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Fogo de artifício

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 Nota: Se procura pelo filme japon�s de 1997, veja Hana-bi.
Fogos de artif�cio em Carcassonne, Fran�a.
Fogos de artif�cio

O termo fogo de artif�cio (grafia anterior ao AO 1990: fogo-de-artif�cio) designa explosivos de efeito pirot�cnico ou sonoro feitos para fins de entretenimento, efeitos est�ticos ou visuais. Geralmente s�o utilizados em festividades, eventos, celebra��es ou para efeitos especiais e visuais em apresenta��es, concertos, pe�as de teatro ou afins.

O termos "artif�cio" vem do latim artificium (artificial, n�o natural), entretanto, seu uso no termo "fogos de artif�cio" tem outro significado: artif�cio � algo usado para detonar uma carga explosiva, como um isqueiro ou pavio. Logo, os elementos usados para acender o c�u com explos�es de sons e luzes atrav�s de efeitos pirot�cnicos s�o os "artif�cios".

Fogos de artif�cio s�o utilizados nas mais diversas ocasi�es, principalmente em ocasi�es festivas, feriados e festas religiosas. Eles tamb�m podem ter diversos tipos, formatos e efeitos diferentes: os mais comuns s�o os fogos de estampido e fogos de efeitos visuais que s�o divididos em diversos tipos (bombas, foguetes, roj�es, fontes, etc), classifica��es (tipos, efeitos e categorias) e n�veis de restri��o (leis, regulamentos, licen�as para solt�-los, etc.).

O Brasil atualmente � o segundo maior produtor de fogos de artif�cio do mundo, perdendo apenas para a China.[1] A cidade de Santo Ant�nio do Monte, no estado de Minas Gerais � a sede do polo brasileiro de fabrica��o de fogos de artif�cio.[2]

Ver tamb�m : Hist�ria dos foguetes
O show dos Fogos de Art�ficio Reais no rio T�misa em Londres, na Inglaterra em 1749.

A pirotecnia teria surgido na �sia no per�odo da pr�-hist�ria h� mais de 2000 anos quando alquimistas estudavam f�rmulas e a partir da mistura de salitre, enxofre e carv�o, inventaram a p�lvora. Os fogos de artif�cio n�o tem uma origem em um local ou per�odo espec�fico, os alquimistas do Isl� teriam desenvolvido maneiras de criar chamas coloridas com seus sais oxidantes de pot�ssio no s�culo VII.[3] Tamb�m datam de h� cerca de 1000 anos os primeiros registros de tiros coloridos de morteiros para fins militares na China, a fim de avisar e comemorar vit�rias nas guerras.[4]

Por volta do s�culo XIV, os fogos de artif�cio fabricados na China come�aram a aparecer nos bazares na Ar�bia e nos pa�ses europeus, n�o se sabe ao certo se por interm�dio dos comerciantes �rabes ou por expedi��es realizadas por diversos exploradores como Marco Polo. Nesta �poca, as exibi��es de fogos de artif�cio encantavam os europeus.[5]

No mesmo s�culo, diversos pa�ses, principalmente europeus dentre eles a It�lia e a Espanha passaram a se aperfei�oar nas t�cnicas de produzir os fogos, tendo at� hoje diversas f�bricas e fam�lias tradicionais produzindo os artefatos. Os fogos de artif�cio se tornaram populares no ocidente a partir do s�culo XVII.[6]

Com o tempo, foram surgindo novas tecnologias e estudos para melhorar os produtos, apesar do processo de fabrica��o se manter artesanal devido ao risco de acidentes com a carga explosiva.[4][5]

Fogos de artif�cio no Brasil

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No Brasil, os primeiros registros de fabrica��o e uso de fogos de artif�cio datam de um per�odo entre os s�culos XVIII e XIX, se popularizando principalmente neste �ltimo devido a chegada da fam�lia real portuguesa ao pa�s e ao per�odo da consolida��o do Imp�rio do Brasil. Em 1859, surgem os primeiros registros da produ��o de fogos de artif�cio na cidade de Santo Ant�nio do Monte, em Minas Gerais, que viria a se tornar anos mais tarde, o principal polo produtor de pirotecnia do Brasil.[7]

Ao longo dos anos seguintes, a quantidade de f�bricas de fogos de artif�cio na regi�o mineira e no pa�s crescia cada vez mais, surgindo neste per�odo, diversas empresas tradicionais como a Fogos Record, a Fogos Caramuru, a Adrianino, a Inbrasfogos, dentre outras centenas de fabricantes pirot�cnicas espalhadas pelo pa�s, estando situadas principalmente nas regi�es Sudeste e Nordeste do Brasil.

No Brasil tamb�m existem diversas entidades de classe associadas aos comerciantes, fabricantes e especialistas em fogos de artif�cio para representa-los e auxiliar o governo em rela��o as regulamenta��es, fiscaliza��o e novas legisla��es referentes ao assunto, as principais s�o a Associa��o Brasileira de Pirotecnia (ASSOBRAPI),[8] a Associa��o da Ind�stria e Com�rcio de Fogos de Artif�cio do Paran�[9] e o Sindicato da Ind�stria de Explosivos no Estado de Minas Gerais (SINDIEMG), sendo este �ltimo o respons�vel pela realiza��o anual da Feira Nacional de Pirotecnia (FENAPI), um evento realizado pela ind�stria de fogos de artif�cio e componentes para exibir e demonstrar seus produtos e tecnologias.[10][11]

Composi��o pirot�cnica

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Ver artigo principal: Pirotecnia
O cobre quando queimado forma as cores azul ou verde-azulado nos fogos de artif�cio.

As cores e efeitos pirot�cnicos presentes nos fogos de artif�cios s�o geradas por componentes conhecidos como "baladas" - que produzem uma luz intensa quando entram em igni��o. Estas baladas s�o produzidas com quatro componentes qu�micos b�sicos:

  • Um combust�vel (geralmente p�lvora negra)
  • Um oxidante (que em conjunto com o combust�vel produz calor)
  • Minerais e sais para cor (quando o combust�vel em si n�o gera a cor)
  • Um aglutinante (para manter todos os componentes juntos)

As cores s�o definidas por uma variedade de sais e minerais que ao serem queimados geram diferentes cores (conferir imagem ao lado). Na tabela a seguir, est�o listados os principais minerais e sais utilizados para formar cores em fogos de artif�cio.

Cor Metal Componentes
Vermelho Estr�ncio (vermelho intenso)

L�tio (vermelho mediano)

SrCO3 (carbonato de estr�ncio)

Li2CO3 (carbonato de l�tio), LiCl (cloreto de l�tio)

Laranja C�lcio CaCl2 (cloreto de c�lcio)
Amarelo S�dio NaNO3 (nitrato de s�dio)
Verde B�rio BaCl2 (cloreto de b�rio)
Azul Haletos de cobre CuCl2 (cloreto de cobre), em baixa temperatura
Indigo C�sio CsNO3 (nitrato de c�sio)
Violeta Pot�ssio

Rub�dio (violeta avermelhada)

KNO3 (nitrato de pot�ssio)

RbNO3 (nitrato de rub�dio)

Dourado Carv�o mineral ou ferro
Branco Tit�nio, alum�nio, ber�lio ou p� de magn�sio
Uma candela romana por dentro.

Efeito visual em formato circular, podendo formar imagens no c�u como an�is, cora��es ou at� mesmo, desenhos tipo smiley.

Candela romana

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A candela romana � um tubo com diversas baladas ou proj�teis organizados com um pequeno intervalo entre eles, conectados pelo pavio para disparar os componentes sequencialmente.

Efeito sonoro similar a um estalo produzido por baladas pequenas. Geralmente se utilizam v�rios para se produzir uma sequ�ncia de estalos.

Baladas maiores que se espalham e se transformam em baladas menores ap�s a explos�o do morteiro, geralmente se rompem em quatro partes causando um efeito onde as baladas se cruzam.

Uma explos�o esf�rica com baladas coloridas deixando um rastro vis�vel de efeitos tipo flash.

Um exemplo de efeito kamuro.

Tamb�m conhecido como kamurro, � composto por baladas que deixam um rastro dourado e prateado bem intenso e brilhante quando explode.

Tamb�m conhecidos como pot � feu ou repuxitos, s�o tubos curtos com uma carga m�ltipla de baladas, serpentinas, confetes ou componentes pirot�cnicos que s�o atirados para cima em uma curta dist�ncia. S�o muito utilizados como efeitos especiais para apresenta��es.

M�ltiplos proj�teis

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Podem ser utilizados de duas maneiras: como morteiros (que possuem outras bombas ou morteiros menores dentro, sendo soltos e explodindo no c�u ap�s a explos�o principal, podendo ser coloridos ou somente para estampido) ou como foguetes/roj�es de m�ltiplos tiros (tubos com uma carga de p�lvora propulsora e m�ltiplas bombas com pavios diferentes para explodir sequencialmente ap�s ser disparado para o c�u).

Efeito visual similar ao kamuro, por�m com baladas mais coloridas e tra�antes de outras cores.

Efeito visual mais comum de fogos de artif�cio coloridos, s�o espalhadas baladas de uma cor ap�s a explos�o, por�m, ao contr�rio do kamuro ou da palmeira, n�o possui efeito tra�ante.

Efeito spider ou aranha em festival de fogos no Jap�o.

Tamb�m conhecido como aranha, � frequentemente confundido com o kamuro, por�m sem efeitos flash e com caracter�stica mais tra�ante e encorpada. Tende a marcar uma s�rie de linhas radiais no c�u, dando um aspecto de patas de aranha.

Segundo a Associa��o Brasileira de Pirotecnia (ASSOBRAPI), h� cinco tipos de efeitos sonoros e barulhos emitidos pelos fogos de artif�cio conforme defini��es do engenheiro pirot�cnico japon�s Takeo Shimizu.[12]

No livro "Fireworks - The Art, Science and Technique" publicado em 1981, os efeitos sonoros causados pelos fogos de artif�cio s�o:[13]

Barulho causado por fogos de artif�cio disparados a partir de um tubo ou morteiro no momento em que s�o acionados, � resultado do disparo inicial que lan�a os proj�teis que causar�o efeito ou explodir�o no c�u.

Similar ao tiro ou estampido, geralmente � emitido por um morteiro ou proj�til explosivo para abrir o efeito visual no c�u.

Tiro ou estampido

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Efeito sonoro mais comum de fogos de artif�cio, tecnicamente um estouro alto causado por explosivos geralmente compostos de p�lvora branca.

Efeito sonoro similar ao som de abelhas, geralmente � produzido pelo efeito da propuls�o ou da libera��o de gases de dentro do dispositivo pirot�cnico.

Efeito sonoro bem agudo de apito produzido pela resson�ncia dos gases. Geralmente s�o produzidos com a mistura de compostos como benzoato ou salicilato e um oxidante como o pot�ssio.

Legisla��o e classifica��es

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A regulamenta��o para fogos de artif�cio e produtos pirot�cnicos no Brasil � feita pelo decreto-lei n� 4238, de 8 de abril de 1942 que regulamenta a venda, fabrica��o e a utiliza��o destes produtos no pa�s. Pela lei, existem quatro classes de fogos de artif�cio diferentes, sendo elas:

  • Classe A: venda e uso livre para qualquer pessoa, incluindo menores de idade.
  • Classe B: venda livre somente para maiores de 16 anos de idade, uso proibido pr�ximo � escolas e hospitais.
  • Classe C: venda livre somente para maiores de 18 anos de idade, uso somente com licen�a de autoridade competente em hora e local previamente designados.
  • Classe D: venda livre somente para maiores de 18 anos de idade, uso permitido somente com licen�a pr�via de autoridade competente.

A lei tamb�m pro�be a venda de fogos de artif�cio em casas e com�rcios que n�o possuam autoriza��o legal para isto, pro�be a soltura, fabrica��o e venda de bal�es juninos e fogos que possuam dinamite em sua composi��o.[14]

A regulamenta��o para fogos de artif�cio e produtos pirot�cnicos em Portugal � feita pelo decreto-lei n� 34/2010, que autoriza a compra de fogos de artif�cio por particulares e o uso dos mesmos em �reas privadas de acordo com os termos da lei. Os fogos de artif�cio s�o divididos nas seguintes categorias:

  • Categoria 1: venda e uso livre para maiores de 16 anos, podendo ser de utiliza��o interna ou externa, respeitando uma dist�ncia segura recomendada de 1 metro.
  • Categoria 2: venda e uso livre para maiores de 18 anos, apenas para utiliza��o externa, respeitando uma dist�ncia segura recomendada de 8 metros.
  • Categoria 3: venda e uso livre para maiores de 18 anos, apenas para utiliza��o externa, respeitando uma dist�ncia segura recomendada de 15 metros.
  • Categoria 4: venda e uso restritos apenas a pessoal capacitado e habilitado para uso profissional, respeitando regras de distanciamento e seguran�a espec�ficas.

A lei tamb�m prev� especifica��es de seguran�a para os fogos de artif�cio, estabelecimentos de venda e outras informa��es e especifica��es t�cnicas.[15]

Uso em festas populares

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vendido de fogos de artif�cio durante Ano Novo Chin�s em Macau

Fogos de artif�cio s�o constantemente utilizados em festas populares, feriados, eventos sociais, esportivos e religiosos. O feriado mais t�pico para a utiliza��o de fogos de artif�cio no mundo � o Ano Novo, seguido do Ano Novo Lunar e do Dia da Independ�ncia dos Estados Unidos onde somente em 2019, os estadunidenses gastaram cerca de US$ 1.3 bilh�es de d�lares com pirotecnia.[16]

No Brasil e em Portugal, assim como em outros pa�ses majoritariamente cat�licos, tamb�m � comum o uso de fogos de artificio em festejos de santos e padroeiros de cidades, estados ou pa�ses, como � o caso da celebra��o do Senhor do Bonfim, na Bahia[17] ou Nossa Senhora de Aparecida em todo o Brasil.[18] Fogos de artif�cio como bombinhas, foguetes e roj�es tamb�m est�o presentes nos festejos juninos, mais especificamente no dia de S�o Jo�o. Segundo a tradi��o, os fogos serviriam para acordar o santo para as festividades.[19]

Tamb�m s�o utilizados frequentemente em inaugura��es, eventos pol�ticos e em dias de jogos de futebol por torcedores como uma maneira de comemorar um gol ou uma vit�ria do seu time. Os fogos de artif�cio mais comuns a serem utilizados nessas ocasi�es s�o os foguetes de tiro como os foguetes de tr�s tiros ou os foguetes 12x1 que disparam ao c�u, respectivamente, tr�s tiros ou doze tiros comuns e um �ltimo tiro mais forte.

O uso de fogos de artif�cio � respons�vel por in�meros acidentes todos os anos, como no caso do raio-X desta m�o perdida por um deles.

� importante seguir protocolos de seguran�a para utilizar fogos de artif�cio sem riscos de causar um acidente ou uma les�o grave como amputa��es, deforma��es ou a dilacera��o total de um membro. Algumas dicas s�o essenciais para o uso de fogos de artif�cio como n�o manusear fogos se estiver alcoolizado ou sob efeito de drogas, n�o armazenar fogos nos bolsos ou juntos ao corpo, n�o apontar ou atira-los em dire��o a outras pessoas e n�o soltar os fogos de artif�cio com as m�os: coloque-o no ch�o, acenda e afaste-se.[20]

O ortopedista Paulo Marcel Yoshi, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia diz que: "S�o bastante comuns nestes casos a amputa��o de dedos ou at� mesmo da m�o. E uma explos�o mal calculada pode comprometer inclusive antebra�o e bra�o. Les�es desse porte podem impedir, inclusive, a pessoa de levar uma vida normal".[21]

Menores de idade e crian�as n�o devem brincar com fogos de artif�cio com exce��o daqueles destinados e classificados para a sua idade com a supervis�o de um adulto respons�vel. Lembre-se de ler sempre as instru��es de seguran�a fornecidas pelo fabricante, geralmente elas est�o presentes na embalagem do produto. Caso algum fogo de artif�cio falhe, n�o tente reutiliza-lo, molhe-o e descarte depois de um tempo seguro de no m�nimo 10 minutos. N�o tente fazer fogos de artif�cio caseiros ou desmanchar bombas e foguetes, alguns fogos podem conter p�lvora branca que � sens�vel ao atrito e pode causar explos�es inesperadas mesmo sem a presen�a de chama aberta.[20][22]

O armazenamento correto de material explosivo tamb�m � importante para evitar acidentes e poss�veis defeitos nos fogos. Mantenha-os sempre longe da umidade e do calor em local seco e seguro, afastado de botij�es de g�s, aeross�is, isqueiros e longe do alcance de crian�as. Evite estocar grandes quantidades de fogos de artif�cio.

Riscos e danos

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O uso de fogos de artifício pode trazer além dos riscos a integridade física e a audição daquele que os utiliza, riscos ao meio ambiente (incêndios, liberação de poluentes, perigo aos animais) e as demais pessoas (traumas físicos e psicológicos, amputações, danos físicos e financeiros).

Fogos de artifício causam muita poluição sonora e atmosférica. Muitos animais sofrem com o barulho dos fogos de artifício, sejam eles silvestres da fauna natural ou animais domésticos como cães, gatos e pássaros, podendo causar reações de estresse nestes levando a alterações fisiológicas como aumento da frequência cardíaca, piloereção e alterações no metabolismo da glicose.[23] Em 2011 na cidade de Little Rock, nos Estados Unidos, centenas de pássaros apareceram mortos durante a virada do ano de 2010 para 2011, a principal suspeita é de que eles teriam se desorientado com o barulho dos fogos de artifício.[24]

Em humanos, reações de estresse e crises podem ocorrer em pessoas que tem autismo. Geralmente, essas pessoas se sentem perturbadas com barulhos muito altos. Quanto aos danos a atmosfera, os fogos de artifício causam uma contaminação a curto prazo, levando ao aumento de partículas em suspensão no ar em até 7,16%, sendo nocivo a quem respira e aumentando consideravelmente a emissão de partículas de metais, produtos químicos nocivos e outros componentes que podem causar problemas de saúde, incluindo na tiróide.[23][25]

Acidentes graves

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Acidentes e tragédias com fogos de artifício ocorrem com certa frequência devido ao mal uso, imprudência, armazenagem inadequada e acidentes envolvendo a fabricação de fogos de artifício e seus componentes, geralmente elas envolvem vítimas fatais e deixam um rastro de destruição no local. Alguns exemplos de grandes ocorrências, explosões e incêndios causados por fogos de artifício ocorreram em:

Referências

  1. CNN, By Jesse Veverka. «Liuyang -- you'll get a bang out the fireworks there». CNN (em inglês). Consultado em 7 de outubro de 2020 
  2. «Maior produtor de fogos de artifícios do país, município em MG convive com explosões e 'exército' de feridos». O Globo. 5 de julho de 2015. Consultado em 24 de dezembro de 2023. Cópia arquivada em 30 de julho de 2023 
  3. «A origem e a composição dos fogos de artifício». Estudo Kids. 13 de junho de 2016. Consultado em 7 de outubro de 2020 
  4. a b «Ciência e magia dos fogos de Artifício». Super. Consultado em 7 de outubro de 2020 
  5. a b «Fogos de artifício que encantam — BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia». wol.jw.org. Consultado em 7 de outubro de 2020 
  6. Griffiths, Trevor T.; Krone, Uwe; Lancaster, Ronald (2018). «Pyrotechnics». American Cancer Society (em inglês): 1–21. ISBN 978-3-527-30673-2. doi:10.1002/14356007.a22_437.pub2. Consultado em 7 de outubro de 2020 
  7. «A Indústria Pirotécnica - Sindiemg». web.archive.org. 10 de dezembro de 2016. Consultado em 8 de outubro de 2020 
  8. «Associação de Pirotecnia tenta barrar projeto de lei que proíbe fogos de artifício em Botucatu». Agência 14News. 15 de dezembro de 2019. Consultado em 8 de outubro de 2020 
  9. Ulbrich, Giselle (29 de dezembro de 2017). «Fogos x pets: 'treta' entre defensores dos animais e fogueteiros aumenta | Tribuna PR Paraná Online». Caçadores de Notícias. Consultado em 8 de outubro de 2020 
  10. «Magnaldo Geraldo Filho é o novo presidente do SINDIEMG». FIEMG. Consultado em 8 de outubro de 2020 
  11. «1ª Feira Nacional da Pirotecnia promete movimentar economia e turismo de Santo Antônio do Monte». FIEMG. Consultado em 8 de outubro de 2020 
  12. «Após reclamações de moradores, Prefeitura de Curitiba multa empresa por uso de fogos de artifício proibidos por lei em evento de Natal municipal». G1. 14 de dezembro de 2023. Consultado em 26 de dezembro de 2023 
  13. SHIMIZU, Takeo (1996). Fireworks - The Art, Science and Technique. Austin, TX: PYROTECHNICA PUBLICATIONS. pp. 83–85. ISBN 0-929388-05-4 
  14. «DEL 4238». www.planalto.gov.br. Consultado em 7 de outubro de 2020 
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  19. «Prefeitura Municipal de Cumari Conheça as origens e algumas curiosidades sobre as festas juninas». www.cumari.go.gov.br. Consultado em 7 de outubro de 2020 
  20. a b Redação. «Bombeiros alertam para prevenção de acidentes com fogos de artifícios | Portal da Folha». Consultado em 7 de outubro de 2020 
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Ligações externas

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