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Forte de São Clemente

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Forte de S�o Clemente
Forte de Milfontes / Castelo de Vila Nova de Milfontes / Castelo de Milfontes
Forte de S�o Clemente
Vista do Forte de S�o Clemente, Portugal
Tipo Castelo
Estilo dominante Maneirismo
Engenheiro(a) Alexandre Massai
Constru��o 1559 - 1602
(Filipe II de Portugal)
Fun��o atual Resid�ncia privada
Patrim�nio de Portugal
Classifica��o Logotipo Im�vel de Interesse P�blico
DGPC 74030
SIPA 744
Geografia
Pa�s Portugal Portugal
Localização Vila Nova de Milfontes
Coordenadas 37° 44′ 39″ N, 8° 46′ 59″ O
Forte de São Clemente está localizado em: Portugal Continental
Forte de São Clemente
Geolocalização no mapa: Portugal Continental
Mapa
Localização em mapa dinâmico

O Forte de São Clemente, também conhecido como Castelo de Vila Nova de Milfontes ou simplesmente Forte de Milfontes ou ainda Castelo de Milfontes, localiza-se na localidade e freguesia de Vila Nova de Milfontes, no município de Odemira, na região do Alentejo, em Portugal.[1] Foi construído em 1602, para defender a povoação dos ataques de piratas e a foz do Rio Mira.[2] Perdeu as funções militares no século XIX, tendo sido vendido a particulares em 1903.[3] É considerado um ex-Libris de Vila Nova de Milfontes.[4] Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1978.[5]

Consiste numa fortificação costeira, do tipo abaluartado,[1] situada numa ponta rochosa na margem direita da foz do Rio Mira, em Vila Nova de Milfontes.[2] Localiza-se de forma dominante sobre a povoação,[6] que se espraia a Norte e Leste.[2] Junto ao monumento situa-se a Praça da Barbacã, onde foi erguido um monumento à primeira travessia aérea entre Portugal e Macau, que partiu de Vila Nova de Milfontes em 1924.[7]

Planta da fortaleza, elaborada em 1781.

Apresentava originalmente uma planta de forma poligonal,[1] sensivelmente quadrangular,[6] e estava dividida em duas plataformas a níveis distintos, às quais correspondiam dois baluartes salientes, nos cantos virados a Noroeste e Sudoeste.[1] Nas duas plataformas encontravam-se outras baterias, atirando à barbeta.[6] O baluarte virado para a foz do rio tinha originalmente um formato arredondado, tendo sido modificado para uma aresta viva nos finais do século XVII.[6] Nos lados da fortaleza virados para a povoação, existia um terrapleno lajeado com canhoneiras, com 35 m de lado.[6] A muralha era em talude.[1] Na muralha Leste situa-se o portão de armas, com arco de volta perfeita, e rematado pela pedra de armas, onde está representado um escudo com coroa fechada.[6] Este lado da muralha possui um ressalto na muralha, de forma a formar um ângulo flanqueante, embora sem um baluarte.[6] As faces Norte e Leste da muralha estavam protegidos por um fosso inundado, com uma contraescarpa no lado externo, que era percorrida por uma estrada coberta, cujo acesso ao fosso era feito através de uma escada em pedra, já desaparecida.[6] Este fosso era protegido por dois terraços, equipados com revelins triangulares de forma saliente.[1] O principal vestígio destas estruturas de defesa exterior é o muro em redor do fosso, formando o miradouro da barbacã.[6]

Do lado de dentro, o portão de armas dá acesso a um corredor, onde se situava o Corpo da Guarda, e uma grade móvel, conhecida como Rastrilho.[6] O interior da fortaleza está dividido em dois pavimentos, estando o inferior ocupado originalmente pelos quartéis das tropas e armazéns, com vários compartimentos na praça baixa, como a capela, que estava situada junto ao terrapleno.[6] O muro da praça baixa é rasgado por um conjunto de janelas em arco.[6] No superior situava-se a Casa de Comando, que estava coberta originalmente por um terraço, utilizando por mosqueteiros, e que posteriormente foi transformado num telhado.[6] Na praça alta encontra-se igualmente uma réplica de um cubelo ameado, de aparência medieval,[1] disfarçando uma torre de água.[6] O forte contava provavelmente com uma rampa para pesados talhada na rocha, conhecida como trem, cujos vestígios foram encontrados durante estudos arqueológicos na década de 2010.[8]

Entrada do forte em 2008, sendo visível o portão, encimado pela pedra de armas.

O imóvel segue principalmente o estilo maneirista,[6] embora tenha alguns elementos que criam uma ambiência típica do Romantismo, como o cubelo falso, e a cobertura em hera nas fachadas Norte e Leste.[1] O aparelho construtivo é típico do período filipino.[8] O escritor Pinho Leal refere na sua obra Portugal antigo e moderno, publicada em 1886, que o castelo tinha �uma ponte levadi�a, fossos, barbacan, paiol, capella, acommoda��es para a guarni��o, etc�.[9]

Em 2012, durante obras na Avenida Marginal, nas imedia��es da Praia da Franquia e a cerca de 50 m do forte, foi descoberto um muro de alvenaria em curva, com estrutura em xisto e diorito local, com argamassa em cal, que poder� ter sido constru�do durante a �poca romana ou ent�o estar ligado � fortaleza.[10] Esta �ltima hip�tese � a mais prov�vel, podendo ter sido parte do Po�o do Castelo, correspondendo ao antigo po�o do Forte de S�o Clemente, estrutura que surge nas cartas antigas.[10] No local foram descobertos v�rios fragmentos cer�micos, esp�lio comum para um po�o, al�m que aquela �rea passou a ser utilizada pela popula��o de Vila Nova de Milfontes ap�s o Po�o do Castelo ter deixado de funcionar, entre os s�culos XIX e XX.[10] Na �rea foram igualmente descobertos fragmentos de talhe de materiais l�ticos em quartzito e grauvaque, e restos de �nforas, possivelmente romanas, que no entanto poder�o ter sido trazidos em conjunto com a areia que foi depositada ali, durante as obras para a constru��o de um campo desportivo.[10]

A foz do Rio Mira foi de grande import�ncia para a navega��o mar�tima e fluvial desde tempos recuados, devido � sua localiza��o e boas condi��es de atracagem,[8] al�m que era o �nico porto situado ao longo da faixa costeira entre Sines e o Cabo de S�o Vicente.[11] Foi utilizada pelo menos desde o per�odo romano, como pode ser comprovado pela descoberta de �ncoras e fragmentos de cer�mica, tendo continuado esta fun��o ao longo da idade m�dia, constituindo um porto secund�rio para as estruturas portu�rias que serviam a vila de Odemira.[8] A sua import�ncia cresceu a partir do s�culo XII, quando o Rio Mira come�ou a sofrer de um assoreamento cada vez mais acentuado.[8] Apesar da presen�a do porto natural, a �rea em si esteve praticamente desabitada at� que foi fundada a povoa��o,[8] por decreto real de D. Jo�o II.[6] Por�m, uma das principais amea�as � povoa��o eram os ataques dos piratas mouros,[9] vindos do Norte de �frica.[6] Um das maiores investidas deu-se durante os princ�pios do reinado de D. Jo�o II, quando a vila foi saqueada e incendiada, ao ponto de ter ficado quase totalmente deserta, uma vez que os habitantes a abandonaram, refugiando-se no interior.[9] De forma a proteger a povoa��o, o monarca ofereceu a cinquenta homiziados o direito de couto, com a condi��o que ajudassem a defender os habitantes dos piratas e cors�rios.[9] Em 1512, recebeu foral de D. Manuel.[9]

Constru��o e primeiros anos

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Embora a instala��o de um couto de homiziados em Vila Nova de Milfontes tenha reduzido os ataques, n�o eliminou completamente a amea�a dos piratas.[9] Em 1590, os cors�rios realizaram um grande assalto, durante o qual a povoa��o foi quase totalmente destru�da.[6] Assim, em 1598 o engenheiro napolitano napolitano Alexandre Massai foi nomeado pelo Conselho de Guerra para fazer o reconhecimento da �rea da foz do Rio Mira, e averiguar sobre como organizar a sua defesa contra os piratas.[1] O forte foi constru�do entre 1599 e 1602, durante o per�odo filipino,[6] tendo sido igualmente planeado por Alexandre Massai.[3] Al�m de proteger a vila dos piratas, o forte tamb�m iria defender a importante barra do Rio Mira,[2] funcionando igualmente como �rea de alf�ndega.[8] Segundo o historiador Carlos Pereira Calixto, um outro motivo para a constru��o do forte deveu-se � perda da independ�ncia portuguesa para Espanha em 1580, tendo o monarca espanhol constru�do v�rios portos ao longo do litoral portugu�s, de forma a prevenir um desembarque brit�nico.[11]

A constru��o do Forte de S�o Clemente levou � suspens�o das obras de uma fortifica��o no centro da Ilha do Pessegueiro, que iria complementar as defesas j� existentes na ilha, mas que n�o chegou a ser constru�da, por ser considerada de menor prioridade.[12] Ambas faziam parte de uma rede de fortifica��es que deveriam proteger a faixa costeira a Sul do Rio Sado, mas este programa foi comprometido devido ao cancelamento do forte na Ilha do Pessegueiro, pelo que continuaram os problemas de seguran�a do litoral e das embarca��es.[1]

A instala��o do forte levou a grandes altera��es f�sicas na margem do rio, n�o s� atrav�s da sua implanta��o mas tamb�m devido � extrac��o de pedra para a sua constru��o, provavelmente a partir de rochas submersas, tendo sido descobertos os vest�gios de uma pedreira nas proximidades do im�vel.[8] Ainda no s�culo XVII foi constru�do o po�o que servia o forte, e provavelmente tamb�m era utilizado na aguada das embarca��es.[8] Tanto o forte como o po�o enquadram-se no contexto de constru��o de infra-estruturas portu�rias na foz do Rio Mira, durante as �pocas medieval e moderna.[8]

Em 1621, sabe-se que o edif�cio j� estava a necessitar de obras de repara��o, estando nessa altura equipado com cinco pe�as de artilharia, arcabuzes e mosquetes, mas n�o estava guarnecido nem tinha muni��es.[1] Era gerido por um cidad�o abastado de Vila Nova de Milfontes, Diogo Fernandes.[1] Segundo Calixto Pereira, ap�s Portugal ter recuperado a sua independ�ncia em 1640, voltou a verificar-se a necessidade de refor�ar as defesas costeiras de forma a evitar um poss�vel desembarque de for�as inimigas, desta vez vindas de Espanha, e ao mesmo tempo repelir os ataques dos piratas, n�o s� mouros como tamb�m luteranos.[11] Assim, D. Jo�o IV ter� dado ordens para reconstruir o forte,[11] tendo as obras sido conclu�das em 1693.[1] No �mbito deste programa, foram introduzidas algumas altera��es estruturais, como a modifica��o do baluarte virado para a barra do rio.[6] Segundo Calixto Pereira, ap�s o final dos trabalhos a fortaleza tinha seis pe�as de fogo e uma guarni��o de duas companhias de soldados, e os habitantes da vila e do seu termo foram obrigados a apresentar-se ao governador quando o sino do forte desse sinal de rebate.[11] Tamb�m dever� ter sido neste per�odo que foi constru�da � beira-mar uma torre de vigil�ncia, conhecida como Vigia do Canal, que servia para avisar o forte da aproxima��o de uma frota inimiga.[11] A guarni��o desta atalaia devia acender um n�mero de fogos correspondente � quantidade de embarca��es inimigas, alertando desta forma o forte, que por sua vez deveria tocar o sino a rebate, para que a popula��o fosse defender as praias.[11]

Gravura da foz do Rio Mira, do artista ingl�s George Landmann (en), publicada em 1818. No centro � vis�vel o forte e o casario.

S�culos XVIII e XIX

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Na obra Portugal: Diccionario Historico, publicada em 1915 por Esteves Pereira e Guilherme Rodrigues, refere-se que em 1708 o castelo tinha doze pe�as de artilharia.[13] Em meados desta cent�ria, a fortaleza fazia parte da Reparti��o de Set�bal, sendo considerada parte do conjunto de defesas mar�timas de Lisboa.[14] Nessa altura, a maior parte das fortifica��es naquela reparti��o encontravam-se em m�s condi��es de conserva��o, incluindo a de Vila Nova de Milfontes, que precisava de obras de repara��o.[14] Ao mesmo tempo, a foz do Rio Mira foi perdendo import�ncia devido ao seu progressivo assoreamento, que impedia as embarca��es de entrarem na barra.[11] O castelo perdeu as suas fun��es estrat�gicas em meados do s�culo XIX.[2] Jo�o Maria Baptista refere na sua obra Chorographia moderna do reino de Portugal, de 1874, que o castelo j� estava �desartilhado�,[15] e Pinho Leal relata em 1886 que j� se encontrava em ru�nas.[9]

S�culos XX e XXI

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O forte foi vendido em hasta p�blica em 1903,[3] ou em 1906,[1] iniciando-se um per�odo de cerca de quatro d�cadas, durante o qual passou por v�rios propriet�rios,[3] tendo-se acentuado consideravelmente o seu estado de degrada��o.[16] Em 1931 a Junta de Freguesia de Vila Nova de Milfontes deliberou que o im�vel deveria ser expropriado e demolido, mas esta decis�o n�o avan�ou devido � falta de recursos financeiros.[1] Em 1937 foi feito um novo requerimento para a sua demoli��o, que foi rejeitado pela Direc��o-Geral dos Edif�cios e Monumentos Nacionais.[1] Em 1939 foi adquirido por Lu�s Manuel de Castro e Almeida, que ordenou a realiza��o de grandes obras de restauro, durante as quais foi modificada a estrutura, tendo parte do forte sido transformado em resid�ncia particular, enquanto que os espa�os restantes foram aproveitados como estabelecimento tur�stico.[16] O respons�vel pelas obras foi o mestre Jo�o Dam�sio, como indicado numa l�pide em azulejo no interior do edif�cio.[1] Na �poca contempor�nea foi instalada uma torre de �gua, de forma a resolver problemas de abastecimento, que foi ocultada por um cubelo falso.[6] Nesta altura tamb�m foi modificado o interior da fortaleza, incluindo a escava��o do terrapleno e a liga��o deste ao fosso por uma porta, e a amplia��o dos edif�cios na pra�a elevada, de forma a expandir a �rea habit�vel.[6] Durante as obras tamb�m foi levantada parte da muralha de uma bateria, que tinha ca�do nos in�cios da cent�ria.[11] Em 1943, Carlos Pereira Calixto prop�s a instala��o de uma pousada no monumento, uma vez que nessa altura n�o existiam na povoa��o quaisquer estabelecimentos hoteleiros em condi��es de receber os turistas, que acorriam �s praias durante a �poca estival.[11]

Foi classificado como Im�vel de Interesse P�blico pelo Decreto n.� 95/78, de 12 de Setembro, com o nome de Forte de Milfontes.[5] Em 1998, o monumento foi alvo de obras de restauro e para a sua transforma��o numa unidade de turismo de habita��o.[1] Em Novembro de 2009 j� estava � venda,[1] passando a ser apenas uma resid�ncia particular.[16] Em Julho de 2013, voltou a ser posto � venda.[1]

Apesar de funcionar como resid�ncia privada, o forte ainda assim participa em v�rios eventos culturais; por exemplo, em 2020[17] e 2021 foram organizadas visitas guiadas ao forte, no �mbito do programa Terras sem Sombra, tendo a visita de 2021 sido coordenada pelo historiador Ant�nio Martins Quaresma.[18]

Fachada ocidental do forte, em 2008.

Leitura recomendada

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  • ALMEIDA, J. (1948). Roteiro Monumentos Militares Portugueses. Volume III. Lisboa: [s.n.] 
  • CALIXTO, Carlos Pereira (6 Setembro de 1979). �O Forte de S. Clemente de Vila Nova de Milfontes�. O Dia 
  • GUEDES, Lívio da Costa (1988). «Aspectos do Reino do Algarve nos séculos XVI e XVII - A "Descripção" de Alexandre Massaii (1621)». Boletim do Arquivo Histórico Militar. Lisboa. Consultado em 7 de Fevereiro de 2021 – via Arquivo Histórico Militar 
  • QUARESMA, António Martins (2007). Alexandre Massai: a "escola Italiana" de engenharia militar no litoral alentejano (séculos XVI e XVII). Sines: Centro Cultural Emmerico Nunes. 95 páginas. ISBN 978-972-99027-4-1 
  • QUARESMA, António Martins (1988). Apontamentos Históricos sobre Vila Nova de Milfontes. Odemira: [s.n.] 
  • QUARESMA, António Martins (2019). Vila Nova de Milfontes - História 2.ª ed. Odemira: Câmara Municipal de Odemira. 266 páginas. ISBN 978-989-8263-14-8 

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t MENDONÇA, Isabel; GORDALINA, Rosário (2018) [1994]. «Forte de Milfontes / Castelo de Milfontes / Forte de São Clemente». Sistema de Informação para o Património Arquitectónico. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 8 de Fevereiro de 2022 
  2. a b c d e «Forte de S. Clemente». Odemira Turismo. Câmara Municipal de Odemira. Consultado em 24 de Janeiro de 2023 
  3. a b c d «O Castelo de Milfontes». O Leme. 11 de Outubro de 2014. Consultado em 6 de Fevereiro de 2022 
  4. SILVA, Manuel Gonçalves da (29 de Março de 2018). «Roteiro para gastrónomos: Viagem aos sabores do Alentejo». Visão. Consultado em 7 de Fevereiro de 2022 
  5. a b PORTUGAL. Decreto n.º 95/78, de 12 de Setembro. Ministério da Educação e Cultura - Secretaria de Estado da Cultura. Publicado no Diário do Governo n.º 210, Série I, de 12 de Setembro de 1978.
  6. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v «Forte de São Clemente». Património. Junta de Freguesia de Vila Nova de Milfontes. Consultado em 6 de Fevereiro de 2022 
  7. «Vila Nova de Milfontes». Câmara Municipal de Odemira. Consultado em 7 de Fevereiro de 2022 
  8. a b c d e f g h i j FRAGA, Tiago Miguel (19 de Dezembro de 2019). «Relatório Final: Trabalhos de Arqueologia Preventiva Monitorização - Fase Pós Obra: Empreitada Projecto de Transposição de Sedimentos da Foz do Rio Mira para Reforço do Cordão Dunar na Praia da Franquia» (PDF). Faro. p. 12-16, 19, 30-32. Consultado em 7 de Fevereiro de 2022 – via Agência Portuguesa do Ambiente 
  9. a b c d e f g LEAL, 1886:855-856
  10. a b c d «Forte de Vila Nova de Milfontes». Portal do Arqueólogo. Direcção Geral do Património Cultural. Consultado em 6 de Fevereiro de 2022 
  11. a b c d e f g h i j CALIXTO, Carlos Pereira (Outubro de 1943). «Vila Nova de Mil-Fontes» (PDF). Panorama. Volume 3.º (17). Lisboa: Secretariado da Propaganda Nacional. p. 12. Consultado em 8 de Fevereiro de 2022 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  12. SILVA, Carlos Tavares da; SOARES, Joaquina; DIAS, Luís Ferrer. «Trabalhos arqueológicos na Ilha do Pessegueiro (1980)» (PDF). Setúbal Arqueológica. Setúbal: Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal. p. 223. Consultado em 7 de Fevereiro de 2022 
  13. PEREIRA e RODRIGUES, 1915:536
  14. a b NASCIMENTO, Alfredo Ferreira do (Abril de 1954). «Algumas achegas para a história da defesa de Lisboa» (PDF). Olisipo: Boletim do Grupo Amigos de Lisboa. Ano XVII (66). Lisboa: Amigos de Lisboa. p. 65-68. Consultado em 8 de Fevereiro de 2022 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  15. BAPTISTA, 1874:429
  16. a b c OLIVEIRA, Catarina. «Forte de Milfontes». Património Cultural. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 7 de Fevereiro de 2022 
  17. Lusa (7 de Junho de 2020). «16ª edição do Festival Terras sem Sombra decorre em 13 concelhos alentejanos». Observador. Consultado em 7 de Fevereiro de 2022 
  18. «Festival "Terras Sem Sombra" no concelho de Odemira». Correio Alentejo. 17 de Setembro de 2021. Consultado em 6 de Fevereiro de 2022 
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Ligações externas

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