unidas para Alimenta��o e Agricultura. Transferiu-se para os Estados Unidos da Am�rica no ano de 1970, onde trabalhou no Programa FAO/BID, em Washington D.C., antes de cursar o mestrado em Economia Agr�cola na Universidade Cornell. De volta ao Brasil em 1976, extinto o pluripartidarismo, optou por ingressar no Movimento Democr�tico Brasileiro (MDB), e foi professor da Funda��o Get�lio Vargas. Fundou o Centro de Estudos de Cultura Contempor�nea (Cedec) e engajou-se na campanha pela abertura do regime militar e pela anistia dos condenados pol�ticos. Ao lado de outros intelectuais do Cedec e do Cebrap, idealizou um partido � esquerda do MDB e, para isso, ao lado de Almino Affonso, Francisco Weffort e Fernando Henrique Cardoso, articulou-se com l�deres emedebistas como Marcos Freire e Jarbas Vasconcelos. Paralelamente, Pl�nio, Weffort e Almino lan�aram a candidatura de Fernando Henrique para o Senado pela sublegenda do MDB. O acordo entre eles era de construir um novo partido de esquerda, se Fernando Henrique ganhasse mais de um milh�o de votos. O partido j� tinha programa e manifesto e se chamaria Partido Socialista Democr�tico Popular (PSDP).[7]

Na concep��o de Pl�nio, a nova agremia��o seria um partido democr�tico e de massas com base popular e programa socialista, organizado em n�cleos de base. Por�m, a ideia de criar um novo partido foi abortada pela mudan�a de planos de Fernando Henrique, que, ap�s se eleger suplente de senador pelo MDB em 1978, declarou como prioridade o fortalecimento da legenda, apesar do compromisso firmado com Pl�nio, Almino e Weffort de construir um novo partido. Fernando Henrique chegou a receber 1 600 000 votos, derrotando o candidato da Alian�a Renovadora Nacional, Cl�udio Lembo, assim conquistando a supl�ncia do senador eleito Franco Montoro. Embora tivesse combinado com Pl�nio de construir um partido socialista caso atingisse a marca do milh�o de votos, o que demonstraria viabilidade eleitoral de candidatos de esquerda, Fernando Henrique alegou que, se cumprisse o combinado, estaria encorajando o divisionismo. Pl�nio, perplexo com a invers�o de prioridades do colega, rompeu com o MDB.

Com o fim do bipartidarismo, Pl�nio se engaja ao lado de outras figuras ilustres na funda��o do Partido dos Trabalhadores.

A funda��o e trajet�ria no PT (1980-2005)

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Decepcionados com a atitude de Fernando Henrique, Pl�nio e Weffort entraram para o Partido dos Trabalhadores em 1980, data da funda��o dessa agremia��o de orienta��o socialista. Pl�nio foi o autor do estatuto do partido e um dos idealizadores do seus n�cleos de base. Em 1982, candidatou-se a deputado federal por S�o Paulo, tornando-se primeiro suplente. Posteriormente viria a ocupar o cargo, quando o deputado Eduardo Suplicy se afastou do parlamento para disputar a prefeitura de S�o Paulo.

Em 1984, participou, ao lado de Ulysses Guimar�es, da campanha Diretas J�, que clamava pela volta de elei��es presidenciais diretas no pa�s.

Em 1986, Pl�nio Sampaio foi eleito deputado federal constituinte, com 63.899 votos, tendo sido o segundo mais votado do PT (depois de Luiz In�cio Lula da Silva) e o 27� mais votado de S�o Paulo. Participou da elabora��o da Constitui��o Federal de 1988 e como deputado constituinte ficou nacionalmente conhecido ao propor e defender um modelo constitucional de reforma agr�ria, que visava a acabar com os latif�ndios. Al�m disso, tornou-se o �nico deputado petista a presidir uma Comiss�o de Trabalho.

Durante a Assembleia Nacional Constituinte, foi membro da Comiss�o de Reda��o, da Comiss�o de Sistematiza��o, da Comiss�o da Organiza��o do Estado e da Subcomiss�o de Munic�pios e Regi�es, que presidiu.[8] Fez parte do bloco suprapartid�rio de articula��o da Igreja Cat�lica, como membro da Comiss�o de Acompanhamento da CNBB na Constituinte. Foi ainda vice-l�der da bancada do PT, em 1987, e substituiu Luiz In�cio Lula da Silva na lideran�a do partido, em 1988. Neste mesmo ano, disputou as pr�vias internas no PT para se tornar o candidato � prefeitura de S�o Paulo sendo derrotado por Luiza Erundina, exercendo a fun��o de vice-l�der petista at� 1990.

Candidatou-se a governador do Estado de S�o Paulo, em 1990, sendo derrotado pelo secret�rio de Seguran�a P�blica, Luiz Ant�nio Fleury Filho, candidato do PMDB, ostensivamente apoiado pelo governador Orestes Qu�rcia.

Em 1992, Pl�nio apoiou o movimento pelo impeachment do presidente Fernando Collor, que se via envolvido em v�rias den�ncias de corrup��o. Collor foi afastado temporariamente e, no final de 1992, renunciou ao cargo. Pl�nio permaneceu na oposi��o e tornou-se cr�tico do plano econ�mico implementado no final do governo assumido por Itamar Franco, o Plano Real.

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O presidente da C�mara, dep. Henrique Eduardo Alves (� esquerda), entrega placa comemorativa dos 25 anos da Constitui��o Brasileira de 1988 ao ex-deputado constituinte Pl�nio de Arruda Sampaio (1930-2014), na presen�a do deputado Ivan Valente (atr�s)

Em setembro de 2005, ap�s desligar-se do Partido dos Trabalhadores (PT), do qual foi um dos fundadores e hist�rico dirigente, ingressou no Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).[9] Por n�o concordar com o rumo pol�tico do PT, Pl�nio desligou-se do partido em 2005 - logo ap�s 1� turno do Processo de Elei��es Diretas (PED) que elegeu um novo Diret�rio Nacional. Na ocasi�o Pl�nio foi candidato a presidente nacional do PT encabe�ando a chapa "Esperan�a Militante", quando conquistou 13,4% dos votos dos filiados e alcan�ou a 4� coloca��o. Em 2006, como candidato do PSOL a governador do Estado de S�o Paulo, chegou a dizer, durante debate que precedeu o primeiro turno das elei��es, que o programa pol�tico do PT era id�ntico ao do PSDB. Nesta elei��o, o partido recebeu cerca de 450 mil votos.[9] Na candidatura de 2006 ao governo do Estado, coligou-se com o PSTU e o PCB, este �ltimo apresentando o candidato � vice-governador, o professor universit�rio, Mauro Luis Iasi.

Defende a luta pelo socialismo por meio de um programa diferente do chamado programa democr�tico-popular, defendido pela corrente A��o Popular Socialista, por acreditar que ele eventualmente possa levar � repeti��o de erros observados na trajet�ria do PT. No partido, colaborou com um extinto campo revolucion�rio com as correntes Coletivo Socialismo e Liberdade, Coletivo Socialista Rosa do Povo (atual Coletivo Primeiro de Maio) e centenas de militantes socialistas como Sandra Feltr�n, Fernando Silva Tost�o, Agnaldo Fernandes, Roberto Leher, Bruno Meirinho, Pl�nio de Arruda Sampaio Filho, Rosa Marques, Marcelo Badar�, Paulo Rios, Paulo Gouveia, J�nia Golveia, Jorginho Martins, Ricardo Antunes, Jos� de Campos Ferreira, Jesualdo Campos J�nior, H�lio de Jesus, Paulo Pasin, Leninha e Raul Marcelo.

Em 2013, nas elei��es internas do PSOL, Pl�nio apoiou o chamado de Bloco de Esquerda, composta por correntes como Movimento Esquerda Socialista, Insurg�ncia, Liberdade, Socialismo e Revolu��o, Corrente Socialista dos Trabalhadores, Trabalhadores na Luta Socialista, Enlace, Coletivo Primeiro de Maio, dissid�ncia da A��o Popular Socialista, entre outras e apoiada pelo deputado estadual Carlos Giannazi, pelo deputado federal Jean Wyllys e por figuras p�blicas do partido como Luciana Genro, Bab�, Raul Marcelo e Renato Roseno. Segundo ele, sua oposi��o ao grupo Unidade Socialista, composto pela APS-CC, e pelo Movimento Terra e Liberdade, da deputada Janira Rocha, � program�tica. Pl�nio � contr�rio ao programa democr�tico popular.

Pl�nio de Arruda Sampaio apoiou a ex-deputada federal, Luciana Genro, do Rio Grande do Sul, como candidata � Presid�ncia da Rep�blica pelo PSOL, nome que foi derrotado no IV Congresso do Partido. Contudo, com a desist�ncia do senador Randolfe Rodrigues, Luciana foi a candidata � Presid�ncia pelo partido.

Elei��o em 2010

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Pl�nio na UFRJ durante campanha � presid�ncia da Rep�blica

Durante o II Congresso do PSOL, o deputado estadual Raul Marcelo lan�ou a pr�-candidatura de Pl�nio � presid�ncia da Rep�blica, com o prop�sito de construir um programa que servisse para lutar contra os efeitos da crise econ�mica sobre os trabalhadores e pela unidade da esquerda socialista contra o capital. Raul Marcelo tamb�m defendeu um partido de militantes nucleados, com autonomia de classe, que n�o receba recurso dos patr�es, com uma pol�tica clara de alian�as de classe com PCB e PSTU e n�o com o PV.

Dias depois foi apresentado um manifesto com centenas de assinaturas em apoio � pr�-candidatura de Pl�nio de Arruda Sampaio.[10] Em 10 de Abril de 2010, foi confirmada a pr�-candidatura de Pl�nio de Arruda Sampaio � presid�ncia e em 30 de junho de 2010, em Conven��o realizada em S�o Paulo, seu nome foi oficializado candidato ao cargo, tendo como vice o pedagogo Hamilton Assis, do PSOL baiano.

Pl�nio obteve destaque na imprensa e na rede social Twitter por conta de seu desempenho no primeiro debate eleitoral entre os postulantes � cadeira de Lula, realizado pela TV Bandeirantes em 5 de agosto de 2010.[11] Contou com grande apoio de outras tend�ncias internas do PSOL, mesmo das que anteriormente defenderam outros pr�-candidatos, como o Movimento Esquerda Socialista,[12] representado pela ex-deputada federal Luciana Genro, a vereadora Fernanda Melchionna e o vereador Pedro Ruas, do PSOL/RS, e da juventude brasileira como um todo.

Fora do debate promovido em 18 de agosto de 2010 pela Folha/UOL, Plínio convocou um "tuitaço" e chegou pela segunda vez ao trending topics, expressão usada para classificar o número um do ranking da rede Twitter.

Na eleição presidencial de 2010 Plínio foi o quarto candidato à presidência mais votado, tendo recebido 886 800 votos (0,87% dos votos válidos).[13]

Atuação nos movimentos sociais

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Plínio de Arruda Sampaio foi um dos mais respeitados intelectuais de esquerda católica e também um do mais árduos defensores da Teologia da Libertação entre o laicato.[carece de fontes?] Foi a favor de um aprofundamento da reforma agrária no Brasil, sendo presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA).[14]

Foi diretor do Correio da Cidadania, que tem como editora Valéria Nader[15] e é um veículo de comunicação sem fins lucrativos da cidade de São Paulo fundado em 1996.[16][17]

Em 2007, aos 76 anos, participou ativamente da passeata na Avenida Paulista organizada no Dia Internacional da Mulher, pelos direitos da mulher trabalhadora e contra a política externa do então presidente estadunidense George W. Bush. Em 2013, aos 82 anos participou do protesto contra o aumento da passagem de ônibus na Avenida Paulista, as chamadas Manifestações no Brasil em 2013.[18]

Livros publicados

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Faleceu em 8 de julho de 2014, aos 83 anos, no Hospital Sírio-Libanês, na cidade de São Paulo, em decorrência de uma broncopneumonia, provocando assim a falência múltipla de órgãos e sistemas do corpo. Plínio ficou internado mais de um mês se tratando de um câncer nos ossos.[19]

Referências

  1. «Programa do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)». Consultado em 4 de julho de 2016. Arquivado do original em 23 de setembro de 2015 
  2. "Partido dos Professores" (Gonçalves, 2013)
  3. Rosana Felix (6 de maio de 2016). «Temer, o iminente presidente mais velho da história do Brasil». Gazeta do Povo. Consultado em 12 de maio de 2016 
  4. «Dilma é afastada da Presidência e Temer assume interinamente». Palácio do Planalto. 12 de maio de 2016. Consultado em 12 de maio de 2016 
  5. Ronan, Gabriel (30 de outubro de 2022). «Lula se torna o presidente mais velho da história do Brasil | O TEMPO». www.otempo.com.br. Consultado em 27 de setembro de 2023 
  6. Lista de cidadãos cassados pelo Ato n° 1, nos termos do art. 10 do Ato Institucional, de 9 de abril de 1964.
  7. Castanhêde, Eliane. Plínio, o provocador. Folha de S. Paulo, 22/07/2010
  8. Atuação Parlamentar na Assembleia Nacional Constituinte - Plínio de Arruda Sampaio
  9. a b Maringoni, Gilberto (21 de outubro de 2010). «Os 80 anos de Plínio». Carta Maior. Consultado em 22 de outubro de 2010 
  10. O conteúdo na íntegra pode ser encontrado no site http://pliniopresidente.com
  11. Célio Yano, de EXAME.com. «Plínio de Arruda bomba no Twitter pós debate - Internet - Notícias - INFO Online». Info.abril.com.br. Consultado em 21 de agosto de 2010. Arquivado do original em 30 de setembro de 2010 
  12. Núcleo de Ecossocialistas do PSOL/RS. «Plínio Arruda Sampaio no RS». blogecossocialistas.blogspot.com. Consultado em 5 de maio de 2011 
  13. EBand.com (3 de outubro de 2010). «Plínio vota e promete que PSOL seguirá na oposição». Consultado em 3 de outubro de 2010 
  14. Luiz Carlos Azenha (23 de junho de 2009). «Plínio de Arruda Sampaio: Dilma, Serra e Marina fazem parte do "mesmo esquema"». Consultado em 21 de agosto de 2010 
  15. Correio da Cidadania: Expediente (em português) Página visitada em 21 de agosto de 2010.
  16. Correio da Cidadania: O Correio (em português) Página visitada em 21 de agosto de 2010.
  17. Infonet (em português) Página visitada em 24 de janeiro de 2011.
  18. ULTIMOSEGUNDO.com (13 de junho de 2013). «'Política é isso, é o povo nas ruas', diz Plinio de Arruda Sampaio em protesto». Consultado em 13 de junho de 2013 [ligação inativa]
  19. Folha de S. Paulo. «Morre em SP, aos 83 anos, o ex-deputado Plinio de Arruda Sampaio». Consultado em 8 de Julho de 2014 

Ligações externas

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