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Fortaleza de S�o Vicente

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 Nota: Não confundir com a Fortaleza de Sagres, situada nas imediações.
Fortaleza de São Vicente
Fortaleza de São Vicente
Vista aérea da fortaleza e do farol de São Vicente, em 2024.
Tipo forte, antigo mosteiro, edifício histórico
Estilo dominante Abaluartado
Construção Século XVI
Promotor(a) D. João III
Aberto ao público Sim
Estado de conservação Bom
Património de Portugal
Classificação  Imóvel de Interesse Público [♦]
DGPC 73329
SIPA 2891
Geografia
País Portugal
Localização Sagres
Coordenadas 37° 01′ 23″ N, 8° 59′ 46″ O
Mapa
Localização em mapa dinâmico
[♦] ^ DL 44 075 de 5 de Dezembro de 1961

A Fortaleza de São Vicente é um monumento militar em Sagres, na região do Algarve, em Portugal. Consiste nos vestígios de uma fortificação, com um farol no seu interior.[1] Foi construída no século XVI para proteger a faixa costeira e um convento já existente no local.[1] Em 1587 foi destruída pelo corsário britânico Francis Drake, e reconstruída em 1606.[2] Em meados do século XIX foi construído um farol no local, que foi substituído por um novo nos princípios do século XX.[3] Em meados da década de 2000, o cabo de São Vicente foi encerrado ao público para a execução de obras.[4]

Entrada da fortaleza, vendo-se à direita as antigas muralhas, com uma porta lateral.
Fotografia aérea do interior da fortaleza.
Gravura do cabo, com o convento e o forte, publicada no jornal O Panorama em 1842.

A fortaleza situa-se no Cabo de São Vicente, o ponto mais a Sudoeste da faixa costeira portuguesa, que era considerado vital para a defesa do Algarve.[5] Apresenta uma planta de forma poligonal, com um baluarte na fachada virada para terra, e duas entradas para a praça forte, uma principal na muralha, e outra que se abre lateralmente, de menores dimensões.[5] A porta principal tem um arco de volta perfeita e é rematada pelo escudo de Portugal.[5] Tinha originalmente uma ponte levadiça.[1] No interior ainda sobreviveram alguns compartimentos pertencentes à fortaleza, com abóbada de berço e rematados por terraços.[5] Junto à entrada existe uma lápide comemorativa da construção do farol em 1846.[6]

Por seu turno, as antigas instalações do convento foram substituídas por edifícios de apoio ao farol.[5] Porém, no interior do complexo encontra-se um espaço aberto, rodeado parcialmente por paredes abertas em oito arcos, que poderá ter sido o antigo claustro.[3] Também existem vestígios de algumas cisternas.[3] Os edifícios da fortaleza apresentam uma arquitectura maneirista.[3] De acordo com um artigo publicado em 1842 no jornal O Panorama, o convento estava «construido sobre tres picos de rocha, por entre os quaes passa o mar, que alli é mui fundo e escuro, e quando bate encapellado no fraguedo salta por cima dos telhados do convento d'uma para a outra banda».[7]

O convento e a fortaleza, e o local onde se inseriam, foi descrito na obra Crónica da Piedade de frei Manuel de Monforte, transcrita no artigo de 1842:[7]

No interior da fortaleza situa-se o Farol de São Vicente, que é considerado um dos de maior alcance na Europa, possuindo clarões rotativos com um feixe luminoso que pode ser visível a cerca de 43 milhas, estando igualmente equipado com um sinal sonoro.[8]

Entrada da fortaleza.
Na foto s�o vis�veis parte da muralha e de um baluarte.

A ocupa��o humana no Cabo de S�o Vicente remonta � pr�-hist�ria, tendo sido recolhidos materiais l�ticos de tipologia musteriense e mirense no local, cronologicamente integrados nos per�odos do Paleol�tico e Mesol�tico,[9] pe�as em pedra polida do Neol�tico, e um espeto em bronze da Idade do Ferro.[10] V�rios autors cl�ssicos, como �foro, Artemidoro e Estrab�o referem, provavelmente baseados no P�riplo massaliota, que no cabo existiam mon�litos de fun��o religiosa, que eram rodeados pelos visitantes, e depois utilizados em liba��es.[10] Em 1639 foi descoberta uma sepultura de inuma��o na extremidade do cabo virada a poente, com uma l�pide epigrafada, que provavelmente remontava ao per�odo romano.[11]

O promont�rio tornou-se um local de peregrina��o crist�, por ser o local do t�mulo lend�rio de S�o Vicente,[5] que foi martirizado pelos romanos no s�culo IV.[12] O historiador quinhentista Duarte Nunes de Le�o, na sua obra Descri��o do Reino de Portugal, refere que os restos mortais do santo foram transportados de barco em conjunto com um grupo de crist�os, que tinham fugido de Val�ncia devido �s persegui��es dos mouros, tendo sido sempre seguidos por um corvo.[13] Segundo a lenda, o barco chegou ao cabo, tendo os crist�os constru�do ali uma pequena ermida para guardar o corpo do santo, e algumas casas para sua habita��o, que continuaram a ser ocupadas pelos seus descendentes.[13] O ge�grafo �rabe Al Idrissi mencionou que no local existia o Templo do Corvo, em cujo telhado viviam dez aves, que nunca abandonavam aquele local.[14] O templo em que alegadamente se situava o t�mulo do santo foi demolido pelas for�as mu�ulmanas no s�culo XII.[5] Segundo a tradi��o, alguns membros da comunidade foram mortos, enquanto que outros foram levados como cativos.[13] Dois destes crist�os ter�o sido libertados pelo rei D. Afonso Henriques ap�s uma batalha contra o rei mouro Ismar, tendo informado o monarca que S�o Vicente estava enterrado no cabo.[13] D. Afonso Henriques ter� ent�o ido pessoalmente a Sagres � procura dos restos mortais do santo, mas sem sucesso.[13] S� v�rios anos ap�s a Conquista de Lisboa � que os crist�os puderam voltar com seguran�a ao Cabo de S�o Vicente, tendo o cad�ver sido desenterrado e enviado para Lisboa de barco, onde chegou em 1175[12] ou 1176.[13] Segundo a lenda, o barco foi sempre acompanhado por um corvo, que ter� vivido durante v�rios anos na S� de Lisboa, onde foi depositado o santo.[13] S�o Vicente passou a ser o padroeiro de Lisboa,[15] e o barco e os corvos tornaram-se s�mbolos da cidade.[13] Um dente ter� sido transportado para Abrantes, motivo pelo qual est�o representados v�rios corvos no bras�o de armas daquela localidade, como s�mbolos de S�o Vicente.[16]

Constru��o do convento e da fortaleza

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Fotografia a�rea da fortaleza, mostrando um �ngulo lateral.
Detalhe de um mapa de 1797, onde est� assinalado o convento no Cabo de S�o Vicente.

Por volta de 1260, o rei D. Afonso III ter� determinado a constru��o de um hospital ou albergaria, a ser utilizado pelos peregrinos que iam visitar o t�mulo de S�o Vicente.[3] Um outro motivo para a instala��o desta casa seria a manuten��o de uma comunidade permanente neste ponto, que devido � sua localiza��o geogr�fica estava constantemente sobre amea�a dos inimigos.[17] Durante o reinado de D. Dinis, entre 1279 e 1325,[3] O complexo da igreja foi ampliado, tornando-se num cen�bio, conhecido como Convento do Corvo.[5] Durante o reinado de D. Fernando, entre 1367 e 1383, este concedeu ao seu capel�o-mor, Vasco Louren�o, as rendas, os direitos e ofertas que pertenciam � capela e ermida de S�o Vicente do Cabo.[3] Em 29 de Janeiro de 1387, o rei D. Jo�o I fez uma doa��o semelhante, ao seu capel�o-mor, Martim Gon�alves.[3] Segundo a tradi��o, o Infante D. Pedro ordenou a constru��o de uma ermida no local onde esteve sepultado o santo.[18]

O principal impulsionador da instala��o do convento foi D. Fernando Coutinho, Bispo de Silves nos princ�pios do s�culo XVI,[7] que ordenou a constru��o de v�rias casas junto � ermida, onde passava parte do ano.[18] Determinou depois a instala��o de um convento naquele local para os monges da Ordem de S�o Jer�nimo,[18] que j� em 1476 tinham sido autorizados a fundar uma casa na Diocese de Silves pelo Papa Sisto IV.[18] D. Fernando Coutinho entregou o convento aos frades com a condi��o de que manteriam em funcionamento um farol numa torre, cuja constru��o ele tamb�m ter� ordenado.[18] Este farol tinha como fun��o evitar os naufr�gios, que sucediam com frequ�ncia naquela �rea.[18] Com efeito, segundo o artigo de 1842, �ainda que o Cabo de S. Vicente seja bem conhecido dos navegantes, n�o poucas embarca��es ahi tem naufragado, tomando-o os pilotos mais �quem ou alem donde elle dem�ra, principalmente se o demandam da parte do norte, sendo ent�o facil o engano com a Ponta da Carrapateira e a Torre d'Aspa, pontos mais altos que o Cabo, e que se avistam primeiro; e como a costa � asperrima e intratavel certa � quasi com tal equivoco a perdi��o do navio. [...] Do Cabo vai a terra levantando at� a Torre d'Aspa, obra de uma legua distante delle, e como dissemos mai alta, e � avistada dos que navegam do norte a mais de sete leguas do que procede a confus�o dos mareantes, ainda mais por haver alli uma pequena enseada, dita a Ponta Ruiva, onde algumas embarca��es tem dado � costa feitas peda�os�.[7]

Al�m disso, o Cabo de S�o Vicente era considerado ideal para os membros da Ordem, devido � sua origem erem�tica procuravam pontos isolados e junto ao oceano.[19] O bispo tamb�m faz grandes doa��es aos monges, que consistiam no chamado Assento de Santo Antonio, composto por forro e isento situado na Serra de Monchique, com vinhas, pomares, oliveiras e terrenos de semear; uma quinta em Vila Nova de Portim�o, que nos princ�pios do s�culo XX ainda era conhecida como Quinta do Bispo; os telheiros e moinhos naquele concelho; uma outra quinta em Messejana, no concelho de Ourique; o chamado Casal do Cabo, com terrenos em que ele tinha adquirido ao cabido; uma quinta em frente da cidade de Lisboa, e um pomar em Aljezur.[18] Estas doa��es, conhecidas como herdamentos, foram confirmadas pelo rei D. Manuel por um documento de 5 de Mar�o de 1514.[3] O Convento de S�o Vicente foi uma das v�rias casas mon�sticas constru�das por iniciativa de D. Fernando Coutinho, incluindo os Conventos de S�o Francisco em Lagos e no concelho de Silves, e o Convento de Santa Clara em Tavira, entre outros.[18] Por�m, a sua ocupa��o do Convento do Corvo foi muito breve, existindo registos da sua presen�a apenas ap�s 1514, e logo em 1516 abandonaram as instala��es,[19] tendo sido a �nica casa dos frades jer�nimos na regi�o do Algarve.[20] Devido � sua localiza��o, o convento dos jer�nimos era considerado como uma casa rural, tendo sido um dos dois edif�cios no Algarve a terem esta tipologia, sendo o outro o Eremit�rio dos Pegos Verdes, situado na zona serrana.[21]

Assim, D. Fernando Coutinho convidou os frades frades capuchos da Cust�dia da Piedade para ocuparem o convento,[22] tendo garantido as mesmas doa��es e a mesma obriga��o de manter em funcionamento o farol.[18] O convento passou assim para os frades capuchos em 1516.[19] Este foi o primeiro n�cleo desta ordem no Algarve, e o quarto em territ�rio nacional, tendo a sua instala��o no Cabo de S�o Vicente sido feita no �mbito de um processo de amplia��o para Sul, que tinha nascido no Alentejo.[23] Esta fase de ocupa��o do convento integrou-se num per�odo de expans�o da rede mon�stica no Algarve, que se iniciou nos princ�pios do s�culo XVI e prolongou-se at� meados do s�culo XVII, motivada principalmente pelo crescimento da contra-reforma, que levou � reorganiza��o e multiplica��o das ordens religiosas.[24]

Por�m, desde os primeiros anos de exist�ncia que o convento foi alvo de ataques, com pelo menos tr�s invas�es, uma de piratas luteranos, e duas vezes pelos mouros, motivo pelo qual foi ordenada a constru��o de uma fortaleza para o proteger.[7] Esta ter� sido ordenada pelo rei D. Jo�o III (1502-1557),[7] ou por D. Fernando Coutinho, por volta de 1516,[3] para proteger o convento e o grande n�mero de peregrinos que o visitavam,[8] e ao mesmo tempo defender a costa dos ataques dos piratas mu�ulmanos.[1] Construiu igualmente uma muralha entre a Fortaleza de Belixe e um ponto na costa a Norte, conhecido como Arma��o Nova, criando desta forma um espa�o fechado onde se situava o convento.[18] Segundo alguns autores, o primeiro farol funcionou entre 1515 e 1520.[25] Em 21 de Junho de 1520, D. Fernando Coutinho concedeu novas propriedades ao convento, com casas e uma cerca, no sentido de lhe providenciar o sustento, devido � falta de terrenos ar�veis nas proximidades.[3] Com efeito, o artigo de 1842 refere que �o espa�o porem que do promontorio ou peninsula de Lagos que se estende at� a do Cabo � arido, pedregoso, batido dos ventos em todas as esta��es, e s� cria matto rasteiro e plantas marinhas�, embora acrescenta que ainda existiam algumas fontes de subsist�ncia na �rea: �todavia abuda em ca�a miuda, e nos pesqueiros se tomam muitos e deliciosos mariscos e peixes de sabor delicado�.[7] Assim, a cerca do convento n�o estava situada nas imedia��es, como era normal neste g�nero de edif�cios, mas numa propriedade situada a cerca de quatro quil�metros de dist�ncia, num local posteriormente conhecido como Quinta do Vale Santo.[3] Segundo a obra Aspecto do reino do Algarve nos s�culos XVI e XVII. A descri��o de Alexandre Massai (1621), do investigador L�vio da Costa Guedes, um documento de 1573 menciona que o rei estava interessado na instala��o de um convento da Ordem de Cristo no promont�rio de S�o Vicente, de forma a defender a regi�o dos assaltos dos turcos e mouros.[17]

O ataque mais devastador foi feito pelas for�as do cors�rio brit�nico Francis Drake,[7] que destru�ram tanto o convento com o forte[3] em 1587, como parte de um ataque �s defesas da regi�o de Sagres, durante uma campanha militar ao longo da costa da Pen�nsula Ib�rica.[5] Segundo o artigo do jornal O Panorama de 1842, �os inglezes que ele capitaneava, [...] entrando nos poucos edificios do Cabo, largaram-lhe fogo em 25 de maio de 1587, e tudo ardeu, menos a capella do St.��.[7] Os religiosos refugiaram-se nos conventos de Lagos e Portim�o, e s� regressaram em 1606, ano em que foi conclu�da a reconstru��o da fortaleza,[3] por ordem do rei D. Filipe III de Espanha.[5] O complexo ganhou uma nova configura��o com estas obras, tendo �a porta da igreja que d'antes era para o mar, olhando ao sul, ficou nesta segunda construc��o para a parte da terra, e a sepultura do St.� martyr, de grades a dentro, est� � m�o direita de quem entra, mettida na parede do altar collateral desse lado.[7] Por�m, o farol n�o foi reconstru�do durante esta campanha de obras.[7]

Gravura de 1879 do Cabo de S�o Vicente.

S�culos XVIII e XIX

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O complexo foi depois danificado pelos sismos de 1719 e 1722, e sofreu graves danos pelo Terramoto de 1755, tendo as obras de restauro sido ordenadas pela rainha D. Maria.[3] O convento e a igreja foram abandonados na sequ�ncia do processo da extin��o das ordens religiosas, em 1834.[3] Desde a destrui��o do farol primitivo pelas for�as de Francis Drake, foram feitas v�rias tentativas para a sua reconstru��o,[26] incluindo uma portaria de 8 de Agosto de 1835,[7] mas o impulso definitivo só foi dado em 1846,[26] quando o governo de D. Maria II ordenou a construção de um farol no local.[3] A instalação desta estrutura inseriu-se numa fase de grande desenvolvimento da rede faroleira em território nacional, iniciada no século XVIII, e inspirada por medidas semelhantes levadas a cabo noutros países europeus.[27]

Fotografia do Cabo de São Vicente, na primeira metade do século XX.

Séculos XX e XXI

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Nos princípios do século XX foi construído um novo farol, levando ao desaparecimento dos restos do convento e da igreja, que foram substituídas por construções do Ministério da Marinha,[3] e de de apoio ao farol.[5] Do complexo original permaneceu apenas a fortaleza, em avançado estado de degradação.[3] A fortaleza foi classificada como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 4075, de 5 de Dezembro de 1961.[28] Em 1969, foi danificada por um sismo.[3]

O farol e as suas estruturas de apoio foram encerrados ao público em meados de 2005 para a realização de obras de beneficiação e manutenção, tendo-se mantido a traça original dos edifícios.[26] Os trabalhos foram terminados em Outubro de 2007, e envolveram um investimento superior a meio milhão de Euros.[26] Porém, devido à falta de fundos não foi feita a empreitada correspondente à instalação de um pólo museológico no edifício conhecido como casa da muralha, que se situava junto ao portão de entrada da fortaleza, motivo pelo qual o monumento permaneceu fechado aos visitantes.[26] Em Dezembro desse ano, já estava em fase de preparação o lançamento para a empreitada em falta, prevendo-se nessa altura que as obras iriam ter início durante o primeiro trimestre de 2008.[26] O museu iria funcionar como uma extensão do Museu de Marinha, e contaria igualmente com uma cafetaria.[26] O então presidente da Região de Turismo do Algarve, António Pina, classificou a região do cabo de Sagres como «a jóia da nossa coroa», e previu que após o final das obras de recuperação da fortaleza iria aumentar a procura por parte dos turistas.[26]

Interior da fortaleza, vendo-se ao fundo o farol.

Referências

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  2. FERNANDES e JANEIRO, 2005:38
  3. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t NETO, João; XAVIER, António (1998) [1991]. «Fortaleza do Cabo de São Vicente / Convento do Corvo / Convento de São Vicente do Cabo / Farol de São Vicente». Sistema de Informação para o Património Arquitectónico. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 26 de Outubro de 2021 
  4. REVEZ, Idálio (2 de Março de 2008). «Forte do Belixe, em Sagres, tem os dias contados». Público. Consultado em 28 de Novembro de 2021 
  5. a b c d e f g h i j k OLIVEIRA, Catarina (2005). «Fortaleza do Cabo de São Vicente». Património Cultural. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 26 de Outubro de 2021 
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  8. a b «Forte de S. Vicente - Cabo de São Vicente, Sagres». Património Militar. Câmara Municipal de Vila do Bispo. Consultado em 26 de Outubro de 2021 
  9. «Cabo de São Vicente». Portal do Arqueólogo. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 26 de Outubro de 2021 
  10. a b «Cabo de São Vicente (Santuário)». Portal do Arqueólogo. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 26 de Outubro de 2021 
  11. «Cabo de São Vicente - Sepultura». Portal do Arqueólogo. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 26 de Outubro de 2021 
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Ligações externas

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