Rhamnaceae
Rhamnaceae | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classifica��o cient�fica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
G�nero-tipo | |||||||||||||||
Rhamnus L. | |||||||||||||||
Distribui��o geogr�fica | |||||||||||||||
Distribui��o natural de Rhamnaceae.
| |||||||||||||||
G�neros | |||||||||||||||
Sin�nimos[1] | |||||||||||||||
Rhamnaceae � uma fam�lia de plantas com flor da ordem Rosales,[2] que agrupa cerca 55 g�neros e de 950 a 1000 esp�cies de �rvores, arbustos e lianas. As ramn�ceas t�m distribui��o cosmopolita, mas s�o mais comuns nas regi�es tropicais e subtropicais. A primeira ocorr�ncia de uma esp�cie atribu�da a esta fam�lia surge no registo f�ssil do Eoc�nico.[3]
Descri��o
[editar | editar c�digo-fonte]Morfologia
[editar | editar c�digo-fonte]A fam�lia cont�m cerca de 55 g�neros e mais de 950 esp�cies.[4] As Rhamnaceae apresentam uma distribui��o natural do tipo cosmopolita, mas s�o mais comuns nas regi�es subtropicais e tropicais. A mais antiga evid�ncia f�ssil de Rhamnaceae � do Cret�ceo Superior. Flores f�sseis foram identificadas em dep�sitos datados no Cret�ceo Superior do M�xico e no Paleoceno da Argentina.[5]
Os membros da fam�lia Rhamnaceae s�o geralmente plantas plantas lenhosas, geralmente perenif�lias mas por vezes dec�duas, com h�bito maioritariamente de arbustos erectos, mas com algumas esp�cies que s�o lianas, nalguns casos pequenas �rvores (mesofaner�fitos). A excep��o � o g�nero Crumenaria que inclui plantas herb�ceas perenes. A maioria das esp�cies apresenta espinhos.[6][7]
As folhas dos membros da fam�lia Rhamnaceae s�o geralmente pecioladas e simples, ou seja, as l�minas foliares n�o s�o divididas em fol�olos menores.[2] Quando os fol�olos estiverem presentes, podem ser bem desenvolvidos ou reduzidos a escamas ou convertidos em espinhos.[6][7] A filotaxia das folhas � em geral alternada e em espiral, raramente oposta, com as folhas distribu�das ao longo dos ramos ou agrupadas em densos brotos curtos. As est�pulas est�o quase sempre presentes, mas caducas ou transformadas em espinhos. As folhas apresentam limbo com margem lisa ou serrilhada,[8] mas em muitos g�neros as folhas s�o modificadas em espinhos (por exemplo, de forma espectacular em Paliurus spina-christi e Colletia cruciata). O g�nero Colletia destaca-se por formar dois gomos axilares em vez de um, transformando-se um num espinho e outro num rebento. Os est�matos s�o geralmente anomoc�ticos ou mais raramente parac�ticos.
As flores inconsp�cuas apresentam simetria radial, geralmente hermafroditas, raramente unissexuadas (neste caso, em esp�cies di�icas), com 5 (�s vezes 4) s�palas (pent�meras ou tetr�meras) separadas (c�lice dialiss�palo), mas por fezes fundidas e tubulares (c�lice gamoss�palo). A corola � constitu�da por 5 (�s vezes 4 ou nenhuma) p�talas separadas (corola dialip�tala). As p�talas podem ser brancas, amareladas, esverdeadas, cor-de-rosa ou azuis, mas s�o pequenas e discretas na maioria dos g�neros, embora em alguns (por exemplo, Ceanothus) os densos grupos de flores sejam consp�cuos. H� apenas um verticilo com um n�mero de estames f�rteis (5, raramente 4) que � igual ao n�mero de p�talas. Os estames s�o opostos �s p�talas, de modo que o verticilo exterior de estames est� sempre ausente.[2] Os estames s�o finos. Os gr�os de p�len apresentam geralmente tr�s aberturas e s�o colpados. O hipanto fica sob o ov�rio, envolvendo-o ou ficando parcialmente com ele fundido O ov�rio � geralmente s�pero, com 2-3 (5) carpelos, contendo cada um 2 ou 3 �vulos an�tropos por l�culo (ou apenas 1 por aborto dos restantes). Muito t�pico desta fam�lia � a presen�a de um disco nect�rio fino a carnudo, liso ou lobado, situado entre o pistilo e os estames, embora possa estar ausente em algumas esp�cies. O estilete termina num estigma simples ou tem tantos estigmas quanto os carpelos.[6][7] A poliniza��o � em geral feita por insectos (entomofilia).
As flores podem ocorrer individualmente, com apenas uma ou v�rias em cada axila foliar, ou agrupadas em infloresc�ncias em r�cimos ou glom�rulos de diferentes tipos.[7]
Os frutos s�o na maior parte bagas, c�psulas, drupas ou nozes, frequentemente em frutos compostos secos. Alguns frutos s�o adaptados para transporte pelo vento (anemofilia), mas a maioria � dispersa por mam�feros e p�ssaros (zoocoria). O embri�o � recto e bem desenvolvido.[6]
As plantas desta fam�lia s�o ricas em flavonoides, especialmente kaempferol e quercetina.[6]
O g�nero americano Ceanothus, que inclui v�rias esp�cies vistosas usadas como planta ornamental, forma n�dulos radiculares capazes de albergar nas ra�zes bact�rias diazotr�ficas capazes de em simbiose com bact�rias do g�nero Frankia fazer a fixa��o de azoto molecular.[9]
Paleobot�nica
[editar | editar c�digo-fonte]Conhece-se uma impress�o de folha datada do Cret�ceo Superior cuja atribui��o a Rhamnaceae contudo n�o � completamente inequ�voca. Tamb�m � atribu�da � fam�lia uma flor fossilizada descrita a partir de dep�sitos do Cret�ceo M�dio do Nebraska.[10]
No entanto, provas f�sseis confirmadas apenas s�o conhecidas em folhas do Eoceno (Pale�geno), atribu�das ao g�nero Berhamniphyllum. O p�len f�ssil mais antigo que se conhece est� datado do Oligoceno.[11]
Usos
[editar | editar c�digo-fonte]Os usos econ�micos das Rhamnaceae s�o principalmente como plantas ornamentais e como fonte de corantes verdes e amarelos brilhantes. A madeira de Rhamnus era a esp�cie mais favorecida para produzir carv�o vegetal para produ��o de p�lvoras antes do desenvolvimento dos modernos propelentes.
O jujuba chin�s � o fruto das �rvore da esp�cie Ziziphus zizyphus, sendo uma fruta importante na China. O jujuba-indiano (Ziziphus mauritiana) � tamb�m cultivado pelos seus frutos comest�veis. Os caules da infloresc�ncia de Hovenia dulcis (caju-do-jap�o) s�o consumidos como fruto seco.
Algumas esp�cies do g�nero Rhamnus, especialmente Rhamnus frangula, s�o usadas como planta medicinal na confec��o de preparados comercializados pelos ervan�rios. O laxante comercializado sob o nome de cascara sagrada � obtido a partir da casca, folhas e frutos de Rhamnus cathartica, Rhamnus frangula, Rhamnus purshiana e Ceanothus reclinatus.
As bagas imaturas secas de diversas esp�cies de Rhamnus foram utilizadas para tingimento de tecidos e como corante para tintas, produzindo uma colora��o amarela. A madeira de v�rias esp�cies dos g�neros Alphitonia, Colubrina, Hovenia e Ziziphus � frequentemente usada em marcenaria.
Algumas esp�cies dos g�neros Hovenia, Paliurus e Rhamnus s�o utilizadas como plantas ornamentais.
Sistem�tica e filogenia
[editar | editar c�digo-fonte]Sistem�tica
[editar | editar c�digo-fonte]A família Rhamnaceae foi proposta em 1789, sob o nome de Rhamni, por Antoine Laurent de Jussieu na sua obra Genera Plantarum, pp. 376–377. São sinónimos taxonómicos para Rhamnaceae Juss.: Frangulaceae DC., Phylicaceae J.Agardh, Ziziphaceae Adans. ex Post & Kuntze[12] e Cryptandraceae Barkley.
As Rhamnaceae apresentam distribuição natural pelos principais biomas terrestres de todo o mund, ocorrendo numa grande variedade de habitats. No entanto, são mais frequentes nas regiões tropicais e subtropicais, principalmente em florestas.[10]
A família Rhamnaceae contém 925 a 1000 espécies distribuídas por 52 a 55 géneros repartidos por 11 tribos. Pelo menos 7 géneros são considerados como em incertae sedis, estando a sua exacta posição sistemática na família por esclarecer. Alguns géneros, bem como a tribo Pomaderreae, são considerados como em necessidade de revisão. Os parentes fiologeneticamente mais próximos da família Rhamnaceae são Barbeya oleoides (= Barbeyaceae) e o género Dirachma (= Dirachmaceae).[10] As 11 tribos, com o seus géneros, são:[12][7][10]
- Tribo Ampelozizipheae: contém apenas um género monotípico:
- Ampelozizyphus Ducke: contém apenas uma espécie:
- Ampelozizyphus amazonicus Ducke: nativa da bacia do Amazonas.
- Ampelozizyphus Ducke: contém apenas uma espécie:
- Tribo Bathiorhamneae: contém apenas um género:
- Bathiorhamnus Capuron: com cerca de 6 espécies, é um endemismo de Madagáscar.
- Tribo Colletieae: contém cerca de 6 géneros:
- Adolphia Meisn.: 1-2 espécies são encontradas na Califórnia, Texas e México.[7]
- Colletia Comm. ex Juss.: contém pelo menos 5 espécies.
- Discaria Hook.: género com distribuição disjunta, com cerca de 8 espécies, distribuídas pela Austrália, América do Sul e Nova Zelândia.[8]
- Kentrothamnus Suess. & Overkott: cont�m apenas uma esp�cie:
- Kentrothamnus weddellianus (Miers) M.C.Johnst.: nativa da Bol�via.
- Retanilla (DC.) Brongn.: com cerca de 4 esp�cies, nativas do sul da Am�rica do Sul.
- Trevoa Miers ex Hook. (inclu�da por muitos autores em Talguenea Miers ex Endl.): cont�m apenas uma esp�cie:
- Trevoa quinquenervia Gillies & Hook.: nativa do centro do Chile.
- Tribo Doerpfeldieae:
- Doerpfeldia Urb.: cont�m apenas uma esp�cie:
- Doerpfeldia cubensis (Britton) Urb.: ocorre na costa ou perto da costa em florestas xer�filas do centro-sul e leste Cuba. Est� classificado na Lista Vermelha de Esp�cies Amea�adas de IUCN, desde 1998, como estando "em perigo" pela degrada��o do seu habitat.[13]
- Doerpfeldia Urb.: cont�m apenas uma esp�cie:
- Tribo Gouanieae: cont�m 6 g�neros:
- Alvimiantha Grey-Wilson: cont�m apenas uma esp�cie:
- Alvimiantha tricamerata Grey-Wilson: nativa do Brasil.
- Crumenaria Mart.: das cerca de 6 esp�cies, 5 ocorrem no nordeste da Argentina e no Brasil tropical, e uma na Guatemala.
- Gouania Jacq.: com 20 a 50 esp�cies, distribu�das pelos tr�picos e subtr�picos.
- Helinus E.Mey. ex Endl.: com cercad e 5 esp�cies, das quais 3 no leste e sul da �frica e uma na �ndia e outra em Madag�scar.
- Johnstonalia Tortosa (sin.: Johnstonia Tortosa nom. illegit.): cont�m apenas uma esp�cie:
- Johnstonalia axilliflora (M.C.Johnst.) Tortosa: nativa do Peru.
- Reissekia Endl.: com apenas uma esp�cie:
- Reissekia smilacina (Sm.) Steud.: nativa do Brasil.
- Alvimiantha Grey-Wilson: cont�m apenas uma esp�cie:
- Tribo Maesopsideae: cont�m apenas um g�nero monot�pico:
- Maesopsis Engl.: cont�m apenas uma esp�cie:
- Maesopsis eminii Engl.: nativa da �frica tropical.
- Maesopsis Engl.: cont�m apenas uma esp�cie:
- Tribo Paliureae: cont�m 3 g�neros com cerca de 100 esp�cies:
- Hovenia Thunb.: as �nicas 3 esp�cies s�o encontradas na �ndia, But�o, Nepal, Myanmar, China (as 3 esp�cies), Coreia e Jap�o.[14]
- Paliurus Mill.: das aproximadamente 5 esp�cies, uma ocorre nas costas do Mediterr�neo e a outra na �sia Oriental.
- Ziziphus Mill.: com distribui��o pantropical; as cerca de 100 esp�cies s�o encontradas principalmente nos Neotr�picos e no Sueste Asi�tico.
- Tribo Phyliceae:
- Nesiota Hook. f.: cont�m apenas uma esp�cie:
- Nesiota elliptica (Roxb.) Hook. f.): esta esp�cie � end�mica da ilha de Santa Helena, no Atl�ntico Sul, estando considerada extinta desde 2003.
- Noltea Rchb.: cont�m apenas uma esp�cie:
- Noltea africana (L.) Endl.: com distribui��o natural na prov�ncia sul-africana do Cabo Oriental, mas naturalizada na Austr�lia.
- Trichocephalus Brongn.: cont�m apenas uma esp�cie:
- Trichocephalus stipularis Brongn.: nativa do sul da �frica.
- Phylica L.: com 13 esp�cies, maioritariamente do sul da �frica.
- Nesiota Hook. f.: cont�m apenas uma esp�cie:
- Tribo Pomaderreae: com 6 g�neros, maioritariamente da Austr�lia, mas com 9 esp�cies na Nova Zel�ndia:
- Blackallia C.A.Gardner: cont�m apenas uma esp�cie:
- Blackallia nudiflora (F.Muell.) Rye & Kellermann: nativa da Austr�lia.[15]
- Cryptandra Sm. (incluindo Stenanthemum Reissek): com entre 40[8] e 57 esp�cies, com ampla distribui��o na Austr�lia.
- Pomaderris Labill.: com cerca de 70 esp�cies, das quais 65 esp�cies ocorrem na Austr�lia, das quais 61 esp�cies s�o endemismos daquele continente e apenas 9 com ocorr�ncia na Nova Zel�ndia, das quais 5 s�o ali endemismos. Ocorrem preferencialmente em bi�topos temperados e h�midos.[8]
- Siegfriedia C.A.Gardner: cont�m apenas uma esp�cie:
- Siegfriedia darwinioides C.A.Gardner: nativa do oeste da Austr�lia.
- Spyridium Fenzl: com cerca de 30 esp�cies, nativas da Austr�lia.[8]
- Trymalium Fenzl: com cerca de 11 esp�cies, nativas da Austr�lia.[15]
- Blackallia C.A.Gardner: cont�m apenas uma esp�cie:
- Tribo Rhamneae: cont�m 12 g�neros:
- Auerodendron Urb.: com 7 esp�cies, nativas das Grandes Antilhas.
- Berchemia Neck. ex DC.: com cerca de 32 esp�cies, nativas principalmente das regi�es temperadas e tropicais da �sia Oriental at� ao Sueste Asi�tico. Na China ocorrem 19 esp�cies, 12 das quais apenas naquela regi�o.[14]
- Berchemiella Nakai: com apenas 3 esp�cies, das quais 2 ocorrem apenas na China e uma apenas no Jap�o.[14]
- Condalia Cav.: com cerca de 20 esp�cies, nativas das regi�es �ridas do Novo Mundo.
- Dallachya F.Muell. com apenas uma esp�cie:
- Dallachya vitiensis (Benth.) F.Muell.
- Karwinskia Zucc.: com cerca de 15 esp�cies, amplamente distribu�das pelo Neotropis.
- Krugiodendron Urb.: cont�m apenas uma esp�cie:
- Krugiodendron ferreum (Vahl) Urb.: nativa das ilhas das �ndias Ocidentais.
- Reynosia Griseb.: com no m�ximo 16 esp�cies, distribu�das pela Fl�rida e pelas Cara�bas.
- Rhamnella Miq.: com aproximadamente 8 esp�cies, distribu�das na regi�o central da China, Coreia e Jap�o. Todas as 8 esp�cies ocorrem na China, 5 delas apenas l�.[14]
- Rhamnidium Reissek: com 4 a 12 esp�cies, todas nativas do Neotropis.
- Rhamnus L., incluindo Frangula Mill.: com 100 a 150 esp�cies distribu�das pelo Hemisf�rio Norte.
- Sageretia Brongn.: com 35 esp�cies, a maioria distribu�da no sudeste da �sia, algumas na �frica e na Am�rica do Norte. Existem 19 esp�cies na China, 15 delas s� naquele pa�s.[14]
- Scutia (Comm. ex DC.) Brongn.: com aproximadamente 5 esp�cies, uma no Paleotr�pico e as outras na Am�rica do Sul tropical.
- Tribo Ventilagineae:
- Smythea Seem. ex A.Gray: com at� 7 esp�cies, distribu�das desde o sueste da �sia at� � Polin�sia.
- Ventilago Gaertn.: as 36 a 40 esp�cies distribuem-se pelo Paleotropis, principalmente na �ndia, mas expandindo-se pelo sudeste da �sia at� �s ilhas do Pac�fico; uma esp�cie ocorre na �frica, outra em Madag�scar e 3 esp�cies na Austr�lia.[8]
- G�neros em incertae sedis:
- Alphitonia Reissek ex Endl.: com 15 a 20 esp�cies, distribu�das pelo Sueste Asi�tico, Mal�sia, Austr�lia (6 esp�cies), Nova Caled�nia e ilhas do Pac�fico Ocidental.[8]
- Ceanothus L.: com 50 a 60 esp�cies, na distribu�das na Am�rica do Norte e na Am�rica Central.
- Colubrina Rich. ex Brongn.: com 23 a 31 esp�cies, com distribui��o quase pantropical.
- Emmenosperma F.Muell.: com 5 esp�cies, ocorre na Austr�lia (2 esp�cies[8]), Nova Zel�ndia, Nova Caled�nia e nas ilhas Fiji.
- Lasiodiscus Hook. f.: cont�m apenas uma esp�cies confirmada:
- Lasiodiscus fasciculiflorus Engl.: nativa da �frica tropical.
- Schistocarpaea F.Muell.: cont�m apenas uma esp�cie:
- Schistocarpaea johnsonii F.Muell.: nativa da Austr�lia.
- Talguenea Miers ex Endl.: no m�ximo com 2 esp�cies, nativas do Chile.
Filogenia
[editar | editar c�digo-fonte]Em consequ�ncia dos resultados obtidos nesses estudos, a ordem Rosales est� dividida em tr�s clados, aos quais n�o foi atribu�do n�vel taxon�mico. No agrupamento, o clado basal consiste da fam�lia Rosaceae, com outro clado agrupando 4 fam�lias, incluindo Rhamnaceae, e o terceiro clado agrupando as 4 fam�lias que antes eram consideradas parte da ordem Urticales.[16] Essa configura��o corresponde � seguinte �rvore filogen�tica assente na an�lise clad�stica de sequ�ncias de DNA, na qual � patente a posi��o das Rhamnaceae:[17]
Rosales |
| ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Com recurso �s t�cnicas da filogen�tica molecular foi proposta a seguinte classifica��o clad�stica das Rhamnaceae:[18]
| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Géneros
[editar | editar código-fonte]Na sua presente circunscrição taxonómica a família inclui as seguintes tribos e géneros:[19]
- Tribo Ampelozizipheae
- Ampelozizyphus Ducke
- Tribo Bathiorhamneae
- Bathiorhamnus Capuron
- Tribo Colletieae
- Adolphia Meisn.
- Colletia Comm. ex Juss.
- Discaria Hook.
- Kentrothamnus Suess. & Overkott
- Ochetophila Poepp. ex Reissek
- Retanilla (DC.) Brongn.
- Trevoa Miers ex Hook.
- Tribo Doerpfeldieae
- Doerpfeldia Urb.
- Tribo Gouanieae
- Alvimiantha Grey-Wilson
- Crumenaria Mart.
- Gouania Jacq.
- Helinus E.Mey. ex Endl.
- Johnstonalia Tortosa (originalmente designado por Johnstonia; por vezes integrado em Gouania)
- Pleuranthodes Weberb.
- Reissekia Endl.
- Tribo Maesopsideae
- Maesopsis Engl.
- Tribo Paliureae
- Hovenia Thunb.
- Paliurus Mill.
- Ziziphus Mill.
- Sarcomphalus P.Browne emend. Hauenschild
- Tribo Phyliceae
- Nesiota† Hook.f.
- Noltea Rchb.
- Phylica L.
- Trichocephalus Brogn.
- Tribo Pomaderreae
- Blackallia C.A.Gardner
- Cryptandra Sm.
- Papistylus Kellermann, Rye & K.R.Thiele
- Polianthon K.R.Thiele
- Pomaderris Labill.
- Serichonus K.R.Thiele
- Siegfriedia C.A.Gardner
- Spyridium Fenzl
- Stenanthemum Reissek
- Trymalium Fenzl
- Tribo Rhamneae
- Auerodendron Urb.
- Berchemia Neck. ex DC.
- Berchemiella Nakai
- Condalia Cav.
- Frangula Mill.
- Karwinskia Zucc.
- Krugiodendron Urb.
- Reynosia Griseb.
- Rhamnella Miq.
- Rhamnidium Reissek
- Rhamnus L.
- Sageretia Brongn.
- Scutia (Comm. ex DC.) Brongn.
- Tribo Ventilagineae
- Incertae sedis
- Alphitonia Endl. (próximo de Colubrina)
- Araracuara Fern.Alonso
- Ceanothus L. (próximo de Pomaderreae)
- Chaydaia Pit. (por vezes incluído em Rhamnella)
- Colubrina Rich. ex Brongn.
- Emmenosperma F.Muell. (próximo de Colubrina)
- Granitites Rye[20] (próximo de Alphitonia)
- Hybosperma Urb. (por vezes incluído em Colubrina)
- Jaffrea H.C.Hopkins & Pillon
- Lasiodiscus Hook.f.
- Schistocarpaea F.Muell. (poderá integrar a tribo Colletieae)
- Talguenea Miers ex Endl. (talvez pertença ao género Trevoa)
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Family: Rhamnaceae Juss., nom. cons.». Germplasm Resources Information Network. United States Department of Agriculture. 17 de janeiro de 2003. Consultado em 29 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 5 de junho de 2011
- ↑ a b c Flowering Plants of the Santa Monica Mountains, Nancy Dale, 2nd Ed. 2000, p. 166
- ↑ Walter S. Judd and Richard G. Olmstead (2004). «A survey of tricolpate (eudicot) phylogenetic relationships». American Journal of Botany. 91 (10): 1627–1644. PMID 21652313. doi:10.3732/ajb.91.10.1627 (full text )
- ↑ Christenhusz, M. J. M., and Byng, J. W. (2016). «The number of known plants species in the world and its annual increase». Phytotaxa. 261 (3): 201–217. doi:10.11646/phytotaxa.261.3.1
- ↑ Jud, Nathan A.; Gandolfo, Maria A.; Iglesias, Ari; Wilf, Peter (10 de maio de 2017). «Flowering after disaster: Early Danian buckthorn (Rhamnaceae) flowers and leaves from Patagonia». PLOS One. 12 (5): e0176164. ISSN 1932-6203. PMC 5425202. PMID 28489895. doi:10.1371/journal.pone.0176164
- ↑ a b c d e Die Familie der Rhamnaceae bei DELTA von L. Watson & M. J. Dallwitz.
- ↑ a b c d e f John O. Sawyer, Jr.: Die Familie der Rhamnaceae bei Jepson eFlora, 2012.
- ↑ a b c d e f g h G. J. Harden: Rhamnaceae in der New South Wales Flora Online.
- ↑ Kummerow, Jochen; Alexander, James V.; Neel, James W.; Fishbeck, Kathleen (janeiro de 1978). «Symbiotic Nitrogen Fixation in Ceanothus Roots». American Journal of Botany. 65 (1): 63–69. JSTOR 2442555. doi:10.2307/2442555
- ↑ a b c d D. Medan, C. Schirarend: Rhamnaceae In: Klaus Kubitzki (Hrsg.): The Families and Genera of Vascular Plants - Volume VI - Flowering Plants - Dicotyledons - Celastrales, Oxalidales, Rosales, Cornales, Ericales, 2004, ISBN 978-3-540-06512-8
- ↑ Thomas N. Taylor, Edith L. Taylor: The Biology and Evolution of Fossil Plants. Prentice Hall, Englewood Cliffs 1993. ISBN 0-13-651589-4, S. 787.
- ↑ a b «Rhamnaceae». Agricultural Research Service (ARS), United States Department of Agriculture (USDA). Germplasm Resources Information Network (GRIN)
- ↑ «Rhamnaceae». Lista Vermelha da IUCN de espécies ameaçadas da UICN 2024 (em inglês). ISSN 2307-8235
- ↑ a b c d e Yilin Chen & Carsten Schirarend: Rhamnaceae, S. 115 - textgleich online wie gedrucktes Werk, In: Wu Zheng-yi, Peter H. Raven & Deyuan Hong (Hrsg.): Flora of China, Volume 12 - Hippocastanaceae through Theaceae, Science Press und Missouri Botanical Garden Press, Beijing und St. Louis, 2007. ISBN 978-1-930723-64-1
- ↑ a b Leslie Watson, 2008: Eintrag bei der Western Australian Flora.
- ↑ Douglas E. Soltis, et alii. (28 authors). 2011. "Angiosperm Phylogeny: 17 genes, 640 taxa". American Journal of Botany 98(4):704-730. doi:10.3732/ajb.1000404
- ↑ Shu-dong Zhang, De-zhu Li; Soltis, Douglas E.; Yang, Yang; Ting-shuang, Yi (julho de 2011). «Multi-gene analysis provides a well-supported phylogeny of Rosales». Molecular Phylogenetics and Evolution. 60 (1): 21–28. PMID 21540119. doi:10.1016/j.ympev.2011.04.008
- ↑ Sun M, Naeem R, Su J-X, Cao Z-Y, J. Burleigh G, Soltis PS, Soltis DE, Chen Z-D. (2016). «Phylogeny of the Rosidae: A dense taxon sampling analysis». Journal of Systematics and Evolution. 54 (4): 363–391. doi:10.1111/jse.12211
- ↑ «GRIN Genera of Rhamnaceae». Germplasm Resources Information Network. United. Consultado em 29 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015
- ↑ «Granitites». FloraBase (em inglês). Departamento de Ambiente e Conservação (florabase.dec.wa.gov.au) do Governo da Austrália Ocidental
Galeria
[editar | editar código-fonte]-
Com floração branca.
-
Ceanothus papillosus var. 'roweanus' no Regional Parks Botanic Garden, Berkeley, Califórnia.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Die Familie der Rhamnaceae bei der APWebsite. (Abschnitte Systematik und Beschreibung)
- Die Familie der Rhamnaceae bei DELTA von L. Watson & M. J. Dallwitz. (Abschnitt Beschreibung)
- Yilin Chen & Carsten Schirarend: Rhamnaceae, S. 115 - textgleich online wie gedrucktes Werk, In: Wu Zheng-yi, Peter H. Raven & Deyuan Hong (Hrsg.): Flora of China, Volume 12 – Hippocastanaceae through Theaceae, Science Press und Missouri Botanical Garden Press, Beijing und St. Louis, 2007. ISBN 978-1-930723-64-1 (Abschnitte Beschreibung, Verbreitung und Nutzung)
- John O. Sawyer, Jr.: Die Familie der Rhamnaceae bei Jepson eFlora, 2012.
- G. J. Harden: Rhamnaceae in der New South Wales Flora Online.
- Leslie Watson, 2008: Western Australian Flora e Rhamnaceae: lista de géneros.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Rhamnaceae of Mongolia in FloraGREIF
- (em inglês) Informação sobre Rosales - Angiosperm Phylogeny Website
- (em inglês) Imagens e descrição de famílias de angiospérmicas - segundo sistema Cronquist
- Beschreibung der Familie bei Gehölze der Anden Ecuadors. (espanhol)
- Steckbrief des Botanischen Gartens Tübingen. (alemão)