Bíblia de Jerusalém
B�blia de Jerusal�m | |
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Nome: | B�blia de Jerusal�m |
Abrevia��o: | BJ |
Publica��o da B�blia completa: | 1981 |
Base textual: | NT: La Bible de J�rusalem, Texto Ecl�tico com alta correspond�ncia ao Novum Testamentum Graece de Nestle-Aland com grandes leituras variantes do Texto Majorit�rio e da Sagrada Tradi��o (Comma Johanneum e o final mais longo em Marcos) incorporadas ou notificadas. AT: La Bible de J�rusalem, Texto Massor�tico com forte influ�ncia da Septuaginta (especialmente em Salmos) e certas influ�ncias da Vulgata. Livros deuterocan�nicos: Septuaginta com influ�ncia da Vulgata. |
Tipo de tradu��o: | Equival�ncia din�mica |
Revis�o: | 2002 |
Editora: | Paulus |
Afilia��o religiosa: | Cat�lica |
Livro Sagrado |
B�blia |
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Desenvolvimento |
A Bíblia de Jerusalém é a edição brasileira (1981, com revisão e atualização na edição de 2002) da edição francesa Bible de Jérusalem, que é assim chamada por ser fruto de estudos feitos pela Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém, em francês: École Biblique de Jérusalem.[1] De acordo com os informativos da Paulus Editora, a edição "revista e ampliada inclui as mais recentes atribuições das ciências bíblicas. A tradução segue rigorosamente os originais, com a vantagem das introduções e notas científicas."
Essas notas diferenciais em relação às outras traduções prestam-se a ajudar o leitor nas referências geográficas, históricas, literárias etc. Suas introduções, notas, referências marginais, mapas e cronologia — traduções de material elaborado pela Escola Bíblica de Jerusalém — fazem dela uma ferramenta útil como livro de consulta, para quem precisa usar passagens bíblicas como referência literária ou de citações.
Normalmente, onde em muitas traduções da Bíblia no Português, o nome de Deus vem como SENHOR ou Senhor no Antigo Testamento, nesta tradução escrito como Iahweh (iavé). Nesse caso se trata do Tetragrama YHWH do nome de Deus. Exemplo: em Gênesis 2,4 nesta tradução podemos ler: "Essa é a história do céu e da terra, quando foram criados. No tempo em que Iahweh Deus fez a terra e o céu..."[1]. Esse detalhe se repete em todo o Antigo Testamento desta tradução. Embora ela recomende o uso do nome "Senhor" nas leituras públicas.
Se para os cristãos e parte dos judeus a Bíblia foi escrita por homens sob inspiração divina, para um não cristão, um ateu ou um agnóstico, a Bíblia pode servir como referência literária, já que se trata de um dos mais antigos conjuntos de livros da civilização.
Esta Bíblia tem como base o Texto Eclético. Neste caso usa o Texto Crítico de Nestle-Aland e também variações do Texto Majoritário em todo o Novo Testamento. O Antigo Testamento usa como base o Texto Massorético, variações da Septuaginta e da Vulgata Latina. Devido a esse último detalhe, ela contém os livros Deuterocanônicos e partes adicionais do Livro de Daniel e de Ester.
Traduções da Escola Bíblica de Jerusalém
[editar | editar código-fonte]A Escola Bíblica de Jerusalém é o mais antigo centro de pesquisa bíblica e arqueológica da Terra Santa. Foi fundada em 1890 pelo Padre Marie-Joseph Lagrange (1855-1938) sobre terras do convento dominicano de St-�tienne � J�rusalem, convento fundado em 1882 sob o nome original de Escola Pr�tica de Estudos B�blicos, t�tulo que sublinhava sua especificidade metodol�gica.
Quase sessenta anos depois, em 1956, foi publicada pela primeira vez, em franc�s, em um s� volume, a B�blia da Escola de Jerusal�m, contemplando uma tradu��o que levava em considera��o o progresso das ci�ncias. Para tanto, foram convidados para a colabora��o os mais diversos pesquisadores: historiadores, arque�logos, lexic�grafos, linguistas, te�logos, exegetas, cientistas sociais, ge�grafos e cart�grafos. Atribui-se que foi a diversidade de colaboradoras que garantiu tradu��es acuradas, em temas que cada qual conhecia com profundidade. Mas, em contrapartida, a B�blia n�o tinha homogeneidade de texto. Cada qual escrevia no seu estilo.
A pr�xima etapa, portanto, foi empreender esfor�os na harmoniza��o do texto, trabalho terminado quase duas d�cadas depois, em 1973, quando se publicou uma edi��o revisada, a� ent�o j� sob o t�tulo Bible de J�rusalem, cuja primeira edi��o brasileira chamou-se B�blia de Jerusal�m (1981, Paulus Editora). A revis�o francesa, de 1998, acabou gerando a nova edi��o brasileira (Nova B�blia de Jerusal�m), revista e atualizada, pela mesma Paulus Editora, em 2002. Nesta tradu��o dos originais para a l�ngua portuguesa, tamb�m colaboraram exegetas cat�licos e protestantes.
Contextualiza��o
[editar | editar c�digo-fonte]Os exegetas apontam que o grande diferencial da B�blia de Jerusal�m � que, al�m da tradu��o dos originais do hebraico, aramaico e grego, existe a contextualiza��o hist�rica, dentro do ambiente f�sico, ambiental e cultural relativo � �poca em que cada livro foi escrito. Trata-se de uma obra que representara "a uni�o do monumento e do documento", de acordo com Lagrange, criador da Escola B�blica de Jerusal�m, unindo assim "a arqueologia, a cr�tica hist�rica e a exegese dos textos".
A B�blia de Jerusal�m � considerada atualmente, pela grande maioria dos linguistas, como uma das melhores b�blias para o estudo, aplic�vel n�o apenas ao trabalho de te�logos, religiosos e fi�is, mas tamb�m para tradutores, pesquisadores, jornalistas e cientistas sociais, independente de serem cat�licos, protestantes, ortodoxos ou judeus, ou mesmo de qualquer outra religi�o ou cren�a e ateus.
Liga��es externas
[editar | editar c�digo-fonte]- �Bible de J�rusalem� (em franc�s)
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «La Bible de Jérusalem | École Biblique et Archéologique» (em francês). Consultado em 8 de agosto de 2023