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Mídias sociais

Origem: Wikip�dia, a enciclop�dia livre.
Uma pessoa acessando a rede social Facebook do seu celular.

As m�dias sociais ou redes sociais s�o tecnologias e plataformas que permitem a cria��o e o compartilhamento de informa��o e conte�dos em formatos pass�veis de transmiss�o por canais digitais.

Defini��o

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Andreas Kaplan e Michael Haenlein definem m�dias sociais como "um grupo de aplicativos para Internet constru�das com base nos fundamentos ideol�gicos e tecnol�gicos da Web 2.0, e que permitem a cria��o e troca de Conte�do Gerado pelo Utilizador (UCG)".[1] M�dias sociais podem ter diferentes formatos como blogs, compartilhamento de fotos, videologs, scrapbooks, e-mail, mensagens instant�neas, compartilhamento de m�sicas, crowdsourcing, VoIP, entre outros.

S�o exemplos de aplica��es de m�dia social: Blogs (publica��es editoriais independentes), Google Groups (refer�ncias, redes sociais), Wikipedia (refer�ncia), MySpace (rede social), Facebook (rede social), Last.fm (rede social voltada para m�sica), YouTube (rede social e compartilhamento de v�deo), Second Life (realidade virtual), Flickr (rede social e compartilhamento de fotos), Twitter (rede social e Microblogging), Wikis (compartilhamento de conhecimento) entre outros.

As duas primeiras grandes redes sociais da internet, antes mesmo de serem conhecidas como tais, foram os f�runs e os grupos de e-mail, utilizados para unir pessoas com interesses comuns, muito antes do surgimento das redes antes citadas.

Diferencia��o das m�dias tradicionais

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As m�dias sociais t�m v�rias caracter�sticas que as diferem fundamentalmente das m�dias tradicionais, como jornais, televis�o, livros ou r�dio. Antes de tudo, as m�dias sociais dependem da intera��o entre pessoas, porque a discuss�o e a integra��o entre elas constroem conte�do compartilhado, usando a tecnologia e multim�dia como condutor.

M�dias sociais n�o s�o finitas: n�o existe um n�mero determinado de p�ginas ou horas. A audi�ncia pode participar de uma m�dia social comentando ou at� editando as hist�rias. O conte�do de uma m�dia social, em texto, gr�ficos, fotos, �udio ou v�deos podem ser misturados. Outros usu�rios podem criar mashups e serem avisados de atualiza��es atrav�s de agregadores de feed.

M�dia social significa um amplo aspecto de t�picos, com diversas conota��es. No contexto de marketing de internet, m�dias sociais se referem a grupos com diversas propriedades, sempre formados e alimentados pelos usu�rios, como f�runs, blogs, sites de compartilhamento de v�deos e sites de relacionamentos. Otimiza��o das M�dias Sociais (SMO) � o processo de distribuir melhor, entre v�rias redes e m�dias sociais, o conte�do criado pelo p�blico.

As m�dias sociais t�m dois aspectos importantes. O primeiro, SMO, refere-se �s caracter�sticas que podem ser melhoradas em uma p�gina, t�ticas que um webmaster pode aplicar para otimizar um site para a era da m�dia social. Essas otimiza��es incluem adicionar liga��es para servi�os como Digg, Reddit e Del.icio.us, para que as p�ginas possam ser facilmente salvas e compartilhadas. Marketing de m�dias sociais, por outro lado, engloba cria��o de conte�do memor�vel, �nico e com potencial para virar not�cia. Este conte�do pode ent�o ser espalhado atrav�s de sua populariza��o,[2] ou at� pela cria��o e veicula��o de v�deos "virais" no YouTube, por exemplo.

M�dia social � sobre ser social, e isso quer dizer se relacionar e se envolver com outros blogs, f�runs e comunidades de nicho.

Pesquisadores brasileiros, como o professor Marcelo Coutinho, da Funda��o Get�lio Vargas, desenvolveram vis�es bem pr�prias sobre o poder das m�dias sociais. No cap�tulo do livro Do Broadcast ao Socialcast, editado pela consultoria Bites, Coutinho tra�a um paralelo entre a nova m�dia e a sua vers�o cl�ssica. O livro est� dispon�vel para download gratuito. Outro grande pensador dessa nova forma de relacionamento � o professor Silvio Meira, que entende que a sociedade tem hoje � disposi��o um instrumento revolucion�rio que pode alterar n�o apenas as rela��es sociais, mas a vis�o empresarial de algumas marcas de como elas devem se relacionar com os seus consumidores.

O poder das m�dias sociais

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Novas ferramentas de mídia social vêm surgindo e se estabelecendo, passando por mutações evolutivas naturais - vide os blogs, que nasceram apenas como diários virtuais e tiveram sua natureza diversificada com o tempo, a ponto de se tornarem, inclusive, instrumentos de efetiva geração de negócios, por exemplo.

Isto significa uma grande mudança na estrutura de poder social, pois a possibilidade de gerar conteúdos e influenciar pessoas e decisões, deixa de ser exclusividade dos grandes grupos capitalizados, para se tornar comum a qualquer pessoa. Além disso, a redução do custo de publicação a quase zero possibilita a produção de conteúdos muito específicos também para pequenos públicos - que antes não justificavam a equação econômica.

Liberdade de comunicação interativa, combinada à facilidade de uso das ferramentas para fazê-lo e a uma arquitetura participativa em redes, forma a base da receita para que as plataformas de mídias sociais possam ser classificadas como uma das mais influentes formas de mídia até hoje criada. Na versão interativa da web, é possível fazer muito mais com muito menos e isso é muito poderoso.

Consequentemente, com o avanço das tecnologias e o acesso facilitado com a inclusão digital, sendo a bandeira levantada, pelas instituições governamentais e não governamentais, geram uma ferramenta que pode ser utilizada como massificação das informações ou conteúdos de interesses comuns e desta forma inserir informações capazes de direcionar ou criar caminhos para um determinado conceito ou pensamentos (Schwingel, 2012). Para contextualizar podemos nos direcionar ao pensamento de Schwingel (2012, p.07) ao dizer que "um dos diferenciais das tecnologias digitais em rede é a livre publicação, com que se denomina de "liberação do polo de emissão", ou seja, na internet, qualquer pessoa pode publicar conteúdos, contanto que tenha acesso ao um computador em condições de estar na rede".[3]

O uso corporativo das mídias sociais

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Várias empresas utilizam mídias sociais para realizar o chamado marketing de relacionamento.

Classificação das Mídias Sociais

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As tecnologias de mídias sociais podem apresentar diferentes formas que incluem blogs, redes empresariais e de negócios (como o LinkedIn), fórums, microblogs, compartilhamento de fotos, avaliações de produtos e serviços, social bookmarking, social gaming, redes sociais, compartilhamento de vídeos e mundos virtuais.[4]

"Os blogs e microblogs são mídias sociais por não terem um controle centralizado [...]"."Tudo que se refere a compartilhamento e produção coletiva de conteúdo é mídia social". (Schwingel 2012, p.106).

Kietzmann et al. apresentam um Hexagonal das Mídias Sociais que define como as mídias sociais diferem de acordo com o foco colocado em um ou todos os sete blocos propostos: identidade, conversa, compartilhamento, presença, relacionamentos, reputação e grupos.[5]

Comunicação

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"Multimídia é uma noção já intuitiva da cultura contemporânea. Quando pensamos em texto, áudio, fotos, vídeos e ilustrações em um determinado suporte, logo nos vem a mente "multimídia"." (Schwingel 2012, p.14). A multimídia já faz parte de nosso cotidiano, estamos em contato com ela diariamente, hoje todos tem acesso a internet portanto facilita a integração de culturas. (Schwingel, 2012).[6]

Entretenimento

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Colaborativas

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Já as mídias sociais colaborativas são aquelas nas quais os usuários colaboram diretamente uns com os outros podendo acertar a produção de um novo conteúdo em conjunto.

Referências

  1. Kaplan Andreas M., Haenlein Michael, (2010), Users of the world, unite! The challenges and opportunities of social media, Business Horizons, Vol. 53, Issue 1
  2. Schivinski, Bruno; Dąbrowski, D. (2013). «The Impact of Brand Communication on Brand Equity Dimensions and Brand Purchase Intention Through Facebook». Working Paper Series A, Gdansk University of Technology, Faculty of Management and Economics. 4 (4): 2–23. Consultado em 15 de abril de 2013. Arquivado do original em 15 de junho de 2013 
  3. Schwingel, Carla (2012). Mídias Digitais. São Paulo: Paulinas. p. 7 
  4. Aichner, T. e Jacob, F. (Março 2015). "Measuring the Degree of Corporate Social Media Use". International Journal of Market Research 57 (2): 257–275.
  5. Kietzmann, J.H., Hermkens, K., McCarthy, I.P., & Silvestre, B.S. (2011) Social media? Get serious! Understanding the functional building blocks of social media. Business Horizons, Vol. 54(3), pp. 241-251|doi=10.1016/j.bushor.2011.01.005
  6. Schwingel, Carla (2012). Mídias Digitais. São Paulo: Paulinas. pp. 7, 14, 106 

Leitura adicional

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  • Kaplan Andreas M., 2012, If you love something, let it go mobile: Mobile marketing and mobile social media 4x4, Business Horizons, 55(2), p. 129-139.
  • Kietzmann, Jan H.; Kris Hermkens, Ian P. McCarthy, and Bruno S. Silvestre (2011). "Social media? Get serious! Understanding the functional building blocks of social media". Business Horizons 54 (3): 241–251. doi:10.1016/j.bushor.2011.01.005. ISSN 0007-6813. web.archive.org - beedie.sfu.ca - pdf. Retrieved 2011-08-23.

Ligações externas

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