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Sabino

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 Nota: Este artigo é sobre um município. Para outros significados, veja Sabino (desambiguação).

Sabino
  Munic�pio do Brasil  
Portal de entrada de Sabino
Portal de entrada de Sabino
Portal de entrada de Sabino
S�mbolos
Bandeira de Sabino
Bandeira
Brasão de armas de Sabino
Brasão de armas
Hino
Gentílico sabinense
Localização
Localização de Sabino em São Paulo
Localização de Sabino em São Paulo
Localização de Sabino em São Paulo
Sabino está localizado em: Brasil
Sabino
Localização de Sabino no Brasil
Mapa
Mapa de Sabino
Coordenadas 21° 27′ 36″ S, 49° 34′ 40″ O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Municípios limítrofes Lins, Guaiçara, Promissão, Adolfo, Sales e Novo Horizonte
Distância até a capital 466 km
História
Fundação 13 de julho de 1934 (90 anos)
Emancipação 30 de dezembro de 1953 (70 anos) - de Lins
Administração
Prefeito(a) Eder Ruiz Magalhães de Andrade (Republicanos, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 311,663 km²
População total (Censo IBGE/2010[2]) 5 226 hab.
Densidade 16,8 hab./km²
Clima Não disponível
Altitude 412 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [3]) 0,792 alto
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 42 460,288 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 7 890,78

Sabino(Sabinês:Nobisa) é um município brasileiro do estado de São Paulo. Está localizada a uma latitude 21º27'35" sul e a uma longitude 49º34'42" oeste, estando a uma altitude de 412 metros. Sua população estimada em 2004 era de 5.146 habitantes. Possui uma área de 312,57 km².

No ano de 1904, o Sr. Ant�nio Sabino Pereira, propriet�rio da Fazenda Santa Cruz, passa a sua fazenda para os seus 4 filhos: Isaltina Pereira de Franchi, Isaura Pereira Castilho, Ant�nio Sabino de Castilho Pereira e Adelino de Castilho Pereira.

Isaltina, residindo na It�lia, vendeu sua parte da propriedade para o seu irm�o, Ant�nio Sabino de Castilho Pereira.

O Sr. Adelino, sendo formado em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de S�o Paulo, na capital, foi exercer a profiss�o de advogado nas cidades de Novo Horizonte, Lins e S�o Paulo. Na capital, foi Assessor Jur�dico do Estado junto ao Supremo Tribunal Federal. Por n�o estar mais na regi�o, n�o tendo tempo para cuidar da sua parte da Fazenda Santa Cruz que lhe pertencia, em 1927, Adelino resolveu dividi-la em lotes e vender para os desbravadores e trabalhadores que foram atra�dos pelas terras f�rteis da regi�o.

Come�a a surgir ent�o uma pequena vila, denominada Vila Sabino, em homenagem aos pioneiros da hist�ria.

Reconhecendo o m�rito do n�cleo formado, o governo assinou o Decreto n� 66.556, de 13 de julho de 1934, tornando Vila Sabino um distrito do munic�pio de Lins, passando a se chamar simplesmente Sabino em 04 de maio de 1940, pelo Decreto Estadual n� 2.104.

O Sr. Ant�nio Sabino de Castilho Pereira, sentindo a necessidade imperiosa de incentivar a r�pida forma��o de um n�cleo residente, com o objetivo de atrair pessoas de outros munic�pios para a comunidade, alcan�ou o seu objetivo, construindo a primeira serraria e cer�mica no local, respectivamente Serraria S�o Jo�o e Cer�mica Santo Ant�nio.

A Serraria S�o Jos�, possuindo todo o maquin�rio necess�rio para uma grande produ��o, tinha como contador o Sr. Elio Antunes e como gerente geral Frederico Peverari, que tamb�m era o Juiz de Paz do distrito. Mantinham grande estoque de madeiras utilizadas comercialmente em outras cidades, mas eram usadas principalmente no vilarejo, onde eram utilizadas na constru��o das casas dos trabalhadores. Desdobrando troncos seculares, v�o as serras da Serraria S�o Jos� aparelhando caibros, vigotas, t�buas e muitas outras pe�as, que iriam concorrer para o progresso e o bem estar de diversas popula��es.

A Cer�mica Santo Ant�nio, que fabricava telhas do sistema franc�s, colonial e paulista, tinha sua mat�ria-prima retirada de jazidas as margens do Rio Tiet�. Como n�o havia energia el�trica, as m�quinas eram movidas por locom�vel a vapor. As telhas ali produzidas foram consideradas as melhores da regi�o e cobriam centenas e centenas de vivendas em toda a extens�o do Noroeste, bem como muitas outras de outros centros, mesmo da Capital do Estado, gra�as a sua excelente qualidade. Vale ressaltar que uma parte das telhas da Cer�mica Santo Ant�nio foram doadas para a constru��o da Escola de Sabino.

O processo de emancipa��o de Sabino iniciou-se em 1948.

Sabino foi elevada � categoria de munic�pio pela Lei 2.456, de 30 de dezembro de 1953, obtendo total autonomia da cidade de Lins em 20 de janeiro de 1954.

A energia el�trica s� chegou ao vilarejo por volta de 1956 e 1957.

Gradativamente, muitas fam�lias se instalaram no vilarejo, contribuindo para a povoa��o local, trazendo seu trabalho, produto este que representa o bem estar da coletividade. Sendo elevado o n�mero de fam�lias que merecem uma cita��o especial na vida do Munic�pio, n�o devemos faze-los, pois fatalmente muitas ficariam no esquecimento, e assim procedendo poder�amos chama-las de "hero�nas an�nimas do passado", por saberem construir alicerce forte nesta povoa��o.

Cidade tur�stica localizada �s margens do Rio Tiet�, a aproximadamente 450 km da capital do estado, com balne�rio p�blico, onde se realizavam v�rios eventos, como festas populares igual ao Carnaval, com p�blicos de aproximadamente 3.500 pessoas por dia. Umas das festas que mais se destacavam na cidade � o Carnaval e o Rodeio realizado em outubro. Em algumas �pocas do ano, podemos presenciar a chegada de vendedores vindos do Br�s, que transformam a praia municipal em uma feira, onde h� grande variedades de roupas, brinquedos e acess�rios. A praia �s margens do Rio Tiet� � o cart�o postal da cidade, que tem cinco mil habitantes, mas em Sabino, a principal atra��o est� na boca do povo. Um dialeto �nico, que � falado s� l�.

A agricultura e pecu�ria s�o as principais fontes de renda do munic�pio, onde se destaca o cultivo de tomate, piment�o, pepino e cana-de-a��car.

A cidade de Sabino possui o seu pr�prio idioma, a L�ngua Sabinesa, que nada mais � do que falar tudo ao contr�rio (inverte-se as s�labas, mas n�o as letras). Ainda � incerta a origem desse idioma), mas sabe-se que ele � passado de gera��o em gera��o.[5]

Os 5 mil habitantes da cidade se comunicam em sabin�s entre si, fazendo com que as pessoas que n�o s�o da cidade n�o entendam o que eles est�o falando. O idioma � usado em tudo no cotidiano dos moradores da cidade: no com�rcio, nas escolas e na conversa dos moradores da cidade. O programa Domingo Espetacular citou o idioma em uma de suas reportagens.

Acredita-se que o idioma atraia para o munic�pio turistas, querendo aprend�-lo.

Dados do Censo - 2000

Popula��o total: 4.951

  • Urbana: 4.090
  • Rural: 861
  • Homens: 2.472
  • Mulheres: 2.479

Densidade demogr�fica (hab./km�): 15,88

Mortalidade infantil at� 1 ano (por mil): 10,77

Expectativa de vida (anos): 74,21

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,35

Taxa de alfabetiza��o: 88,12%

�ndice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,792

  • IDH-M Renda: 0,704
  • IDH-M Longevidade: 0,820
  • IDH-M Educa��o: 0,852

(Fonte: IPEADATA)

Comunica��es

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A cidade foi atendida pela Companhia de Telecomunica��es do Estado de S�o Paulo (COTESP) at� 1973, quando passou a ser atendida pela Telecomunica��es de S�o Paulo (TELESP)[6], que construiu em 1977 a central telef�nica utilizada at� os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telef�nica, sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo para suas opera��es de telefonia fixa[7][8][9].

O Cristianismo se faz presente na cidade da seguinte forma:[10]

Igreja Cat�lica

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Igrejas Evang�licas

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Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  2. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
  5. Marília, Do G1 Bauru e (12 de julho de 2012). «Moradores de Sabino, SP, se comunicam com dialeto próprio». Bauru e Marília. Consultado em 18 de maio de 2019 
  6. «Área de atuação da Telesp em São Paulo». Página Oficial da Telesp (arquivada) 
  7. «Convênio de incorporação da COTESP pela TELESP em 25 de outubro de 1973». Portal da Câmara dos Deputados 
  8. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  9. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 
  10. O termo "cristão" (em grego Χριστιανός, transl Christianós) foi usado pela primeira vez para se referir aos discípulos de Jesus Cristo na cidade de Antioquia (Atos cap. 11, vers. 26), por volta de 44 d.C., significando "seguidores de Cristo". O primeiro registro do uso do termo "cristianismo" (em grego Χριστιανισμός, Christianismós) foi feito por Inácio de Antioquia, por volta do ano 100. Tyndale Bible Dictionary, pp. 266, 828
  11. «Sul 1 Region of Brazil [Catholic-Hierarchy]». www.catholic-hierarchy.org. Consultado em 21 de julho de 2024 
  12. «Campos Eclesiásticos». CONFRADESP. 10 de dezembro de 2018. Consultado em 21 de julho de 2024 
  13. «Arquivos: Locais». Assembleia de Deus Belém – Sede. Consultado em 21 de julho de 2024 
  14. «Localidade - Congregação Cristã no Brasil». congregacaocristanobrasil.org.br. Consultado em 21 de julho de 2024 

Ligações externas

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