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World Wide Fund for Nature

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
World Wide Fund For Nature
World Wide Fund for Nature
Logo do WWF.
Organização não governamental
Slogan A future for people and nature
Atividade Ambientalismo
Fundação 29 de abril de 1961
Fundador(es) Julian Huxley[1]
Edward Max Nicholson
Peter Scott
Guy Mountfort
Godfrey A. Rockefeller
Bernardo de Lipa-Biesterfeld
Filipe, Duque de Edimburgo[2]
Sede Gland, Suíça
Área(s) servida(s) Todo o planeta
Presidente Pavan Sukhdev
Pessoas-chave Marco Lambertini (Diretor Geral)
Produtos Pesquisa, desenvolvimento sustentável
Faturamento 654 milhões (2013)
Significado da sigla Fundo Mundial para a Natureza
Website oficial wwf.org

O World Wide Fund for Nature Inc. (WWF), Fundo Mundial para a Natureza em inglês), é uma organização não-governamental internacional fundada em 1961 que trabalha na área de preservação da natureza e redução do impacto humano no meio ambiente.[3] Anteriormente, era chamado de World Wildlife Fund, o que continua sendo seu nome oficial no Canadá e nos Estados Unidos.

O WWF é a maior organização de conservação do mundo, com mais de cinco milhões de apoiadores em todo o mundo, trabalhando em mais de 100 países e apoiando cerca de 3.000 projetos ambientais e de conservação.[4] Eles investiram mais de US$ 1 bilhão em mais de 12.000 iniciativas de conservação desde 1995.[5] A WWF é uma fundação com 65% de financiamento de indivíduos e legados, 17% de fontes governamentais (como o Banco Mundial, DFID e USAID) e 8% de empresas em 2020.[6][7]

O WWF visa "parar a degradação do ambiente natural do planeta e construir um futuro em que os humanos vivam em harmonia com a natureza".[8] O Relatório Planeta Vivo é publicado a cada dois anos pela WWF desde 1998; baseia-se no Índice Planeta Vivo e no cálculo da pegada ecológica[3] Além disso, a WWF lançou várias campanhas mundiais notáveis, incluindo a Hora do Planeta, e seu trabalho atual está organizado em torno dessas seis áreas: alimentos, clima, água doce, vida selvagem, florestas e oceanos.[3][5]

O WWF recebeu críticas por seus supostos laços corporativos[9][10] e foi repreendido por apoiar os guardas ecol�gicos que perseguiam os moradores africanos da floresta no parque nacional Messok Dja proposto na Rep�blica do Congo.[11]

O WWF faz parte do Steering Group da Foundations Platform F20, uma rede internacional de funda��es e organiza��es filantr�picas.[12]

A ideia de um fundo em nome dos animais amea�ados de extin��o foi proposta oficialmente por Victor Stolan a Sir Julian Huxley em resposta a artigos que publicou no jornal brit�nico The Observer. Essa proposta levou Huxley a colocar Stolan em contato com Edward Max Nicholson, uma pessoa que tinha trinta anos de experi�ncia em vincular intelectuais progressistas com interesses de grandes neg�cios atrav�s do think tank Planejamento Pol�tico e Econ�mico.[1][13][14] Nicholson pensou no nome da organiza��o e o logotipo original do panda foi desenhado por Sir Peter Scott. O WWF foi concebido em 29 de abril de 1961, sob o nome de World Wildlife Fund. Seu primeiro escrit�rio foi inaugurado em 11 de setembro na sede da IUCN em Morges, Su��a.

O WWF foi concebido para atuar como uma organiza��o internacional de angaria��o de fundos para apoiar o trabalho de grupos de conserva��o existentes, principalmente a Uni�o Internacional para a Conserva��o da Natureza..[15] Sua cria��o foi marcada com a assinatura do Manifesto Morges, o documento fundador que estabeleceu o compromisso do fundo em ajudar organiza��es dignas que lutam para salvar a vida selvagem do mundo.[16]

O pr�ncipe Bernhard de Lippe-Biesterfeld ajudou a fundar o WWF, tornando-se seu primeiro presidente em 1961. Em 1963, a Funda��o realizou uma confer�ncia e publicou um importante relat�rio alertando sobre o aquecimento global antropog�nico , escrito por Noel Eichhorn com base no trabalho de Frank Fraser Darling (ent�o vice-presidente da funda��o), Edward Deevey, Erik Eriksson, Charles Keeling, Gilbert Plass, Lionel Walford e William Garnett.[17]

Em 1970, juntamente com o pr�ncipe Philip, duque de Edimburgo, e alguns associados, Bernhard estabeleceu endowment do WWF, The 1001: A Nature Trust, para lidar com a administra��o e capta��o de recursos da organiza��o. 1.001 membros contribuiram cada um com US $ 10.000 para o fundo.[18] O pr�ncipe Bernhard renunciou ao cargo depois de se envolver no esc�ndalo do suborno da Lockheed.[19]

Desenvolvimento recente

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Um bal�o de ar quente WWF no M�xico (2013)

Em 1986, a organiza��o mudou seu nome para World Wide Fund for Nature, mantendo as iniciais WWF. No entanto, continuou naquela �poca a operar sob o nome original nos Estados Unidos e no Canad�.[20]

Em 1986 ocorreu o 25� anivers�rio da funda��o do WWF, um evento marcado por um encontro em Assis, It�lia, para o qual o presidente internacional da organiza��o, pr�ncipe Philip, duque de Edimburgo, convidou autoridades religiosas diversas. Esses l�deres produziram as Declara��es de Assis, declara��es teol�gicas que mostram a rela��o espiritual entre seus seguidores e a natureza que desencadeou um crescimento no engajamento dessas religi�es com a conserva��o em todo o mundo.[20]

Os pesquisadores do WWF e muitos outros identificaram 238 ecorregi�es que representam os habitats terrestres, de �gua doce e marinhos mais biologicamente destacados do mundo, com base em uma an�lise de biodiversidade mundial que a organiza��o diz ser a primeira desse tipo.[21] No in�cio dos anos 2000 (d�cada), seu trabalho estava focado em um subconjunto dessas ecorregi�es, nas �reas de conserva��o de florestas, �gua doce e habitats marinhos, conserva��o de esp�cies amea�adas, mudan�as clim�ticas e elimina��o dos produtos qu�micos mais t�xicos.

A Universidade de Harvard publicou um estudo de caso sobre o WWF chamado "Negociando os Acordos de Paris: WWF e o Papel das Florestas no Acordo Clim�tico de 2015": [22]

S�mbolo do panda

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O panda gigante tornou-se o s�mbolo da WWF

O logotipo do panda gigante do WWF originou-se de um panda chamado Chi Chi que havia sido transferido do zool�gico de Pequim para o zool�gico de Londres em 1958, tr�s anos antes do WWF ser estabelecido. Sendo famosa como a �nica panda que residia no mundo ocidental naquela �poca, suas caracter�sticas f�sicas reconhec�veis e seu status de esp�cie em extin��o foram vistos como ideais para atender � necessidade da organiza��o de um s�mbolo forte e reconhec�vel que superasse todas as barreiras lingu�sticas.[23] A organiza��o tamb�m precisava de um animal que tivesse impacto na impress�o em preto e branco. O logotipo foi ent�o desenhado por Sir Peter Scott a partir de esbo�os preliminares de Gerald Watterson, um naturalista escoc�s.[24][25]

O logotipo foi ligeiramente simplificado e se tornou mais geométrico em 1978, sendo revisado significativamente novamente em 1986, na época em que a organização mudou seu nome, com a nova versão apresentando formas pretas sólidas para os olhos.[26] Em 2000, foi feita uma mudança na fonte usada para as iniciais "WWF" no logotipo.[27]

Organização e operação

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Elaboração de políticas

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O WWF se opôs à extração de petróleo das areias betuminosas canadenses e fez campanha sobre o tema. Entre 2008 e 2010, o WWF trabalhou com o The Co-operative Group, a maior cooperativa de consumidores do Reino Unido, para publicar relatórios que concluíram que: (1) explorar todo o potencial das areias betuminosas canadenses seria suficiente para realizar o que eles descrito como 'mudanças climáticas descontroladas;[28] (2) a tecnologia de captura e armazenamento de carbono (CCS) não pode ser usada para reduzir a liberação de dióxido de carbono na atmosfera a um nível comparável ao de outros métodos de extração de petróleo;[29] (3) os US$ 379 bilhões que devem ser gastos na extração de petróleo de areias betuminosas poderiam ser melhor gastos em pesquisa e desenvolvimento em tecnologia de energia renovável;[30] e (4) a expansão da extração de areias betuminosas representa uma séria ameaça para o caribu em Alberta.[31]

A organização convence e ajuda governos e outros órgãos políticos a adotar, fazer cumprir, fortalecer e/ou mudar políticas, diretrizes e leis que afetam a biodiversidade e o uso de recursos naturais. Também garante que governos mantenham seus compromissos com os instrumentos internacionais relacionados à proteção da biodiversidade e dos recursos naturais.[32][33]

Em 2012, David Nussbaum, CEO do WWF-UK, se manifestou contra a forma como o gás de xisto é usado no Reino Unido, dizendo: "... o governo deve reafirmar seu compromisso com o combate às mudanças climáticas e priorizar as energias renováveis e a eficiência energética."[34]

Colaboração

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A organização trabalha em uma série de questões globais que impulsionam a perda de biodiversidade e o uso insustentável de recursos naturais, incluindo conservação de espécies, finanças, práticas comerciais, leis e escolhas de consumo. Os escritórios locais também trabalham em questões nacionais ou regionais.[35]

Em outubro de 2020, o WWF foi nomeado como um dos parceiros da aliança do Prêmio Earthshot do Príncipe William, para encontrar soluções para questões ambientais.[36]

Em março de 2021, o WWF anunciou uma extensão de sua parceria com a H&M para abordar práticas sustentáveis da cadeia de suprimentos.[37]

Lista de presidentes

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Yolanda Kakabadse, presidente da WWF de 2010 a 2017
Anos[38] Nome[38] País
 1961–1976 Príncipe Bernardo de Lippe-Biesterfeld  Netherlands
 1976-1981 John Hugo Loudon  Netherlands
 1981–1996 Príncipe Philip, Duque de Edimburgo  United Kingdom
 1996-1999 Syed Babar Ali  Pakistan
 2000– Ruud Lubbs  Netherlands
 2000–2001 Sara Morrison  United Kingdom
 2001–2010 Emeka Anyaoku  Nigeria
 2010–2017 Yolanda Kakabadse  Ecuador
 2018–presente  Pavan Sukhdev  India

Iniciativas e programas notáveis

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Publicações

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O WWF publica o Living Planet Index em colaboração com a Sociedade Zoológica de Londres. Juntamente com os cálculos da pegada ecológica, o Índice é usado para produzir um Relatório Planeta Vivo bi-anual dando uma visão geral do impacto da atividade humana no mundo.[39] Em 2019, o WWF e a Knorr publicaram em conjunto o relatório Future 50 Foods identificando "50 alimentos para pessoas mais saudáveis e um planeta mais saudável".[40]

A organização também publica regularmente relatórios, fichas informativas e outros documentos sobre questões relacionadas com o seu trabalho, para sensibilizar e fornecer informações a políticos e tomadores de decisão.[41]

Campanhas na mídia

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  • No One's Gonna Change Our World foi um álbum de caridade lançado em 1969, em benefício do WWF.[42]
  • Peter Rose e Anne Conlon são escritores de teatro musical, conhecidos por seus musicais ambientais para crianças, que foram contratados pelo WWF-UK para escrever vários musicais ambientais como parte de um plano educacional.[43] Alguns foram narrados por David Attenborough e transmitidos pela televisão em vários países.
  • O grupo pop britânico S Club 7 foram embaixadores do WWF-UK durante seu tempo juntos como banda (1999-2003).[44] Cada um dos membros patrocinou um animal em extinção e, em 2000, viajou para vários locais ao redor do mundo de seus animais escolhidos para uma série de documentários da BBC de sete partes intitulada S Club 7 Go Wild.
  • Environmentally Sound: A Select Anthology of Songs Inspired by the Earth é um álbum beneficente lançado em 2006, para o WWF-Filipinas, com artistas que incluíam Up Dharma Down, Radioactive Sago Project, Kala, Johnny Alegre Affinity, Cynthia Alexander e Joey Ayala.[45]
  • Em junho de 2012, o WWF lançou uma loja online de download de música com fairsharemusic, da qual 50% do lucro vai para a caridade.[46]
  • Em abril de 2015, Hailey Gardiner lançou seu EP solo, intitulado The Woods. Em homenagem ao Dia da Terra, 15% dos lucros obtidos com a compra do EP seriam doados ao WWF.[47]

Controvérsias e disputas

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Documentário da ARD e livro PandaLeaks

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A televisão pública alemã ARD exibiu um documentário em 22 de junho de 2011 que afirmava mostrar como o WWF coopera com corporações como a Monsanto, fornecendo certificação de sustentabilidade em troca de doações. – essencialmente greenwashing.[48] O WWF negou as acusações.[49] Ao incentivar o ecoturismo de alto impacto, o programa alega que a WWF contribui para a destruição do habitat e das espécies que afirma proteger, ao mesmo tempo em que prejudica os povos indígenas.[50]

O cineasta, o jornalista investigativo alemão Wilfried Huismann, foi processado pelo WWF por causa de seu documentário e do livro Schwarzbuch WWF publicado em 2012, baseado no documentário. Em um acordo extrajudicial, ele concordou em remover ou revisar certas reivindicações. Falando em nome do WWF da Alemanha, Marco Vollmar indicou que "[Huismann] desenha uma imagem distorcida de declarações falsas, difamações e exageros, mas vamos aceitar isso como expressões de opinião". (Traduzido do alemão original: "ein Zerrbild aus falschen Aussagen, Diffamierungen und Übertreibungen, aber das werden wir als Meinungsäußerungen hinnehmen.") [51]

Em 2014, Huismann publicou uma edição revisada de seu livro de 2012, originalmente chamado O Silêncio dos Pandas. A edição original havia se tornado um best-seller na Alemanha, mas foi banida da Grã-Bretanha até 2014, quando foi lançada sob o título de PandaLeaks – The Dark Side of the WWF, após uma série de liminares e ordens judiciais.[52] O livro critica ao WWF por seu envolvimento com corporações que são responsáveis pela destruição em larga escala do meio ambiente, como a Coca-Cola, e dá detalhes sobre a existência do secretoo Clube 1001, cujos membros, afirma Huismann, continuam a ter uma influência danosa na formulação de políticas do WWF.[52] O WWF negou as acusações feitas contra ele.[53]

Parcerias corporativas

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O WWF foi acusado pelo grupo ativista Corporate Watch de estar muito próximo de certos negócios para fazer uma campanha objetiva.[9][10] O WWF afirma que a parceria com empresas como Coca-Cola, Lafarge, Carlos Slim e IKEA reduzirá o efeito das empresas sobre o meio ambiente.[54] O WWF recebeu € 56 milhões (US$ 80 milhões) de empresas em 2010 (um aumento de 8% no apoio de empresas em relação a 2009), representando 11% da receita total do ano.[7]

Para o ano fiscal de 2019, o WWF relatou 4% de sua receita operacional total proveniente de corporações.[55]

Violações dos direitos humanos por paramilitares

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Em 2017, um relatório da Survival International afirmou que paramilitares financiados pelo WWF estavam não só cometendo abusos contra o povo Baka e Bayaka na Bacia do Congo, que "enfrentam assédio e espancamentos, tortura e morte", mas também são corruptos e ajudam na destruição de áreas conservadas. O relatório acusou o WWF e seus guardas de parceria com várias empresas madeireiras que realizaram desmatamento, enquanto os guardas florestais ignoraram as redes de tráfico de animais selvagens.[56]

Em 2019, uma investigação do BuzzFeed News alegou que grupos paramilitares financiados pela organização estão envolvidos em sérias violações de direitos humanos, e a organização encobriu os incidentes e agiu para proteger os perpetradores da aplicação da lei. Esses grupos armados foram acusados de torturar, agredir sexualmente e executar aldeões com base em acusações falsas. Em um caso encontrado pelos investigadores do BuzzFeed News, um menino de 11 anos foi supostamente torturado por guardas florestais financiados pelo WWF na frente de seus pais;[57] O WWF ignorou todas as reclamações contra os guardas florestais. Em outro incidente, um guarda florestal tentou estuprar uma mulher tharu e, quando ela resistiu, atacou-a com uma vara de bambu até ela perder a consciência. Enquanto o guarda foi preso, a mulher foi pressionada a não prestar queixa, resultando na libertação do guarda. Em 2010, guardas florestais patrocinados pelo WWF mataram uma menina de 12 anos que estava coletando cascas de árvore no Parque Nacional de Bardiya. Funcionários de Park e do WWF supostamente obstruíram as investigações nesses casos, "falsificando e destruindo provas, alegando falsamente que as vítimas eram caçadores furtivos e pressionando as famílias das vítimas a retirar queixas criminais".[57][58]

Em julho de 2019, o Buzzfeed informou que um relatório vazado do WWF acusava guardas de espancar e estuprar mulheres, incluindo mulheres gr�vidas, enquanto torturavam homens amarrando seus p�nis com linhas de pesca. As investiga��es foram interrompidas depois que grupos paramilitares amea�aram os investigadores de morte. Os investigadores acusaram o WWF de encobrir os crimes. Emitindo uma declara��o oficial, o WWF alegou que o relat�rio n�o foi divulgado para garantir a seguran�a das v�timas e que os guardas foram suspensos e aguardam julgamento. No entanto, o Buzzfeed acusou o WWF de tentar reter o relat�rio ao comit� do Congresso dos EUA que investiga as viola��es dos direitos humanos, fornecendo vers�es altamente redigidas.[59][60]

Na Rep�blica Centro-Africana, h� acusa��es de que oficiais do WWF estariam envolvidos em um neg�cio de armas, onde a organiza��o pagou por 15 fuzis Kalashnikov e muni��o; mas parte do dinheiro n�o foi contabilizado e eles aparentemente foram fraudados pelos representantes do ex�rcito do pa�s que vendiam as armas.[57]

O Kathmandu Post, que cooperou com o BuzzFeed News nas investiga��es no Nepal, alegou que havia intenso lobby e press�o pol�tica para libertar os guardas florestais financiados pelo WWF presos por assassinato. Eles entrevistaram ativistas que alegaram ter recebido doa��es prometidas para pressionar as v�timas de abuso a retirar as acusa��es contra os guardas florestais. Quando a comunidade local de Tharu protestou, funcion�rios do WWF realizaram um contra-protesto em favor dos acusados e usaram elefantes do parque para bloquear a rodovia Prithvi.[61]

Uma investiga��o da Rainforest Foundation UK encontrou evid�ncias de agress�o f�sica e sexual generalizada por 'eco-guardas' empregados pelo Parque Nacional de Salonga, na Rep�blica Democr�tica do Congo, financiados pelo WWF. Estes incluem dois casos de estupro coletivo, duas execu��es e v�rios relatos de tortura e outras formas de maus-tratos cometidos por guardas do parque.[62]

Em resposta �s investiga��es, o WWF afirmou que leva a s�rio todas as alega��es e lan�aria uma revis�o independente dos casos levantados. A organiza��o afirmou que possui pol�ticas rigorosas projetadas para garantir que ela e seus parceiros protejam os direitos e o bem-estar dos povos origin�rios e comunidades locais e, caso a revis�o descubra quaisquer viola��es, est� comprometida em tomar medidas r�pidas.[63]

Essas acusa��es foram centrais para um protesto de quatro dias realizado por membros da XR Youth Solidarity Network da Extinction Rebellion na sede do WWF-UK em setembro de 2021.[64]

Disputa de inicialismo

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Em 2000, o World Wide Fund for Nature processou a World Wrestling Federation (agora chamada WWE) por pr�ticas comerciais desleais. Ambas as partes compartilhavam as iniciais "WWF" desde 1979. A organiza��o de conserva��o alegou que a empresa de luta livre profissional havia violado um acordo de 1994 sobre o uso internacional das iniciais do WWF.[65][66]

Relat�rio dos golfinhos do rio Mekong

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Em junho de 2009, Touch Seang Tana, presidente da Comiss�o do Camboja para Conserva��o e Desenvolvimento da Zona de Ecoturismo dos Golfinhos do Rio Mekong, argumentou que o WWF havia deturpado o perigo de extin��o do golfinho do Mekong para aumentar a arrecada��o de fundos.[67] O relat�rio afirmou que as mortes foram causadas por uma doen�a bacteriana que se tornou fatal devido a contaminantes ambientais que suprimem o sistema imunol�gico dos golfinhos.[68] Ele chamou o relat�rio de n�o cient�fico e prejudicial ao governo cambojano e amea�ou a filial cambojana do WWF com suspens�o, a menos que se encontrassem com ele para discutir suas reivindica��es.[69] Touch Seang Tana disse mais tarde que n�o apresentaria acusa��es de fornecimento de informa��es falsas e n�o faria qualquer tentativa de impedir o WWF de continuar seu trabalho no Camboja, mas aconselhou o WWF a explicar adequadamente suas descobertas e verificar com a comiss�o antes de publicar outro relat�rio. Cr�ticas � validade de relat�rios negativos em rela��o ao governo, onde a 'aprova��o' n�o foi solicitada antes da publica��o, � comum no Camboja.[70]

Em janeiro de 2012, Touch Seang Tana assinou a "Declara��o Kratie sobre a Conserva��o do Golfinho Irrawaddy do Rio Mekong" junto com o WWF e a Administra��o de Pesca do Camboja, um acordo que obriga as partes a trabalharem juntas em um "roteiro" abordando a conserva��o dos golfinhos no Mekong Rio.[71]

Responsabilidade fiscal

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O Charity Navigator deu ao WWF uma classifica��o geral de 3 estrelas, uma classifica��o financeira de 2 estrelas e uma classifica��o de responsabilidade e transpar�ncia de 4 estrelas para o ano fiscal de 2018.[72]

Manipula��o de dados de emiss�es de CO2 da energia nuclear

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Em 2009, em um relat�rio sobre as emiss�es de carbono nos pa�ses do G8, o WWF retratou as emiss�es de gases de efeito estufa dos pa�ses que usam energia nuclear de baixo carbono em sua mistura como uma quantidade maior de emiss�es do que o calculado realisticamente. Por exemplo, para a Fran�a, o WWF apresentou um valor falso de 362 gCO2eq/kWh, que � mais de 400% maior do que as emiss�es reais na Fran�a. Por considerar a energia nuclear invi�vel, atribuiu uma emiss�o maior que a real, equivalente a emiss�o por gera��o por g�s natural.[73][74]

A pontua��o para a Su�cia tamb�m foi "ajustada" de maneira semelhante, onde a WWF substituiu as emiss�es reais de 47 gCO2eq/kWh por 212 gCO2eq/kWh.[74]

Envolvimento do Nord Stream

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Em 2011, Jochen Lamp, chefe do WWF Alemanha, tamb�m foi chefe da Conservation Foundation German Baltic, patrocinada pela empresa Nord Stream, que mant�m um controverso gasoduto da R�ssia para a Alemanha. Enquanto o WWF liderado por Lamp tem bloqueado ativamente o projeto usando processos judiciais, a Nord Stream chegou a "um acordo extrajudicial" com a Funda��o, tamb�m liderada por Lamp, envolvendo a transfer�ncia de 10 milh�es de euros, ap�s o qual o WWF retirou o caso.[75][76]

Controv�rsia sobre investimentos em m�ltiplos desenvolvimentos de combust�veis f�sseis

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O jornalismo investigativo pela NBC e mais tarde por Naomi Klein, em 2008 e 2013, respectivamente, descobriu que o WWF investiu e lucra com contratos de investimento multimilion�rios que colocou em desenvolvimentos de petr�leo, g�s, carv�o e areias betuminosas e n�o se retirou do estes, desinvestindo, quando confrontados, mas indicaram que esperariam no m�nimo at� 2020 para faz�-lo, em alguns de seus empreendimentos de combust�veis f�sseis, pois o t�rmino antecipado n�o teria sido t�o lucrativo para eles. O WWF n�o se op�e aos combust�veis f�sseis, mas se engaja no que, internamente, chama de "desenvolvimento respons�vel" dos combust�veis f�sseis.[77]

Proposta para vender tokens n�o fung�veis

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Em fevereiro de 2022, o WWF UK divulgou planos para arrecadar fundos por meio da venda de NFTs.[78] NFT é uma unidade de dados armazenada em uma blockchain. Os críticos apontam que as transações de NFTs causa impacto ambiental significativo.[79][80]

O WWF no Brasil

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Ver artigo principal: Preservação ambiental no Brasil

O WWF-Brasil, criado em 1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF. A missão da organização é contribuir para que a sociedade brasileira conserve a natureza, harmonizando a atividade humana com a preservação da biodiversidade e com uso racional dos recursos naturais, para o benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações.[81]

Referências

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Ligações externas

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