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Portal:Maranhão

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Bras�o Hist�rico da cidade do rei-menino S�o Lu�s, capital do estado do Maranh�o
Bras�o Hist�rico da cidade do rei-menino S�o Lu�s, capital do estado do Maranh�o
Bandeira do Estado do Maranh�o
Bandeira do Estado do Maranh�o
Mapa do estado e localiza��o no Brasil

O Estado do Maranh�o, localizado na Regi�o Nordeste do Brasil e tem como limites o Oceano Atl�ntico (N), o Piau� (L), Tocantins (S e SO) e o Par� (O). Um pouco maior que a it�lia e um pouco menor que a Alemanha, o Estado ocupa uma �rea de 331.983,293 km�. � constitu�do de 217 munic�pios. A capital � S�o Lu�s, e outras cidades importantes s�o Imperatriz, A�ail�ndia, Timon, Caxias, Cod�, Santa In�s, Bacabal, Balsas, S�o Jos� de Ribamar, Barra do Corda e Itapecuru. � o 4� Estado mais rico (PIB) do Nordeste, o 8� maior em extens�o territorial (331.983,293 km�), mas possui a 10� maior popula��o (6,3 milh�es hab.) e o 2� o 16� maior PIB do pa�s (R$ 31,6 milh�es).

Em 1534, D. Jo�o III divide a Col�nia Portuguesa no Brasil em Capitanias Heredit�rias, sendo o Maranh�o parte de quatro delas (Maranh�o primeira se��o, Maranh�o segunda se��o, Cear� e Rio Grande), para melhor ocupar e proteger o territ�rio colonial.

Por�m, a ocupa��o no Maranh�o aconteceu a partir da invas�o francesa � Ilha de Upaon-A�u (Ilha de S�o Lu�s) em 1612, liderada por Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardi�re, que tentava fundar col�nias no Brasil. Os franceses chegaram a fundar um n�cleo de povoamento chamado Fran�a Equinocial e um forte chamado de "Fort Saint Louis". Esse foi o in�cio da cidade de S�o Lu�s.

No Maranh�o, as elites agr�colas e pecuaristas eram muito ligadas � Metr�pole e a exemplo de outras prov�ncias se recusaram a aderir � Independ�ncia do Brasil. � �poca, o Maranh�o era uma das mais ricas regi�es do Brasil. O intenso tr�fego mar�timo com a Metr�pole, justificado pela maior proximidade com a Europa, tornava mais f�cil o acesso e as trocas comerciais com Lisboa do que com o sul do pa�s. Os filhos dos comerciantes ricos estudavam em Portugal. A regi�o era conservadora e avessa aos comandos vindos do Rio de Janeiro.

Foi da Junta Governativa da Capital, S�o Lu�s, que partiu a iniciativa da repress�o ao movimento da Independ�ncia no Piau�. A Junta controlava ainda a regi�o produtora do vale do rio Itapecuru, onde o principal centro era a vila de Caxias. Esta foi a localidade escolhida pelo Major Fidi� para se fortificar ap�s a derrota definitiva na Batalha do Jenipapo, no Piau�, imposta pelas tropas brasileiras, compostas por contingentes oriundos do Piau� e do Cear�. Fidi� teve que capitular, sendo preso em Caxias e depois mandado para Portugal, onde foi recebido como her�i. S�o Lu�s, a bela capital e tradicional reduto portugu�s, foi finalmente bloqueada por mar e amea�ada de bombardeio pela esquadra do Lord Cochrane, sendo obrigada a aderir � Independ�ncia em 28 de julho de 1823. Os anos imperiais que se seguiram foram vingativos com o Maranh�o; o abandono e descaso com a rica regi�o levaram a um empobrecimento secular, ainda hoje n�o rompido.



S�o Lu�s

Imperatriz

Timon

Caxias

A�ail�ndia

Balsas



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Artigo em destaque

imagem Tequira � uma bebida t�pica do Maranh�o, e de outros estados como PI e CE, obtida da destila��o da mandioca. Seu nome significa "destila��o" num dos dialetos do tupi antigo, ei-lo: tykytykyr. � peculiar por sua cor roxa �nica.

Ver artigo principal: Tiquira
 ver · editar Hist�ria


Batalha de Guaxenduba, em 19 de novembro de 1614, no Maranh�o, foi crucial para a expuls�o dos franceses em 1615, consolidando o dom�nio portugu�s na regi�o. Os portugueses, liderados por Jer�nimo de Albuquerque, enfrentaram for�as francesas e tupinamb�s, alcan�ando vit�ria estrat�gica com trincheiras e combates decisivos. A batalha marcou a rendi��o francesa e, ap�s tr�guas violadas, Alexandre de Moura cercou o Forte de S�o Lu�s, for�ando a retirada francesa em 1615. Este epis�dio foi crucial para a posterior incorpora��o da Amaz�nia ao dom�nio portugu�s e, posteriormente, brasileiro. Nossa Senhora da Vit�ria tornou-se padroeira de S�o Lu�s.
Ver artigo principal: Batalha de Guaxenduba
 ver · editar Cultura


Dan�a Luso-Maranhense � uma heran�a dos ancestrais Portugueses dos Maranhenses, enraizando-se na cultura local com elementos t�picos, como saltinhos e palmas. Mais de 125 grupos participam das festas dos santos populares, competindo para eleger o melhor. Originada na escola Ateneu Teixeira Mendes em 1975, a dan�a ganhou destaque com Liliene Leit�o e sua m�e Maria do Perp�tuo Socorro Almeida Leit�o, que, em 1976, recriaram a dan�a para os arraiais de S�o Lu�s, tornando-se uma [maranhense]. A primeira apresenta��o, intitulada "UMA NOITE EM PORTUGAL", marcou o in�cio da Dan�a Portuguesa do Maranh�o. Os trajes, caracter�sticos e coloridos, s�o confeccionados com bordados, refletindo a influ�ncia cultural portuguesa, enquanto grupos not�veis, como Dan�a Portuguesa Ra�zes de Portugal, contribuem para a preserva��o dessa express�o folcl�rica. O trabalho para as apresenta��es juninas come�a oito meses antes, com grupos de aproximadamente 70 elementos, mantendo a m�sica e os trajes t�picos, mas incorporando elementos da cultura brasileira.

Ver artigo principal: Dan�a Portuguesa do Maranh�o
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Imagem em destaque
P�r-do-sol em Pastos Bons. Localiza-se no Sert�o Maranhense, a 550 quil�metros de S�o Lu�s, nno Sudeste do Estado do Maranh�o, no Brasil.
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