O primeiro nome dado � atual Porto Alegre foi o de Porto da Viam�o, no s�culo XVIII. Como ainda n�o existia um centro urbano, os estancieiros da regi�o aproveitavam o Gua�ba como meio de comunica��o com Rio Grande e Rio Pardo. A regi�o, na �poca conhecida como campos de Viam�o, era um distrito de Laguna (em Santa Catarina). O porto, assim, era conhecido como Porto de Viam�o. Em 1740, a �rea foi concedida como sesmaria a Jer�nimo de Ornelas, portugu�s nascido na ilha da Madeira e que estava instalado ali desde 1732. Em decorr�ncia, o porto passou a ser chamado de "Porto do Dorneles". De acordo com o historiador Walter Spalding, o porto propriamente dito ficava na foz de um pequeno riacho, onde atualmente est� localizada a Ponte de Pedra do Largo dos A�orianos. Nessa mesma �poca, o governo portugu�s incentivou a vinda de casais a�orianos � regi�o, com o intuito de resolver dois problemas: o primeiro era o superpovoamento das ilhas dos A�ores, e o segundo era assentar a domina��o portuguesa no sul do Brasil, regi�o amea�ada pelas col�nias espanholas do sul e oeste do continente sul-americano. Assim, em 1752 chegou a primeira leva de casais a�orianos, que se instalaram no ent�o Porto de Dorneles e serviram de ponto de apoio aos novos casais imigrantes que chegavam para se instalar em outras regi�es do Rio Grande do Sul. Com essa leva de casais, o porto passou a ser conhecido como o "Porto dos Casais". Em 1763, com a invas�o espanhola da cidade de Rio Grande, ent�o capital do Estado, a sede do governo acabou por ser transferida para Viam�o, cidade adjacente ao Porto dos Casais. Com o desenvolvimento do porto e sua posi��o estrat�gica � beira do lago Gua�ba, o governador da �poca, Jos� Marcelino de Figueiredo, resolveu transferir a capital de Viam�o para Porto dos Casais em 1773, trocando nessa ocasi�o o nome para Porto Alegre. A antiga col�nia a�oriana, al�m de centro administrativo, virou �rea militar. Pali�adas de madeira foram constru�das em torno da cidade, no lado oposto ao rio, nas proximidades do Hospital da Santa Casa (constru�do em 1803 e ainda em atividade atualmente). As estreitas ruas da Porto Alegre colonial foram projetadas como um labirinto, possuindo n�tido car�ter defensivo.
O pr�ncipe Dom Jo�o elevou a capital da capitania � categoria de vila, e o decreto oficial ocorreu em 11 de dezembro de 1810, quando a C�mara Municipal lavrou o "auto de cria��o da Vila de Porto Alegre". E no dia 13 do mesmo m�s foi lavrado o "auto de demarca��o e declara��o dos limites que ficaram pertencendo a Vila de Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre". Pela Carta de Lei, de 14 de novembro de 1821, o imperador D. Pedro I elevou Porto Alegre � categoria de cidade. Nessa �poca a popula��o era de doze mil habitantes. Em 1835 inicia-se no Rio Grande do Sul uma das maiores guerras j� travadas em territ�rio brasileiro, a Revolu��o Farroupilha. Mesmo fortificada, Porto Alegre foi invadida, sendo retomada no ano seguinte pelos Imperiais. A partir de ent�o, a cidade sofreria tr�s intermin�veis cercos at� o ano de 1838. Foi a resist�ncia a esses cercos que fez D. Pedro II dar � cidade o t�tulo de "Mui Leal e Valerosa". A guerra n�o impediu que fosse constru�do o primeiro Mercado P�blico, organizando o com�rcio nas �reas centrais. Apesar do incha�o populacional daqueles tempos, a malha urbana s� voltaria a crescer em 1845, ap�s o fim da revolu��o e da derrubada das muralhas que cercavam a cidade. A partir de ent�o, chegaram � cidade os primeiros imigrantes alem�es e italianos, instalando restaurantes, pens�es, pequenas manufaturas, olarias, alambiques e diversos estabelecimentos comerciais. No per�odo de 1865 a 1870, a Guerra do Paraguai transforma a capital ga�cha na cidade mais pr�xima do teatro de opera��es. A cidade recebe dinheiro do governo central, al�m de servi�o telegr�fico, novos estaleiros, quart�is, melhorias na �rea portu�ria, al�m da constru��o do primeiro andar do novo Mercado P�blico. Em 1872, as primeiras linhas de bonde entram em circula��o na cidade. Em 1884 decreta a liberta��o de seus escravos, quatro anos antes da Lei �urea. No fim do s�culo XIX e in�cio do s�culo XX, per�odo em que a cidade j� contava com cerca de setenta mil habitantes, intensas obras de melhoria s�o realizadas, como instala��o de eletricidade, rede de esgotos, transporte el�trico, �gua encanada, hospitais, ambul�ncia, telefonia e ind�strias. Tamb�m foram instaladas as primeiras institui��es de ensino superior do estado: as faculdades de Farm�cia e Qu�mica em 1895, de Engenharia em 1896, de Medicina em 1898 e de Direito em 1900. Elas deram origem � atual UFRGS.
Ver artigo principal: Hist�ria de Porto Alegre
|
- Apesar de Porto Alegre ser uma das maiores cidade do Brasil e ter um grande desenvolvimento s�cio-econ�mico, seu desenvolvimento urbano � um dos menores entre todas as metr�poles do Brasil (sua �rea urbana � de cerca da metade da �rea total de quase 500 km2)
- Foi eleita em 2004 pela consultoria inglesa Jones Lang LaSalle uma das 24 cidades com maior potencial para atrair investimentos no mundo, e a �nica representante brasileira.
- � a maior regi�o metropolitana do sul do pa�s, e a quarta do Brasil, com 3.959.807 habitantes (IBGE/2007).
- O primeiro nome dado � atual Porto Alegre foi o de Porto da Viam�o, no s�culo XVIII. Como ainda n�o existia um centro urbano, os estancieiros da regi�o aproveitavam o Gua�ba como meio de comunica��o com Rio Grande e Rio Pardo. A regi�o, na �poca conhecida como campos de Viam�o, era um distrito de Laguna (em Santa Catarina). O porto, assim, era conhecido como Porto de Viam�o.
- A maior parte da cidade de Porto Alegre � cercada por pr�dios.
- O primeiro bairro criado em Porto Alegre foi o Medianeira, atrav�s da Lei Municipal n� 1762, de 23 de julho de 1957. Somente a partir deste ano as demais �reas da cidade passaram a ter denomina��es pr�prias pois, at� ent�o, a divis�o era feita por "distritos". A primeira refer�ncia encontrada, neste sentido, data de 1� de dezembro de 1892 quando, pelo Ato n� 07, assinado pelo Intendente Jo�o Luiz de Faria, o munic�pio foi dividido em oito distritos, e estes subdivididos em "comissariados".
|
