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Luis Fernando Verissimo

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Luis Fernando Verissimo
Luis Fernando Verissimo
Verissimo em 2018
Nascimento 26 de setembro de 1936 (88 anos)
Porto Alegre; Rio Grande do Sul
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Pai: Érico Verissimo
Ocupação
Pr�mios Trof�u HQ Mix - Tira (1996)
Pr�mio Juca Pato (1996)
Pr�mio Jabuti (2010)
G�nero liter�rio
Magnum opus O Analista de Bag�
Ed Mort
Assinatura

Luis Fernando Verissimo (Porto Alegre, 26 de setembro de 1936) � um escritor, humorista, cartunista, tradutor, roteirista de televis�o, autor de teatro e romancista brasileiro. J� foi publicit�rio e revisor de jornal. � ainda m�sico, tendo tocado saxofone em alguns conjuntos. Com mais de 80 t�tulos publicados, � um dos mais populares escritores brasileiros contempor�neos. � filho do tamb�m escritor Erico Verissimo.[1]

Nascido em Porto Alegre, Luis Fernando Verissimo viveu parte de sua inf�ncia e sua adolesc�ncia nos Estados Unidos, com a fam�lia, em fun��o de compromissos profissionais assumidos por seu pai que era professor da Universidade da Calif�rnia em Berkeley (1943-1945) e diretor cultural da Uni�o Pan-americana em Washington, D.C. (1953-1956). Como consequ�ncia disso, cursou parte do prim�rio em San Francisco e Los Angeles, e concluiu o secund�rio na Roosevelt High School, de Washington.[1]

Aos 14 anos produziu, com a irm� Clarissa e um primo, um jornal peri�dico com not�cias da fam�lia, que era pendurado no banheiro de casa e se chamava O Patentino ("patente" � como � conhecida a privada no Rio Grande do Sul).

No per�odo em que viveu em Washington, Verissimo desenvolveu sua paix�o pelo jazz, tendo come�ado a estudar saxofone e, em frequentes viagens a Nova Iorque, assistido a espet�culos dos maiores m�sicos da �poca, inclusive Charlie Parker e Dizzy Gillespie.

Primeiros trabalhos

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De volta a Porto Alegre em 1956, come�ou a trabalhar no departamento de arte da Editora Globo. A partir de 1960, fez parte do grupo musical Renato e seu Sexteto, que se apresentava profissionalmente em bailes na capital ga�cha, e que era conhecido como "o maior sexteto do mundo", porque tinha 9 integrantes.

Entre 1962 e 1966, viveu no Rio de Janeiro, onde trabalhou como tradutor e redator publicit�rio, e onde conheceu e casou-se (1963) com a carioca L�cia Helena Massa, sua companheira at� hoje e m�e de seus tr�s filhos (Fernanda, 1964; Mariana, 1967; e Pedro, 1970).

L�cia Helena Massa e Luis Fernando Verissimo em junho de 2018

Em 1967, de novo em sua cidade natal, come�ou a trabalhar no jornal Zero Hora, a princ�pio como revisor de textos (copy desk).[1] Em 1969, depois de cobrir as f�rias do colunista S�rgio Jockymann e poder mostrar a qualidade e agilidade de seu texto, passou a assinar sua pr�pria coluna di�ria no jornal.[1] Suas primeiras colunas foram sobre futebol, abordando a funda��o do Est�dio Beira-Rio e os jogos do Internacional, seu clube do cora��o. No mesmo ano, tornou-se redator da ag�ncia de publicidade MPM Propaganda.

Em 1970 transferiu-se para o jornal Folha da Manh�,[1] onde manteve sua coluna di�ria at� 1975, escrevendo sobre esporte, cinema, literatura, m�sica, gastronomia, pol�tica e comportamento, sempre com ironia e ideias pessoais, al�m de pequenos contos de humor que ilustram seus pontos de vista.

Em 1971 criou, com um grupo de amigos da imprensa e da publicidade porto-alegrense, o seman�rio alternativo O Pato Macho, com textos de humor, cartuns, cr�nicas e entrevistas, e que vai circular durante todo o ano na cidade.

Primeiros livros publicados

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Em 1973 lan�ou, pela Editora Jos� Olympio, seu primeiro livro, O Popular, com o subt�tulo "cr�nicas, ou coisa parecida", uma colet�nea de textos j� veiculados na imprensa, o que seria o formato da grande maioria de suas publica��es at� hoje. O livro de estreia de Verissimo recebeu elogios do importante cr�tico liter�rio Wilson Martins, em O Estado de S. Paulo.

Em 1975, voltou ao jornal Zero Hora, onde permanece at� hoje, e passou a escrever semanalmente tamb�m no Jornal do Brasil, tornando-se nacionalmente conhecido.[1] Publicou nesse ano seu segundo livro de cr�nicas, A Grande Mulher Nua[1] e come�ou a desenhar a s�rie "As Cobras", que no mesmo ano j� rendeu uma primeira publica��o de cartuns.

Em 1979, publicou seu quinto livro de cr�nicas, "Ed Mort e Outras Hist�rias", o primeiro pela Editora L&PM, com a qual trabalharia durante 20 anos. O t�tulo do livro refere-se �quele que viria a ser um dos mais populares personagens de Luis Fernando Verissimo. Uma s�tira dos policiais, imortalizados pela literatura de Raymond Chandler e Dashiell Hammett e por filmes noir interpretados por Humphrey Bogart, Ed Mort � um detetive particular carioca, de l�ngua afiada, cora��o mole e sem um tost�o no bolso, que passou a protagonizar uma tira de quadrinhos desenhada por Miguel Paiva e publicada em centenas de jornais di�rios, gerou uma s�rie de cinco �lbuns de quadrinhos (1985-1990) e ainda um filme com Paulo Betti no papel t�tulo.

Entre 1980 e 1981, Verissimo viveu com a fam�lia por 5 meses em Nova Iorque, o que mais tarde renderia o livro "Tra�ando Nova Iorque", primeiro de uma s�rie de 6 livros de viagem escritos em parceria com o ilustrador Joaquim da Fonseca e publicados pela Editora Artes e Of�cios.

Popularidade nacional

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Em 1981, o livro "O Analista de Bag�", lan�ado na Feira do Livro de Porto Alegre, esgotou sua primeira edi��o em dois dias, tornando-se fen�meno de vendas em todo o pa�s. O personagem, criado (mas n�o aproveitado) para um programa humor�stico de televis�o com J� Soares, � um psicanalista de forma��o freudiana ortodoxa, mas com o sotaque, o linguajar e os costumes t�picos da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e a Argentina. A contradi��o entre a sofistica��o da psican�lise e a "grossura" caricatural do ga�cho da fronteira gerou situa��es engra�ad�ssimas, que Verissimo soube explorar com talento em dois livros de contos, um de quadrinhos (com desenhos de Edgar Vasques) e uma antologia.

Em 1982 passou a publicar uma p�gina semanal de humor na revista Veja, que manteria at� 1989.

Em 1983, em seu d�cimo volume de cr�nicas in�ditas, lan�ou um novo personagem que tamb�m faria grande sucesso, a Velhinha de Taubat�, definida como "a �nica pessoa que ainda acredita no governo". O ing�nuo personagem, que dera a seu gato de estima��o o nome do porta-voz do Presidente-General Figueiredo, marcava a decad�ncia do governo militar brasileiro, que j� estava quase completando 20 anos. Mas, anos depois, em plena democracia, Verissimo faria reviver a Velhinha de Taubat�, ironizando a credibilidade dos presidentes civis, especialmente Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso.

Em toda a d�cada de 1980, Verissimo consolidou-se como um fen�meno de popularidade raro entre escritores brasileiros, mantendo colunas semanais em v�rios jornais e lan�ando pelo menos um livro por ano, sempre nas listas dos mais vendidos, al�m de escrever para programas de humor da TV Globo.

Em 1986, morou seis meses com a fam�lia em Roma, e cobriu a Copa do Mundo para a revista Playboy. Em 1988, sob encomenda da MPM Propaganda, escreveu seu primeiro romance, O Jardim do Diabo.

Homem de ideias

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Em 1989, come�ou a escrever uma p�gina dominical para o jornal O Estado de S. Paulo, mantida at� hoje, e para a qual criou o grupo de personagens da Fam�lia Brasil. No mesmo ano, estreou no Rio de Janeiro seu primeiro texto escrito especialmente para teatro, "Brasileiras e Brasileiros". E ainda recebeu o Pr�mio Direitos Humanos da OAB.

Em 1990, passou 10 meses com a fam�lia em Paris e cobriu a Copa da It�lia para os jornais Zero Hora, Jornal do Brasil e O Estado de S. Paulo, o que voltaria a fazer em 1994, 1998, 2002 e 2006.

Em 1991 publicou uma antologia de cr�nicas para crian�as ("O Santinho", com ilustra��es de Edgar Vasques) e outra para adolescentes ("Pai n�o Entende Nada").

Em 1994, a antologia de contos de humor "Com�dias da Vida Privada" foi lan�ada com grande sucesso, vindo a tornar-se um especial da TV Globo (1994) e depois uma s�rie de 21 programas (1995-1997), com roteiros de Jorge Furtado e dire��o de Guel Arraes. Verissimo publicaria ainda uma nova antologia de contos, "Novas Com�dias da Vida Privada" (1996) e, por contraste, uma s�rie de cr�nicas pol�ticas at� ent�o in�ditas em livro, "Com�dias da Vida P�blica" (1995).

Em 1995, intelectuais brasileiros convidados pelo caderno "Ideias" do Jornal do Brasil elegeram Luis Fernando Verissimo o Homem de Ideias do ano. A esta seguiram-se outras homenagens: em 1996, "Medalha de Resist�ncia Chico Mendes" da ONG Tortura Nunca Mais, "Medalha do M�rito Pedro Ernesto" da C�mara de Vereadores do Rio de Janeiro e "Pr�mio Formador de Opini�o" da Associa��o Brasileira de Empresas de Rela��es P�blicas; culminando, em 1997, com o "Pr�mio Juca Pato", da Uni�o Brasileira de Escritores como o Intelectual do ano. Em 1999, recebeu ainda o Pr�mio Multicultural Estad�o.

De volta � m�sica

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Ainda em 1995, por iniciativa do contrabaixista Jorge Gerhardt, foi criado o grupo Jazz 6, este certamente "o menor sexteto do mundo", com apenas 5 integrantes: al�m de Verissimo no saxofone e Gerhardt no contrabaixo, fazem parte do grupo Luiz Fernando Rocha (trompete e flugelhorn), Ad�o Pinheiro (piano) e Gilberto Lima (bateria).

Sendo Gerhardt, Rocha, Pinheiro e Lima "m�sicos em tempo integral", o grupo depende da agenda de Verissimo para se apresentar, mas j� tem 13 anos de estrada e 4 CDs lan�ados: "Agora � a Hora" (1997), "Speak Low" (2000), "A Bossa do Jazz" (2003) e "Four" (2006).

Em 1996, passou a publicar cr�nicas no jornal Extra Classe, ve�culo de comunica��o lan�ado em mar�o daquele ano. � colunista do jornal at� os dias atuais.

Em 1999, Verissimo deixou de desenhar as tiras de "As Cobras" e mudou de editora, trocando a L&PM pela Objetiva, que passou a republicar toda a sua obra. Uma destas antologias, "As Mentiras que os Homens Contam" (2000), j� vendeu mais de 350 mil exemplares.

Em 2003, resolveu reduzir seu volume de trabalho na imprensa, passando de seis para apenas duas colunas semanais, agora publicadas em Zero Hora, O Globo e O Estado de S. Paulo.

Monumento a Verissimo, parte do maior conjunto de monumentos ao Analista de Bag� localizado nessa cidade.

A partir de solicita��es geradas pelas editoras, Verissimo deixou de ser o "grande escritor de textos curtos" e emendou uma s�rie de novelas e romances: "Gula - O Clube dos Anjos" (1998) cole��o "Plenos Pecados" da Objetiva; "Borges e os Orangotangos Eternos" (2000), para a cole��o "Literatura ou Morte" da Cia das Letras; "O Opositor" (2004) para a cole��o "Cinco Dedos de Prosa" da Objetiva; "A D�cima Segunda Noite" (2006), para a cole��o "Devorando Shakespeare" da Objetiva; e ainda "Sport Club Internacional, Autobiografia de uma Paix�o" (2004), para a cole��o "Camisa 13" da Ediouro.

Em 2003, uma reportagem de capa da revista Veja destacou Verissimo como "o escritor que mais vende livros no Brasil". Ao mesmo tempo, a vers�o em ingl�s de "Clube dos Anjos" ("The Club Of Angels") � escolhida pela New York Public Library como um dos 25 melhores livros do ano.

Em 2004, na Fran�a, recebeu o Prix Deux Oc�ans do Festival de Culturas Latinas de Biarritz.

Fatos recentes

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Em 2006, Verissimo chegou aos 70 anos de idade consagrado como um dos maiores escritores brasileiros contempor�neos, tendo vendido ao todo mais de 5 milh�es de exemplares de seus livros. Em 2008, sua filha Fernanda deu-lhe a primeira neta, Lucinda, nascida no dia do anivers�rio do Sport Club Internacional, 4 de abril.

Em 21 de novembro de 2012, Luis Fernando foi internado em estado grave na UTI do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, devido a um quadro grave de gripe. Ele teve alta no dia 14 de dezembro.[2]

Em 2014 foi homenageado pela escola de samba de Porto Alegre Imperadores do Samba com o enredo A Imperadores do Samba faz a justa homenagem aos personagens de Luis Fernando Verissimo

Participou em 2015 em uma faixa do �ltimo CD da dupla ga�cha Kleiton & Kledir (Com Todas as Letras) como compositor e saxofonista.[3]

Livros publicados

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Crônicas e contos (inéditos)

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  • O Popular (1973, ed. José Olympio)
  • A Grande Mulher Nua (1975, ed. José Olympio)
  • Amor Brasileiro (1977, ed. José Olympio)
  • O Rei do Rock (1978, ed. Globo)
  • Ed Mort e Outras Histórias (1979, ed. L&PM)
  • O Analista de Bagé (1981, ed. L&PM)
  • A Mesa Voadora (1982, ed. Globo)
  • Sexo na cabeça[nota 1] (1982, ed. L&PM)
  • Outras do Analista de Bagé (1982, ed. L&PM)
  • A Velhinha de Taubaté (1983, ed. L&PM)
  • A Mulher do Silva (1984, ed. L&PM)
  • A Mãe de Freud (1985, ed. L&PM)
  • O Marido do Doutor Pompeu (1987, ed. L&PM)
  • Zoeira (1987, ed. L&PM)
  • Glauco Rodrigues (1989, ed. Salamandra Com Glauco Rodrigues)
  • Orgias[nota 2] (1989, ed. L&PM)
  • Pai Não Entende Nada (1990, ed. L&PM)
  • O Santinho (1991, ed. L&PM)
  • Humor Nos Tempos do Collor (1992, ed. L&PM Com Millôr Fernandes e Jô Soares)
  • O Suicida e o Computador (1992, ed. L&PM)
  • O Arteiro e O Tempo (1994, ed. Berlendis e Vertechia Com Glauco Rodrigues)
  • Comédias da Vida Pública (1995, ed. L&PM)
  • A Versão dos Afogados - Novas Comédias da Vida Pública (1997, ed. L&PM)
  • A Mancha (2004, ed. Cia das Letras, coleção Vozes do Golpe)
  • Em Algum Lugar do Paraíso (2011, ed. Objetiva)
  • Diálogos Impossíveis (2012, ed. Objetiva)
  • Os Últimos Quartetos de Beethoven (2013, ed. Objetiva)

Crônicas e contos (antologias e reedições)

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  • O Gigolô das Palavras (1982, ed. L&PM)
  • Peças Íntimas (1990, ed. L&PM)
  • Comédias da Vida Privada (1994, ed. L&PM)
  • O Nariz e Outras Crônicas (1994, ed. Ática)
  • Novas Comédias da Vida Privada (1996, ed. L&PM)
  • Ed Mort, Todas as Histórias (1997, ed. L&PM)
  • Aquele Estranho Dia que Nunca Chega (1999, Editora Objetiva)
  • A Eterna Privação do Zagueiro Absoluto (1999, Editora Objetiva)
  • Histórias Brasileiras de Verão (1999, Editora Objetiva)
  • As Noivas do Grajaú (1999, ed. Mercado Aberto)
  • Todas as Comédias (1999, ed. L&PM)
  • Festa de Criança (2000, ed. Ática)
  • Comédias para se Ler na Escola (2000, Editora Objetiva)
  • As Mentiras que os Homens Contam (2000, Editora Objetiva)
  • Todas as Histórias do Analista de Bagé (2002, Editora Objetiva)
  • Banquete Com os Deuses (2002, Editora Objetiva)
  • O Melhor das Comédias da Vida Privada (2004, Editora Objetiva)
  • Mais comédias para ler na escola (2008, Editora Objetiva)
  • O Mundo é Bárbaro, e o que Nós Temos a Ver com Isso (2008, Editora Objetiva)
  • Time dos Sonhos (2010, Editora Objetiva)
  • Amor Verissimo (2013, Editora Objetiva)
  • As Mentiras que as Mulheres Contam (2015, Editora Objetiva)
  • Verissimas (2016, Editora Objetiva)
  • Informe do Planeta Azul (2018, Boa Companhia)

Novelas e romances

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  • Pega pra Kapput (1978, ed. L± com Moacyr Scliar, Josué Guimarães e Edgar Vasques)
  • O Jardim do Diabo (1987, ed. L&PM)
  • Gula - O Clube dos Anjos (1998, Editora Objetiva, coleção Plenos Pecados)
  • Borges e os Orangotangos Eternos (2000, ed. Cia das Letras, coleção Literatura ou Morte)
  • O Opositor (2004, Editora Objetiva, coleção Cinco Dedos de Prosa)
  • A Décima Segunda Noite (2006, Editora Objetiva, coleção Devorando Shakespeare)
  • Os Espiões (2009, Editora Objetiva)

Relatos de viagens

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  • Traçando New York (1991, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
  • Traçando Paris (1992, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
  • Traçando Porto Alegre (1993, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
  • Traçando Roma (1993, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
  • América (1994, ed. Artes e Ofícios)
  • Traçando Japão (1995, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
  • Traçando Madrid (1997, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)

Cartoons e quadrinhos

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  • As Cobras (1975, ed. Milha)
  • As Cobras e Outros Bichos (1977, ed. L&PM)
  • As Cobras do Verissimo (1978, ed. Codecri)
  • O Analista de Bagé em Quadrinhos (1983, ed. L± com Edgar Vasques)
  • Aventuras da Família Brasil (1985, ed. L&PM)
  • Ed Mort em Procurando o Silva (1985, ed. L± com Miguel Paiva)
  • As Cobras, vols I, II e III (1987, ed. Salamandra)
  • Ed Mort em Disneyworld Blues (1987, ed. L± com Miguel Paiva)
  • Ed Mort em Com a Mão no Milhão (1988, ed. L± com Miguel Paiva)
  • Ed Mort em Conexão Nazista (1989, ed. L± com Miguel Paiva)
  • Ed Mort em O Sequestro do Zagueiro Central (1990, ed. L± com Miguel Paiva)
  • A Família Brasil (1993, ed. L&PM)
  • As Cobras em Se Deus existe que eu seja atingido por um raio (1997, ed. L&PM)
  • Pof (2000, ed. Projeto)
  • Aventuras da Família Brasil (reedição - 2005, Editora Objetiva)
  • As Cobras - Antologia Definitiva (2010, Editora Objetiva)
  • O Arteiro e o Tempo (infantil; ed. Berlendis & Vertecchia; ilustrada por Glauco Rodrigues)
  • Poesia Numa Hora Dessas?! (poemas; 2002, Editora Objetiva)
  • Internacional, Autobiografia de uma Paixão (2004, ed. Ediouro)
  • As gêmeas de Moscou (infantil; 2016, Companhia das Letrinhas; ilustrada por Rogério Coelho).

Atribuições autorais indevidas

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Aproveitando de sua notoriedade hoaxes são criados. Muitos textos que circulam na internet a ele atribuídos não são de sua autoria. Verissimo é considerado o autor brasileiro mais citado nesse tipo de situação.[4]

Notas

  1. Relançado em 2002 pela editora Objetiva com uma seleção diferente de crônicas.
  2. Relançado em 2005 pela editora Objetiva com uma seleção diferente de crônicas.

Referências

Ligações externas

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