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Bornéu

Origem: Wikip�dia, a enciclop�dia livre.
Born�u
Kalimantan
1� N, 114� L
Geografia f�sica
Pa�s Brunei
Localiza��o Sudeste Asi�tico
Arquip�lago Grandes Ilhas da Sonda
Ponto culminante 4 095 m (Monte Kinabalu)
�rea 743 330  km�
Geografia humana
Popula��o 23 053 723 (2020)
Etnias Malaios: (Bajau, Banjar, Belait, Bruneo-Malaio)
Dayak: (Bidayuh, Iban, Kadazan-Dusun, Kayan, Kedayan, Lun Bawang, Melanau, Murut, Penan, Rungus) etc.
Administra��o
Distrito Belait
Brunei and Muara
Temburong
Tutong
Prov�ncia Calimant� Ocidental
Calimant� Central
Calimant� Meridional
Calimant� Oriental
Calimant� Setentrional
Estados e TF Sab�
Sarawak
Labuan

Mapa Pol�tico de Born�u

Born�u (em Malaio: Pulau Borneo; e em Indon�sio: Kalimantan, aportuguesado para Calimant�) � uma grande ilha localizada na �sia, na regi�o das grandes Ilhas da Sonda, sendo considerada a terceira ilha maior do mundo. Situada em meio �s grandes rotas mar�timas do Sudeste Asi�tico, est� ao norte de Java, a oeste de Celebes, a leste de Sumatra e da pen�nsula da Mal�sia, e ao sul do mar do Sul da China. Est� dividida em tr�s partes, com soberania, respectivamante, da Indon�sia, ao sul; da Mal�sia e de Brunei, ao norte.[1] A Indon�sia tem soberania sobre, aproximadamente, 73% da �rea de Born�u, enquanto os estados malaios de Sab� e Sarawak, ao norte, ocupam 26% da ilha. Al�m disso, o territ�rio federal de Labuan, tamb�m pertencente � Mal�sia, situa-se numa pequena ilha pr�xima � costa de Born�u. J� o sultanato de Brunei tem seu territ�rio inteiramente em 1% da �rea da ilha.

Aproximadamente metade da �rea Born�u est� no hemisf�rio norte e metade no hemisf�rio sul, estando as por��es malaia e bruneana no norte, e a parte indon�sia distribuindo-se entre o norte e o sul.

Born�u possui uma das mais antigas florestas equatoriais do mundo.

Em agosto de 2019, o presidente Indon�sio Joko Widodo revelou planos de transferir a capital de seu pa�s de Jacarta para a ilha, em algum ponto n�o definido da prov�ncia de Born�u Oriental.[2]

A ilha � conhecida por muitos nomes. Internacionalmente, � conhecida por Born�u, derivado de Brunei, a partir dos contatos dos europeus com o reino no século XVI durante a Era dos Descobrimentos. O nome Brunei possivelmente deriva da palavra em Sânscrito 'váruṇa' (वरुण), podendo ou significar "água", ou Varuna, o Deus Hindu da chuva. Nativos da Indonésia chamam a ilha de Kalimantan,[3] que deriva seu significado da palavra em sâscrito Kalamanthana, significando "ilha de clima tórrido" (descrevendo o clima úmido e tropical da ilha).[4]

Antigamente, a ilha era conhecida por outros nomes. Em 977, históricos chineses começaram a usar o termo Bo-Ni para referirem-se a Bornéu. Em 1225, foi também mencionado por um oficial da marinha chinês Chau Ju-Kua (趙汝适).[5] O manuscrito javanês Nagarakretagama, escrito pelo poeta Mpu Prapanca da corte real de Majapahit em 1365, mencionou a ilha como Nusa Tanjungnagra, que significa "ilha do Reino de Tanjungpura".[6]

Monte Kinabalu, na Malásia, o ponto mais alto da ilha.[7]

Bornéu é a terceira maior ilha do mundo, cobrindo uma área de 743.330 quilômetros quadrados.[8] O terreno da zona central-norte da ilha é montanhoso e de difícil acesso, apresentando a ilha historicamente uma densa floresta equatorial. A ilha está envolta pelo Estreito de Macáçar ao leste da ilha, o Mar de Celebes e Mar de Sulu, a nordeste, o Mar da China Meridional, ao noroeste e o Mar de Java e o Estreito de Karimata ao sul.[9] Ao redor da ilha estão a Península Malaia, ao Oeste, as Filipinas, ao norte, Celebes, ao Leste e a Ilha de Java, ao Sul. Seu maior pico é o Monte Kinabalu, em Sabá, Malásia, com uma altitude de 4.095 m.[7]

Rios e Subterrâneo

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A maior sistema fluvial é a do Rio Kapuas, no Calimantã Ocidental, com um comprimento de cerca de 1.000 km.[10] Outros grandes rios incluem o Mahakam no Calimantã Oriental (920 km),[11] Barito no Calimantã Meridional (900 km),[12] Rajang em Sarawak (565 km)[13] e Kinabatangan, em Sabá (560 km).[14] Bornéu possui significativas redes de cavernas. Em Sarawak, a Caverna Água-limpa tem um dos mais extensos rios submersos do mundo e a Caverna dos Cervos é residência de mais de três milhões de morcegos e um acúmulo de Guano com mais de 100 metros de profundidade.[15] As Cavernas de Gomantong, em Sabá, foram apelidadas de "Cavernas da Barata" por conta da existência de milhões de baratas dentro de seu complexo[16][17]. O Parque Nacional Gunung Mulu, em Sarawak, e o Carste de Sangkulirang-Mangkalihat no Calimantã Oriental são localizações de mais diversidades de pequenas grutas.[18]

O Rio Kapuas, com seus cerca de 1.000 quilômetros de extensão, é o mais longo rio de Bornéu.[10]
Mapa da localização de Bornéu no Sudeste Asiático, a falha do Rio Vermelho está incluso no mapa (em inglês).

Bornéu se formou através da acreção Mesozoica de fragmentos micro continentais, terrenos ofiólitas e um arco insular em núcleo continental Paleozoico. No começo da era Cenozoica, Bornéu formava-se como um promontório da massa continental de Sondalândia e que era parcialmente separado do continente asiático por um proto-Mar da China Meridional.[19] A parte oceânica deste proto-Mar da China Meridional submergiu-se durante o Período Paleogeno e um grande complexo acrecionário se formou ao longo do noroeste da Ilha de Bornéu. No Alto-Mioceno, a orogênese do complexo acrecionário ocorreu por conta da força exercida sobre a fina crosta continental ao noroeste da então península.[19] A orogênese pode também ter ocorrido a partir do encurtamento da massa de terra, devido à rotação em direção anti-horária de Bornéu há cerca de 10-20 milhões de anos, como consequência da colisão da massa continental Australiana e do Sudeste Asiático.[19] Grandes quantidades de sedimentos se depositaram em bacias, que espalharam-se pela costa a Oeste, Norte e Leste de Bornéu, assim como em uma bacia Neogena que está atualmente exposta em grandes áreas do Leste e do Sul de Sabá. Ao Sul de Sabá, o arco insular datado do Mioceno a um período mais recente das Ilhas de Sulu se estendem aproximando-se da costa bornéu com um arco vulcânico mais velho resultante de uma imersão de subducção enquanto o arco mais recente são possivelmente resultantes da imersão de subducção do Mar de Celebes.[19]

Antes dos níveis dos mares subirem ao fim da última Era do Gelo, Bornéu permanecia como uma parte do continente asiático, formando, com Java e Sumatra, as extremidades da península que se estendiam da atual Indochina. O Mar da China Meridional e o Golfo da Tailândia estão localizados onde antes eram as terras mais baixas da península. Águas mais profundas separando Bornéu de seu vizinho Celebes preveniram que as duas massas de terra se conectassem, criando a divisão conhecida hoje por Linha de Wallace, que divide as regi�es biol�gicas da Austr�lia-Nova Guin� e da �sia.[20][21]

Pr�-Hist�ria a Idade M�dia

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O povo ind�gena Dayak, principal da ilha, era temido por sua pr�tica tradicional de ca�a de cabe�as.

Em Novembro de 2018, cientistas reportaram a descoberta de uma das mais antigas artes rupestres datadas, cerca de 40.000 anos (talvez mais at� que 52.000 anos), de um animal n�o reconhecido, na caverna de Lubang Jeriji Sal�h, em Born�u.[22][23]

De acordo com antigos manuscritos Chineses, Indianos e Japoneses (c. 977),[24] as cidades da costa ocidental de Born�u j� se tornavam centros de com�rcio no primeiro mil�nio depois de Cristo.[25] Nos textos Chineses, ouro, c�nforas, cascos de Tartarugas, bico de Calau, chifres de Rinoceronte, crista de Grou, cera de Abelha, madeira de Laka (madeira perfumada do tronco e ra�zes da esp�cie, Dalbergia parviflora), Sangue-de-Drag�o, Rat�o, ninhos comest�veis de p�ssaros e diversas esp�cies de especiarias foram descritos como os itens mais valiosos e Born�u.[26] Os Indianos nomearam a ilha Suvarnabhumi (a terra do ouro) e tamb�m Karpuradvipa (Ilha das C�nforas). O nome Javan�s da ilha � Puradvipa, traduzido Ilha dos Diamantes. Achados arqueol�gicos no delta do rio Sarawak revelam que a �rea prosperava como um centro de com�rcio entre a China e a �ndia desde o s�culo VI at� por volta de 1300.[26]

Territ�rio do Imp�rio de Brunei no ano 1400.
O Sultanato de Brunei reduzido ap�s sucessivas guerras com reinos vizinhos e pot�ncias coloniais.

Pilares de pedra com inscri��es no Alfabeto Pallava, encontrados em Kutai ao longo do rio Mahakan, Calimant� Oriental, e datando de por volta do s�culo IV, constituem uma das evid�ncias mais antigas da influ�ncia Hindu no Sudeste Asi�tico.[27] Pelo s�culo XIV, Born�u se tornou um vassalo do Imp�rio Majapa�ta (cujo n�cleo era na atual ilha de Java),[28][29] posteriormente trocando sua alian�a para a Dinastia Ming chinesa.[30] A religi�o isl�mica chegou na ilha durante o s�culo X,[31] seguindo comerciantes �rabes que converteram muitos povos ind�genas em zonas costeiras.[32]

O Sultanato de Brunei declarou independ�ncia de Majapait ap�s a morte de seu imperador na metade do s�culo XIII. Durante uma era �urea, iniciada pelo comando de Bolkiah no fim do s�culo XV e durando at� meados do s�culo XVII, o Imp�rio Bruneano reinou por praticamente toda a costa de Born�u (levando seu nome a se mesclar e, ap�s varia��es, se tornar o pr�prio nome da ilha) e de diversas ilhas nas Filipinas.[33] Durante os anos de 1450, Shari'ful Hashem Syed Abu Bakr, um �rabe nascido em Johor,[34] chegou em Sulu, vindo de M�laca. Em 1457, ele fundou o Sultanato de Sulu e se intitulou como "Paduka Maulana Mahasari Sharif Sultan Hashem Abu Bakr".[35] Seguindo sua independ�ncia em 1578 da influ�ncia de Brunei,[36] a regi�o de Sulu come�ou a expandir-se como uma talassocracia para partes ao norte de Born�u.[37][38] Ambos os Sultanatos governaram em Born�u e tradicionalmente engajaram-se em com�rcio com a China, com a frequente chegada de Juncos Chineses.[39][40] Apesar da talassocracia dos Sultanatos, o interior de Born�u permaneceu livre de qualquer governan�a vinda destes reinos.[41]

Ingleses hasteando sua bandeira pela primeira vez em Labuan, 24 de Dezembro de 1846.


Desde a queda de M�laca em 1511, mercadores portugueses comerciavam constantemente com Born�u, e especialmente com Brunei, a partir de 1530.[42] Tendo visitado a capital Bruneana, os portugueses a descreveram como um lugar envolto por uma muralha de pedra.[43] Apesar de Born�u ser vista como riqu�ssima, os portugueses empenharam pouco esfor�o em conquist�-la.[42] A visita espanhola na ilha levou � Guerra de Castela em 1578. Os ingleses come�aram a fazer com�rcio com os Sambas do sul de Born�u em 1609, enquanto os holandeses apenas come�aram seu com�rcio com a ilha em 1644: em Banjar e Martapura, tamb�m ao sul de Born�u.[44] Os holandeses tentaram assentar na ilha de Balambangan, ao norte de Born�u, na segunda metade do s�culo XVIII, por�m desistiram da empreitada em 1797.[45] Em 1812, o Sult�o de Born�u Meridional cedeu suas fortalezas � Companhia Brit�nica das �ndias Orientais. Os ingleses, liderados por Stamford Raffles, tentou ent�o bloquear todos os portos em Born�u com exce��o de Brunei In 1812, Banjarmasin e Pontianak, o plano foi cancelado pelo Governador-Geral da �ndia, Lorde Minto, por consider�-lo demasiado caro.[45] No in�cio da explora��o inglesa e holandesa na ilha, eles a descreveram como repleta de ca�adores de cabe�as, os ind�genas do interior praticando canibalismo,[46] e as �guas em volta da ilha sendo infestada de piratas, especialmente entre o nordeste de Born�u e o sul das Filipinas.[47][48] Os piratas malaios e dayak iam atr�s de cargas mar�timas nas �guas entre Singapura e Hong Kong diretamente de seu porto principal em Born�u,[49] juntamente com os piratas Moros Illanuns, do sul das Filipinas, como visto na batalha de Mukah.[50]

Mapa da ilha dividia entre os ingleses e os holandeses, 1898. As atuais fronteiras de Mal�sia, Indon�sia e Brunei s�o grandemente derivadas dos tempos coloniais.

Os holandeses come�aram a intervir na parte meridional da ilha ao resumir contato com os nativos em 1815, colocando Residentes em Banjarmasin, Pontianak e Sambas e Residentes-Assistentes em Landak e Mampawa.[51][52] O Sultanato de Brunei em 1842 empenhou grandes peda�os de terra em Sarawak ao aventureiro ingl�s James Brooke, como uma recompensa por ajudar a conter uma rebeli�o interna. Brooke estabeleceu-se como o Reino de Sarawak e o foi reconhecido por pagar uma taxa ao Sultanato. Ele estabeleceu uma monarquia, e a sua dinastia, a Brooke (atrav�s de seu sobrinho e sobrinho-neto), governou Sarawak por 100 anos; seus l�deres foram conhecidos como os Raj�s Brancos.[53] Brooke tamb�m adquiriu a ilha de Labuan para a Gr�-Bretanha em 1846 atrav�s do tratado de Labuan com o Sult�o de Brunei, Omar Li Saifuddin II em 18 de Dezembro de 1846.[54] A regi�o setentrional de Born�u tornou-se um territ�rio administrado pela Companhia Privilegiada do Born�u do Norte seguindo a aquisi��o deste territ�rio dos Sult�es de Brunei e Sulu por um empres�rio e aventureiro alem�o chamado Bar�o de Overbeck, antes de ser passada a posse aos irm�os brit�nicos Dent (sendo eles Alfred Dent e Edward Dent).[38][55] Posterior ocupa��o do territ�rio pelos ingleses reduziu a �rea do Sultanato de Brunei.[56] Isso levou o 26� Sult�o de Brunei, Hashim Jalilul Alam Aqamaddin a apelar que os brit�nicos parassem e, como resultado, a assinar um Tratado de Prote��o em 1888, transformando Brunei em um Protetorado ingl�s.[57]

Uma tribo Dayak durante uma cerim�nia Erau em Tenggarong.

Antes da aquisi��o do territ�rio pelos brit�nicos, os estadunidenses chegaram a estabelecer uma presen�a tempor�ria em Born�u ap�s adquirir uma parcela de terras do Sultanato de Brunei. Uma companhia conhecida como Companhia de Com�rcio Americana de Born�u foi fundada por Joseph William Torrey, Thomas Bradley Harris e diversos investidores chineses, estabelecendo a col�nia chamada "Ellena" na regi�o de Kimanis.[58] A col�nia n�o obteve sucesso e foi abandonada, devido a recusa de apoio financeiro, especialmente pelo governo norteamericano, e a doen�as e revoltas por parte dos trabalhadores.[59] Antes da sa�da de Torrey, ele conseguiu vender a terra a um empres�rio alem�o, Overbeck.[60] Enquanto isso, os alem�es sob o comando de William Frederick Schuck foram condecorados com uma parcela de terra no nordeste de Born�u, na ba�a de Sandakan, do Sultanato de Sulu, onde ele conduziu neg�cios e exportou grandes quantidades de armas, �pio, t�xteis e tabaco a Sulu antes que suas terras passassem a Overbeck pelo Sultanato.[61][62]

Sult�o �rabo-Malaio de Pontianak, em 1930.

Antes do reconhecimento da presen�a espanhola no arquip�lago filipino, um protocolo conhecido como Protocolo de Madri de 1885 foi assinado entre os governos do Reino Unido, Alemanha e Espanha em Madri para cementar a influ�ncia espanhola e reconhecer sua soberania sobre o Sultanato de Sulu - em retorno da abdica��o espanhola � sua reclama��o de terra nas possess�es do Sultanato no norte de Born�u.[63][64] A administra��o inglesa estabeleceu ent�o a primeira estrada de ferro no Born�u setentrional, conhecida como Ferrovia do Norte Born�u.[65][66] Durante este per�odo, os ingleses patrocinaram a vinda de in�meros trabalhadores chineses � regi�o, para trabalhar em planta��es e minas de europeus,[67] e os holandeses logo seguiram a incrementar sua produ��o econ�mica.[68] Em 1888, o Born�u setentrional havia todo se tornado um protetorado brit�nico.[69] A �rea do Born�u meridional foi feita um protetorado holand�s em 1891.[46] Os governos holand�s e brit�nico haviam assinado o tratado Anglo-Neerland�s estabelecendo fonteiras entre os dois territ�rios coloniais para evitar futuros conflitos.[69] Ambos os governos tamb�m assinaram o Tratado de 1824 para trocar portos mercantes na pen�nsula malaia e na Sumatra que estavam sob seus controles para assertar suas respectivas zonas de influ�ncia. Isso resultou na cria��o indireta de zonas controladas por ingleses e por holandesas no norte (pen�nsula malaia) e no sul (Ilhas Riau e Sumatra), respectivamente.[70]

Segunda Guerra Mundial

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Tropas japonesas marchando pelas ruas de Labuan em 14 de Janeiro de 1942.

Durante a Segunda Guerra Mundial, as for�as japonesas ganharam controle de grande parte de Born�u motivadas mais por ambi��es pol�ticas e territoriais que econ�micas.[71] A ocupa��o levou muitas pessoas de cidades litor�neas para o interior, � procura de comida e escapando dos japoneses.[72] Os residentes chineses de Born�u, especialmente levando em considera��o a Guerra Sino-Japonesa acontecendo no continente, resistiram a ocupa��o integralmente.[73] Seguindo a forma��o de movimentos de resist�ncia ao norte de Born�u, como a Revolta de Jesselton, muitos ind�genas e chineses inocentes foram executados pelos japoneses, que alegavam envolvimento.[74]

Lanchas de desembarque norte-americanas indo em dire��o �s praias de Victoria e Brown para ajudar no pouso de membros da 24� Brigada de Infantaria Australiana durante a Opera��o Oboe Six, 10 de Junho de 1945.

Em Calimant�, os japoneses perseguiram e assassinaram muitos intelectuais malaios, executando todos os Sult�es malaios do Calimant� Ocidental nos Incidentes de Pontianak, juntamente com a popula��o chinesa do local, contra a ocupa��o japonesa, que era vista como uma amea�a.[75] O Sult�o Muhammad Ibrahim Shafi ud-Din II de Sambas foi executado em 1944. O Sultanato foi posteriormente substitu�do por um conselho japon�s.[76] Os japoneses montaram tamb�m o Pusat Tenaga Rakjat (PUTERA)[77] no arquip�lago indon�sio em 1943, embora ele tenha sido abolido no ano seguinte por ganhar um cunho muito nacionalista.[78] Alguns nacionalistas indon�sios como Sukarno e Hatta, que tinham retornado do ex�lio pelos holandeses, come�aram a cooperar com os japoneses. Logo ap�s sua soltura, Sukarno se tornou o Presidente do Conselho Consultivo Central, um departamento para Born�u Meridional, Celebes e as Pequenas de Sonda, montado em Fevereiro de 1945.[78]

Desde a queda de Singapura, os Japoneses enviaram milhares de prisioneiros de guerra brit�nicos e australianos para campos em Born�u, como o Campo de Batu Lintang. Do Campo de Sandakan, por exemplo, apenas 6 dos 2.500 prisioneiros sobreviveram ap�s uma caminhada for�ada, conhecida como a Marcha da Morte de Sandakan.[79] Ademais, do total de 17.488 trabalhadores Javaneses trazidos pela ocupa��o japonesa, apenas 1.500 sobreviveram, mortes envolviam desde fome extrema a condi��es de trabalho p�ssimas e maus tratos. Os Dayak e outros povos ind�genas tiveram um importante papel nas t�ticas de guerrilha empreitadas como resist�ncia, particularmente na Divis�o de Kapit. Eles temporariamente reviveram as tradi��es de ca�a de cabe�as com os japoneses ao findar da guerra,[80] juntamente com a Unidade Especial Z, dos aliados, ajudando-os.[81] A Austr�lia contribuiu significativamente para a libera��o de Born�u[82]. A For�a Imperial Australiana foi enviada a Born�u para lutar contra os Japoneses. Juntos com outros grupos de Aliados, a ilha foi completamente liberada em 1945.[83]

Hist�ria Recente

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Sukarno em visita a Pontianak, Calimant� Ocidental, 1963.

Em Maio de 1945, oficiais em T�quio se caso o Born�u Setentrional fosse inclu�do na proposta do novo pa�s da Indon�sia, esta decis�o seria tomada separadamente dos desejos dos povos ind�genas e da disposi��o de Malaia.[84] Sukarno e Mohammad Yamin, enquanto isso, advogaram continuadamente por uma Rep�blica Indon�sia estendida.[85] Mais para o fim da guerra, o Jap�o decidiu dar uma independ�ncia pr�via ao novo pa�s proposto, em 17 de Julho de 1945, com uma reuni�o do Comit� de Independ�ncia marcada para 19 de Agosto de 1945.[78] Entretanto, seguido o rendi��o do Jap�o �s for�as aliadas, esta reuni�o foi arquivada. Sukarno e Hatta continuaram os planos, declaram a independ�ncia unilateralmente, embora os Holandeses tenham retomado sua possess�o colonial em Born�u.[78] A parte meridional da ilha conseguiu sua independ�ncia atrav�s da Proclama��o de Independ�ncia Indon�sia em 17 de Agosto de 1945. A rea��o foi relativamente pouca, com pouca resist�ncia em Pontianak ou em outras �reas de maioria chinesa.[86] Guerrilhas nacionalistas apoiavam a inclus�o do sul de Born�u na rec�m-proclamada rep�blica foram bem ativos em Ketapang e, em menor medida, em Sambas, onde eles fizeram presen�a com a bandeira vermelho e branca, que havia se tornado a bandeira oficial da Indon�sia, maior parte dos residentes chineses em Calimant� Meridional esperavam ser liberados pelas tropas nacionalistas chinesas da China Continental e serem integradas ao pa�s como distritos de uma Prov�ncia Ultramarina Chinesa.[86] Enquanto isso, Sarawak e Sab�, ao norte de Born�u, tornaram-se col�nias da coroa brit�nica separadamente, em 1946.[87][88]

Em 1961, o Primeiro-Ministro Tunku Abdul Rahman da j� independente Federa��o de Malaia demonstrou interesse em unir Malaia com as com as col�nias brit�nicas de Sarawak, Born�u Setentrional, Singapura e o Protetorado de Brunei, tudo em uma proposta Federa��o da Mal�sia.[89] A ideia foi pesadamente oposta pelos governos tanto da Indon�sia quanto de Filipinas, assim como o simpatizantes comunistas e nacionalistas de Born�u.[90][91] Sukarno, como Presidente da Rep�blica Indon�sia, percebendo a vontade constante dos ingleses de manterem presen�a em Born�u e na pen�nsula malaia, decidiu enviar uma infiltra��o armada conhecida posteriormente como Confronto Indon�sio-Malaios de 1962 a 1969.[92] Como resposta � crescente oposi��o, os Brit�nicos realocaram for�as armadas para proteger suas col�nias contra revoltas indon�sias e comunistas,[93] for�as as quais Austr�lia e Nova Zel�ndia tiveram uma participa��o.[94][95]

Infantarias do Queen's Own Highlanders em guarda, pr�ximo aos campos de extra��o de petr�leo de Seria, 1963.

As Filipinas se opuseram � Federa��o ent�o proposta, alegando que a parte oriental do norte de Born�u (hoje o estado malaio de Sab�) seria parte de seu territ�rio, sendo ele uma antiga possess�o do Sultanato de Sulu.[96] O governo filipino baseou suas alega��es em grande parte no acorde de cess�o do territ�rio de Sulu � Companhia Brit�nica do Norte de Born�u e, como atualmente o Sultanato teria se tornado parte da jurisdi��o republicana das Filipinas, o pa�s deveria herdar os territ�rios previamente ocupados por esse. O governo das Filipinas tamb�m alegou que os herdeiros do Sultanato haviam cedido todos os seus direitos territoriais � rep�blica.[97]

O Sultanato de Brunei inicialmente recebeu bem a proposta de uma federa��o com Mal�sia.[98] Enquanto isso, o Partido Popular de Brunei, liderado por A. M. Azahari, desejava reunificar Brunei, Sarawak e Born�u Setentrional em uma apenas federa��o chamada Federa��o do Born�u do Norte (em Malaio: Kesatuan Negara Kalimantan Utara), onde o Sult�o de Brunei seria o Chefe de Estado da federa��o - embora Azahari tinha suas pr�prias inten��es de abolir a monarquia em Brunei, para fazer do pa�s mais democr�tico e integrar o territ�rio, juntamente com as col�nias brit�nicas, � Indon�sia, com o apoio deste governo.[99] Isso diretamente levou a uma revolta em Brunei, a qual dificultou a tentativa de Azahari e o for�ou a escapar para a Indon�sia. Brunei ent�o desistiu de ser parte da nova federa��o com a Mal�sia devido a alguns desacordos em quest�es diversas enquanto os l�deres em Sarawak e Born�u Setentrional continuaram a ser a favor da inclus�o na federa��o.[100]

Com a oposi��o cont�nua da Indon�sia e das Filipinas, a Comiss�o Cobbold foi estabelecida para descobrir a vontade das popula��es nativas em Born�u do Norte; foi visto que as pessoas favoreciam mais a federa��o, mas com v�rias estipula��es.[101][102] A Federa��o alcan�ou com sucesso a inclus�o de Born�u do Norte atrav�s do Acordo da Mal�sia em 16 de Setembro de 1963.[103] At� o dia de hoje, a �rea do norte de Born�u e sujeita a ataques de Piratas Moro, grupo militante desde o s�culo XVIII e cujo grupos como o Abu Sayyaf, desde os anos 2000 causam ataques atrav�s das fronteiras. Durante a administra��o do Presidente filipino Ferdinand Marcos, o governo realizou algumas tentativas de desestabilizar o estado de Sab�,[104] embora seus planos tenham falhado e resultado no Massacre de Jabidah e posteriormente em uma insurg�ncia no sul das Filipinas.[105][106]

Representa��o da dan�a e vestimenta t�pica dos povos ind�genas.

O gent�lico para quem nasce em Born�u � Born�u.

Born�u possui 21,3 milh�es de habitantes (dados de 2014) e uma densidade populacional de 29 habitantes por quil�mentro quadrado. A maior parte da popula��o vive no litoral da ilha, por�m o interior segue com pequenas cidades e vilarejos ao longo dos rios. A popula��o consiste principalmente de grupos de origem �tnica Dayak, de Malaios, Banjar, Orang Ulu, Chineses e Kadazan-Dusun. Os chineses, que comp�em 29% da popula��o de Sarawak e 17% da popula��o do Calimant� Ocidental[107] s�o descendentes primariamente de imigrantes vindo do Sudeste da China.[108]

Em Sab�, durante a administra��o de Mustapha Harun da Organiza��o Nacional Unida de Sab� (ONUS) nos anos 70, a milhares de imigrantes e refugiados Mu�ulmanos do sul das Filipinas, na prov�ncia de Mindanau, e de Celebes, na Indon�sia, foram dados prote��o e posteriormente identidade e cidadania no estado, a fim de promover a popula��o mu�ulmana na regi�o, uma pol�tica chamada depois de Projeto IC.[109] Devido ao alto n�mero de crimes atribu�dos aos imigrantes, tens�es �tnicas entre povos ind�genas e popula��es imigrantes aumentou e segue em crescimento at� hoje.[110]

Balikpapan, uma das principais cidades de Born�u.

Desde os anos 90, o governo indon�sio vem implementado, em Calimant�, um programa intenso de transi��o populacional, realocando fam�lias pobres e sem-terra de Java, Madura e Bali. Em 2001, estes imigrantes representavam 21% da popula��o de Calimant� Central.[111] Desde os anos 90, os povos Dayak e Malaios, ind�genas � ilha, resistiram a vinda destes imigrantes, e conflitos violentos ocorreram entre a popula��o de fora e a nativa. Em 1999, um evento conhecido como Dist�rbios em Sambas, Dayaks e Malaios se juntaram para massacrar milhares de imigrantes Madureses. Em Calimant�, milhares foram mortos em 2001 em uma briga entre Madureses e Dayaks no Conflito de Sampit.[112]

Maiores Cidades

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Vista de Samarinda, a maior cidade da ilha de Born�u.
Vista de Kuching, a maior cidade da parte malaia de Born�u.
Bandar Seri Begawan, capital e maior cidade do pequeno país de Brunei, Bornéu.
Posição Cidade População Densidade (/km2) País
1 Samarinda, Calimantã Oriental 727,500 929 Indonesia
2 Banjarmasin, Calimantã Meridional 625,481 8687 Indonesia
3 Kuching, Sarawak 617,886 332 Malaysia
4 Balikpapan, Calimantã Oriental 557,579 1058 Indonesia
5 Pontianak, Calimantã Ocidental 554,764 5146 Indonesia
6 Kota Kinabalu, Sabá 462,963 1319 Malaysia
7 Tawau, Sabá 412,375 67 Malaysia
8 Sandakan, Sabá 409,056 181 Malaysia
9 Miri, Sarawak 300,543 64 Malaysia
10 Bandar Seri Begawan, Brunei-Muara 300,000 490 Brunei
11 Sibu, Sarawak 247,995 111 Malaysia
12 Palangka Raya, Calimantã Central 220,962 92 Indonesia
13 Lahad Datu, Sabá 206,861 28 Malaysia
14 Banjarbaru, Calimantã Meridional 199,627 538 Indonesia
15 Tarakan, Calimantã Setentrional 193,370 771 Indonesia
16 Bintulu, Sarawak 189,146 26 Malaysia
17 Singkawang, Calimantã Ocidental 186,462 370 Indonesia
18 Keningau, Sabá 177,735 50 Malaysia
19 Bontang, Calimantã Oriental 143,683 353 Indonesia
20 Victoria, Labuan 85,272 950 Malaysia

A população de Bornéu é diversa e, apesar do Islamismo ser a religião mais praticada da ilha, religiões minoritárias como o Cristianismo, Budismo e Hinduísmo possuem presença expressiva. Da população bornéu, cerca de 69.5% aderem ao Islamismo (cerca de 14,7 milhões de habitantes), 23.2% ao Cristianismo (5,3 milhões de habitantes), 4.2% ao Budismo ( por volta de 900 mil habitantes) e 3.1% aderindo a outras fés (pouco mais de 650 mil habitantes).[113][114][115]


Divisões Administrativas

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A ilha de Bornéu é divida administrativamente por três países.

Divisões territoriais de Bornéu (em Inglês).


Província ou Estado Capital País Área

km2

Área

%

População

(censo de 2010)[116][117][118]

População

%

Brunei Bandar Seri Begawan Brunei 5.770 0,77 406.200 2,1
Sarawak Kuching Malásia 124.450 16,55 2.420.009 12,2
Sabá Kota Kinabalu Malásia 73.619 9,79 3.120.040 15,7
Labuan, Território Federal Victoria Malásia 92 0,01 85.272 0,4
Malásia Oriental Malásia 198.161 26,4 5.625.321 28,4
Calimantã Ocidental Pontianak Indonésia 146.760 19,5 4.393.239 22,2
Calimantã Central Palangka Raya Indonésia 152.600 20,3 2.202.599 11,1
Calimantã Meridional Banjarmasin Indonésia 37.660 5,0 3.626.119 18,3
Calimantã Oriental Samarinda Indonésia 210.985 28,1 3.550.586 17,9
Calimantã Setentrional Tanjung Selor Indonésia 71.177 9,46 525.000 2,65
Calimantã Indonésia 548.005 72,9 13.772.543 69,5
Bornéu 3 países 751.936 100,0 19.804.064 100,0


Meio-Ambiente

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O criticamente ameaçado Orangotango é um hominídio endêmico a Bornéu.

A selva de Bornéu possui uma idade estimada de 140 milhões de anos, fazendo dela uma das mais antigas do mundo.[119] É o centro de evolução e distribuição de muitas espécies endêmicas de plantas e animais e a selva bornéu é um dos poucos habitats remanescentes para a espécie ameaçada do macaco Orangotango. É um importante refúgio também para muitas espécies silvestres, como o Elefante-Pigmeu-de-Bornéu, o Rinoceronte de Bornéu, o Leopardo-Esfumaçado-de-Bornéu, a Civeta-das-Palmeiras-de-Hose e do Morcego-Frugívoro-de-Dayak.[120][121]

Florestas pantanosas de turfa ocupam inteiramente a costa de Bornéu.[122] O solo destas florestas é comparativamente infértil, porém é habitat de diversas espécies de pássaros como o Calau-de-Capacete e o Calau-Rinoceronte.[123][124] Há cerca de 15.000 espécies de flores com 3.000 espécies de árvores (267 são espécies de Dipterocarpaceae), 221 espécies de mamíferos terrestres e 420 espécies de pássaros sedentários à ilha em Bornéu.[125] Encontram-se tamb�m cerca de 440 peixes de �gua doce (por volta do mesmo que a soma de Java e Sumatra).[126] O tubar�o-de-rio de Born�u � visto apenas no rio Kinabatangan.[127] Em 2010, o Fundo Mundial pela Natureza (WWF) constatou que 123 novas esp�cies haveriam sido descobertas em Born�u desde que o programa "Cora��o de Born�u" iniciou-se em 2007.[128]

A WWF classificou a ilha em 7 ecorregi�es distintas. A maioria s�o de terras baixas[129][130][131]:

A altitudes mais elevadas, como no Monte Kinabalu, s�o localiza��o de uma vegeta��o de Pradaria Alpina, com matas de clima alpino not�veis por suas esp�cies end�micas, com diversos tipos de orqu�deas.

A flora de Born�u inclui 15 esp�cies de dicotiled�neas, 37 esp�cies de n�o-dicotiled�neas e 49 esp�cies de monocotiled�neas end�micas das selvas e muito encontradas em Brunei. Born�u � tamb�m resid�ncia da maior for do mundo, a Rafflesia Arnoldii, que pode pesar at� 11 kg.[132]

Rafflesia Arnoldi, ou Rafl�sia-Comum, � a maior flor encontrada no mundo. Podendo pesar at� 11 kg, ela possui um odor distinto e desagrad�vel que visa atrair insetos para sua poliniza��o.[132]

Os registros hist�ricos de Born�u foram compilados por Lord Medway e foram publicados em 1977 pela setor malaio da Sociedade Real Asi�tica. H� cerca de 288 esp�cies de mam�feros terrestres em Born�u, partes sendo do g�nero chiroptera (como os Aethalops aequalis, Eonycteris spelaea, Eonycteris major, Macroglossus minimus, Emballonura alecto, Emballonura monticola, Saccolaimus saccolaimus, Taphozous melanopogon, Taphozous longimanus ou o Megaderma spasma),[133] do g�nero rodentia, de roedores, como os Sundasciurus hippurus, Sundasciurus lowii, Sundasciurus tenuis, Sundasciurus jentinki, Sundasciurus brookei e o Glyphotes simus[134] e at� esp�cies end�micas de felinos, como o Catopuma badia, Neofelis diardi, Pardofelis marmorata, Prionailurus planiceps e o Prionailurus javanensis[135][136].

H� cerca de 600 esp�cies de p�ssaros em Born�u, das quais 37 s�o end�micas.[137] A ilha possui uma fam�lia inteira end�mica a ela, a Pityriaseidae, que cont�m apenas uma esp�cie, o Pityriasis gymnocephala. Al�m desse, encontram-se 4 g�neros end�micos em Born�u (todos tamb�m s�o monot�picos): Haematortyx (Haematortyx sanguiniceps)[138], Chlamydochaera (Chlamydochaera jefferyi)[139], Oculocincta (Oculocincta squamifrons)[140] e o Chlorocharis (Zosterops emiliae).[141]

Conserva��o

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Trilha de desmatamento no Calimant� Oriental, em 2005.

A ilha sempre teve uma extensiva cobertura vegetal, mas esta �rea vem sido reduzida por conta do grande crescimento da ind�stria madeireira na Indon�sia e na Mal�sia, especialmente com as crescentes demandas por mat�rias-primas para os pa�ses industrializados e em processo de industrializa��o, al�m da convers�o de florestas em campos de agricultura em larga escala. Metade da aquisi��o global de madeira tropical vem de Born�u. Planta��es de Palma para a extra��o de seu �leo desenvolveram-se rapidamente e cada vez mais tomam o espa�o restante das florestas nativas. Inc�ndios florestais atingem a ilha desde 2007, por conta de locais buscando clarear campos para o uso agr�cola e se exacerbaram com temporadas do El Ni�o cada vez mais excepcionais, piorando o problema da diminui��o da cobertura vegetal. Durante estes inc�ndios, focos podiam ser percebidos por imagens de sat�lite e a n�voa resultante frequentemente afeta Brunei, Mal�sia e a Indon�sia. A n�voa por vezes atinge o sul da Tail�ndia, Camboja, Vietn� e as Filipinas, como evidenciado na N�voa do Sudeste Asi�tico de 2015.

A economia bornéu depende majoritariamente de agricultura, indústria madeireira e mineira, extração de petróleo e gás e do ecoturismo.[142] A economia de Brunei é altamente dependente no setor de produção de petróleo e gás e o país se tornou um dos maiores produtores da matéria-prima no Sudeste Asiático. Os estados malaios de Sabá e Sarawak são ambos grandes exportadores de madeira.[142] Sabá também é conhecido por ser grande produtor de borracha vegetal, cacau, vegetais e pesca, enquanto ambos os estados malaios exportam Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e petróleo. As províncias indonésias de Calimantã são bastante dependentes na mineração, apesar de também estarem envolvidas em extração madeireira e exploração de gás e petróleo.[142]

Foram reportados alguns estudos na implementação de irrigação alagada de arrozal.[143]

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