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Revolução

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(Redirecionado de Revolucion�rio)
 Nota: Para outros significados, veja Revolu��o (desambigua��o).

Em ci�ncia pol�tica, Revolu��o (do latim revolut�o, �nis, "ato de revolver") � uma mudan�a abrupta e duradoura no poder pol�tico ou na organiza��o estrutural de uma determinada sociedade, normalmente devido � percep��o de incompet�ncia pol�tica do grupo dominante, inefici�ncia da burocracia estatal vigente ou uma circunst�ncia de opress�o social e econ�mica.[1] Distinta da reforma, que compreende mudan�as pol�ticas e sociais gradativas, uma revolu��o pode ser pac�fica ou violenta.

Originalmente no s�culo XV, o termo revolutio foi empregado em latim tardio no �mbito da Astronomia, referindo-se � circula��o dos corpos celestes.[2] Foi com esse significado que Nicolau Cop�rnico utilizou o termo em sua obra magna, De revolutionibus orbium coelestium (1543).[3] A partir da Revolu��o Francesa, o termo passou a ser mais utilizado tamb�m no �mbito das ci�ncias humanas para denominar a renova��o, mudan�a ou instaura��o n�o apenas de um regime ou governo pol�tico, mas de todo conjunto das rela��es de poder pol�tico de uma determinada sociedade.[4]

Sob a perspectiva jur�dica, uma revolu��o � definida como a derrubada, por meios ilegais, da ordem jur�dica vigente seguida da instaura��o de uma nova ordem.[5] Embora atos revolucion�rios sejam contr�rios � ordem jur�dica, uma revolu��o excepcionalmente poder� ser leg�tima,[6] desde que, dentre outros requisitos, decorra do pleno desacordo entre a ordem vigente e � realidade social de uma sociedade e que exista uma clara no��o da nova ordem jur�dica que dever� ser instaurada.[7]

As primeiras revolu��es mais not�veis s�o comumente identificadas como sendo a Revolu��o Gloriosa (1688 a 1689), a Revolu��o Americana (1765 a 1791) e a Revolu��o Francesa (1789-1799), ocorridas no contexto de oposi��o ao absolutismo.[8] Exemplos de revolu��es mais recentes, ocorridas ao longo do s�culo XX no contexto dos movimentos socialistas e comunistas, foram a Revolu��o Russa de 1917, a Revolu��o Chinesa de 1940 e a Revolu��o Cubana de 1959. Por fim, a Revolu��o Iraniana de 1979 foi respons�vel por derrubar o Estado Imperial do Ir� e instaurar uma rep�blica isl�mica.[9]

O uso do termo "Revolu��o" para denominar "movimento de revolta contra um poder estabelecido, e que visa promover mudan�as profundas nas institui��es pol�ticas, econ�micas, culturais e morais".[10] � datada desde 1450.[11][12] O uso pol�tico do termo foi estabelecido em 1688, a fim de designar o evento que substituiu o Rei Jaime II pelo Guilherme III. Este acontecimento foi chamado de Revolu��o Gloriosa.[13]

Vale dizer que tanto no uso corrente quanto no emprego entre acadêmicos e historiadores, o termo Revolução Inglesa é usado como sinônimo de Revolução Gloriosa, embora uma corrente minoritária entre determinados historiadores marxistas faça uso destes termos para designar períodos distintos da mesma revolução.[14][15]

As chamadas três grandes revoluções, Gloriosa, Americana e Francesa, emergiram, cada qual em seu contexto, a partir de lutas contra o absolutismo, contribuindo, assim, para a criação futura do Estado Democrático de Direito.[6] De acordo com o jurista e acadêmico Dalmo Dallari:

O primeiro desses movimentos foi o que muitos denominam de Revolução Inglesa, fortemente influenciada por John Locke e que teve sua expressão mais significativa no Bill of Rights, de 1689; o segundo foi a Revolução Americana, cujos princípios foram expressos na Declaração de Independência das treze colônias americanas, em 1776; e o terceiro foi a Revolução Francesa, que teve sobre os demais a virtude de dar universalidade aos seus princípios, os quais foram expressos na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, sendo evidente nesta a influência direta de Rousseau.[6]

Contudo, revoluções tem ocorrido durante a História da humanidade e variam muito em termos de métodos, duração e motivação ideológica. Podem dar-se por formas pacíficas ou violentas. Seus resultados incluem grandes mudanças na cultura, economia, e drástica mudança das instituições e ideários sócio-políticos.[carece de fontes?]

Durante a Antiguidade, por exemplo, Aristóteles havia adotado o termo "revolução" (por vezes traduzido como "sedição")[16] para nomear a modificação ou substituição completa de uma constituição por outra.[17] Vale dizer que, na Grécia Antiga o conceito de “constituição” dizia respeito ao "modo de vida do corpo cidadão" de uma cidade-estado, compreendendo os costumes, regras e leis daquele local,[18] não se confundindo, portanto, com as Constituições atuais que designam regras jurídicas fundamentais positivadas e que foram iniciadas pela Constituição do Estado de Virgínia, em 1776.[19]

Revoluções políticas e socioeconômicas

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Em ciência política o termo é empregado para designar uma alteração em instituição sócio-política.[20][21][22]

Jeff Goodwin dá duas definições de uma revolução. Um amplo, em que a revolução é:

"qualquer e todas as instâncias em que um estado ou um regime político é deposto e, assim, transformado por um movimento social de forma irregular, extraconstitutional e/ou violentos"

e um estreito, no qual:

"revoluções implicam não apenas em mobilização de massa e mudança de regime, mas também mais ou menos rápida e fundamentais mudanças sociais, econômicas e culturais, durante ou logo após a luta pelo poder do Estado."[23]

A queda da bastilha.

Jack Goldstone define-os como:

"um esforço para transformar as instituições políticas e as justificativas pela autoridade política na sociedade, acompanhada de mobilização de massas, formais ou informais e as ações que prejudicam autoridades não-institucionalizada."[24]

George Washington, líder da Revolução Americana.

Revoluções políticas e socioeconômicas foram estudadas em muitas ciências sociais, em especial sociologia, ciência política e história. Entre os principais estudiosos nessa área são: Crane Brinton, Charles Brockett, Farideh Farhi, John Foran, John Mason Hart, Samuel Huntington, Jack Goldstone, Jeff Goodwin, Ted Roberts Gurr, Fred Halliday, Chalmers Johnson, Tim McDaniel, Barrington Moore, Jeffery Paige, Vilfredo Pareto, Terence Ranger, Eugen Rosenstock-Huessy, Theda Skocpol, James Scott, Eric Selbin, Charles Tilly, Ellen Kay Trimbringer, Carlos Vistas, John Walton, Timothy Wickham-Crowley e Eric Wolf.[25]

Jack Goldstone diferencia quatro "gerações" de pesquisa acadêmica que lidam com revoluções.[24] Estudiosos da primeira geração, tais como Gustave Le Bon, Charles A. Ellwood ou Pitirim Sorokin, foram principalmente na sua abordagem descritiva, e suas explicações dos fen�menos das revolu��es era normalmente relacionada a psicologia social, tais como teoria de Le Bon para as psicologia das multid�es.[20] Te�ricos da segunda gera��o procuraram desenvolver detalhadas teorias do porqu� e quando surgem as revolu��es, fundamentadas nas mais complexas teorias de comportamento social. Eles podem ser divididos em tr�s abordagens principais: o psicol�gico, sociol�gico e pol�tico.[20]

Os trabalhos de Ted R. Gurr, Ivo K. Feierbrand, Rosalind L. Feierbrand, James A. Geschwender, David C. Schwartz e Denton E. Morrison encaixam-se na primeira categoria. Eles seguiram as teorias de psicologia cognitiva e teoria da frustra��o-agress�o e viu a causa da revolu��o, no estado de esp�rito das massas, e enquanto elas variaram em sua abordagem sobre o que exatamente causou o povo � revolta (moderniza��o, recess�o ou discrimina��o), eles concordaram que a principal causa para a revolu��o foi a frustra��o generalizada com a situa��o s�cio-pol�tica.[20]

Vladimir Ulianov ou Lenin, l�der da Revolu��o Bolchevique

O segundo grupo, composto por acad�micos, como Chalmers Johnson, Neil Smelser, Bob Jessop, Mark Hart, Edward A. Tiryakian, Mark Hagopian, seguiu os passos de Talcott Parsons e a teoria estrutural-funcionalista em sociologia, viram a sociedade como um sistema em equil�brio entre v�rios recursos, exig�ncias e subsistemas (pol�tico, cultural, etc). Tal como na escola psicol�gica, eles diferem em suas defini��es sobre o que provoca desequil�brio, mas concordou que � um estado de desequil�brio grave, que � respons�vel por revolu��es.[20]

Finalmente, o terceiro grupo, que inclu�a escritores como Charles Tilly, Samuel P. Huntington, Peter Ammann e Arthur L. Stinchcombe seguiu o caminho de ci�ncias pol�ticas e olhou para teoria pluralista e a teoria dos conflitos de interesse dos grupos. Essas teorias veem os acontecimentos como resultados de uma luta de poder entre concorrentes grupo de interesses. Neste modelo, a revolu��o aconteceu quando dois ou mais grupos n�o podem chegar a um acordo dentro de uma decis�o normal de fazer o processo tradicional de um determinado sistema pol�tico e, simultaneamente, tem recursos suficientes para empregar for�a em perseguir seus objetivos.[20]

Sun Yat-sen, l�der da Revolu��o Xinhai chinesa em 1911.

Os te�ricos da segunda gera��o viram o desenvolvimento da revolu��o como um processo de duas etapas: primeiro, a mudan�a resulta na situa��o atual que � diferente do passado, em segundo lugar, a nova situa��o cria uma oportunidade para uma revolu��o a ocorrer. Nessa situa��o, um evento que, no passado, n�o seria suficiente para causar uma revolu��o (ex. uma guerra, um protesto, um m� colheita), agora � suficiente - no entanto, se as autoridades est�o conscientes do perigo, eles ainda podem impedir uma revolu��o (atrav�s de reforma ou repress�o).[24]

Muitos desses primeiros estudos das revolu��es tendem a concentrar-se em quatro casos cl�ssicos - exemplos famosos e incontroversos que se encaixem em praticamente todas as defini��es de revolu��es, como a Revolu��o Gloriosa (1688), a Revolu��o Francesa (1789-1799), a Revolu��o Russa (1917) e a Guerra Civil Chinesa (1927-1949).[24] No seu famoso "The Anatomy of Revolution" (A Anatomia da Revolu��o), por�m, o eminente historiador de Harvard, Crane Brinton, centrou-se na Guerra Civil Inglesa, a Revolu��o Americana, a Revolu��o Francesa e a Revolu��o Russa.[26]

Com o tempo, os estudiosos come�aram a analisar centenas de outros eventos como revolu��es e revoltas, e as diferen�as de defini��es e abordagens deu origem a novas defini��es e explica��es. As teorias de segunda gera��o t�m sido criticados por sua extens�o geogr�fica limitada, dificuldade de emp�rica verifica��o, bem como que, embora possam explicar algumas revolu��es particular, eles n�o explicam por que as revolu��es n�o ocorrem em outras sociedades em muito situa��es semelhantes.[24]

A cr�tica da segunda gera��o, levou ao surgimento de uma terceira gera��o de teorias, com escritores como Theda Skocpol, Barrington Moore, Jeffrey Paige e outros em expans�o na antiga marxista e o conflito de classes, voltando sua aten��o para os conflitos agr�rios-rurais do Estado, os conflitos do Estado com elite aut�noma e do seu impacto na competi��o econ�mica e militar na dom�stica mudan�a pol�tica. Particularmente o Estados e Revolu��es Sociais de Skocpol se tornou um dos trabalhos mais reconhecidos da terceira gera��o; a revolu��o era definida como "r�pida, com transforma��es b�sicas no estado da sociedade e nas estruturas de classe ... acompanhada e em parte realizado por base de revoltas da classe baixa", atribuindo as revolu��es de uma conjun��o de m�ltiplos conflitos envolvendo Estado, as elites e as classes mais baixas.[24]

Os eventos envolvendo a queda do Muro do Berlim

A partir da d�cada de 1980, um novo corpo de trabalhos acad�micos come�aram a questionar o dom�nio das teorias da terceira gera��o. As velhas teorias tamb�m foram um golpe significativo de novos acontecimentos revolucion�rios que n�o poderiam ser facilmente explicar por eles. A Revolu��o Iraniana e a Revolu��o Sandinista de 1979, a Revolu��o Filipina de 1986 e o Outono das Na��es de 1989 na Europa, viu-se v�rias alian�as de muitas classes derrubarem regimes aparentemente s�lidos por meio de manifesta��es populares e greve de massas em revolu��es n�o violentas. Definindo revolu��es como na sua maioria europeias, com viol�ncia contra pessoas e a luta de classes j� n�o era suficiente. O estudo das revolu��es, assim, evoluiu em tr�s dire��es, por um lado, alguns pesquisadores estavam aplicando anterior ou atualizado teorias estruturalistas de revolu��es al�m dos eventos analisados anteriormente, sendo que os conflitos eram na sua maioria europeus. Em segundo lugar, os estudiosos apelaram a uma maior aten��o consciente da ag�ncia sob a forma de ideologia e cultura na configura��o mobiliza��o revolucion�ria e objetivos. Terceiro, os analistas de ambas as revolu��es e movimentos sociais perceberam que esses fen�menos t�m muito em comum, e na literatura uma nova "quarta" gera��o na pol�tica controversa desenvolveram o que tenta combinar ideias a partir do estudo de movimentos sociais e revolu��es na esperan�a de compreender ambos os fen�menos.[24]

Autores conservadores (dentre os quais alguns ex militantes da esquerda pol�tica) como o l�der cat�lico e contrarrevolucionário Plínio Correia de Oliveira, tornaram-se críticos severos dos movimentos revolucionário do Século XX. Segundo Plínio, os movimentos revolucionários contemporâneos, por meio de suas filosofias e linhas de ação, têm causado prejuízos materiais, culturais, morais, intelectuais e espirituais para a humanidade.[27]

Enquanto revoluções englobam eventos que vão desde as revoluções relativamente pacíficas que puseram fim aos regimes comunistas à violenta revolução islâmica no Afeganistão, que excluem golpes de Estado, guerra civil, revoltas e rebeliões que não fazem nenhum esforço para transformar as instituições ou a justificação da autoridade (como Józef Piłsudski no golpe de 28 de Maio de 1926 ou a Guerra Civil Americana), bem como a transição pacífica para a democracia através de arranjos institucionais, tais como plebiscitos e eleições livres, como na Espanha após a morte de Francisco Franco.[24]

Há muitas diferentes tipologias de revoluções na ciência social e literatura. O cientista e filósofo político Alexis de Tocqueville, por exemplo, distinguiu entre:[28]

  1. Revoluções políticas;
  2. Revoluções súbitas e violentas, que procuram não só para estabelecer um novo sistema político, mas para transformar uma sociedade inteira e;
  3. Lentas, mas profundas transformações de toda a sociedade que leva várias gerações para realizar (ex: religião).[28]

Um dos vários diferentes tipologias marxistas dividem revoluções em pré-capitalista, burguês primitivo, burguês, democrático burguesa, as revoluções proletárias primitivas, e socialistas.[29] O acadêmico Charles Tilly fez a distinção[30] entre um golpe, uma disputa pela tomada do poder, uma guerra civil, uma revolta e uma revolução "grande" (revoluções que transformam estruturas econômicas e sociais, bem como instituições políticas, tais como a Revolução Francesa de 1789, Revolução Russa de 1917, ou Revolução Islâmica, do Irã).[31] Outros tipos de revolução, criados para outras tipologias, incluem a revolução social; revolução proletária ou revolução comunista inspirada pelas ideias do marxismo, que visa substituir o capitalismo com o comunismo); falhas ou revoluções abortadas (revoluções que não conseguem assegurar o poder depois de vitórias temporárias ou mobilização em larga escala) ou violentos contra a revoluções não violentas.

O termo "revolução" também tem sido usada para denotar grandes mudanças fora da esfera política. Tais revoluções são geralmente reconhecidos como tendo transformado em sociedade, cultura, filosofia e tecnologia muito mais do que sistemas políticos; são também conhecidas como revolução sociais.[32] Alguns podem ser globais, enquanto outras se limitam a um único país. Um dos exemplos clássicos do uso da palavra "revolução" é o contexto da Revolução Industrial (note que as revoluções, como também se encaixa com a revolução "lenta", definição de Tocqueville).[33]

Cronologia e Classificação

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Revoluções liberais ou burguesas

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Adjetivo com o qual é conhecida Período Breve descrição (para uma maior precisão veja o artigo principal)
Revoluções liberais
Revolução Burguesa Muitas vezes chamado assim, porque eles ideologicamente baseado no liberalismo e socialmente imaginamos a ascensão das burguesias como uma nova classe dominante na Europa e América. As revoluções se deram em motins urbanos na Europa Ocidental, na Idade Média, foi feito na ocasião pela historiografia, embora geralmente o termo � aplicado ao pr�prio processo mais articulado, extenso e bem sucedidas que ocorreram ap�s a Idade Moderna.
Restaura��o da Independ�ncia 1640 No dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de conjurados restaurou a independ�ncia portuguesa, h� muito retirada pelo regime espanhol prendem-do a duquesa de M�ntua, dando ordem �s suas tropas para se renderem e matando Miguel de Vasconcelos. Ap�s esta revolu��o seguiu-se um longo per�odo de guerra entre Portugal e Espanha.
dos Pa�ses Baixos 1568-1648 No contexto da Reforma protestante h� uma rebeli�o (revolta na Flandres) das cidades comerciais e artesanais contra o Monarquia espanhola por Felipe II, cuja repress�o levou � Guerra dos Oitenta Anos e independ�ncia das Prov�ncias Unidas liderada por Holanda.
Inglesa 1642-63 Conflito generalizado entre Parlamento e o rei ingl�s. Morte de Carlos I de Inglaterra e a forma��o da Commonwealth (Rep�blica), sob um Lorde Protetor (Oliver Cromwell), com predomin�ncia ideol�gica dos puritanos.
Inglesa: Gloriosa 1688-89 James II de Inglaterra � deposto. Haver� um monarquia constitucional, cujo governo ingl�s � respons�vel perante o Parlamento brit�nico, alternadamente nas m�os do partido Whig (Liberal) e Tory (conservador). Dom�nio religioso do Anglicanismo. John Locke fornece os fundamentos te�ricos da liberalismo.
Revolu��es do Atl�ntico 1776-1824 Ciclo das revolu��es liberais durante a Idade Moderna. Compreendem os processos de independ�ncia nas Am�ricas e do processo revolucion�rio na Fran�a, Espanha e Portugal.
Haitiana 1791-1804 Per�odo de conflitos violentos na col�nia francesa de Saint-Domingue, levando � aboli��o da escravid�o e o estabelecimento do Haiti como a primeira rep�blica governada por pessoas de ascend�ncia africana. Apesar de centenas de rebeli�es ocorreram no Novo Mundo durante os s�culos de escravid�o, apenas a revolta de S�o Domingos, que come�ou em 1791, foi bem sucedido em conseguir a liberdade definitiva. A Revolu��o Haitiana � considerada como um momento decisivo na hist�ria dos africanos no novo mundo.
Guerra da Independ�ncia dos Estados Unidos da Am�rica 1776 Processo de independ�ncia das Treze Col�nias contra Inglaterra (apoiado internacionalmente pela Fran�a e Espanha), com a cria��o dos states e tendo o primeiro Constitui��o escrita, que � federal em uma rep�blica comum com separa��o de poder entre um forte Presidente (George Washington), um Congresso bicameral e judici�rio independente.

Seu exemplo e documentos legais (Declara��o da Independ�ncia Americana, Constitui��o, devido em grande parte de Thomas Jefferson), inspirado pela Ilustra��o atrav�s de algumas pr�ticas europeias e americanas nativas, teve grande significado.

Francesa 1789-99 Ideologia da Ilustra��o (Montesquieu, Voltaire, Rousseau, a Enciclop�dia), no contexto da crise do Antigo Regime gerada por problemas sociais, pol�ticos e econ�micos, que est� desacreditada e n�o � capaz de dar ao luxo de perder o apoio dos privilegiados (Convoca os Estados Gerais). A burguesia, identificado com a ideia de na��o (Siey�s), dirigentes institucionais lideram (Assembleia Nacional Francesa, girondinos, jacobinos) uma revolu��o que � aprofundada pelas classes trabalhadoras urbanas (sans-culottes) e o campesinato (queima de chateaus, a supress�o de direitos senhoriais).

A resist�ncia e as guerras das monarquias europeias levam a Terror e da expans�o internacional da revolu��o e a forma de Rep�blica (1792) e, posteriormente, para a renova��o de todo o processo a partir do per�odo de Napole�o Bonaparte (at� 1815).

As fases de desenvolvimento da Revolu��o Francesa (da fase privilegiada, moderada, fase de rea��o radical e tradu��o de poder pessoal) historiograficamente tomado como um modelo que explica as revolu��es subsequentes.[34]

Independ�ncia da Am�rica Espanhola 1808-24 Se produzem pronunciamentos (gritos independentistas) ao longo de toda a Am�rica Espanhola no contexto da Guerra de Independ�ncia Espanhola. Os criollos (politicamente inspirado pelo exemplo estadunidense e apoiado internacionalmente pela Inglaterra) lideraram um processo de independ�ncia do Imp�rio Espanhol, que � reprimida no in�cio da interven��o militar, levando a guerras a grande escala na Am�rica do Sul, que incluem libertadores como Sim�n Bol�var e Jos� de San Mart�n como na Batalha de Ayacucho (1824). Por outro lado, h� o Independ�ncia do M�xico e Am�rica Central, e que vai muito al�m do que os Antilhas Espanholas.
Independ�ncia da Am�rica Espanhola: de maio 1810-20 Independ�ncia da Argentina (de facto em 1810 e de direito em 1816).
Independ�ncia da Am�rica Espanhola: Oriental 1811 - 1820 Independ�ncia do Uruguai. De uma revolu��o liberal no in�cio, no seu auge, questionou-se a propriedade privada (reforma agr�ria e econ�mica iniciada por Jos� Artigas: o infeliz ser� a mais privilegiado).
de 1820 1820 Ciclo revolucion�rio denominado mediterr�neo que come�a na Espanha e se estende pelo sul de Europa (Portugal, Italia e Gr�cia).
Tri�nio Liberal 1820-23 Na Espanha concorda com Fernando VII a jurar a Constitui��o de C�dis. � suprimido pela interven��o do Santa Alian�a (Cem Mil Filhos de S�o Lu�s).
Liberal Portuguesa 1820 (24 de agosto) Para al�m da sua revolu��o liberal, as causas da separa��o de Portugal e Brasil.
Grega 1821-23 Surgimento da Gr�cia Moderna, se tornando independente do Imp�rio Otomano
de 1830 1830 Onda revolucion�ria, que come�ou na Fran�a e se estende por quase toda a Europa. O pano de fundo foi comum: propaga��o do liberalismo e nacionalismo como ideologias; a subprodu��o agr�cola (acarretando alta de pre�os de g�neros aliment�cios) e o subconsumo da ind�stria (provocando fal�ncia de f�bricas e o desemprego do proletariado); descontentamento do proletariado urbano, devido ao desemprego, a sal�rios baixos e � alta do custo de vida; descontentamento da burguesia, exclu�da do poder pol�tico e atingida pela crise econ�mica.
Monarquia de Julho De julho de 1830 (27 a 29 Julho) Depois de tr�s dias gloriosos, Charles X de Fran�a abandona o poder, substitu�do por Lu�s Filipe, o rei das barricadas.
Belga 1830 Revolu��o liberal que faz com que o reino de B�lgica se torne independente.
de 1848 1848 Onda revolucion�ria da Europa, com maior presen�a do movimento oper�rio e um forte nacionalismo (Primavera das Na��es ou dos povos), seguida por contrarrevolu��es. Tiveram sua eclos�o em fun��o de regimes governamentais autocr�ticos, de crises econ�micas, de falta de representa��o pol�tica das classes m�dias e do nacionalismo despertado nas minorias da Europa central e oriental, que abalaram as monarquias da Europa, onde tinham fracassado as tentativas de reformas pol�ticas e econ�micas.
Ayutla 1854 Derrubada da ditadura de Santa Anna e a instala��o de um governo liberal, no M�xico (ver: Plano de Ayutla).
Meiji 1866 a 1869 A Restaura��o Meiji conhecida como Meiji Ishin e tamb�m Revolu��o Meiji, ou simplesmente como Renova��o, foi uma sucess�o de eventos que conduziu a uma profunda mudan�a nas estruturas pol�tica, econ�mica e social do Jap�o. Transcorre entre o Per�odo Edo tardio (frequentemente chamado de Xogunato Tokugawa tardio) e o in�cio do Per�odo Meiji.
de 1868 ou La Gloriosa 1868 Derruba Isabel II na Espanha e inicia o Sex�nio Revolucion�rio.

Agita��es sociais e pol�ticas de dif�cil caracteriza��o

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Revolu��es dos s�culos XIX, XX e XXI de dif�cil caracteriza��o
Rebeli�o Taiping 1850-1864 Ocorrida no Imp�rio Chin�s durante a Dinastia Qing. Ao longo da d�cada de 1840, mission�rios ocidentais difundiram rapidamente o cristianismo pelas cidades costeiras do pa�s que foram abertas ao com�rcio exterior. Em suas origens, este que foi um dos conflitos mais violentos da hist�ria, relacionava-se com a influ�ncia de alguns mission�rios sobre o seu l�der Hong Xiuquan,[35] que desde ent�o � apontado como um herege pelos crist�os[36] e como um militante campon�s pr�-comunista pelo Partido Comunista Chin�s.[37]
de 1905-1911 1905-1911 Ocorreu algum tempo ap�s a Guerra Russo-Japonesa. Foi a primeira onda revolucionária desde a Revolução de 1848 e afetou mais de um quarto da população mundial, apesar de terem eclodidas fora das grandes potências, exceto o Império Russo.[38] A maior razão para que estas revoluções se espalharem tão rapidamente como em cantos distantes do mundo foi o telégrafo que permitiu a rápida transmissão de notícias. Outra razão foi a melhora com o transporte ferroviário de passageiros e de confiança que permitiu que os revolucionários de compartilhassem ideias e conselhos.
Russa de 1905 1905 Fracassada tentativa de revolução camponesa contra o autocracia czarista de Nicolau II, resultando no aparecimento dos primeiros soviéticos. Considera-se o ensaio geral para o movimento revolucionário russo de 1917.
Implantação da República Portuguesa 1910 Implantação da república foi o resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português que, no dia 5 de outubro de 1910, destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.
Constitucional Persa 1905-1911 A Revolução Constitucional Persa ou Revolução Constitucional Iraniana (em persa: مشروطيت, Transliteração: Mashrutiyyat) ocorreu entre 1905 e 1911. A revolução levou ao estabelecimento de um parlamento na Pérsia (atual Irão). Foi o primeiro fato histórico deste tipo na Ásia. A revolução abriu caminho para a mudança cataclísmica na Pérsia, anunciando a era moderna. Ela viu um período de debate sem precedentes. A revolução criou novas oportunidades e abriu possibilidades para o futuro da Pérsia. Muitos grupos diferentes lutaram para moldar o curso da Revolução, e todos os segmentos da sociedade acabaram por ser, de alguma forma alteradas por ela. A velha ordem, que Naceradim Xá Cajar havia lutado por tanto tempo para sustentar, teve um fim, a ser substituídas por novas instituições, novas formas de expressão, e uma nova ordem social e política. O sistema de monarquia constitucional criado pelo decreto de Mozafaradim Xá Cajar, que foi criado na Pérsia, como resultado da Revolução finalmente chegou ao fim em 1925 com a dissolução da dinastia Cajar e a ascensão do Xá Reza Pahlavi ao trono.
Jovens Turcos 1908 Revertida a suspensão do parlamento otomano, ordenada pelo sultão Abdulamide II, e que marcou o início da chamada Segunda Era Constitucional na história da Turquia. Um dos marcos da dissolução do império, a revolução surgiu de uma união improvável de pluralistas procurando reformas políticas, nacionalistas pan-turquistas, secularistas de orientação ocidentalizadas, e todos os outros grupos que colocam no sultão a culpa pelo estado problemático em que se encontrava o Império Otomano. O termo Jovens Turcos (em turco: Jön Türkler (plural), do francês Jeunes Turcs) era o nome dado a uma coalizão de diferentes grupos que tinham em comum o desejo de reformar o governo e a administração do Império Otomano. Foi fundado em 1889 e se expandiu no início do século XX com a fundação oficial do Comitê para a União e o Progresso, em 1906 (mais informações: Genocídio armênio).
Mexicana 1910 Grande movimento armado que começou em 1910 com uma rebelião liderada por Francisco I. Madero contra o antigo autocrata general Porfirio Díaz. Primeira das grandes revoluções do século XX. Ela se transformou-se em uma revolta contra a ordem estabelecidat. Depois de prolongadas lutas, ela produziu a Constituição mexicana de 1917. A Revolução é geralmente considerado até a década de 1920, embora o país tivesse continudo a ter, mas comparativamente menor, focos de revolta (ver: Guerra Cristera).
Xinhai 1911-1912 Deposição da Dinastia Qing e a fundação da República da China. Começou com a Revolta de Wuchang em 10 de outubro de 1911 e o espalhar da insurreição republicana através das províncias do sul, e culminou com a abdicação do imperador Pu Yi em 12 de fevereiro de 1912, após longas negociações entre os regimes imperial e republicano rivais, baseados em Pequim e Nanjing respetivamente. As partes principais do conflito foram as forças imperiais da dinastia Qing (1644-1911), e as forças revolucionárias da Aliança Revolucionária Chinesa (Tongmenghui).
Fevereiro de fevereiro a outubro de 1917 Resultado da insatisfação popular com a autocracia czarista e com a participação do país na Primeira Guerra Mundial. Ela levou a deposição do tzar, e estabeleceu naquele momento um regime republicano e democrático, surgido da aliança entre liberais e socialistas que pretendiam conduzir reformas políticas. Deu continuação a participação russa na Primeira Guerra Mundial.
Alemã 1918 Introdução da República de Weimar contra os Kaiser. - Obs. O fim do império alemão e a criação de uma república foram impostos pelo Tratado de Versalhes.
Espanhola 1931-1936 Introdução da Segunda República Espanhola, em meio a protestos de trabalhadores e populares contra a monarquia de Alfonso XIII, para a libertação dos presos políticos e pela República, na sequência de um processo eleitoral que dá a vitória, por esmagadora maioria, dos partidos republicanos. Um processo de promoção e movimento trabalhista radical, que culminará com a revolta militar de 17 e 18 de julho de 1936, a Revolução Social Espanhola de 1936. Eclosão da guerra civil. O lado nacionalista acabou esmagando a República em 1939.
Siamesa 1932 A Revolução Siamesa de 1932 ou Golpe de Estado siamês de 1932 (tailandês: การ ปฏิวัติ สยาม พ.ศ. 2475 ou การ เปลี่ยนแปลง การ ปกครอง สยาม พ.ศ. 2475) foi um ponto decisivo na história da Tailândia no século XX. A revolução ou o golpe de Estado foi uma transição sem derramamento de sangue em 24 de Junho de 1932, em que o sistema de governo em Sião foi alterado de uma monarquia absoluta para uma monarquia constitucional. A revolução foi provocada por um grupo de militares e civis, que formou em Sião o primeiro partido político, Khana Ratsadon (Partido do Povo). A revolução terminou com 150 anos de absolutismo sob a Casa de Chakri e quase 700 anos de domínio absoluto dos reis ao longo da história tailandesa. A Revolução foi produto de uma mudança histórica global, bem como as mudanças sociais e políticas a nível nacional. A revolução resultou também com a concessão da primeira Constituição.
Guatemalteca 1944 Derrubada da ditadura de Jorge Ubico. Abre um período de reforma agrária e social.
Boliviana 1952 Revolução protagonizada pelo Movimento Nacionalista Revolucionário (reforma agrária, a nacionalização das minas, sufrágio universal, o trabalho livre em fazendas).
Egípcia 1952 A Revolução Egípcia (em árabe: ثورة 23 يوليو 1952), também conhecido como a Revolução de 23 de julho, começou com um golpe de Estado militar que teve lugar no dia 23 de julho de 1952 por um grupo de jovens oficiais do exército que nomeou a si mesmos "Movimento dos Oficiais Livres". A revolução foi inicialmente destinada a derrubar o rei Faruque I. No entanto, o movimento tinha ambições mais políticas e logo destronou a monarquia e estabeleceu uma república árabe, liderado por Gamal Abdel Nasser.
Tranquila Década de 1960 Nome dado ao período de intensa mudança no Quebeque, Canadá, caracterizada pela secularização rápida e efetiva da sociedade, a criação de um welfare state (État-Providence) e um realinhamento da política nas fações federalistas e separatistas. O governo provincial assumiu os cuidados nos campos da saúde e educação, que tinha estado nas mãos da Igreja Católica Romana. Criou os ministérios da Educação e Saúde, ampliou o serviço público, e fez investimentos maciços no sistema de educação pública e infraestruturas provinciais. O governo permitiu a sindicalização dos funcionários públicos. Ele tomou medidas para aumentar o controle sobre a economia quebequense da província e nacionalizou a produção de eletricidade e de distribuição.[39]
Dominicana 1965 Período que começou quando um grupo de jovens oficiais do exército e da polícia pretendem restaurar o governo constitucional do presidente Juan Bosch, derrubado por um golpe de Estado em Setembro de 1963, o primeiro governo democraticamente eleito pelas urnas depois da execução do ditador Rafael Leónidas Trujillo. A derrubada foi executada pelas Forças Armadas Dominicana. Levou à intervenção dos Estados Unidos no país para impedir um governo que alegavam ser comunista, na esteira do conflito ideológico entre o Oeste e o Leste.
Maio de 1968 ou 68 1968 Refere-se ao período dos eventos que ocorreram na França, que viu a maior greve geral que parou a economia de um país industrial.[40] a primeira greve não-oficial na história,[40] e uma série de protestos vindo de estudantes. A greve prolongada envolveu onze milhões de trabalhadores por duas semanas seguidas,[40] e seu impacto foi tal que quase causou o colapso do governo do presidente Charles de Gaulle. Isso foi provocado por grupos em revolta contra consumo moderno e da sociedade técnica, abrangendo posições de esquerda que eram mais críticos do stalinismo do que mundo ocidental capitalista.[41] O movimento contrastava com os sindicatos e o Partido Comunista Francês (Parti Communiste Français, PCF), que começou a se posicionar ao lado do governo de Gaulle, no objetivo de conter a revolta.[40]

Às vezes, fala-se da Revolução de 1968 como ciclo revolucionário, pela coincidência temporal do Maio francês, com movimentos semelhantes, de natureza cultural ou político, com grande presença de estudantes, no E.U.A., Tchecoslováquia (Primavera de Praga), México (Massacre na Praça de Tlatelolco) e alguns movimentos estudantis de oposição a Francisco Franco, na Espanha. A semelhança da Revolução Cultural China é menos clara, apesar de ter sido percebido como tal entre os grupos ocidentais que buscou inspiração dele.

Cravos 1974 Declínio da ditadura portuguesa por parte do exército (no contexto da Guerra Colonial Portuguesa - Independência de Angola e Moçambique), além de diversos partidos políticos (principalmente à esquerda) e uma mobilização camponesa radical.
Iraniana 1979 Deposição do Reza Pahlevi com a hegemonia do movimento cada vez mais amplo do clero xiita, em uma teocracia Islâmica.
Filipina 1986 Uma série de manifestações em massa não-violenta e orante da rua, nas Filipinas, que ocorreu em 1986.[42] Foi seguida de posteriores manifestações não-violentas em todo o mundo, incluindo aqueles que terminaram os regimes comunistas da Europa Oriental.[43] É por vezes referido como a Revolução Amarela devido à presença de fitas amarelas durante a chegada de Ninoy Aquino.[44][45][46]

Estes protestos foram o cume de uma longa resistência do povo contra 20 anos do regime do então presidente Ferdinand Marcos e fez manchetes de notícias como "a revolução que surpreendeu o mundo".[47] A maioria das manifestações ocorreu na Epifanio de los Santos Avenue, mais comumente conhecido por sua sigla EDSA, em Quezon City, Manila Metropolitana e envolveu mais de 2 000 000 de civis filipinos, bem como várias personalidades políticas, militares e religiosas, como o Cardeal Jaime Sin. Os protestos, alimentada por uma resistência e oposição dos anos de governação corrupta por Marcos, ocorrida de 22 de fevereiro para 25 em 1986, quando Marcos fugiu de Malacañang Palace para os Estados Unidos e reconheceu[48] Corazon Aquino como presidenta das Filipinas.[49]

Indonésia 1998 A queda do regime de Suharto, impulsionada pela crise financeira asiática, iniciada na Tailândia e que se espalhou no Sudeste Asiático.
Bolivariana 1999 Nomenclatura usada para designar a mudança política, econômica e social iniciada a partir da ascensão ao governo de Hugo Chávez. A revolução se baseia na ideologia do libertador Simón Bolívar (apesar das ideias liberais deste, o que alguns com ideias contrárias consideram uma contradição), nas doutrinas de Simón Rodríguez, que propôs que a América Latina inventasse seu próprio sistema político, e o general Ezequiel Zamora (Terras e homens livres. Terror à oligarquia), que defendia terra para os camponeses que trabalhavam lá.
Cedros 2005 Chamada também de Intifada da Independência (intifāḍat al-istiqlāl). Consistiu numa série sucessiva de manifestações mais ou menos espontâneas que ocorreram por todo o país (com especial dinâmica na capital Beirute) na sequência do assassínio do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri a 14 de Fevereiro de 2005. Inicialmente, os manifestantes exigiam a retirada completa das forças armadas da Síria do Líbano, criar condições para a formação de um governo patriótico em substituição de um governo influenciado pela Síria, o estabelecimento de uma comissão internacional para investigar o assassínio do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, a demissão dos oficiais encarregues das quatro divisões de segurança interna, e a organização de eleições parlamentares livres. Aquando do início das manifestações, a Síria mantinha em território libanês uma força de cerca de 14 000 soldados e agentes de serviços secretos. Como consequência dos protestos que envolveram a maior parte da população libanesa, o presidente sírio, Bashar al-Assad decidiu retirar as tropas sírias, o que veio a acontecer no dia 27 de Abril de 2005. O governo pró-sírio foi também dissolvido, sendo assim atingidos os principais objectivos da revolu��o.

Revolu��es socialistas, anarquismo, descoloniza��o, acontecimentos no terceiro mundo

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Revolu��es prolet�rias ou "camponesas" (socialistas, anarquistas, comunistas, etc.)
Comuna de Paris 1871 No v�cuo de poder causado pela derrota do Segundo Imp�rio Franc�s na Guerra Franco-prussiana. O governo revolucion�rio da Comuna durou oficialmente de 26 de mar�o a 28 de maio, enfrentando n�o s� o invasor alem�o como tamb�m tropas francesas, pois a Comuna era um movimento de revolta ante o armist�cio assinado pelo governo nacional (transferido para Versalhes) ap�s a derrota na Guerra Franco-Prussiana. Os alem�es tiveram ainda que libertar militares franceses feitos prisioneiros de guerra, para auxiliar na tomada de Paris.
de 1917-1923 1917-1923 Impulsionada pelo final da Primeira Guerra Mundial em 1918. A tomada do poder pelos bolcheviques na Revolu��o Russa de 1917 foi seguida do surgimento de advers�rios pol�ticos durante a Guerra Civil Russa, como anarquistas, tzaristas. O Ex�rcito Vermelho foi o �nico vencedor do conflito, ap�s o qual foi criado o Estado Sovi�tico. Posteriormente transbordou das fronteiras do colapso do Imp�rio Russo, como o regime bolchevique praticamente dirigiu a forma��o de, por exemplo, a Rep�blica Popular da Mong�lia. Tamb�m inspirou outros movimentos de car�ter comunista como a Revolu��o Alem�, a Rep�blica Sovi�tica da Baviera, a Revolu��o H�ngara de 1919 e os Rosso Biennio, na It�lia. Descren�a no liberalismo. Ressalte-se que as revolu��es comunistas veram seguidas de confrontos nacionalistas como a Guerra Greco-Turca e a Guerra da Independ�ncia da Irlanda, precipitada pelo Levante da P�scoa.
Ucraniana 1917-1921 Tentativa de implanta��o do Comunismo libert�rio pela guerrilha liderada por Nestor Makhno na Ucr�nia, durante o per�odo de Guerra Civil Russa. Esse per�odo coincidiu com os acontecimentos da Revolu��o Russa de 1917-1921, e terminou com a derrota do movimento por for�a do Ex�rcito Vermelho sob o comando do Partido Comunista russo e a cria��o da URSS.
Bolchevique de outubro de 1917-91 Depois da revolu��o liberal de fevereiro e a situa��o catastr�fica da R�ssia na Primeira Guerra Mundial, o bolcheviques de Lenin assumiram o poder apoiado pela sovietes. Fundar�o a Uni�o Sovi�tica (1922).

A historiografia tem aplicado para o modelo de periodiza��o t�pica da Revolu��o Francesa:[50]

Espartaquismo 1919 Fracassada revolu��o socialista na Alemanha, realizado por parte do proletariado alem�o, liderados pela Liga Espartaquista, com Rosa de Luxemburgo e Karl Liebknecht.
H�ngara 1919 Ap�s o final da Primeira Guerra Mundial, surge a Rep�blica Sovi�tica da Hungria.
A Proclama��o da Rep�blica Popular da Mong�lia 1924 � listado como a �nica revolu��o que um pa�s representa um regime feudal para o comunismo, sem ter que conhecido est�gio capitalista. Funda��o da Rep�blica Popular da Mong�lia seguindo os mesmos padr�es de pol�tica sovi�tica da �poca.
Espanhola 1936 Resposta ao golpe de estado de 18 de julho de 1936 contra o Segunda Rep�blica Espanhola, ap�s a vit�ria de Frente Popular nas elei��es. Seus componentes sociais eram elementos sindicalistas, marxistas, principalmente trabalhadores e camponeses.
Prorroga��o do Bloco Sovi�tico ap�s o Segunda Guerra Mundial
Cortina de Ferro 1945-1947 Com a ocupa��o militar sovi�tica de quase todos os pa�ses da Europa Oriental (exceto Gr�cia, que estava na guerra civil entre pr�-sovi�ticos e pr�-ocidental, e Iugosl�via, onde partid�rios comunistas locais, liderados por Tito, uma experi�ncia pessoal de autogest�o socialista n�o ligadas pol�tica ou militarmente para a URSS), o Partido Comunista de cada pa�s no contexto da Guerra Fria, chegou ao poder, estabelecendo o que � chamado Bloco Sovi�tico ou Pacto de Vars�via e tamb�m o Conselho para Assist�ncia Econ�mica M�tua foi fundado em 1949, e visava a integra��o econ�mica das na��es do Leste Europeu, (chamado tamb�m de COMECON).
Divis�o da Coreia 1948 Baseada no stalinismo, com forte nacionalismo, sintetizado na literatura Juche, liderados por Kim Il-sung, foi sucedido por seu filho Kim Jong-il, em um caso de dinastia comunista.
Comunista Chinesa 1949 Vit�ria do Partido Comunista Chin�s de Mao Zedong na Kuomintang por Chiang Kai-shek na Guerra Civil Chinesa (desde 1927). Ela proclama a República Popular da China, que controla a China continental, exceto Taiwan. É peculiar ao maoísta à camponeses na revolução, e que, e no leninismo ortodoxo pertencia exclusivamente para o proletariado.
Comunista Chinesa: Grande Salto Adiante 1958-1961 A Revolução Chinesa tinha planos para a reforma económica e social em grande escala no contexto da distância de Mao contra a União Soviética (Kruschev e desestalinização). Os resultados catastróficos dos planos produzidos milhões de mortes por fome.
Comunista Chinesa: Cultural 1966-76 Radicalização da Revolução chinesa. Mao usou uma enorme mobilização estudantil (Livro Vermelho) dentro do aparelho do Partido Comunista Chinês (mais informações: Era Mao Tse-tung (1949–1976)).
Crise dos mísseis de Cuba 1962 Após a realização da reforma agrária sob o governo revolucionário de Fidel Castro, e com um caráter socialista e anticapitalista, Cuba vence a oposição dos Estados Unidos, para que haja uma reaproximação com a URSS, para isso coloca mísseis em Cuba apontados para os Estados Unidos. Com que Cuba se tornou o primeiro país latino-americano a integrar o bloco soviético.
Movimentos nacionalistas e/ou socialistas, relacionado aos processos de descolonização e ao terceiro mundo
Vietnã do Norte 1954 O Vietname do Norte ou como Vietnã do Norte ou ainda como Vietnam do Norte foi fundado por Ho Chi Minh em 1950 e imediatamente reconhecida pela China e URSS. Em 1954, depois da sua derrota na Batalha de Dien Bien Phu, a França reconheceu formalmente este país na Conferência de Genebra, ao mesmo tempo que o país era dividido em dois.
Argelina 1954-62 Caracterizou-se por ataques de guerrilha e atos de violência contra civis - perpetrados tanto pelo exército e colonos franceses (os "pied-noirs") quanto pela Frente de Libertação Nacional (Front de Libération Nationale - FLN) e outros grupos argelinos a favor da independência. O governo francês do tempo considerava criminoso ou terrorista todo ato de violência cometido por argelinos contra franceses, inclusive militares, apesar de haver oposição. Atentados anti-árabes (1950-1953) foram praticados por colonos direitistas, desencadeando, em contrapartida, a luta lançada pela FLN em 1954, apenas dois anos antes de a França ser obrigada a desistir do seu controle sobre a Tunísia e Marrocos.
Iraque 1958 A 14 de Julho de 1958, Abdul Karim Kassem e os seus seguidores aproveitaram os movimentos de tropas planeados pelo governo, para tomar o controle militar da capital, derrubar a monarquia e proclamar a república. Morto o rei Faiçal II, morto o regente Abdallah, morto o Primeiro Ministro Nuri as-Said, dissolvida a União Árabe Hachemita entre os reinos do Iraque e da Jordânia, cessada a actividade Iraquiana no Pacto de Bagdad e proclamada a República, Abdul Karim Kassen não se proclamou a si próprio presidente, sendo essa função reservada a um Conselho de Soberania (Majlis Al-Siyadeh) constituído por três membros, um sunita, um xiita e um curdo, mas assumiu a chefia do governo, pelo que se tornou o primeiro chefe de governo da República do Iraque, proclamada nesse mesmo dia.
Comunista Cubana 1959 A Revolução Cubana foi um movimento de guerrilha, inicialmente, que levou à derrubada do ditador Fulgencio Batista de Cuba em 1 de janeiro de 1959 pelo Movimento 26 de Julho liderada por Fidel Castro. A "Revolução Cubana" também se refere à implementação em série de programas sociais e econômicas do novo governo. A apoio soviético depois do movimento armado enfatizou seu caráter anti-capitalista e também antiamericano para posteriormente alinhar o país com o chamado bloco socialista.
A crise congolesa 1960-1961 Independência do Congo Belga com a liderança de Patrice Lumumba, cuja tendência era apresentado como um marxista ou pró-soviético). Sucede-se um movimento separatista em Catanga, encabeçado por Moïse Tshombe, que solicitou ajuda para constituir e treinar um exército catanguês. A morte de duas pessoas importantes marcaram a crise: o primeiro-ministro Patrice Lumumba, assassinado em janeiro de 1961, e o Secretário-Geral da ONU, Dag Hammarskjöld, que morreu em um acidente de avião. Continuaram movimentos de guerrilha que vieram juntar-se a Che Guevara. Terminou com a tomada do poder por Joseph Mobutu.
Alinhamento sul-iemenita 1967-1969 Dois grupos nacionalistas, a 'Frente de Liberação do Iémen Ocupado' e a 'Frente Nacional de Libertação', começaram a atuar contra o domínio britânico. Com o fechamento temporário do canal de Suez, em 1967, o poder britânico entrou em declínio e o Iémen do Sul conquistou sua independência como República Popular do Iémen do Sul em 30 de Novembro de 1967, sob governo da 'Frente Nacional de Libertação'. Em Junho de 1969, grupos marxistas mais radicais do governo tomaram força e mudaram o nome do país para República Popular Democrática do Iémen. Todos os partidos políticos foram absorvidos pelo Partido Comunista Iemenita, se tornando o único partido legalizado. O Partido Comunista alinhou o Iémen ao Bloco Socialista, aproximando relações com a União Soviética, Cuba e a República Popular da China.
Líbia 1969 Tropas revolucionárias que tomaram o governo do país no dia 1 de setembro de 1969, tendo como líder Al Magrabbi. Logo após a tomada do poder, Al Magrabbi sai de cena e o militar Muammar Abu Minyar al-Gaddafi toma posse do país, como líder da revolução líbia com o título de Coronel, substituindo o deposto rei-em-exercício, Príncipe Ridah e o Rei licenciado para fins médicos na Grécia e no Egito, Ídris I, tio de Ridah. Implanta o que é chamado de socialismo islâmico. Declarou ilegais as bebidas alcoólicas e os jogos de azar, exigiu e obteve a retirada americana e inglesa de bases militares, expulsou as comunidades judaicas e aumentou decididamente a participação das mulheres na sociedade. O Livro Verde (em árabe: الكتاب الأخضر) foi publicado pela primeira vez em 1975, descrevendo a sua opinião sobre a democracia ea sua filosofia política.
Somalí 1969 Com o presidente Abdi Rashid Shermake, que foi assassinado em 1969, e por meio de um golpe de estado chega ao poder Siad Barre. Durante esta época, a Somália teve estreitas relações com a União Soviética. Em 1974, Somália e União Soviética assinaram um tratado, que previa aos soviéticos uma base militar no país africano. Denominado o "Líder Vitorioso" (Guulwaadde), promoveu o crescimento de um alegado culto à personalidade. Retratos dele, na companhia de Marx e Lênin estavam nas ruas em ocasiões públicas. Ele defendia uma forma de socialismo científico com base no Alcorão e Marx, com fortes influências do nacionalismo somalí.
Beninesa 1972 Mathieu Kérékou tomou o poder em 1972 e estabeleceu um regime militar. Durante seus dois primeiros anos no poder, Kérékou expressa somente nacionalismo e disse que a revolução do país "não teria carga própria, copiando ideologia estrangeira... Nós não queremos o comunismo ou o capitalismo ou o socialismo. Nós temos o nosso próprio sistema social e cultural de Daomé." Posteriormente, em 30 de novembro de 1974, no entanto, ele anunciou a adopção do marxismo-leninismo por parte do Estado, agora com o nome de Benim.[51]
Etíope 1974 Derrubada do Negus Haile Selassie e criação da República Democrática da Etiópia.
de Guiné-Bissau 1974 O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), em 24 de setembro de 1973, declarou unilateralmente a independência, reconhecida nos meses que se seguiram por vários países, sobretudo comunistas e africanos. Neste ano, o PAIGC já estava no controle de muitas partes da Guin�-Bissau. A independ�ncia foi declarada unilateralmente em 24 de setembro de 1973. O golpe militar em 25 de abril de 1974 foi inspirado na derrubada do Estado Novo portugu�s. A antiga metr�pole colonial, a reconheceu no mesmo ano, ap�s a Revolu��o dos Cravos, ela pr�pria devida em larga medida ao impasse em que ca�ra o esfor�o b�lico portugu�s na pequena col�nia.
Camboja 1975 Sob o Khmer Vermelho, � estabelecido o Kampuchea Democr�tico que, liderado por Pol Pot, pratica o Genoc�dio cambojano que matou cerca de 2 milh�es de pessoas entre 1975 e 1979.
Sul-vietnamita 1975 Saigon, capital do Vietn� do Sul � capturada pelo ex�rcito norte-vietnamita e pelos Vietcongs em 30 de abril de 1975. O evento marcou o fim da Guerra do Vietn� e o in�cio de um per�odo de transi��o formal para a reunifica��o do Vietn� sob regime comunista.
Laosiana 1975 Proclamada a Rep�blica e instalado o governo comunista Pathet Lao apoiado pelo Vietn� e pela Uni�o Sovi�tica destronando o governo do rei Savang Vatthana, apoiado pela Fran�a e pelos Estados Unidos.
Malgaxe 1975 Um golpe de estado dep�s o governo de Didier Ratsiraka.
Caboverdiana 1975 O Partido Africano para a Independ�ncia da Guin� e Cabo Verde (PAIGC) inicia a luta armada nos anos 60. A Revolu��o dos Cravos em Portugal, em 1974, foi o estopim para a mobiliza��o popular em Cabo Verde. Foram iniciadas negocia��es com o PAIGC, que foram conclu�das com a independ�ncia de Cabo Verde em 5 de julho de 1975. A primeira constitui��o cabo-verdiana previa a futura unifica��o com a Guin�-Bissau, mas um golpe nesse pa�s em 1980 acabou com os planos de uni�o pol�tica dos dois pa�ses.
Mo�ambicana 1975 O FRELIMO consegue a independ�ncia do pa�s.
Angolana 1975 Consegue a independ�ncia. O MPLA toma o poder.
Invas�o sovi�tica do Afeganist�o 1979-1989 Conflito armado de nove anos entre tropas sovi�ticas, que apoiavam o governo marxista do Afeganist�o, e insurgentes mujahidin afeg�os, que procuravam derrubar o regime comunista no pa�s. No contexto da Guerra Fria, a Uni�o Sovi�tica apoiou o governo, enquanto que os rebeldes receberam apoio dos Estados Unidos, do Paquist�o e de outros pa�ses mu�ulmanos. O conflito coincidiu no tempo com a Revolu��o Iraniana (1979) e a Guerra Ir�-Iraque. As primeiras tropas sovi�ticas a entrar no Afeganist�o chegaram em 25 de dezembro de 1979. A retirada final come�ou em 15 de maio de 1988 e foi conclu�da em 15 de fevereiro de 1989. Devido ao alto custo e ao resultado malogrado para aquela superpot�ncia da Guerra Fria, a interven��o sovi�tica no Afeganist�o costuma ser comparada ao que foi, para os Estados Unidos, a Guerra do Vietn�. Alguns estudiosos pensam que o custo econ�mico e militar da guerra contribuiu consideravelmente para o colapso da Uni�o Sovi�tica em 1991.[52]
Sandinista 1979 A Revolu��o Sandinista (Revoluci�n Nicarag�ense ou Revoluci�n Popular Sandinista) abrange a crescente oposi��o ao regime de Anastazio Somoza, durante as d�cadas de 1960 e 1970, liderada pela Frente Sandinista de Liberta��o Nacional(FSLN), que levou � derrubada violenta do regime pol�tico ditatorial em 1979, e os esfor�os subsequentes da FSLN, que governou de 1979 at� 1990, a reforma social e da economia do pa�s tendo contornos socialistas.
Granadina 1979 Maurice Bishop, estabeleceu um governo marxista-leninista, ao ser derrubado pelo interven��o americana de 1983.
Burkinesa 1983 Lutas internas entre fac��es desenvolveram-se entre os moderados no Conselho da Salva��o Popular (CSP) e os radicais, liderado pelo capit�o Thomas Sankara, que foi nomeado primeiro-ministro em janeiro de 1983. A luta pol�tica interna e a ret�rica esquerdista de Sankara levou � sua deten��o e subsequente esfor�os para conseguir a sua liberta��o, foram dirigidas pelo capit�o Blaise Compaor�. Este esfor�o resultou em um golpe militar em 4 de agosto de 1983. Ap�s o golpe, Sankara formou o Conselho Nacional da Revolu��o (CNR), com ele como presidente. Sankara tamb�m estabeleceu Comit�s de Defesa da Revolu��o (CDR) para "mobilizar as massas" e implementar programas revolucion�rios do CNR. O CNR, cuja composi��o exata permaneceu em segredo, continha dois pequenos grupos de intelectuais marxistas-leninistas.

Agitações políticas contra o regime de partido único

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Movimentos Anti-stalinistas (ver: Anticomunismo)
Húngara 1956 Revolta popular contra o governo stalinista da República da Hungria, imposta pela URSS. De 23 de outubro - 10 de novembro testemunhou uma estrada para alternativa para o socialismo, caracterizada pela formação de conselhos revolucionários, reconhecida pelo governo de Imre Nagy como órgãos do poder local, a dissolução da polícia política, o reconhecimento das liberdades políticas, um sistema multipartidário e retirada do Pacto de Varsóvia. Foi reprimido militarmente por uma invasão soviética.
Outubro polaco 1956 O Outubro de 1956, refere-se à mudança no cenário nacional político polonês no segundo semestre de 1956. Alguns cientistas sociais poloneses a designam como a Revolução de Outubro, que, embora tenha sido menos dramática do que a Revolução Húngara de 1956, pode ter tido um impacto mais profundo no Bloco de Leste. Os acontecimentos que se seguiram resultaram na tomada do poder pela facção reformista, liderada por Władysław Gomułka.
Primavera de Praga 1968 Grandes manifestações por mudança política visando desestalinizar o país. Também reprimida pelas tropas do Pacto de Varsóvia. A União Soviética, temendo a influência que uma Tchecoslováquia democrática e socialista, independente da influência soviética e com garantias de liberdades à sociedade, pudesse passar às nações socialistas e às "democracias populares", mandou tanques do Pacto de Varsóvia invadirem a capital Praga em 21 de Agosto de 1968. Alexander Dubček foi detido por soldados soviéticos e levado a Moscou. Na cidade de Praga a população reagiu a invasão soviética de forma não violenta, desnorteando as tropas (ver: Império Soviético e Ocupações soviéticas).
Protesto na Praça da Paz Celestial 1989 Série de protestos e greves organizados por estudantes e trabalhadores na República Popular da China, em favor do socialismo, que ocorreu entre 15 de Abril e 4 de junho de 1989 para pedir reformas, incluindo a liberdade de expressão e de protesto contra a criação progressiva de um economia de mercado começou em 1978 por Deng Xiaoping.
Queda dos regimes de partido único nos países satélites da União Soviética (Bloco do Leste)
Polonesa 1980 Movimentos sociais e sindicais como o Solidarność (em português: Solidariedade) e de setores ligados à Igreja Católica (o Papa era o polonês João Paulo II) fazem o Partido Comunista e os militares (General Jaruzeslki) introduzir reformas políticas e económicas.
Cantada 1987-89 Pacífica derrubada do regime de partido único e do governo de Partido Comunista em Estônia.
de 1989 1989 Onda revolucionária nos países do chamado socialismo realmente existente na Europa Central e Oriental, sob um sistema de partido único e os regimes de tipo stalinista, também chamado de Outono das Nações, por paralelos com 1848. Destacou sua concordância com o bicentenário da Revolução Francesa.
Queda do Muro de Berlim 9 de Novembro de 1989 Se deu após uma série de mudanças políticas associadas com a liberalização dos regimes políticos do Bloco Soviético, conforme sinalizada pela Doutrina Sinatra. Após várias semanas de distúrbios civis locais após o desgaste do poder político nas proximidades da Polônia e Hungria. Com a posição neutra de Mikhail Gorbachev, o governo da Alemanha Oriental anuncia em 9 de novembro de 1989 que todos os cidadãos poderiam visitar a Alemanha Ocidental e Berlim Ocidental. Multidões de alemães orientais cruzaram e subiram no muro, apoiado por alemães ocidentais. Ao longo das próximas semanas, um público eufórico e caçadores de souvenirs lascado pegavam partes do muro, depois os governos mais utilizados equipamentos industriais para remover a maioria do muro. A queda do Muro de Berlim, abriu o caminho para reunificação alemã. Foi formalmente celebrado em 3 de outubro de 1990.
De veludo 1989 Derrubada pacífica de um sistema de partido único sob o governo do Partido Comunista na antiga Checoslováquia.
Romena dezembro de 1989 Queda e execução de Nicolae Ceausescu.
Democrática da Mongolia 1990 Movimento político, cujo objectivo era derrubar o regime de partido único da Partido Revolucionário do Povo Mongol. Ela terminou com a demissão do governo sem derramamento de sangue, e a criação de um regime semi-presidencial.
Processo de queda da União Soviética 1985-1991 O colapso da União Soviética, que o levou a se dissolver em uma infinidade de estados, começou no início de 1985. Após décadas de desenvolvimento militar soviética, o crescimento econômico estava em um impasse. Tentativas de reforma, uma economia estagnada e a retirada das tropas do Exército Vermelho no Afeganistão, devido aos altos custos. As reformas políticas e sociais profundas, realizada pelo último líder soviético, Mikhail Gorbatchev (glasnost e perestroika), criaram uma atmosfera de críticas abertas ao regime soviético. A queda drástica do preço do petróleo em 1985 e 1986, e a consequente falta de reservas internacionais nos anos seguintes à compra de grãos influenciou profundamente as ações da liderança soviética. Algumas das Repúblicas Socialistas Soviéticas começaram a resistir ao poder central, e as reformas levaram ao enfraquecimento. A abertura de comércio progressivamente esvaziou os cofres do país, podendo levá-lo para uma possível falência. A União Soviética entraria em colapso ao longo do ano de 1991 com a chegada de Boris Ieltsin ao poder após a fracassada tentativa de golpe de Estado na União Soviética em 1991 que tentou derrubar Gorbachev e reverter as suas reformas pela linha-dura.
Albanesa 1991-92 O sistema stalinista mais isolado (ele foi repudiado como "revisionistas" aos seus parceiros: a União Soviética e China) culminou com uma migração em massa. Por volta de 1990, mudanças em todos os lugares do bloco comunista começaram a influênciar o pensamento na Albânia, movimentos de greve extensa. O governo começou a procurar laços com o Ocidente para melhorar as condições econômicas no país. A Assembleia do Povo aprovou uma constituição interina em abril de 1991. Governos de curta duração introduziram reformas democráticas iniciais no decorrer de 1991. Em 1992, o vitorioso Partido Democrata sob o governo do presidente Sali Berisha começou um programa mais deliberado de reformas econômicas e democráticas.
Guerra dos Dez Dias 1991 Secessão da Eslovênia saindo da Iugoslávia.
Croata 1991-95 Secessão de Croácia saindo da Iugoslávia.
Sérvia 2000 Queda de Slobodan Milosevic por causa da oposição interna após a derrota da Sérvia na Guerra na Iugoslávia, com a intervenção do OTAN. Então, Montenegro teve uma secessão pacífica. Continuam a existir situações de conflito na Bósnia e Herzegovina e Kosovo, com a presença militar internacional.
Movimentos de massa que levaram a regimes fascistas
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Movimentos de massa que levou a regimes fascistas
Itália fascista 1922-1943 Os camisas negras liderados por Benito Mussolini enquadrada numa associação nacionalista chamada o Fasci di Combattimento tomaram o poder após a Marcha sobre Roma (27-29 de Outubro) transformando o Reino de Itália num Estado totalitário.
Revolução de 28 de Maio de 1926 1926 Foi um pronunciamento militar de cariz nacionalista e antiparlamentar que pôs termo à Primeira República Portuguesa, levando à implantação da Ditadura Militar, por fim transformada em Estado Novo. Consumado o triunfo do movimento, a 6 de Junho de 1926, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, Gomes da Costa desfila à frente de 15 mil homens, sendo aclamado pelo povo da capital.
Alemanha nazista 1933-1945 Os nazistas (nacional-socialistas, NSADP) liderados por Adolf Hitler ganham as eleições alemães de 1933, implantando progressivamente um regime totalitário (Terceiro Reich) similar ao fascismo italiano.
Franquismo 1936-1978 O "alçamento nacional" (17-18 de julho), levante militar apoiado pelos setores sociais, econômicos e religiosos, provoca a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Dentro do bando nacional, que institui a unificação do Movimiento Nacional, mecanismo totalitário inspirado no fascismo, liderado pelo general Francisco Franco até sua morte em 1975.
França de Vichy 1940-1944 Regime implantado em parte do território francês e em todo o império colonial francês, após a assinatura do armistício com a Alemanha Nazista, na Segunda Guerra Mundial, sob o nome oficial Estado francês (État Français), com uma série de mudanças constitucionais, que permitiu a democracia parlamentar e estabeleceu um regime autoritário, mostrando visível influência nazista, opondo-se às Forças Francesas Livres, baseadas inicialmente em Londres e depois em Argel, caracterizando assim um estado fantoche.

Revoluções em outras áreas

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Revoluções culturais, intelectuais e filosóficas
Revolução do século XII
Renascimento
Científica Revolução copernicana, Revolução darwiniana, Revolução einsteniana e Revolução wegeneriana
Iluminismo[53]
Invenção da imprensa
Sexual
Revolução feminista
Revoluções tecnológicas
Neolítica
Verde
Industrial Primeira, Segunda e Terceira
Revolução técnico-científica
Informática

Revolu��es coloridas

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Revolu��es coloridas
Rosa 2003 Sa�da do poder de Eduard Shevardnadze na Ge�rgia
Laranja 2004 Elei��o de V�ktor Yushchenko na Ucr�nia.
das tulipas 2005 Sa�da do governo de Askar Akayev no Quirguist�o.
Branca 2006 Falha tentativa de derrubar Alexander Lukashenko na Bielorr�ssia
Amarelo-Laranja 2007 Uma s�rie de protestos antigovernamentais iniciou-se em Myanmar (antiga Birm�nia) em 15 de agosto de 2007, por todo o pa�s, contra a degrada��o da economia e a situa��o dif�cil. Devido a participa��o de in�meros monges budistas com suas tradicionais vestes nas manifesta��es, alguns rep�rteres se referem aos protestos como "Revolu��o Amarelo-Laranja".

As chamadas "revolu��es" no Brasil

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No Brasil tem-se o costume de denominar tamb�m de Revolu��o quaisquer movimentos, mais ou menos violentos, contra o poder estabelecido. De fato, para alguns, as chamadas "revolu��es" brasileiras foram na verdade revoltas, rebeli�es, quarteladas militares.

Alguns dos movimentos pol�ticos, militares e convuls�es sociais possuem conceitos divergentes e s�o refutados ou aceitos por estudiosos e testemunhas oculares, a exemplo do Golpe militar de 1964, que foi autodenominado pelos pr�prios militares de "Revolu��o de 1964".[54]

Fatos hist�ricos
Revolu��o Pernambucana 1817 Movimento separatista e republicano brasileiro que come�ou em Pernambuco e estendeu-se �s prov�ncias de Alagoas, Para�ba, Rio Grande do Norte e Cear�. O governo provis�rio durou apenas tr�s meses. Os cabe�as, entre eles Domingos Jos� Martins, foram executados.
Revolu��o Farroupilha ou Guerra dos Farrapos De 1835 a 1845 Foi o nome dado para o conflito ocorrido no Rio Grande do Sul entre 1835 e 1845. Os protagonistas foram estancieiros republicanos separatistas, os Farroupilhas ou Farrapos (Separatistas) e os Caramurus (Imperialistas). A separa��o deu origem a Rep�blica Rio-Grandense, por qual at� hoje usa os s�mbolos de sua rep�blica na bandeira do Estado do Rio Grande do Sul.
Revolu��o de 1842 1842 Movimento de cunho liberal ocorrido nas prov�ncias de S�o Paulo e Minas Gerais. O Partido Liberal fez sua eclos�o depois que D. Pedro II dissolveu a Assembleia Geral. Os rebeldes foram vencidos na batalha de Santa Luzia.
Revolu��o Praieira 1848 Este foi um movimento nativista e federalista. Ocorreu entre 1848 e 1849 na cidade de Olinda, Pernambuco, a partir das rivalidades entre os partidos Liberal e Conservador. Alguns autores n�o classificam o movimento como revolucion�rio.
Revolu��o Federalista De 1893 a 1895 Este foi um dos mais sangrentos conflitos ocorridos no Rio Grande do Sul. Durou de 1893 a 1895. A luta foi entre os pica-paus e maragatos, respectivamente advers�rios e defensores da autonomia estadual.
Revolu��o Acreana De 1902 a 1903 Movimento de liberta��o do Estado do Acre do dom�nio boliviano. Os seus protagonistas foram Jos� Pl�cido de Castro, combatente, e o Bar�o do Rio Branco, estadista.
Revolu��o do Juazeiro 1914 Foi um movimento popular ocorrido em 1914 no Cear�, inspirado no padre C�cero. Derrubou o governador Marcos Rabelo, o que levou � interven��o federal de Fernando Setembrino de Carvalho. Diversos autores consideram o movimento como uma revolta.
Revolu��o Libertadora 1923 Foi um movimento federalista ocorrido em 1923 no Rio Grande do Sul. Combateu o positivista Borges de Medeiros, seguidor de J�lio de Castilhos. Alguns autores consideram este evento como um movimento revolucion�rio.
Coluna Miguel Costa-Prestes 1924 Foi um movimento revolucion�rio de apoio � revolta Paulista de 1924, que exigia mudan�as pol�ticas e sociais, sobretudo no sistema eleitoral. Entre seus l�deres estava Lu�s Carlos Prestes. Este movimento somou-se ao do ano anterior ganhando em magnitude e viol�ncia.
Revolu��o de 1924 1924 Movimento que eclodiu em S�o Paulo contra o Partido Republicano Paulista, liderado pelo general Isidoro Dias Lopes, com a participa��o majorit�ria de tenentes. A retirada ante a ofensiva do governo originou a divis�o Miguel Costa, e a seguir a coluna Prestes. Este movimento se tornou uma revolu��o de alcance nacional.
Revolu��o de 1930 1930 Foi desencadeado em Porto Alegre, sob a lideran�a de Get�lio Vargas, com o objetivo de derrubar o presidente Washington Lu�s e impedir a posse de seu sucessor J�lio Prestes. Num crescendo constante o Brasil ante movimentos revolucion�rios sucessivos e complementares foi se agitando cada vez mais. A� j� era clara a bipolariza��o ideol�gica.
Revolu��o de 1932 1932 Tamb�m chamado de Revolu��o Constitucionalista de 1932, ou Guerra Paulista. Foi o movimento armado ocorrido no Estado de S�o Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, tendo por objetivo a derrubada do Governo Provis�rio de Get�lio Vargas e a promulga��o de uma nova constitui��o para o Brasil.
Intentona Comunista 1935 Foi um movimento pol�tico-militar capitaneado por Luis Carlos Prestes contra o governo de Get�lio Vargas.

Revolu��es em Portugal

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Fatos hist�ricos
Revolu��o Liberal de 1820 1820 Foi um movimento de cunho liberalista e que acarretou consequ�ncias, tanto na Hist�ria de Portugal quanto na do Brasil.
Proclama��o da Rep�blica Portuguesa 1910 Deu-se em natural sequ�ncia da ac��o doutrin�ria e pol�tica que, desde a cria��o do Partido Republicano, em 1876, vinha sendo desenvolvida por este partido, cujo objectivo prim�rio cedo foi o da simples substitui��o do regime. Ao fazer depender o renascimento nacional do fim da monarquia o Partido Republicano punha a quest�o do regime acima de qualquer outra. Ao canalizar toda a sua ac��o pol�tica para esse objectivo o partido simplificava grandemente o seu fim �ltimo, pois obtinha ao mesmo tempo tr�s resultados: demarcava-se do Partido Socialista, que defendia a colabora��o com o regime em troca de regalias para a classe oper�ria; polarizava em torno de si a simpatia de todos os descontentes; e adquiria uma maior coes�o interna, esbatendo quaisquer diverg�ncias ideol�gicas entre os seus membros.
Revolu��o de 28 de Maio de 1926 ou Golpe de 28 de Maio de 1926 1926 Tamb�m conhecido pelos seu herdeiros do Estado Novo por Revolu��o Nacional, foi um pronunciamento militar de cariz nacionalista e antiparlamentar que p�s termo � Primeira República Portuguesa, levando à implantação da auto-denominada Ditadura Nacional, depois transformada, após a aprovação da Constituição de 1933, em Estado Novo, regime que se manteve no poder em Portugal até à Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974.
Revolução dos Cravos 25 de Abril de 1974 É o nome dado ao golpe de estado militar[55] que derrubou, num só dia, sem grande resistência das forças leais ao governo - que cederam perante a revolta das forças armadas - o regime político que vigorava em Portugal desde 1933. O levantamento, também conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido em 1974 pelos oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução trouxe a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).

Alguns conceitos análogos ao de revolução, embora não sinônimos, são:

Também relacionados:

Referências

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  55. 1974: Rebels seize control of Portugal, BBC

Ligações externas

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