Saltar para o conteúdo

Boeing B-52 Stratofortress

Origem: Wikip�dia, a enciclop�dia livre.
 Nota: Este artigo � sobre Avia��o. Para outros significados, veja The B-52s.
B-52 Stratofortress
Bombardeiro
Boeing B-52 Stratofortress
Decolagem de um B-52H Stratofortress na exposi��o Royal International Air Tattoo 2006, na Inglaterra.
Descri��o
Tipo / Miss�o Bombardeiro estrat�gico com motores turbofan monoplano octomotor
Pa�s de origem  Estados Unidos
Fabricante Boeing
Per�odo de produ��o 1952-1962
Quantidade produzida 744
Custo unit�rio B-52B: US$ 14.43 milh�es
B-52H: US$ 9.28 milh�es (1962)
B-52H: US$ 53.4 milh�es (1998)
Primeiro voo em 15 de abril de 1952 (72 anos)
Introduzido em fevereiro de 1955
Tripula��o 6 (B-52H 5)
Carga �til 36 750 kg (81 000 lb)
Notas
Consultar a sec��o Especifica��o e Armamento

O Boeing B-52 Stratofortress � um avi�o bombardeiro estrat�gico subs�nico de longo raio de a��o, propulsionado por oito motores a jato. Originalmente concebido como substituto do Convair B-36 Peacemaker na fun��o de bombardeamento nuclear e convencional de grande altitude, foi no entanto adaptado no in�cio da d�cada de 1960 para a fun��o de penetra��o a baixa altitude como forma de contornar a cada vez maior, eficaz e sofisticada defesa a�rea da ex-Uni�o Sovi�tica.

Iniciou a atividade operacional na For�a A�rea dos Estados Unidos (USAF), seu �nico utilizador, em fevereiro de 1955, atuando em todos os conflitos nos quais os EUA se envolveram. Sessenta anos ap�s o seu primeiro voo e fruto de sucessivas modifica��es e atualiza��es, � ainda uma vers�til plataforma apta a desempenhar uma grande variedade de miss�es que os engenheiros respons�veis pelo sua cria��o e desenvolvimento imaginaram que fosse poss�vel nos finais de 1950.

Durante o per�odo da Guerra Fria, desempenhou um papel de extrema relev�ncia na dissuas�o nuclear dos Estados Unidos, mantendo um cont�nuo estado de alerta em voo, armado com armas nucleares, por�m as mais de cinco d�cadas de servi�o na linha da frente ser�o a sua mais extraordin�ria faceta. Provavelmente, esta extraordin�ria longevidade,[nota 1] e de acordo com os planos da For�a A�rea, ir� manter-se at� 2040, e para que tal aconte�a as unidades ainda operacionais come�aram a ser submetidas a um programa de reformas e extens�o de vida �til.

Entre as atuais tripula��es, maioritariamente (ou mesmo na totalidade) mais novas que as aeronaves que tripulam, � usual ouvir dizer-se que ainda n�o nasceu o �ltimo piloto que assumir� os seus comandos.[1]

Introdu��o

[editar | editar c�digo-fonte]
Boeing B-52D, despejando bombas de queda livre sobre o Vietname

Existiu uma coincid�ncia de eventos e circunst�ncias, que proporcionaram o desenvolvimento e a longevidade do sistema de armas que � hoje em dia o B-52 Stratofortress. Desde a experi�ncia acumulada pela Boeing na produ��o de bombardeiros pesados at� engenheiros e projetistas audaciosos e vision�rios, passando pelos decisores pol�ticos que ainda n�o enfermados pela burocracia dos nossos dias, deixaram o processo de desenvolvimento fluir sem demasiadas interfer�ncias.[2]

  • O B-52 foi projetado para largar bombas at�micas de queda livre a grande altitude.[3]
  • O maior bombardeiro de sempre efetuou lan�amentos na zona do Pac�fico, destinados a testes nucleares atmosf�ricos, durante o per�odo compreendido entre 1956 e 1962.[3]
  • Por aproximadamente quatro d�cadas os tripulantes do B-52 eram especialmente treinados e psicologicamente preparados para o lan�amento de ataques nucleares retaliat�rios, se os mesmo fossem necess�rios por for�a das circunst�ncias.[3]
  • At� 1970 eram mantidas v�rias aeronaves em voo, 24 horas sobre 24 horas, na situa��o de alerta nuclear permanente.[3]
  • Com o advento dos m�sseis superf�cie-ar (SAM), O B-52 alterou com sucesso o modo de operar, passando a fazer penetra��o a baixa altitude.[3]
  • O envolvimento na guerra do Vietname for�ou a mais uma adapta��o, o bombardeamento maci�o com bombas convencionais de queda livre.[3]
  • Produzido em sete vers�es principais, ainda est� servindo na linha da frente, quase sessenta anos ap�s o primeiro voo,[3] sobrevivendo ao SAC - Comando a�reo Estrat�gico, dissolvido a 1 de junho de 1992.[4]
  • Embora a sua import�ncia como sistema de armas tenha diminu�do, est� prevista a sua utiliza��o at� 2040, ano em que ser� finalmente aposentado.[3]

Desenvolvimento

[editar | editar c�digo-fonte]
Boeing B-52 Stratofortress Concebido no final dos anos 40, projectado nos anos 50 e o �ltimo exemplar produzido no in�cio dos anos 60, o B-52 continua a ser um dos bombardeiros mais formid�veis � escala global. Ao servi�o do SAC (Strategic Air Command,) Comando A�reo Estrat�gico, foi por mais de duas d�cadas uma parte essencial na estrutura de dissuas�o nuclear dos Estados Unidos. Ao longo deste longa e orgulhosa hist�ria, os B-52 apenas usaram armas convencionais em combate e mantiveram um cont�nuo estado de alerta com armas nucleares. [...] Boeing B-52 Stratofortress

Richard Hastings Ellis (1919-1989),[5]

Ainda a Segunda Guerra Mundial n�o tinha terminado e j� a lideran�a militar norte-americana, antecipando um poss�vel conflito com a URSS, inicia a elabora��o dos requisitos pretendidos para a nova gera��o de bombardeiros, eliminando os defeitos do omnipresente Boeing B-29 Superfortress, ou seja o raio de ac��o e a inadequada capacidade de transporte de carga b�lica.[6] Deste modo o Comando A�reo de Material (MAC) em janeiro de 1946[nota 2] solicitou � ind�stria aeron�utica, propostas para um novo bombardeiro pesado,[7] com os seguintes requisitos:

  • Um raio de ac��o de 8 000 km;[nota 3][6]
  • Velocidade de 485 km/h em altitude;[6]
  • Altitude operacional de 10 500 metros;[8]
  • Tecto m�ximo de 11 200 metros;[8]
  • Altitude com apenas metade dos motores operacionais de 5 200 metros;[8]
  • Capacidade para o transporte de uma carga b�lica m�nima de 4 500 kg[nota 4] at� aos 8 000 kg e m�xima de 32 500 kg a dist�ncias mais curtas;[2]
  • Equipagem m�nima de cinco tripulantes e um n�mero n�o determinado de operadores de metralhadora de 20 mm, para defesa a�rea;[6]
  • Provis�o de espa�o para equipagem de substitui��o composta por seis tripulantes:[8]
  • Prote��o blindada consistente com o peso e a performance, para tripula��o, motores, combust�vel e outros componentes vitais;[6]
  • Apto a operar em pistas com o comprimento m�ximo dispon�vel at� 2 300 metros e um obst�culo de 15 m no final, para a descolagem.[8]
  • Apto a operar em pistas com o comprimento m�ximo dispon�vel at� 1 380 metros e um obst�culo de 15 metros no in�cio, para a aterragem.[8]

Confiabilidade, facilidade e manuten��o reduzida, risco de inc�ndio atenuado, boa visibilidade, recursos modulares, e a simplicidade do projeto, completavam as especifica��es a alcan�ar.[6]

Das propostas iniciais ao produto final

[editar | editar c�digo-fonte]
Mod 462, Mod. 464-29 e mod. 464-35 (1� fase)

Considerados demasiado ambiciosos e dif�ceis de atingir, foi permitida alguma latitude na prossecu��o dos requisitos, sem a qual n�o haveria qualquer proposta por parte das empresas de constru��o aeron�utica,[9] mesmo assim foram apenas tr�s as entidades, Boeing Airplane Company, Consolidated Vultee Aircraft Corporation (Convair) e Glenn L. Martin Company que no m�s de Fevereiro de 1946 apresentaram uma estimativa de custos e projectos preliminares te�ricos, que se aproximavam dos requisitos pretendidos.[10]

No in�cio de junho de 1946 a Boeing Airplane Company apresenta uma proposta para uma aeronave de asa em �ngulo recto, propulsionada por seis turbo�lices Wright T35, um peso bruto de 165 000 kg e um raio de ac��o de aproximadamente 5 000 quil�metros, designado modelo 462 o qual foi escolhido e confirmado como o mais promissor para ser concretizado e tamb�m o menos oneroso para o contribuinte.[10] Assinado o contracto para a constru��o de uma maqueta � escala real e trabalhos preliminares de engenharia, bem como testes aerodin�micos em t�nel de vento, pelo valor de 1,7 milh�es de D�lares Norte-americanos,[11] veio a For�a A�rea em Outubro de 1946, exprimir as suas preocupa��es pelo facto do modelo proposto n�o atingir os requisitos pretendidos.[12] Ainda no mesmo ano, durante o m�s de Novembro o chefe adjunto da aeron�utica para a pesquisa e desenvolvimento, General Curtis LeMay em confer�ncia realizada no Pent�gono, expressou o desejo de uma velocidade de cruzeiro pr�xima ou igual a 645 km/h, respondendo a Boeing com um modelo pesando 140 000 kg, desprovido de tudo o que n�o fosse essencial, como o conforto da tripula��o, armamento defensivo reduzido a apenas a uma torre armada na sec��o da cauda.[13]

Mod. 464-49, mod. 464-67 (XB-52 e YB-52 e B-52A)

Continuando em 1946 durante o m�s de Dezembro, a Boeing foi convidado a mudar a sua concep��o, para um bombardeiro quadrimotor com uma velocidade m�xima de 645 km/h, alcance de 19 000 km, um peso bruto rondando os 220 000 kg e habilitado ao transporte de uma �nica bomba nuclear.[13] A resposta da Boeing foi dada na forma de dois modelos em janeiro de 1947, o 464-16 com capacidade para o transporte de uma �nica bomba nuclear at� 4 500 Kg, sem capacidade defensiva e blindagem, e o 464-17, bombardeiro generalista capacitado para transportar at� 4 000 Kg de armamento diverso e em tudo o resto similar ao anterior, ambas as propostas eram propulsionadas pelos turbo�lices Wright T35.[12]

Em junho de 1947, os requisitos militares foram atualizados e o Modelo 464-17 j� n�o os cumpria. Aos olhos dos decisores da For�a A�rea, todo o processo de escolha do novo bombardeiro pesado, amea�ava transformar-se num fiasco e se viesse a ser produzido, poucas ou escassas melhorias de rendimento apresentaria sobre o Convair B-36, ao qual era suposto suceder. Como resultado, todo o projecto foi paralisado durante os seis meses seguintes. No entanto a expensas pr�prias a Boeing continuou trabalhando em novos modelos, conseguindo alcan�ar com o modelo 464-29, uma velocidade m�xima de 730 km/h e um alcance pr�ximo dos 8 500 quil�metros,[14] ainda assim aqu�m dos requisitos novamente revistos, formalizados em dezembro de 1947, os quais exigiam uma velocidade de 800 km/h e um alcance de 13 mil quil�metros.[15]

Northrop XB-35 e XB-49
Dois projetos de asa voadora estudados e descartados pela Boeing.

O cancelamento do contrato esteve para acontecer a 11 de dezembro de 1947, foi evitado in extremis por uma interven��o pessoal de William McPherson Allen presidente � �poca da Boeing, que se comprometeu a explorar e incorporar as recentes inova��es tecnol�gicas.[16] Por�m a Boeing fez quest�o de apresentar um modelo convencional o 464-35, ap�s ter estudado as asas voadoras representadas pelos modelos YB-35 e YB49, da rival Northrop, concluindo que ambos enfermavam de graves problemas de estabilidade, este modelo no entanto foi novamente descartado por n�o atender as especifica��es exigidas, ainda que por margem m�nima.[17]

Seguiu-se uma disputa negocial entre o poder pol�tico e a hierarquia militar, para resolver o impasse criado, o qual terminou favor�vel aos des�gnios da For�a A�rea, que se recusou a abrir um novo concurso p�blico para apresenta��o de novas proposta, sugerindo � Boeing a ado��o do reabastecimento a�reo, como medida inicial, para que o modelo 464-35 alcan�asse os requisitos em termos de raio de a��o. Mais tarde foi ainda sugerido que os recentes motores a rea��o fossem incorporados ao projeto.[18]

Em julho de 1948 � apresentado um estudo preliminar (modelo 464-40), que substituiu os motores turbo�lices por turborreactores Westinghouse J40.[19] Contudo a 21 de outubro ainda em 1948, a Boeing optou por um avi�o completamente novo propulsionado pelos mais recentes e eficientes turborreatores Pratt & Whitney J-57.[20] Da� resultando o modelo 464-49 cuja maqueta foi apresentada no dia 25 do mesmo m�s. Inspirado no B-47 Stratojet, apresentava uma asa em flecha a 35�, oito motores dispostos aos pares, sob quatro suportes (dois por asa) suportes sub-alares, um inovador trem de aterragem quadriciclo em disposi��o dupla, auxiliados por um trem simples na ponta de cada uma das asas para suporte e estabilidade no percurso em terra (taxi-away).[21]

Longe de ser um B-47 Stratojet em ponto maior, o B-52 foi desenvolvido partindo de uma ideia inicial bem diferente, a qual foi sujeita a v�rias e grandes altera��es na configura��o inicial, fruto dos r�pidos progressos tecnol�gicos nos anos imediatamente seguintes ao terminus da Segunda Guerra Mundial. Qualquer semelhan�a com o B-47 foi obtida pelo desenvolvimento e n�o pelo aproveitamento de um projecto j� existente.[22]

Cockpit
Disposi��o da tripula��o na actualidade (B-52H)
Consolas dos navegadores no piso inferior(antes da moderniza��o - B-52H)

O habit�culo da tripula��o em tandem, previsto e usado no primeiro prot�tipo XB-52, foi alterada por press�o do General Curtis LeMay comandante do SAC (Comando A�reo Estrat�gico) adepto incondicional de um cockpit tal como o conhecemos na actualidade.[23] Embora o B-52 seja um avi�o grande sob todos os aspectos, as acomoda��es para a tripula��o s�o constrangedoras. O espa�o est� dividido em dois pisos em todas as vers�es, no piso superior naturalmente virados para a frente, est�o os assentos eject�veis destinados ao piloto e copiloto, em posi��o oposta est�o situados as posi��es tamb�m elas equipadas com assentos eject�veis destinadas ao operador dedicado � guerra electr�nica e ao lado deste um lugar livre, que usualmente era ocupado pelo operador da torre armada antes de esta ter sido eliminada, mas que nas vers�es iniciais at� � variante F inclusive, dispunha de um compartimento pressurizado na traseira da fuselagem.[23]

Fuselagem

Semimonocoque com uma sec��o transversal rectangular em torno de quatro longarinas transversais ligeiramente cerceadas e unidas por an�is. Com 2,80 m de largura e 3,70 m de altura � composta por quatro sec��es principais. A da frente aloja o cockpit e os postos de contra-medidas no deck superior e de navega��o no deck inferior, a sec��o central composta pelos dep�sitos de combust�vel centrais e o trem de aterragem da frente e posterior imediatamente antes e ap�s o compartimento interno de bombas, a sec��o traseira aloja equipamento diverso e a sec��o da cauda composta pelo principal equipamento de guerra electr�nica e contra medidas defensivas, bem como at� � variante F inclusive, um compartimento pressurizado para o operador da torre equipada com quatro metralhadoras Browning M2 de calibre .50.[24]

Asas
B-52 usado como nave-m�e transportando sob suas asas duas aeronaves parasitas: os drones de reconhecimento a�reo Lockheed D-21.

O tipo de asa que equipa o B-52, surgiu pela conjuga��o de estudos efectuados pela Boeing e USAF.[25] A sua espessura permitiu a instala��o de dep�sitos de combust�vel no seu interior, o que melhorou de forma incondicional a flexibilidades e desempenho, com um �ngulo de 36� em flecha, cada asa suporta dois pares de motores equidistantes entre si e na parte exterior, dep�sito de combust�vel externo e um trem de aterragem chamado de protec��o, porque estabiliza a asa em fases cr�ticas como a descolagem, a aterragem e manobras no solo.[26] Dividida em cinco sec��es principais (central, 2 exteriores e 2 interiores) � suportada por duas longarinas longitudinais (frontal e traseira) refor�adas por an�is que ajudam a definir a forma, os controlos de voo (spoilers, estabilizadores e flaps) est�o colocados ao longo da longarina traseira.[25]

No �mbito dos acordos de redu��o de armas (START), foram instaladas em 169 aeronaves dos modelos G e H, na jun��o do bordo de ataque de cada asa com a fuselagem, estrias perfuradas que permitiam um fluxo de ar para o arrefecimento dos avi�nicos destinados ao controlo configura��o e lan�amentos dos m�sseis de cruzeiro, mas a fun��o principal destinava-se a facilitar o reconhecimento por sat�lites Russos dos bombardeiros habilitados a transportar e disparar os referidos m�sseis. Estas estrias melhoraram em aproximadamente 2% a efici�ncia aerodin�mica das asas.[25]

Trem de aterragem
Disposi��o do trem de aterragem
Trem de aterragem principal.
Trem de protec��o na ponta da asa direita.

Devido � sua capacidade intercontinental as asas do B-52 s�o quase totalmente utilizadas como dep�sitos de combust�vel, obrigando a deslocar o trem de aterragem, assim foi criada uma solu��o de ancoragem e alojamento na fuselagem que o torna ainda na actualidade �nico e distinto entre todas as aeronaves. Considerado secreto durante a fase de desenvolvimento e de seguran�a restrita � �poca da sua apresenta��o, as fotografias eram retocadas de modo a n�o apresentarem o trem de aterragem e ou era evitada a sua visualiza��o recorrendo ao encobrimento por telas.[27] Tecnicamente e em modo simplificado trata-se de uma solu��o em quadriciclo, composta por dois macacos hidr�ulicos (ou amortecedor hidr�ulico) colocados � frente do por�o de bombas um de cada lado da fuselagem e outros dois com a mesma disposi��o, imediatamente a seguir � traseira do mesmo por�o, a cada macaco est�o acoplados dois pneus.[28]

Aterragem com vento cruzado
Aterragem do XB-52 com vento cruzado: fuselagem alinhada contra direc��o do vento e o trem de aterragem alinhado com o eixo da pista.

Todo o conjunto � ainda formado por um sistema de travagem e um de direc��o, controlados electricamente, accionados hidraulicamente e bloqueados de modo mec�nico, recolhendo em cerca de 10 a 15 segundos e abrindo em 15 a 20 segundos.

Entre os motores exteriores e os dep�sitos externos de cada asa, est�o localizados os trens de aterragem auxiliares, tamb�m chamados de protec��o porque asseguram a estabilidade lateral, quando em condi��es de aterragem ou descolagem violentas ou quando o peso bruto transportada nas asas � elevado, actuam tamb�m na protec��o das asas quando em manobras no solo, por efeito conjugado da for�a centr�fuga e do peso transportado pela asa, esta se inclina em demasia evitando o impacto no solo e assegurando a sua estabilidade pelo amortecimento do choque. Em condi��es de aterragem com vento cruzado existe a possibilidade de bascular at� 20� (graus) a fuselagem para cada uma das laterais, mantendo o trem de aterragem o alinhamento com o eixo da pista.[29]

Problemas estruturais

[editar | editar c�digo-fonte]

Planejado, como a maioria dos bombardeiros da USAF, para uma vida �til expect�vel de cinco mil horas de voo, suportando fatores de carga positivos ligeiramente superiores a 2,0 e nenhum fator negativo,[30][nota 5] foi pela primeira vez sujeito a reformas estruturais, no in�cio de 1960, sob o programa de tr�s fases conhecido como High Stress, aplicado a todos as aeronaves quando atingissem as duas mil horas de voo. A fadiga estrutural foi agravada pela mudan�a de atitude nas novas miss�es, ditadas pela amea�a antia�rea da ex Uni�o Sovi�tica, que obrigou as aeronaves a fazerem penetra��o de baixa e muito baixa altitude em oposi��o �s miss�es para que foi planeado e produzido o bombardeamento de alta altitude.[31][nota 6] Ao logo da sua muito longa vida operacional, foi sujeito a muitas e diversas reformas da estrutura e das asas, reformas essas destinadas apenas a uma vers�o espec�fica ou aplicadas � generalidade das aeronaves operacionais, acompanhando a fadiga provocada pela exig�ncia das opera��es de um teatro de guerra moderno, e ou o stress provocado pelo aumento do peso bruto admiss�vel.[33]

B-52H (61-0023), configurado para investigar quest�es de fadiga estrutural, de notar a aus�ncia de estabilizador vertical
Atualiza��es estruturais mais importantes durante a d�cada de 1960
  • Ao longo de 1960 - Programa ECP (engineering change program)-600

N�o um verdadeiro programa de reforma, mas antes um programa de testes desenvolvido pela Boeing em colabora��o com a For�a A�rea, destinado a demonstrar que o uso intensivo aliado ao voo a baixa altitude, encurtaram significativamente a vida �til das aeronaves. Os receios s�o confirmados em janeiro de 1961, quando o B-52G (58-0187), uma fuselagem com apenas 650 horas de voo, desenvolveu brechas nas asas quando voava a grande altitude, dando origem a perdas significativas de combust�vel, vindo a cair durante a tentativa de aterragem de emerg�ncia por colapso total da asa direita.[32]

  • Aprovado o financiamento em maio de 1961 - Programa ECP-1050

Realizado ap�s o final da Crise dos m�sseis de Cuba, destinado a refor�ar a amarra��o das asas � fuselagem, pelo incremento da espessura dos feixes, bem como a utiliza��o de uma liga de alum�nio mais resistente, substitu�dos os fixadores de tit�nio por novos de a�o anticorros�o (Inox), os pain�is de cobertura das asas foram refor�ados, foram ainda realizadas mais uma d�zia de modifica��es menores. Custo aproximado 219 milh�es de d�lares.[32]

  • Com in�cio em setembro de 1963 - Programa ECP-1128-1

Refor�o da parte superior da fuselagem e fortalecimento do estabilizador vertical. Custo aproximado 88 milh�es de d�lares.[34]

  • Com in�cio em maio de 1966 - Programa ECP-1185

Substitui��o dos pain�is de cobertura das laterais da fuselagem os seus fixadores e a substitui��o das longarinas superiores. Esta atualiza��o foi realizada apenas quando das inspe��es e manuten��o se manifestavam necess�rias (IRAN. Inspect and Repair as Necessary). Custo aproximado de 65 milh�es de d�lares.[34]

Atualiza��es

[editar | editar c�digo-fonte]

A lista de modifica��es estruturais e do equipamento presente no seu interior come�ou ainda em 1959 e continua at� ao presente, conseguindo desde a primeira hora que o BUFF[nota 7] se mantenha como uma aeronave de primeira linha.[35] As modifica��es incluem radar de rastreio e exclus�o de colis�o com o solo, aumento da estabilidade quando em voo a baixa e muito baixa altitude, sistema de visualiza��o com equipamentos electro-�pticos, como televis�o de baixa luminosidade e prospec��o frontal por infravermelhos (FLIR), capacidade de comunica��o global por sat�lite, reconstru��o das asas e fortalecimento da fuselagem e uma constante moderniza��o dos avi�nicos.[35]

  • 1959 a 1969 - Programa ECP-1000

Esta atualiza��o, tamb�m conhecida como Big Four modification, otimizou a capacidade para efetuar voos a altitudes iguais ou inferiores a 150 metros, pela inclus�o de um radar de rastreamento do solo e atualiza��o do radar de altitude (alt�metro).[36] Introduzidas as altera��es para habilitar o lan�amento do m�ssil de cruzeiro AGM-28 Hound Dog e do engodo ADM-20 Quail,[37] foram ainda introduzidos novos e melhorados os existentes, equipamentos de contra medidas electr�nicas (ECM) e refor�adas algumas sec��es na estrutura da fuselagem mais sujeitas a fadiga,[32] estas modifica��es foram aplicadas a todas as aeronaves em condi��o operacional das vers�es B-52C/D/E/F/G/H.[36]

Os componentes do Sistema de vis�o Electro-�ptico na parte inferior do nariz.
Disposi��o de m�sseis de cruzeiro AGM-129 ACM, sob a asa de um B-52H.
Sistema de vis�o Electro-�ptico

Modifica��o/atualiza��o aplicada entre 1972 e 1976 a todos os B-52G/H, destinada a melhorar substancialmente e de forma segura, a penetra��o a baixa e muito baixa altitude em ambiente noturno, ou de dia sob severas condi��es atmosf�ricas. Composto pelo sistema de vis�o AN/ASQ-151, associado a um FLIR (sistema de sensores de varrimento frontal por infravermelhos) e um sistema de televis�o de baixa luminosidade e alta defini��o.[38]

M�sseis de cruzeiro

Modifica��o efetuada em 194 aeronaves dos modelos G e H, para as capacitar para o transporte e lan�amento de at� doze m�sseis de cruzeiro. Posteriormente 82 B-52H voltaram a ser modificados para poder transportar oito m�sseis adicionais.[39]

Sistema LITENING montado entre os dois motores deste B-52H
Sistema LITENING

Sistema de busca e rastreio de objetivos, capaz de monitorizar e disparar contra 12 poss�veis alvos em simult�neo, para uma diversidade de armas de precis�o em todas as condi��es de visibilidade e atmosf�ricas.[nota 8] Apesar de sua idade, o B-52 com esta atualiza��o, posicionou-se no primeiro lugar entre os tr�s bombardeiro pesados do invent�rio da USAF o �nico capaz de executar com efic�cia toda a gama de miss�es do atual e moderno teatro de guerra.[41]

Novo motor (proposta)

Proposta sugerida pela Boeing, destinada a equipar a atual frota de B-52H com o motor Rolls-Royce RB211 534E-4. Segundo o proponente a substitui��o dos oito motores Pratt & Whitney TF33 pelos quatro motores propostos, representaria um incremento da pot�ncia dispon�vel na ordem dos 18%, um alcance maior e um aumento da carga b�lica transportada, enquanto o consumo de combust�vel diminuiria substancialmente. C�lculos realizados pela pr�pria Boeing, estimaram o custo da opera��o em dois bilh�es e meio de d�lares, para a remotoriza��o de 71 aeronaves, duas vezes superior ao or�amento necess�rio para manter os atuais motores.[42]

Um estudo realizado pela Defense Science Board Task Force, um organiza��o federal destinada a aconselhar o Secret�rio de Estado da Defesa na tomada de decis�es, concluiu que a prazo a n�o tomada de decis�o at� ao pret�rito ano de 2010, acarretaria custos elevados para o er�rio p�blico. A tecnologia atual permite aos novos motores, serem mais poderosos e mais eficientes quanto ao combust�vel, permitindo assim economias de escala importantes e ainda uma menor necessidade de reabastecedores em voo.[43]

Combust�vel

Em agosto de 2007, Michael Wynne (Air Force Secretary) certificou o B-52H Para o uso de uma mistura de combust�vel JP-8 e combust�vel sint�tico, em partes iguais.[44] Esta certifica��o surge ap�s a realiza��o de intensos testes ao longo do ano de 2006, no �mbito de uma iniciativa do Departamento de Defesa destinada a reduzir o consumo de combust�vel proveniente da explora��o de crude e substitui-lo definitivamente por por fontes alternativas at� 2016.[45]

B-52 CONECT (Combat Network Communication Technology)

Programa iniciado em Abril de 2005 destinado a otimizar, integrar/centralizar e imunizar contra radia��es electromagn�ticas resultantes de uma explos�o nuclear o sistema de comunica��es, assegurando transmiss�o de voz e de dados em modo autom�tico (datalink), encriptado e digitalizado com os centros de comando e controle terrestres e ou a�reos, outras aeronaves e sat�lites,[nota 9] atualizando em tempo real a situa��o t�ctica operacional durante uma miss�o de ataque, permitindo ainda que uma aeronave possa controlar os m�sseis de cruzeiro lan�ados por outras aeronaves, por exemplo atribuindo novos alvos. Inclui ainda novos display multi funcionais a cores, sistema interno de comunica��es, tamb�m apto a operar em ambiente nuclear e uma nova arquitetura do sistema de computa��o. O primeiro avi�o foi entregue � for�a a�rea em Agosto de 2011, ap�s a convers�o e um extenso e rigoroso programa de testes, esta atualiza��o ser� aplicada a toda a for�a operacional dos B-52H.[46][47][48]

Extens�o de vida �til at� 2040

[editar | editar c�digo-fonte]

Tomada a decis�o de prolongar a operacionalidade da frota de B-52H ainda em atividade, 85 exemplares no activo, mais nove unidades em reserva,[49] est�o em curso desde finais de 2005 em modo faseado as seguintes 31 atualiza��es/modifica��es:[50]

  • Sistema de posicionamento global (GPS)
  • Sistema t�ctico de navega��o (TACAN)
  • Sistema integrado de gest�o do armamento convencional (ICSMS)
  • Sistema integrado de comunica��es seguras ARC-210
  • Integra��o do m�ssil AGM-142 Have Nap
  • Integra��o de baterias de elevada fiabilidade e sem manuten��o
  • Sistemas de ECM e ECCM melhorados
  • Sistema de diagn�stico e teste dos suportes externos de armamento (OAPT)
  • Sistema de apoio ao planeamento das miss�es (AFMSS)
  • Sistema de visualiza��o electro-�ptico 3 em 1,[nota 10]
  • programa de integra��o de armas avan�adas (JDAM, WCMD, JSOW, JASSM)[nota 11]
  • Sistema de ilumina��o do cockpit, compat�vel com vis�o nocturna
  • Sistema de vis�o noturna compat�vel com o assento eject�vel
  • Gravados padr�o de registo dos factores de carga (for�a grav�tica)
  • Atualiza��o de meia vida dos avi�nicos
  • Sistema defensivo de ECM ALR-20
  • Sistema de monitoriza��o da temperatura do combust�vel
  • �culos de Vis�o noturna panor�micos
  • Sistema avan�ado anti-infravermelhos (flares)
  • Sistema de monitoriza��o dos motores em tempo real
  • Sistema de recolha e grava��o de dados em circuito fechado
  • Radar de aquisi��o de alvos de alta precis�o
  • Substitui��o dos motores Pratt & Whitney TF33
  • Sistema de prote��o auto-letal
  • Moderniza��o do cockpit
  • Sistema de encripta��o de comunica��es, KY-58
  • Sistema de grava��o v�deo aerotransportado (AVTR)
  • Alt�metro adicional de press�o no cockpit
  • Sistema melhorado de gest�o de bombardeamento
  • Novo sistema de contra-medidas de Chaff e Flare[nota 12]
  • Actualiza��o do sistema de apoio aos dispensadores de Chaff e Flare
Pormenor do nariz de um B-52

Produ��o e custos

[editar | editar c�digo-fonte]
Resumo da produ��o total do B-52 [51]
Modelo Seattle Wichita Total
XB-52 1 0 1
YB-52 1 0 1
B-52A 3 0 3
B-52B 50 0 50
B-52C 35 0 35
B-52D 101 69 170
B-52E 42 58 100
B-52F 44 45 89
B-52G 0 193 193
B-52H 0 102 102
Total 277 467 744
Custo Flyaway[nota 13] do B-52, n�o est�o inclu�dos os custo de desenvolvimento e pesquisa e outros custos marginais, que se situam entre 1,5 e 1,9 milh�es de D�lares Norte-americanos de 1955 por unidade.[52]
Data contracto Qt. e modelo Custo total custo unit�rio
Dezembro de 1952 3x B-52A, 17x RB-52B 594,5 milh�es 29,5 milh�es
Junho de 1953 23x B-52B, 10x RB-52B, 35x B-52C 495,4 milh�es 7,3 milh�es
Setembro de 1954 50x B-52D 226,7 milh�es 4,5 milh�es
Dezembro de 1954 27x B-52D 277 milh�es 10 milh�es
Inicio da produ��o na f�brica de Wichita
Dezembro de 1955 51x B-52D, 26x B-52E 313,7 milh�es 4,1 milh�es
Mar�o de 1956 42x B-52D, 14x B-52E 252,2 milh�es 4,6 milh�es
Agosto de 1956 16x B-52E, 44x B-52F 246,4 milh�es 4,1 milh�es
Junho de 1958 53x B-52G 508,5 milh�es 9,6 milh�es
Junho de 1958 101x B-52G 382,7 milh�es 3,8 milh�es
Junho de 1959 39x B-52G 134,2 milh�es 3,4 milh�es
Junho de 1960 62x B-52H 425,2 milh�es 6,8 milh�es
Junho de 1961 40x B-52H 216,2 milh�es 5,4 milh�es
Totais 744 unidades 4,511 milh�es m�dio 6,1 milh�es
YB-52 o 2.� prot�tipo em voo, de notar o cockpit em tandem
XB-52 / YB-52

O primeiro prot�tipo XB-52 n�mero de cauda 49-230, foi completado em 29 de Novembro de 1951, saiu das instala��es da Boeing em Seatle durante a noite e efetuou testes de sistemas e de rolamento durante duas horas, ap�s as quais voltou � linha de montagem, segundo a vers�o oficial, para a introdu��o de melhorias significativas.[53] Na realidade durante o teste de pr�-voo o sistema pneum�tico de pressuriza��o explodiu provocando graves danos estruturais.[54] Imobilizado a aeronave para repara��es durante quase um ano, veio a voar pela primeira vez a 2 de Outubro de 1952, seis meses ap�s o primeiro voo do segundo prot�tipo[53] YB-52 n�mero de cauda 49-231, exteriormente id�ntico ao XB-52 voou a 15 de Abril de 1952, durante duas horas e quinze minutos. Tal como o XB-52 evolu�ram em apoio do programa de desenvolvimento, realizando os testes de voo da fase um. N�o sobreviveram at� aos nossos dias, na d�cada de 1960 foram enviados para a sucata.[55]

B-52A
O primeiro B-52A n�mero de cauda 52-001. De notar a aus�ncia dos tanques no extremo das asas

Foram encomendados pela For�a A�rea, ainda a constru��o dos dois �nicos prot�tipos n�o tinha terminado, contrariando a pol�tica oficial ainda aplicada no presente "voar antes de comprar",[56] 13 aeronaves B-52A, das quais apenas tr�s foram constru�das e de imediato devolvidas � Boeing para serem usadas no programa de testes e desenvolvimento,[57] as restantes 10 unidades foram completadas e entregues no padr�o de constru��o B-52B, conforme a altera��o do contrato de adjudica��o promovida pela USAF.[58] O B-52A foi extensamente redesenhado em rela��o aos dois prot�tipos e incorporou novas caracter�sticas, que se tornaram padr�o nas variantes seguintes. A canopy em forma de bolha no topo da fuselagem foi eliminada e os pilotos acomodados na configura��o semelhante � usada no cockpit dos avi�es comerciais, obrigando a um aumento de 1,21 metros[nota 14] na fuselagem,[59] trem de aterrissagem com sistema direcional para contrariar os efeitos do vento cruzado e novos motores J57-P-1W com possibilidade de inje��o de �gua na combust�o para aumento da pot�ncia durante a decolagem, para o que foi adicionado um dep�sito de �gua de 1,365 litros na traseira da fuselagem, junto ao estabilizador vertical.[60] Este novo motor possui uma pot�ncia em seco de 44,5 kN e 49,0 kN com inje��o de �gua.[61] Foram ainda incorporados dois dep�sitos externos de combust�vel com 3 750 litros de capacidade cada, transportados nos extremos de cada uma das asas e sem possibilidade de eje��o, permitindo estender o j� elevado raio de ac��o, pese embora o fato de estar equipado com um recept�culo que se manter� em todas as vers�es posteriores, habilitando a aeronave a efetuar reabastecimento a�reo.[62]

NB-52A

Extensa modifica��o efetuada no B-52A n�mero de cauda 52-003 (terceiro e �ltimo produzido desta vers�o), para adequar a aeronave de modo permanente e exclusivo ao transporte e lan�amento, do avi�o experimental propulsionado por foguete North American X-15.[63] Nesta configura��o voou pela primeira vez a 14 de Novembro de 1958 na Base A�rea de Edwards e ficou conhecido como "The High and Mighty One".[64][nota 15]

Um B-52B em exposi��o est�tica
B-52B

Primeira vers�o a alcan�ar capacidade operacional, com a 93� Ala de bombardeiros situada na Base A�rea de Castle na Calif�rnia. Possu�a em rela��o ao B-52A mudan�as menores ao n�vel da motoriza��o e da avi�nica. A sua operacionalidade foi interrompida no ano de 1956, em fevereiro e julho, devido a acidentes, atrasando significativamente a forma��o de pilotos.[65]

NB-52B

Modifica��o permanente id�ntica � introduzida no NB-52A, aplicada ao oitavo RB-52B (n�mero de cauda 52-008) produzido, para dar assist�ncia no programa de pesquisa X-15, e outros programas experimentais.[63] Esta aeronave foi retirada em 2005 e ficou conhecida como eight balls, nome que deriva do seu n�mero de cauda ((52)-008).[66]

RB-52B

Modifica��o aplicada a 27 dos 50 B-52B produzidos, consistia na instala��o de um contentor, no por�o interno de bombas, recheado de equipamentos de busca e interse��o de comunica��es, diverso equipamento de fotografia e assentos para dois tripulantes, operadores do equipamento, com capacidade de eje��o inferior. Este equipamento demorava cerca de quatro horas a ser instalado.[65]

B-52C

Viu o seu alcance incrementado pela adi��o de dep�sitos de combust�vel esternos de maior capacidade, permitindo o transporte total de 157 851 litros, necessariamente o peso bruto admiss�vel da aeronave tamb�m aumentou, sendo agora de 204 167 kg. A superf�cie inferior da aeronave foi pintada com uma tinta especial de tonalidade branca, destinada a refletir os efeitos t�rmicos da radia��o, ap�s a detona��o de uma bomba nuclear.[67]

B-52D, largando bombas sobre o Vietname
B-52D

Todos os avi�nicos destinados � fun��o de reconhecimento e presentes nas vers�es anteriores, foram retirados, aligeirando o peso da aeronave e permitindo uma maior capacidade de transporte de armamento. Esta vers�o foi constru�da para otimizar o bombardeamento convencional no conflito vietnamita, para o que foram ainda pintados na superf�cie inferior na tonalidade preta, dificultando o reconhecimento durante os bombardeamentos noturnos. Foram batizados com a designa��o Big Belly.[68]

B-52E

Essencialmente similar ao B-52D, mas com o sistema de navega��o e o sistema de bombardeamento melhorados.[69]

B-52F

Muito id�ntico ao modelo anterior, foi contudo equipado com novos motores J57-43 em substitui��o dos J57-19 e J57-29 utilizados nos B-52E, esta evolu��o obrigou a reorganizar o interior das asas para acomodar dois tanques extra de �gua para injetar nos motores. Foram ainda substitu�das as turbinas de ar orientadas e respectivos alternadores, por outros mais eficientes e fi�veis.[70]

B-52G
B-52G descolando em Barksdale AFB. O fumo negro deve-se � injec��o de �gua na combust�o para aumento da pot�ncia

Primeira variante exclusivamente produzida na linha de montagem de Wichita, foi ainda a mais numerosa totalizando 193 unidades.[71] Conhecida como a primeira variante "short-tail" (estabilizador vertical mais pequeno) uma das op��es tomadas na aplica��o do programa da for�a a�rea e da Boeing destinado a reduzir o peso da aeronave.[72] Externamente distingue-se das anteriores vers�es por usar um estabilizador vertical mais pequeno, um novo tipo de asa, que embora mantendo as dimens�es anteriores � totalmente ocupada por dep�sitos de combust�vel integrais, aumentando a capacidade de combust�vel dispon�vel, consequentemente tamb�m o raio de a��o sem reabastecimento da aeronave foram ainda introduzidas altera��es menores ou pouco noticiadas como, o aumento da redoma do nariz, o cone de cauda modificado e a elimina��o definitiva dos Ailerons.[73] Internamente a posi��o do operador de armamento foi revista deixando de estar alojado em compartimento pr�prio na traseira da aeronave, movendo-o para junto do operador de guerra electr�nica, onde podia operar as armas de cauda, em caso de avaria do controlo de tiro AGS-15, por controlo remoto ou circuito interno de televis�o.[71] O B-52G foi tamb�m a primeira variante habilitada a transportar e lan�ar o m�ssil de cruzeiro de primeira gera��o AGM-28 Hound Dog e tamb�m o cancelado m�ssil bal�stico de dois andares lan�ado por avi�o (ALBM), GAM-87 Skybolt.[72]

Iniciado o projeto em Junho de 1956,[74] entrou ao servi�o em 13 de Fevereiro de 1959 (B-52G n�mero de cauda 47-6478),[75] foi utilizado no conflito Vietnamita durante a opera��o Linebacker II, complementando a frota B-52D, esta breve incurs�o ao longo de 11 dias de campanha, saldou-se pela perda de 7 aeronaves da variante G seis das quais devido aos m�sseis de defesa a�rea e a s�tima aeronave provavelmente, por falha estrutural logo ap�s a decolagem em Guam.[76] Finalmente foi ainda utilizado na opera��o Desert Storm durante a primeira guerra do Golfo, ap�s a qual foi gradualmente retirado do servi�o operacional at� � primavera de 1994.[77]

B-52H

A variante H � semelhante e usufruiu das mesmas mudan�as estruturais aplicadas nos B-52G. A atualiza��o mais importante � a ado��o dos motores Pratt & Whitney TF33-P-3, apesar dos problemas iniciais de fiabilidade, corrigidos entre 1962 e 1964 pelo programa de ajustes Hot fan,[78] indo de encontro �s pretens�es da For�a A�rea que pretendia um motor isento de falhas entre cada 600 horas de operacionalidade,[79] foi assim poss�vel uma not�ria economia de combust�vel, um raio de a��o superior e uma corrida para decolagem inferior em 350 metros comparativamente aos anteriores Pratt & Whitney J57 que equipavam a vers�o G.[78] Foi ainda substitu�da a torre armada com quatro metralhadoras Browning M2 de calibre .50, por uma outra orientada pelo sistema de controle de tiro AN/ ASG-21 e equipada com o canh�o M-61 Vulcan de seis canos rotativos e 20 mil�metros cada, a arma padr�o dos ca�as t�cticos norte-americanos.[80] Posteriormente a torre foi definitivamente eliminada (1991 - 1994).[81]

O primeiro voo aconteceu a 10 de Julho de 1960, adquiriu capacidade operacional em 9 de Maio de 1961. �nica variante ainda no servi�o ativo, o �ltimo exemplar constru�do foi o n�mero de cauda 61-0040, o qual deixou a linha de montagem no dia 26 de Outubro de 1962.[81]

Servi�o operacional

[editar | editar c�digo-fonte]

O B-52B foi a primeira variante a obter condi��o operacional a 29 de junho de 1955, mais propriamente a aeronave n�mero de cauda 52-8711, a qual voou pela primeira vez em Dezembro de 1954, no entanto as primeiras aeronaves de produ��o final foram os B-52A, que nunca atingiram capacidade operacional porque foram devolvidos ao fabricante para serem usados na fun��o de testes e desenvolvimento.[82]

Rotas da opera��o Chrome Dome
Ver artigo principal: Guerra fria

No in�cio da d�cada de 1960 o SAC - Strategic Air Command, manteve simultaneamente em voo 24 sobre 24 horas na situa��o de alerta nuclear doze B-52,[83] procurando diminuir o tempo de resposta e salvaguardar parte da frota, na eventualidade de um ataque nuclear Sovi�tico. Iniciado com cariz altamente secreto, foi tornado p�blico em Mar�o de 1962, quando j� tinham sido efectuadas mais de 6 mil miss�es. Conhecido como Chrome Dome (entre outros) este programa providenciava uma aeronave posto de comando a�reo, habilitada sem reabastecimento a permanecer em voo se necess�rio at� 15 horas, transportando a bordo um General respons�vel pela monitoriza��o via r�dio (com o prop�sito de dar a entender aos Sovi�ticos que naquele momento se encontrava em patrulha um avi�o com armas nucleares.[84]) das unidades em patrulha e capacitado para emitir ordens operacionais se tudo o mais falhasse,[85] doze bombardeiros em patrulha de modo permanente, ou seja cada aeronave fazia turnos de 24 horas e s� obtinha autoriza��o para regressar quando substitu�do na �rea de patrulha, os bombardeiros totalmente equipados com armas nucleares percorriam por cada turno cerca de 11 mil Km � velocidade de cruzeiro econ�mica de 650 Km/h aproximadamente,[86] provocando um r�pido desgaste nos avi�es, acelerando o fim da sua vida �til expect�vel, esfor�o financeiro acentuado[83] e stress permanente nas tripula��es apesar de receberem treino espec�fico.[3] O aumento das taxas de prontid�o e efici�ncia dos m�sseis ICBM muito pr�ximo dos 100%, aliado ao aumento exponencial dos custos, conduziram durante 1968 � decis�o de abandonar o programa de alerta nuclear em voo.[86][87]

Guerra do Vietname

[editar | editar c�digo-fonte]
Ver artigo principal: Guerra do Vietname

Desenhado e projectado para realizar bombardeamento nuclear, foi utilizado na guerra do Vietname em miss�es de bombardeamento maci�o com armas convencionais, provando ser terrivelmente eficaz e bem sucedido. Voou 126 615 miss�es, lan�ando 2,63 milh�es de toneladas de bombas ao longo dos seus oito anos de envolvimento no conflito. No auge da sua utiliza��o no ano de 1972, chegaram a estar mais de 200 aeronaves � disposi��o[88] e na maior miss�o de sempre foram utilizados nada menos que 129 aeronaves![89] No total foram perdidos 18 B-52, todos eles sobre o Vietname do Norte,[90] correspondentes a 110 tripulantes dos quais 44 foram recuperados, 4 mortos, 24 capturados e 38 desaparecidos.[91] Ainda no �mbito da actividade no Sudoeste Asi�tico foram perdidos devido a falhas mec�nicas, m�s condi��es atmosf�ricas, acidente ou erro dos pilotos mais 12 aeronaves.[90]

B-52F no Vietname
Bombardeamento sobre o Vietname.
B-52F em Guam aguardando nova miss�o sobre o Vietname.

Os B-52 a serem utilizados no Vietname, estavam em teoria habilitados a transportar no compartimento interno de bombas, at� 12 450 Kg de armamento convencional, usualmente bombas M117 de queda livre e uso geral com 340 kg cada, considerado um r�cio custo benef�cio med�ocre. No �mbito do programa South Bay 28 aeronaves da variante F sofreram modifica��es nos suportes externos sob as asas e no compartimento interno, proporcionando um aumento da carga transportada para aproximadamente 23 500 kg.[92] Todavia n�o eram empregues operacionalmente, o poder pol�tico receava o antagonismo da opini�o p�blica interna devido � desproporcionalidade dos meios empregues e receava tamb�m a atitude Sino-Sovi�tica pelo uso de aeronaves concebidas para uso estrat�gico,[93] isto apesar dos constantes apelos do comandante-em-chefe das tropas norte-americanas, o General William Westmoreland, para fazer uso dos B-52 contra bolsas Vietcong no Vietname do Sul, santu�rios de for�as inimigas na selva junto � fronteira, ou simplesmente para genericamente aumentar o poder de fogo � disposi��o, entretanto o n�mero de B-52F modificados para o transporte de bombas convencionais aumentava para 72 unidades, embora s� metade desse n�mero estivesse dispon�vel regularmente na ilha de Guam para uso simult�neo.[94]

B-52D no Vietname
Inicio (Guam) de uma miss�o no Vietname do Norte.
Bombardeamento sobre o Vietname.

Finalmente no dia 18 de junho de 1965 27 B-52F deram in�cio �s hostilidades bombardeando uma �rea de aproximadamente 40 Km a norte de Saig�o, conhecida como tri�ngulo de ferro e supostamente infestada de elementos Vietcong,[95] saldando-se por uns poucos inimigos mortos ou feridos, existem fontes que colocam em d�vida que fossem realmente combatentes inimigos,[96] e dois B-52F perdidos ap�s colis�o em voo, de que resultou ainda a perda de oito dos 12 tripulantes.[95] Esta miss�o foi a primeira de muitas outras, efectuadas sob a designa��o Arc Light que designavam todas as opera��es de bombardeamento efectuadas por B-52, em apoio das for�as terrestres e teve a dura��o de oito anos, at� 1973.[96]

Em Abril de 1966 os B-52F come�aram a ser substitu�dos pelos B-52D, todos eles optimizados para bombardeamento de alta densidade, ficando habilitados a transportar at� 84 bombas de 225 kg, ou 42 de 340 kg no compartimento interno, e ainda 24 340 kg externamente nos suportes sob as asas, esta altera��o ficou conhecida como Big Belly.[97]

Com a chegada de Richard Nixon ao poder, d�-se uma modifica��o nas orienta��es gerais de condu��o da guerra, por um lado uma muscula��o das respostas, por outro a Vietnamiza��o do conflito com o in�cio da retirada das for�as norte-americanas, a qual � posta em causa com a invas�o do Vietname do Sul por tropas do Norte em Mar�o de 1972,[98] nessa data ainda havia for�as terrestres norte-americanas, mas j� n�o asseguravam a linha da frente toda ela guarnecida por unidades sul-vietnamitas.[99] A invas�o foi esmagada e obrigada a retroceder com o empenhamento, das unidades a�reas da USAF, sob a denomina��o Freedom Train e posteriormente Linebacker II, as restri��es impostas ao (n�o) bombardeamento da metade norte do Vietname foram levantadas, culminando num intenso bombardeamento de Hanoi e Haiphong com a dura��o de onze dias, no qual foi empenhadas toda a frota de B-52D, complementada por aproximadamente 60 aeronaves B-52G, totalizando mais 200 unidades a maior frota de bombardeiros alguma vez reunida, na era p�s segunda guerra mundial para executar uma �nica miss�o. 15 B-52 foram perdidos, as tripula��es mortas ou desaparecidas em combate o pre�o foi elevado, mas a magia e reputa��o dos m�sseis de fabrico Sovi�tico S-75 Dvina (SA-2 Guideline) caiu por terra com uma efic�cia de apenas 3%.[100] Com as �reas industriais transformadas em paisagem lunar o Vietname do Norte aceitou sentar-se � mesa das negocia��es sem pr�-condi��es a 23 de janeiro de 1973.[101]

A �ltima miss�o de um bombardeiro B-52 aconteceu a 16 de agosto de 1973, pouco tempo ap�s abandonaram definitivamente o Sudeste Asi�tico.[102]

Vit�rias ar-ar

Com uma probabilidade muito baixa de acontecer, dois artilheiros de cauda foram creditados com o abate de dois ca�as Mikoyan-Gurevich MiG-21.[103]

  • 18 de dezembro de 1972, Sargento Samuel O. Turner;
  • 24 de dezembro de 1972, (first class airman) Albert E. Moore.

Um terceiro abate ter� acontecido segundo fontes Vietnamitas, a 16 abril 1972.[104]

Guerra do Golfo (1990/1991)

[editar | editar c�digo-fonte]
Ver artigo principal: Guerra do Golfo
B-52G transportando m�sseis de cruzeiro AGM-86B.
B-52H que participou na Opera��o Desert Thunder.

Vinte e seis anos ap�s o baptismo de fogo na Guerra do Vietname o veterano B-52 encontrava-se de volta, ao lado de montras tecnol�gicas como o F-117 Nighthawk ou o F-15E Strike Eagle,[105] realizando os primeiros bombardeamentos convencionais depois de 1973, para os quais as suas tripula��es estavam muito bem preparadas, devido � decis�o tomada em 1988 de atribuir toda a frota da variante G � fun��o de ataque convencional, deixando em exclusivo para os B-52H as miss�es de �ndole nuclear.[106]

Oficialmente a Opera��o Tempestade no Deserto teve o seu in�cio �s primeiras horas do dia 17 de janeiro de 1991, mas para sete B-52G da 2.� ala de bombardeiros baseados em Barksdale no Louisiana, come�ou no dia anterior quando iniciaram a longa rota at� � Ar�bia Saudita, onde orbitando a 500 Km de Bagdade aguardaram pelo momento exacto, para lan�arem (conjuntamente com outros vectores, navios e submarinos da US Navy) os 39 m�sseis de cruzeiro AGM-86C, direccionados a alvos estrat�gicos como pontos e radares de defesa a�rea, infraestruturas de comunica��es e de electricidade, dando assim in�cio �s hostilidades.[107]

Os 74 B-52G[nota 16] que efectuaram miss�es de combate na Opera��o tempestade no deserto[105] foram atribu�dos a quatro alas de bombardeiros com car�cter tempor�rio: a 1708� BW (bomber wing/ala de bombardeiros) a operar em Jeddah na Ar�bia Saudita; a 4 300� BW a operar em Diego Garcia no oceano �ndico; a 80l.� BW em Moron na Espanha; 806� BW em Fairford no Reino Unido.[107] As aeronaves a operar a partir das bases de Diego Garcia e Moron nos primeiros dias de opera��es efectuaram ataques nocturnos usando o padr�o de penetra��o de ataque nuclear,[108] ou seja a baixa (entre os 100 e 150 metros) e muito baixa altitude (abaixo dos 100 metros), devido a uma tempor�ria falta de muni��es para grande altitude na base de Diego Garcia, e tamb�m a uma inesperada dificuldade em reprogramar os computadores de controlo de tiro nos avi�es estacionados em Moron.[109] e tamb�m por decis�o t�ctica aplicada aos avi�es a operar a partir de Jeddah que a cada tr�s horas lan�avam at� seis aeronaves, mantendo sobre bombardeamento cerrado e cont�nuo as unidades da Guarda Republicana Iraquiana, eliminando fisicamente, minando e enfraquecendo o moral das unidades mais bem preparadas ao dispor de Saddam Hussein.[108][110] Apesar dos esfor�os de supress�o das defesas antia�reas Iraquianas, continuava a haver uma elevada densidade de tiro, proveniente de armas baixo calibre que incapazes de derrubar um avi�o com as dimens�es do B-52 provocavam contudo alguns danos, obrigando os bombardeiros a operar acima dos 10 mil metros para os evitar, mas com o mesmo efeito pr�tico e psicol�gico, pois a qualquer momento de dia ou de noite sem que se suspeitasse que na �rea estavam concentrados v�rias aeronaves, as bombas come�am a cair, destruindo e provocando o p�nico generalizado.[108]

Apesar do come�o algo atribulado os B-52G realizaram ao longo da campanha, aproximadamente 1620 sa�das das quais 846 efectuadas pela 1708� BW a operar em Jeddah,[108] correspondentes a 3% do total das miss�es a�reas e 31% das armas/muni��es utilizadas contra as infraestruturas e unidades militares Iraquianas,[105] N�o sofreram perdas em combate, a �nica deveu-se a acidente operacional, no entanto houve v�rios B-52G severamente danficados por SAM e artilharia antia�rea de grosso calibre, que conseguiram alcan�ar as suas bases e depois de reparados voltar de novo ao activo. Houve inclusive um epis�dio que ficou famoso, por ter sido bastante comentado e alvo de v�rias vers�es; nos primeiros dias do conflito o B-52G n�mero de cauda 58-0248, foi gravemente atingindo na cauda sem que o seu sistema de alerta e aviso antecipado de aproxima��o de m�sseis tivesse localizado, avisado ou identificado qualquer amea�a ou varrimento por radar inimigo. De regresso � base em Jeddah sem a cauda, respectiva torre armada e os equipamentos de contra medidas electr�nicas a� alojados e ainda dois metros e meio de fuselagem, no relat�rio o comandante da aeronave, atribuiu a causa ao impacto de artilharia antia�rea de grosso calibre, at� porque era a hip�tese mais plaus�vel. Entretanto a parte Iraquiana reclamava o abate do avi�o. No dia seguinte o 58-0248 foi grosseiramente reparado, o suficiente apenas para realizar o �ltimo voo, com destino � sucata junto � base a�rea de Andersen na ilha de Guam. Mais tarde uma investiga��o ao ocorrido revelou que foi um m�ssil AGM-88 HARM, lan�ado por um F-4G Wild Weasel contra um radar de orienta��o de m�sseis Iraquiano, que terminou abruptamente a sua emiss�o para n�o ser descoberto, deixando o m�ssil norte-americano sem alvo, como programado o sistema de localiza��o do m�ssil entrou em modo de busca e localizou a emiss�o do radar de orienta��o de tiro da torre armada na traseira do B-52, originando a alcunha In HARM's Way (no caminho do HARM).[108][111]

Bombas lan�adas pelos B-52G durante a "Opera��o Tempestade no Deserto" (toneladas)[112]
Tipo Jeddah Diego Garcia Moron (ESP) Fairford (GB) Total
B-52H + armamento em exposi��o est�tica (Barksdale AFB) 2006
M117 22 532 10 398 9 527 2 193 44 650
Mk 82 8 261 6 225 2 632 560 17 678
CBU-52 2 122 360 457 -- 2 939
CBU-58 3 278 979 1 674 -- 5 931
CBU-71/87/89 387 162 -- 255 804
Outras -- 287 -- -- 287
Total 36 580 18 411 14 290 3 008 72 289
Legenda = M117 e MK-82 - bombas de queda livre uso geral / CBU - bombas de fragmenta��o

Jugosl�via (1999)

[editar | editar c�digo-fonte]

Com o fracasso dos esfor�os diplom�ticos a 23 de Mar�o de 1999 a NATO ordenou ataques a�reos contra alvos militares e policiais na antiga Jugosl�via e posteriormente contra alvos civis de elevado interesse econ�mico.[113] Os Estados Unidos participaram com oito bombardeiros B-52H (entre outras aeronaves), previamente deslocados para a base a�rea de Fairford no Reino Unido, de onde operaram durante toda a campanha.[114] Inicialmente usando m�sseis de cruzeiro contra alvos da defesa a�rea e ap�s conquistada a superioridade a�rea, com bombas convencionais de queda livre e alto explosivo. A opera��o designada For�as Aliadas pela NATO, terminou a 10 de Junho de 1999 e os B-52H ap�s cumprirem 270 miss�es[115] regressaram �s suas bases de origem nos Estados Unidos.[114]

Afeganist�o e invas�o do Iraque (2003)

[editar | editar c�digo-fonte]
Ver artigo principal: Invas�o do Iraque em 2003
B-52H durante um exerc�cio de treino. Lan�amento de bombas e flare

Ainda antes da Invas�o do Iraque em 2003, e em resposta �s diversas provoca��es de Saddam Hussein, a zona de exclus�o a�rea imposta ap�s a Opera��o Tempestade no Deserto foi alargada para muito perto da zona lim�trofe de Bagdade, pelo que foi necess�rio eliminar tudo o que fosse considerado uma amea�a � supremacia a�rea da USAF. A 13 de Setembro de 1996 dois B-52H fizeram a sua estreia na zona do golfo P�rsico, participando no esfor�o de elimina��o das amea�as, com o lan�amento de 13 m�sseis de cruzeiro AGM-86C, vers�o que tinha sido recentemente introduzida e que � orientado por coordenadas GPS.[116] Dois anos mais tarde uma nova incurs�o no �mbito da Opera��o Desert Fox, for�as dos Estados Unidos apoiadas pelos Brit�nicos bombardearam durante quatro dias posi��es Iraquianas, os B-52H foram mais uma vez utilizados lan�ando 90 m�sseis AGM-86C.[116]

Em 2001 e 2002 no Afeganist�o, voltaram a mostrar a sua enorme valia ao realizarem ataques de precis�o, com bombas orientadas por GPS e mantendo-se na �rea esperando por novas ordens. Os B-52H atribu�dos ao teatro de guerra no Afeganist�o, operavam a partir da base Brit�nica na ilha de Diego Garcia no oceano �ndico.[116]

Durante a invas�o do Iraque em 2003 na sua fase inicial em apoio das for�as terrestres, providenciaram ataques de precis�o a grande altitude, possibilitados pela inclus�o do designador laser de origem Israelita e produzido pela Northrop Grumman, Litening II.[116]

Desativa��o

[editar | editar c�digo-fonte]
B-52 destru�dos de modo a serem vistos por sat�lites Russos de acordo com o tratado de redu��o de armas START.

Os primeiros B-52B come�aram a ser desativados em Mar�o de 1965 ap�s atingirem o final da sua vida estrutural, de modo faseado at� Junho de ano seguinte todos foram retirados. Alguns poucos foram aproveitados para instru��o das equipes de manuten��o, os restantes foram armazenados no AMARG[nota 17] junto da base a�rea de Davis-Monthan.[117] A primeira aeronave da variante B constru�da encontra-se preservada no Strategic Air and Space Museum no estado do Nebraska.[118]

Os B-52C foram retirados do invent�rio e armazenados no AMARG em 1971, tr�s meses ap�s o planejado cinco anos antes, quando o secret�rio da defesa[nota 18] Robert McNamara decidiu cortar nos custos e subsequentemente nas aeronaves.[119] A mesma decis�o afetou os modelos E abatidos ao invent�rio entre 1967 e Mar�o de 1970 e a maioria das aeronaves da variante F, retirados entre 1967 e 1973 com exce��o de 23 unidades utilizadas na fun��o de treino e sobreviveram at� finais de 1978.[120] Apesar de tamb�m abrangidos pela decis�o de cortes nas aeronaves, os B-52D alguns dos quais j� com dez mil horas de voo, o dobro do projetado, devido � extensa utiliza��o no conflito Vietnamita que reclama um envolvimento crescente, s�o mantidos operacionais at� Setembro de 1974, quando 45 unidades s�o desativadas[121] seguidos de 37 unidades em 1977 e os restantes entre 1982 e meados de 1984.[122][123]

Ap�s a queda da Uni�o Sovi�tica e no �mbito do tratado de redu��o de armas START I negociado com a lideran�a Russa e assinado em 31 de Julho de 1991, todos os B-52G em estado operacional que conjuntamente com a variante H faziam parte da tr�ade de dissuas�o nuclear Norte-americana, foram destru�dos conjuntamente com todas as outras variantes anteriores armazenadas, at� um total de 365 aeronaves (ver fotografia).[124]

Marcos importantes

[editar | editar c�digo-fonte]
  • 25 de novembro de 1956 - (Opera��o Quick Kick)
Quatro B-52B da 93.� ala de bombardeiros e quatro B-52C da 42.� ala de bombardeiros, completaram um voo ininterrupto ao longo do per�metro do continente Norte-americano, incluindo uma passagem pelo P�lo Norte, totalizando 25 750 Km[125] cobertos em 31 horas e 30 minutos, para o que foi necess�rio quatro reabastecimentos em voo efetuados pelo turbo-propulsionado Boeing KC-97 Stratotanker.[117][nota 19]
Os tr�s B-52B da 93.� ala de bombardeiros que participaram no voo � volta do mundo sem escalas em 1957, momentos antes do in�cio
Percurso utilizado pelos tr�s B-52B durante a volta do mundo sem escalas em 1957
  • 16 de janeiro de 1957 - (Opera��o Power Flite)
Numa demonstra��o da capacidade de alcance global, tr�s B-52B da 93.� ala de bombardeiros realizaram um voo � volta do mundo sem escalas, auxiliados por v�rios reabastecimentos em voo efetuados por avi�es tanque Boeing KC-97 Stratotanker. A aeronave l�der baptizada Lucky Lady III (acompanhada pelos outros dois B-52) percorreu 39,165 km em 45 horas e 19 minutos � velocidade m�dia de 864,25 km/h, menos de metade do tempo necess�rio ao Boeing B-50 Superfortress Lucky Lady II para efectuar a primeira volta ao mundo sem escalas em Fevereiro de 1949, reabastecido ent�o por v�rios KB-29M vers�o experimental do futuro KB-29P, avi�o tanque adaptado do bombardeiro Boeing B-29 Superfortress.[117][125]
  • 26 de setembro de 1958
Dois B-52D da 28.� ala de bombardeiros, estabeleceram recordes do mundo (na sua categoria) de velocidade em percursos diferentes, o primeiro conseguiu a velocidade m�dia de 902,367 Km/h, sem carga b�lica em circuito fechado de 10 000 Km. O segundo tamb�m em circuito fechado mas, de 5 000 Km e sem carga b�lica atingiu a marca de 961,864 Km/h de m�dia.[117]
  • 1 de agosto de 1959
Um B-52G aterrou na base a�rea de Edwards, ap�s um voo cont�nuo de 28 horas, no qual sobrevoou todas as capitais estaduais na Am�rica do Norte, incluindo o Alaska e o District of Columbia (Washington, D.C.), totalizando 20 825 Km percorridos.[86]
  • 7 de junho de 1962
Um B-52H da 19.� Ala de bombardeiros, superou o anterior recorde de dist�ncia percorrida em circuito fechado, sem paragens e sem reabastecimento a�reo, perten�a de outro B-52G desde 1960, ao percorrer a dist�ncia validada de 18 242 Km, com inicio e final na base a�rea de Seymour Johnson na Carolina do Norte.[126]
  • 16 de janeiro de 1991 - (Opera��o Tempestade no Deserto)
Iniciando as opera��es a�reas da Guerra do Golfo (1990/1991), sete B-52G levantaram voo na Base a�rea de Barksdale no Louisiana com destino ao Iraque, ap�s bombardearem os alvos atribu�dos, regressaram � base de partida nos Estados Unidos, efetuando um percurso superior a 22 500 Km correspondentes a mais de 35 horas consecutivas em voo, realizando a miss�o de combate mais duradoura ate hoje j� realizada.[125]

Acidentes com armas nucleares

[editar | editar código-fonte]
  • 15 de outubro de 1959
Colisão entre um B-52 e um KC-135 Stratotanker a aproximadamente 10 000 metros de altitude nas imediações Hardinsburg no Kentucky, imediatamente após a operação de reabastecimento. O B-52 transportava três armas nucleares não armadas, duas foram recuperadas intactas e a terceira sofreu danos ligeiros em consequência de incêndio. Não houve qualquer tipo de contaminação radioativa.[127]
  • 24 de janeiro de 1961
Durante uma missão de alerta um B-52 ainda na fase de ascensional do voo, entre os 650 e os 3 000 metros de altitude sofreu uma falha estrutural na asa direita, além da perda do avião e da sua tripulação, resultou ainda a libertação de duas bombas nucleares, modelo Mk 39 com 3,8 megatons de potência explosiva. Uma das armas ativou o para-quedas e desceu tranquilamente sendo recuperada intacta, a segunda bomba caiu em queda livre e partiu-se em duas partes, não houve explosão, mas o urânio perdido nunca foi recuperado, embora pese as escavações efetuadas até uma profundidade de 50 metros. O incidente ocorreu nas proximidades de Goldsboro na Carolina do Norte.[127][128]
  • 24 de janeiro de 1961
Durante um voo a grande altitude à vertical de Yuba City na Califórnia, o B-52 foi forçado a descer para uma altitude próxima dos 3 000 metros, devido a uma súbita despressurização da cabine de voo. Com o inevitável aumento do consumo de combustível e a impossibilidade de um encontro com um avião tanque em tempo útil, a tripulação abandonou a aeronave excepto comandante que permaneceu até perto do final evitando o impacto com o solo em zona habitada. Não houve explosões e os sistemas de seguranças das duas armas nucleares a bordo funcionaram de acordo com o esperado.[127]
  • 13 de janeiro de 1964
Um B-52D em rota de voo da base aérea de Westover no Massachusetts para a base aérea de Turner na Geórgia, despenhou-se a Sudoeste de Cumberland no Maryland, em consequência de uma falha estrutural provocada por violenta turbulência atmosférica em altitude. Transportava duas armas nucleares em configuração de transporte (sem ligações eléctricas ao avião e todos os interruptores em posição de segurança), após a colisão com o solo as armas foram encontradas nas proximidades da zona de impacto, sob um manto de neve ligeiramente danificadas.[127]
Bomba termonuclear MK 28, recuperada intacta do fundo do mar, na sequência do acidente nas proximidades de Palomares, Espanha
  • 17 de janeiro de 1966
Um B-52G colidiu com um KC-135 Stratotanker durante uma operação de reabastecimento de rotina a grande altitude. Ambos os aviões caíram na proximidade da localidade de Palomares em Espanha. Das quatro armas nucleares transportadas três foram recuperadas de imediato, a quarta apenas foi localizada por um submarino da Marinha Norte-americana ao largo da costa e recuperada a 7 de Abril intacta. Em consequência da libertação de algum material radioativo, cerca de 1 400 toneladas de solo e vegetação foram removidas e depositados em lugar apropriado nos Estados Unidos.[86][87]
  • 21 de janeiro de 1968
Um B-52G caiu no solo e foi consumido pelo fogo, ao tentar uma aterragem de emergência nas imediações da base aérea de Thule na Gronelândia, transportava a bordo quatro armas nucleares, também elas destruídas pelo fogo, provocando contaminação radioativa na área envolvente ao acidente. A limpeza e descontaminação decorreu até 13 de Setembro, não se verificando índices de radioatividade acima do normal após a sua conclusão.[86][87]

Outros acidentes

[editar | editar código-fonte]
Perdas do B-52 no período de 1956 a 1994.[129]
Acidente Abatido Total
B-52B 7 1 8
B-52C 5 5
B-52D 30 11 41
B-52E 3 3
B-52F 9 9
B-52G 21 7 28
B-52H 8 8
Total 83 19 102

Alguns exemplos aleatórios, causados por falhas mecânicas, estruturais ou humanas, de entre uma longa lista...

  • 24 de janeiro de 1963
Um B-52C pertencente à base aérea de Westover[nota 20] no Massachusetts, durante um voo de treino a baixa altitude colidiu com o solo, devido a falha estrutural no estabilizador vertical, provocada por um efeito atmosférico designado como buffetting, dos nove tripulantes a bordo dois sobreviveram ao impacto. O acidente aconteceu na vertente ocidental da Elephant Mountain no estado do Maine.[130]
  • 7 de janeiro de 1973
Um B-52C número de cauda 54‑2666, despenhou-se no lago Michigan, aparentemente devido a uma falha estrutural numa das asas, durante uma missão de treino de rotina durante a noite.[131]
  • 16 de outubro de 1984
Um B-52G número de cauda 57‑6479 e indicativo de chamada Swoon 2, colidiu com o cume de uma elevação durante uma missão de treino noturna a baixa altitude, no deserto do Arizona, Condado de Navajo.[131]
  • 3 de fevereiro de 1991
Um B-52G número de cauda 59‑2593, caiu no oceano Índico 20 Km a norte da Ilha de Diego Garcia devido a falha técnica. A aeronave participava numa missão de ataque durante a Operação Tempestade no Deserto.[131]
Acidente na base aérea de Fairchild, junto à cauda vertical do B-52 é possível ver a escotilha ejectada pelo co-piloto o qual no entanto não conseguiu completar a sequência de ejecção
  • 24 de junho de 1994
Durante um voo de treino para um festival aéreo (airshow) a realizar na base aérea de Fairchild, o B-52H indicativo de chamada Czar 52 e número de cauda 61-0026 colidiu contra o solo, resultando na morte dos quatro tripulantes e na perda da aeronave.[132]
Aparentemente e segundo a comissão de inquérito, tal aconteceu devido à quebra das regras de segurança na atitude de voo utilizada pelo piloto. Após o final do treino e quando já se encontrava alinhado com a pista para a aterragem, foi solicitado pela torre de controlo, para prosseguir o voo por mais alguns instantes, optando o piloto Tenente-coronel Arthur "Bud" Holland, conhecido por voar de modo agressivo, por uma manobra arriscada durante a qual perdeu o controlo do avião.[133]
  • 21 de julho de 1998
Um B-52H indicativo de chamada Raider 21 e número de cauda 60-0053, caiu no mar 40 Km ao largo da ilha de Guam, os seis tripulantes a bordo pereceram no acidente. Baseado na base aérea de Barksdale no estado da Louisiana, cumpria uma missão de serviço em Guam e treinava para o sobrevoo de uma parada militar a realizar no âmbito da libertação da ilha durante a ocupação Japonesa na segunda guerra mundial.[134][135]
Apenas a variante B-52H é mantida em condição operacional, 85 exemplares no ativo, mais nove unidades em reserva,[49] os quais integram três esquadras (alas), a operar em duas bases aéreas, assim distribuídos:[136]
Ao longo da sua carreira operacional a frota de B-52 esteve integrada em três comandos principais, fruto das várias reestruturações, porque passou a organização operacional da USAF.[137]
SAC - Strategic Air Command (1955–1992) ACC - Air Combat Command (1992–2010) AFGSC - Air Force Global Strike Command (2010–presente)
11.º Esquadrão (B-52H)
20.º Esquadrão (B-52H)
96.º Esquadrão (B-52H)
23.º Esquadrão (B-52H)
69.º Esquadrão (B-52H)
93.º Esquadrão (B-52H)
O décimo B-52B produzido pela fábrica da Boeing em Seatle, com o número de cauda 52-0008, efetuou o primeiro voo no dia 11 de Junho 1955 e foi originalmente destinada as testes de voo da USAF, antes de lhe ter sido atribuída a missão de apoio ao programa do avião de pesquisa X-15, no centro de investigação do voo da NASA em Dryden,
B-52B da NASA imediatamente após o lançamento do X-43 Scramjet.
onde ao longo de quase 50 anos participou participou exclusivamente nos mais significativos projetos da história aeroespacial. Retirado do ativo em 17 de Dezembro de 2004 conseguiu a distinção de ser a aeronave com mais anos de serviço na NASA e a aeronave mais antiga em condições de voo, de entre todos os B-52 da USAF, paralelamente a que menos horas de voo efetuou, 2443 horas de exclusividade e fiabilidade em apoio da investigação.[138] Encontra-se preservado em exposição estática permanente no portão de armas da base aérea de "Edwards", na Califórnia.[139]

Ainda no âmbito de assistência ao projeto X-15 o terceiro e último B-52A produzido, número de cauda 52-003, foi também ligado ao projeto em apoio do 52-008 e redesignado NB-52A.[140] Encontra-se preservado no Pima Air and Space Museum, em Tucson no Arizona.[139]

Em 2001 no dia 30 de julho foi obtida uma terceira aeronave, um B-52H número de cauda 61-0025, oriundo do inventário da USAF, destinado a ser uma aeronave mãe de outros projetos, demonstrador de tecnologias de ponta e banco de ensaio em apoio da investigação da própria NASA, da Força Aérea e da indústria aeroespacial, substituindo o venerável B-52B 52-0008. No entanto devido à ausência de projetos que necessitassem dos seus préstimos e à reestruturação dos programas de pesquisa, foi novamente devolvido à USAF,[138] deixando a base de Edwards em 9 de Maio de 2008 com destino à base aérea de Sheppard no Texas, para servir como modelo para treino de manutenção, naquele que foi o seu último voo,.[139]

Especificações

[editar | editar código-fonte]
Especificações comparativas, compilação de dados de...[141][142][143]
B-52B/C B-52D B-52E B-52F B-52G B-52H
Performance
Velocidade máxima (a ±6,000 m) 1 012 Km/h 1 021 Km/h 1 021 Km/h 1 021 Km/h 1 025 Km/h 1 014 Km/h
Velocidade de cruzeiro 840 Km/h 850 Km/h 840 Km/h 840 Km/h 880 Km/h 870 Km/h
Teto de serviço 14 417 m 14 082 m 14 082 m 14 082 m 14 020 m 14 325 m
Relação de subida inicial 643 m/min 678 m/min
Relação de subida inicial (missão de combate)* 1 450 m/min 1 450 m/min
Raio de ação 5 760 Km 6 120 Km 6 148 Km 6 190 Km 7 010 Km 8 352 Km
Alcance máximo 10 300 Km 11,750 Km 14,160 Km
Tempo máx. de missão s/ reabastecimento, em horas 13,50 13,22 13,27 14,03 15,07 17,50
Pista p/ decolagem (missão de combate) 2 500 m 2 438 m 2 478 m 2 438 m 2 484 m 2 262 m
Relação peso/potência 0,31
Dimensões
Comprimento 47,73 m 47,73 m 47,73 m 47,73 m 47,73 m 48,56 m
Envergadura 56,39 m 56,39 m 56,39 m 56,39 m 56,39 m 56,39 m
Altura 14,71 m 14,71 m 14,71 m 14,71 m 12,04 m 12,04 m
�rea alar 371 m� 371 m� 371 m� 371 m� 371 m� 371 m�
Peso
Vazio 78 148 Kg 77 170 kg 78 346 kg 78 087 kg 72 003 kg 75 297 kg
Combate 123 379 kg 132 950 kg 132 338 kg 132 338 kg 137 275 kg 139 100 kg
peso m�ximo de decolagem 190 512 kg 204 120 kg 204 120 kg 204 120 kg 221 357 kg 221 357 kg
Outros dados
Carga Alar 586 kg/m�
Combust�vel interno 204 843 litros 226 664 litros 226 664 litros 226 664 litros 261 713 litros 262 013 litros
* - Regime de pot�ncia m�xima recomendado pelo fabricante, ou autorizado pelos regulamentos da USAF, por um per�odo m�ximo de 30 minutos.

S�o trinta e quatro os diferentes tipos de armas, para um peso aproximadamente de 31 500 Kg que podem ser transportados, entre misseis de cruzeiro e antinavio, bombas de queda livre, de fragmenta��o, de alta precis�o guiadas por laser ou por GPS e minas de todos os tipos,[144] em compartimento interno e ou externamente em suportes sob as asas, de entre as seguintes op��es:[145][146]

Armamento convencional Armamento convencional (cont) Armamento de precis�o Armamento nuclear
  • Minas (navais e terrestres)
20x AGM-86B ALCM /
AGM-129 ACM [nota 21]
51x CBU-52
51x MK 36 DST[nota 22]
180x GBU-39 SDB
12x AGM-69 SRAM
51x CBU-58
8x Mina CAPTOR
18x GBU-31 (JDAM)
2x B53 de 9 Megaton
51x CBU-71
8x Mk 65
30x WCMD[nota 23]
8x B61 de 340 Quiloton
30x CBU 87
8x MK-64
2x GBU-57A/B (MOP) 13,608 kg
8x B83 de 1,2 Megaton
30x CBU 89
51x Mk-36
30x CBU 97
8x MK-41
8x AGM-84 Harpoon
18x Mk-20 Rockeye II
51x Mk-59
8x AGM-142 Have Nap
  • Bombas de uso geral
12x Mk-52
12x AGM-158 JASSM
51x M117 - 340 Kg
8x Mk-55
20x AGM-86C ALCM
51x Mk-82 - 227 Kg
51x Mk-62
18x AGM-154 (JSOW)
18x Mk-84 - 947 Kg
Modifica��es na cauda do B-52
B-52A-F, com 4x Browning M2 e artilheiro
B-52G com 4x Browning M2 e controlo remoto
B-52H com M-61 Vulcan (posteriormente removido)
  • Os modelos B-52A/B/C/D/E/F, eram equipados com uma torre na cauda, armada com quatro metralhadoras Browning M2 de calibre .50 e operada manualmente por um artilheiro.
  • O modelo B-52G mant�m a torre e o armamento, a qual passa a ser operada automaticamente orientada por um sistema de controle de tiro acoplado a um radar de aquisi��o e seguimento de alvos. O artilheiro � mantido e s� atua em caso de falha do sistema, operando as armas por controle remoto.[72]
  • Por sua vez o modelo B-52H, inicialmente foi equipado com uma torre com sistema de tiro totalmente autom�tico, operando um canh�o M-61 Vulcan de canos m�ltiplos. Em 1991 a torre armada foi removida de todas as aeronaves em estado operacional.[59]
Rastro de fumo deixado por 24 motores J57.

Todas as variantes do B-52 foram equipadas com turbo-jactos Pratt & Whitney J-57 nas suas v�rias vers�es, com excep��o do modelo B-52H que recebeu os turbofan Pratt & Whitney TF33-P-3/103, uma evolu��o mais potente e econ�mica do J-57 e sem aquela que hoje em dia � considerada uma solu��o arcaica e altamente prop�cia a acidentes, a inje��o de �gua na combust�o para elevar a pot�ncia dispon�vel, essencialmente durante as decolagens e situa��es de emerg�ncia durante uma miss�o.[148]

  • J57-P-8 - 45,37 KN de impulso, apenas utilizado pelo XB-52 (49-0230).[148]
  • YJ57·P·3 - (protótipo) 38,70 KN de impulso, apenas utilizado pelo YB-52 (49-0231).[148]
  • J57-P-1W[nota 24] - 44,48 KN de impulso a seco e 48,93 KN com injeção de água na descolagem., utilizado pelos três únicos B-52A e todos os B-52B entre a 4.º e a 13ª aeronaves produzidas.[148]
  • J57-P-1WA - A mesma potência que o anterior, utilizado pelos B-52B com os números de produção 14 a 20.[148]
  • J57-P-1WB - 46.26 KN de impulso a seco e 50,70 KN com injeção de água, substituiu o modelo anterior nos B-52B com os números de produção 14 a 20.[148]
  • J57-P-29W/WA - 46.70 KN de potência em seco e 53,82 KN com injeção de água, utilizado pelos B-52B, com os números de produção 21 a 46 e B-52C 54 a 63, ainda pelos B-52E e F.[148]
  • J57·P·19W - A mesma potência do modelo anterior do qual difere por ter os compressores construídos em titânio, equipou as aeronaves com os números de produção 47 a 53 e 64 a 88 correspondendo a B-52B e B-52C respectivamente, e alguns não especificados B-52E e B-52F, que terão sido equipados também com os J57-P-29W/WA.[148]
  • J57·P·43W/WA - 49,82 KN de potência em seco e 61,16 KN com injeção de água, equipou o B-52F.[148]
  • J57·P·43WB - potência igual ao modelo anterior do qual difere por ter um fluxo de água maior, utilizado pelo B-52G.[148]
  • Pratt & Whitney TF33-P-3/103 - com 75,6 kN de potência, equipa todos os B-52H no activo.[143] A sua utilização permitiu uma economia de combustível, bem como uma performance superior ao modelo J57.[149]

Aparições notáveis na mídia

[editar | editar código-fonte]

Um B-52 carregando armas nucleares foi uma parte fundamental do filme de comédia negra de 1964 de Stanley Kubrick Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb.[151] Um penteado dos anos 1960, o beehive, também é chamado de B-52 por sua semelhança com o nariz distintivo da aeronave.[152] A banda popular the B-52's foi subsequentemente nomeada após este penteado.[152][153]

  1. Além do B-52, fazem parte do restrito clube de aeronaves com mais de cinquenta anos ao serviço de um único operador os: C-130 Hercules, KC-135 Stratotanker, Tupolev Tu-95, English Electric Canberra, P-3 Orion, Lockheed U-2, T-38 Talon e o Cessna T-37. (Junho 2011).
  2. Agumas fontes referem a data de Novembro de 1945.
  3. Entende-se por raio de acção, a distância entre o ponto de partida e o ponto mais distante possível, que permita um regresso em segurança;
  4. Esta exigência de carga mínima tem a ver com o transporte da arma nuclear e o secretismo que à época a envolvia. Tanto a “Fat Man” como “Little Boy” bombas nucleares usadas em Nagasaki e Hiroshima respetivamente, tinham aproximadamente esse peso.
  5. Fatores de carga positivos ou negativos, é uma expressão para designar a mais popular e informal "força G".
  6. Esta primeira reforma estrutural só foi aplicada após o termino da chamada Crise dos mísseis de Cuba, no entanto os motivos que a originaram aconteceram um pouco antes, quando foram descobertas importantes brechas estruturais em dois B-52, ditando a sua retenção em terra, porém os restantes não foram proibidos de voar, a necessidade de todas as aeronaves disponíveis e a gravidade da situação, muito próxima do conflito nuclear, obrigaram a arriscar aviões e a vida das suas tripulações.[32]
  7. BUFF acrónimo para Big, Ugly and Fat Fellow, expressão carinhosa usada por todos aqueles que lidam de perto com o B-52 e que começou por ser uma expressão de admiração pelo seu gigantismo. Pode ser traduzido literalmente por: "companheiro grande feio e gordo".
  8. Portugal adquiriu vários sistemas LITENING, para uso nos F-16 Fighting Falcon[40]
  9. O Sistema integrado de comunicações seguras ARC-210, referido no tópico anterior (Extensão de vida útil até 2040) foi aplicado nesta atualização.
  10. Substitui 3 sistemas: EVS - sistema de sintetização de imagem, STV - sistema de distribuição de imagem e FLIR - Radar de aquisição frontal.
  11. JDAM - (Joint Direct Attack Munition) Kit instalado que transforma bombas convencionais de queda livre, em bombas guiadas por laser. WCMD - (Wind Corrected Munitions Dispenser) Kit instalado em bombas convencionais de queda livre que as transforma em bombas de alta precisão, ao contrário do modelo anterior, não é passível de guiamento os dados GPS do alvo são introduzidos imediatamente antes da libertação. AGM-154 JSOW (Joint Standoff Weapon) - Arma de alta precisão de última geração. JASSM (Joint Air-to-Surface Standoff Missile) - míssil de cruzeiro de longo alcance e capacidade furtiva (stealth).
  12. Chaff - engodo para mísseis orientados por radar. Flare - engodo para mísseis orientados por fontes de calor (radiação infravermelha)
  13. Método de cálculo contabilístico usado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, para achar o valor de custo de uma aeronave, incluindo tudo o que padrão numa aeronave, mais o custo de produção e as respectivas ferramentas, excluiu os custos de pesquisa e desenvolvimento, custos de manutenção de entrega e peças de reposição.
  14. Algumas fontes referem apenas um prolongamento de 53 cm.
  15. Tradução livre: O supremo e poderoso.
  16. 64 aeronaves efectivas mais dez de substituição, prevendo danos, perdas em combate, ou avarias.
  17. Centro de reciclagem, centro de armazenagem das aeronaves das forças armadas Norte-americanas
  18. Na organização governamental dos Estados Unidos é equivalente a ministro da defesa.
  19. Se tivessem sidos empregues aviões tanque para o reabastecimento em voo, equipados com motores a jacto, como o Boeing KC-135 recentemente (a época) desenvolvido, o tempo de voo para a mesma distância teria sido encurtado entre 5 a 6 horas.
  20. Atualmente esta unidade está sob comando de reserva da USAF.
  21. Estava prevista a substituição dos mísseis de cruzeiro nucleares, AGM-86B ALCM, pelos AGM-129 ACM modelo avançado e capacidade furtiva, no entanto com o fim da guerra fria e o elevado custo do novo míssil, a decisão foi revogada. Apenas 450 unidades todas elas de cabeça explosiva nuclear foram produzidas.[147]
  22. Kit que depois de instalado transforma em mina a bomba de queda livre Mk-82.
  23. Kit instalado em qualquer bomba de fragmentação, transformando-a em bomba de alta precisão.
  24. A letra "W" refere-se a água (water), foi usada pela Pratt & Whitney, à época para referenciar os motores com injeção de água.
  25. Assim no original: - "The usefulness of the B-52 has extended far beyond its expected lifespan through research and development of new technologies in weapons and propulsion systems, structural modifications, on-board electronic and computerized equipment, improved flying techniques, and the dedicated efforts of flight and maintenance crews. The Stratofortress has responded well to the many and varying demands made on it and has earned a lasting position in aviation history."
  • Bowers, Peter M. (1993). Boeing Aircraft Since 1916 (em inglês). Washington, DC: Naval Institute Press. ISBN 0851778046 
  • Bowers, Peter M. (1972). Boeing B-52A/H Stratofortress (em inglês). NY: Profile Publications. ASIN B000IY9ZFY 
  • Boyne, Walter J. (1981). Boeing B-52. A Documentary History (em inglês). londres: Jane's Publishing Company Limited. ISBN 0887406009 
  • Darman, Peter (2004). Twenty-First Century Warplanes and Helicopters (em inglês). Rochester, Kent, UK: Grange Books. ISBN 1840136790 
  • Davis, Larry (1993). B-52 Stratofortress in action (em inglês) 2ª ed. Carrollton, Texas: Squadron/Signal Publications. ISBN 0897472896 
  • Drendel, Lou (1996). Boeing B-52 Stratofortress. Walk Around No. 6 (em inglês) 1ª ed. Carrollton, Texas: Squadron/Signal Publications. ISBN 0897473582 
  • Drendel, Lou. B-52 Stratofortress in Action (em inglês). Carrollton, Texas: Squadron/Signal Publications. ISBN 0897470222 
  • Ethell, Jeffrey L. (1990). B-52 Stratofortress (Warbirds Fotofax) (em inglês). Londres: Arms & Armour Press. ISBN 0853689377 
  • Frawley, Gerard (1996). International Directory of Military Aircraft. 1996/97 (em inglês) 1ª ed. Weston Creek, Australia: Aerospace Publications. ISBN 187567120X 
  • Gunston, Bill (1982). An Illustrated Guide to USAF. The Modern US Air Force (em inglês). Londres: Salamander Books Ltd.,. ISBN 0861011368 
  • Gunston, Bill (1993). Jet Bombers: From the Messerschmitt Me 262 to the Stealth B-2 (em inglês). Londres: Osprey Pub Co. ISBN 1855322587 
  • Jenkins, Dennis R. (1990). Boeing B-52G/H Stratofortress (em inglês). Arlington, Texas: Aerofax, Inc. ISBN 0942548116 
  • Jones, Lloyd S. (1974). U S Bombers (em inglês). USA: Aero Publishers. ISBN 0816891265 
  • Katz, Kenneth P. (2005). B-52 G/H Stratofortress in Action (em inglês). Carrollton, Texas: Squadron/Signal Publications. ISBN 0897475410 
  • Kinzey, Bert (1993). U.S. Aircraft & Armament of Operation Desert Storm in Detail & Scale (em inglês). Londres: McGraw Hill Text. ISBN 1853106348 
  • Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. ISBN 0912799595 
  • Lake, Jon (2004). B-52 Stratofortress Units In Operation Desert Storm (em inglês). Oxford: Osprey Publishing. ISBN 1841767514 
  • Lake, Jon (2004). B-52 Stratofortress Units in Combat 1955-73 (em inglês). Oxford: Osprey Publishing. ISBN 1841766070 
  • Laur, Timothy M. (1998). Encyclopedia of Modern U.S. Military Weapons (em inglês) 1ª ed. New York, USA: Berkley Books. ISBN 0425164373 
  • Lloyd, Alwyn T. (1988). B-52 Stratofortress in Detail and Scale (em inglês) 1ª ed. Londres: Tab Books. ISBN 0830680373 
  • Mandeles, Mark (1998). Development of the B-52 & Jet Propulsion. Case Study in Organizational Innovation (em inglês). Maxwell AFB, Alabama (EUA): Air University Press. ISBN 9998296277 
  • McCarthy, Donald J. Jr. (2009). MiG Killers: A Chronology of US Air Victories in Vietnam 1965-1973 (em inglês). [S.l.]: North Branch, Minnesota: Speciality Press. ISBN 978-1-58007-136-9 
  • Peacock, Lindsay (1987). B-52 Stratofortress. (Combat Aircraft Series) (em inglês). Londres: Osprey Publishing Ltd. ISBN 0850457491 
  • Pelletier, Alain (2010). Boeing: The Complete Story (em inglês). Sparkford Yeov1l, Somerset, UK: Haynes Publish1ng. ISBN 9781844257034 
  • Tagg, Lori S. (2004). Development of the B-52. The Wright Field Story (em inglês). Base Aérea de Wright-Patterson, Ohio: History Office, Aeronautical Systems Center, USAF. ASIN B000NM0YB0 
  • Taylor, John W.R. (1975). Jane's All the World's Aircraft 1975-76 (em inglês). Londres: Jane's Yearbooks. ISBN 0354005219 
  • Thompson, Wayne (2005). To Hanoi and Back. The United States Air Force and North Vietnam 1966-1973 (em inglês). Washington, D.C.: University Press of the Pacific. ISBN 9781410224712 
  • Thornborough, Tony (1998). Boeing B-52: Stratofortress (em inglês). Londres: Crowood Press. ISBN 1861261136 
  • Winchester, Jim (2006). Military Aircraft of the Cold War - the Aviation Factfile (em inglês). Londres: Grange Books. ISBN 1840139293 

Referências

  1. B-52 Stratofortress Association. «The story of B-52 Stratofortress» (em inglês). 2011 
  2. a b Boyne, Walter J. (1981). Boeing B-52. A Documentary History (em inglês). londres: Jane's Publishing Company Limited. 43 páginas. ISBN 0887406009 
  3. a b c d e f g h i Winchester, Jim (2006). Military Aircraft of the Cold War - the Aviation Factfile (em inglês). Londres: Grange Books. 39 páginas. ISBN 1840139293 
  4. Global Security.Org (abril de 2005). «Strategic Air Command» 
  5. Boyne, Walter J. (1981). Boeing B-52. A Documentary History (em inglês). londres: Jane's Publishing Company Limited. 6 páginas. ISBN 0887406009 
  6. a b c d e f Mandeles, Mark (1998). Development of the B-52 & Jet Propulsion. Case Study in Organizational Innovation (em inglês). Maxwell AFB, Alabama (EUA): Air University Press. 59 páginas. ISBN 9998296277 
  7. Jenkins, Dennis R. (1990). Boeing B-52G/H Stratofortress (em inglês). Arlington, Texas: Aerofax, Inc. 1 páginas. ISBN 0942548116 
  8. a b c d e f Tagg, Lori S. (2004). Development of the B-52. The Wright Field Story (em inglês). Base Aérea de Wright-Patterson, Ohio: History Office, Aeronautical Systems Center, USAF. pp. 103 (apêndice 2). ASIN B000NM0YB0 
  9. Tagg, Lori S. (2004). Development of the B-52. The Wright Field Story (em inglês). Base Aérea de Wright-Patterson, Ohio: History Office, Aeronautical Systems Center, USAF. 17 páginas. ASIN B000NM0YB0 
  10. a b Thornborough, Tony (1998). Boeing B-52: Stratofortress (em inglês). Londres: Crowood Press. 9 páginas. ISBN 1861261136 
  11. Tagg, Lori S. (2004). Development of the B-52. The Wright Field Story (em inglês). Base Aérea de Wright-Patterson, Ohio: History Office, Aeronautical Systems Center, USAF. pp. 18–19. ASIN B000NM0YB0 
  12. a b Mandeles, Mark (1998). Development of the B-52 & Jet Propulsion. Case Study in Organizational Innovation (em inglês). Maxwell AFB, Alabama (EUA): Air University Press. 56 páginas. ISBN 9998296277 
  13. a b Tagg, Lori S. (2004). Development of the B-52. The Wright Field Story (em inglês). Base Aérea de Wright-Patterson, Ohio: History Office, Aeronautical Systems Center, USAF. 22 páginas. ASIN B000NM0YB0 
  14. Knaack, Marcelle Size. Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II: Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force, 1988. pp.210, ISBN 0912799595
  15. Knaack, Marcelle Size. Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II: Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force, 1988. pp.210-211, ISBN 0912799595
  16. Knaack, Marcelle Size. Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II: Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force, 1988. pp.212, ISBN 0912799595
  17. Knaack, Marcelle Size. Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II: Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force, 1988. pp.213, ISBN 0912799595
  18. Tagg, Lori S. (2004). Development of the B-52. The Wright Field Story (em inglês). Base Aérea de Wright-Patterson, Ohio: History Office, Aeronautical Systems Center, USAF. pp. 34, 35 e 36. ASIN B000NM0YB0 
  19. Knaack, Marcelle Size. Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II: Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force, 1988. pp.214 e 215, ISBN 0912799595
  20. Tagg, Lori S. (2004). Development of the B-52. The Wright Field Story (em inglês). Base Aérea de Wright-Patterson, Ohio: History Office, Aeronautical Systems Center, USAF. pp. 52 e 53. ASIN B000NM0YB0 
  21. Knaack, Marcelle Size. Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II: Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force, 1988. pp.215 e 216, ISBN 0912799595
  22. Bowers, Peter M. (1972). Boeing B-52A/H Stratofortress (em inglês). NY: Profile Publications. 241 páginas. ASIN B000IY9ZFY 
  23. a b Peacock, Lindsay (1987). B-52 Stratofortress. (Combat Aircraft Series) (em inglês). Londres: Osprey Publishing Ltd. 12 páginas. ISBN 0850457491 
  24. Lloyd, Alwyn T. (1988). B-52 Stratofortress in Detail and Scale (em inglês) 1ª ed. Londres: Tab Books. 21 páginas. ISBN 0830680373 
  25. a b c Lloyd, Alwyn T. (1988). B-52 Stratofortress in Detail and Scale (em inglês) 1ª ed. Londres: Tab Books. 22 páginas. ISBN 0830680373 
  26. Gunston, Bill (1993). Jet Bombers: From the Messerschmitt Me 262 to the Stealth B-2 (em inglês). Londres: Osprey Pub Co. 88 páginas. ISBN 1855322587 
  27. Peacock, Lindsay (1987). B-52 Stratofortress. (Combat Aircraft Series) (em inglês). Londres: Osprey Publishing Ltd. 13 páginas. ISBN 0850457491 
  28. Lloyd, Alwyn T. (1988). B-52 Stratofortress in Detail and Scale (em inglês) 1ª ed. Londres: Tab Books. 25 páginas. ISBN 0830680373 
  29. Jenkins, Dennis R. (1990). Boeing B-52G/H Stratofortress (em inglês). Arlington, Texas: Aerofax, Inc. 15 páginas. ISBN 0942548116 
  30. Jenkins, Dennis R. (1990). Boeing B-52G/H Stratofortress (em inglês). Arlington, Texas: Aerofax, Inc. 5 páginas. ISBN 0942548116 
  31. Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. pp. 244 e 245. ISBN 0912799595 
  32. a b c d Jenkins, Dennis R. (1990). Boeing B-52G/H Stratofortress (em inglês). Arlington, Texas: Aerofax, Inc. 6 páginas. ISBN 0942548116 
  33. Jenkins, Dennis R. (1990). Boeing B-52G/H Stratofortress (em inglês). Arlington, Texas: Aerofax, Inc. pp. 6 e 7. ISBN 0942548116 
  34. a b Jenkins, Dennis R. (1990). Boeing B-52G/H Stratofortress (em inglês). Arlington, Texas: Aerofax, Inc. 7 páginas. ISBN 0942548116 
  35. a b Ethell, Jeffrey L. (1990). B-52 Stratofortress (Warbirds Fotofax) (em inglês). Londres: Arms & Armour Press. pp. (na) Introdução. ISBN 0853689377 
  36. a b Boyne, Walter J. (1981). Boeing B-52. A Documentary History (em inglês). londres: Jane's Publishing Company Limited. 154 páginas. ISBN 0887406009 
  37. Tagg, Lori S. (2004). Development of the B-52. The Wright Field Story (em inglês). Base Aérea de Wright-Patterson, Ohio: History Office, Aeronautical Systems Center, USAF. 87 páginas. ASIN B000NM0YB0 
  38. Willis Air Enthusiast novembro/dezembro de 2005, pp. 41–43.
  39. Willis Air Enthusiast novembro/dezembro de 2005, pp. 44-45.
  40. Northrop Grumman - News Releases. «Northrop Grumman to Upgrade Portuguese Air Force F-16s With LITENING Advanced Targeting System» (em inglês). Northrop Grumman. Consultado em 22 de julho de 2012 
  41. Hopper, David. «Upgraded B-52 Still on Cutting Edge» (PDF) (em inglês). Air Combat Command Public Affairs. Consultado em 22 de julho de 2012 
  42. Pike, John. «B-52 Stratofortress Upgrades» (em inglês). Global Security. Consultado em 22 de julho de 2012 
  43. Defense Science Board (DSB). (Junho de 2004). «Defense Science Board Task Force on B-52H Re-Engining» (PDF). Departamento da Defesa dos EUA. Consultado em 22 de julho de 2012 
  44. Hernandez, Jason (8 de outubro de 2007). «SECAF certifies synthetic fuel blends for B-52H» (em inglês). Departamento de Defesa dos EUA. Consultado em 23 de julho de 2012 
  45. Edwards Air Force Base (15 de dezembro de 2006). «B-52 flight uses synthetic fuel in all eight engines» (em inglês). Departamento da Defesa dos EUA. Consultado em 23 de julho de 2012 
  46. Doc.USAF (segurança desclassificada). «Mission Description and Budget Item Justification» (PDF) 
  47. Defense Industry Daily. «CONECT: B-52H Receiving a Communications Upgrade». 11 de Outubro de 2010 
  48. airforce-technology.com. «B-52 CONECT» 
  49. a b Força Aérea dos Estados Unidos. «B-52 Stratofortress» (em inglês). Abril de 2010 
  50. FAS. «B-52 Stratofortress Overview». 2010 
  51. Boyne, Walter J. (1981). Boeing B-52. A Documentary History (em inglês). londres: Jane's Publishing Company Limited. 148 páginas. ISBN 0887406009 
  52. Boyne, Walter J. (1981). Boeing B-52. A Documentary History (em inglês). londres: Jane's Publishing Company Limited. 149 páginas. ISBN 0887406009 
  53. a b Bowers, Peter M. (1993). Boeing Aircraft Since 1916 (em inglês). Washington, DC: Naval Institute Press. 397 páginas. ISBN 0851778046 
  54. Lloyd, Alwyn T. (1988). B-52 Stratofortress in Detail and Scale (em inglês) 1ª ed. Londres: Tab Books. 10 páginas. ISBN 0830680373 
  55. Baugher, Joseph (Junho de 2000). «Boeing XB-52/YB-52 Stratofortress» 
  56. Boyne, Walter J. (1981). Boeing B-52. A Documentary History (em inglês). londres: Jane's Publishing Company Limited. 56 páginas. ISBN 0887406009 
  57. Tagg, Lori S. (2004). Development of the B-52. The Wright Field Story (em inglês). Base Aérea de Wright-Patterson, Ohio: History Office, Aeronautical Systems Center, USAF. 85 páginas. ASIN B000NM0YB0 
  58. Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. 230 páginas. ISBN 0912799595 
  59. a b Davis, Larry (1993). B-52 Stratofortress in action (em inglês) 2ª ed. Carrollton, Texas: Squadron/Signal Publications. 7 páginas. ISBN 0897472896 
  60. Lloyd, Alwyn T. (1988). B-52 Stratofortress in Detail and Scale (em inglês) 1ª ed. Londres: Tab Books. 11 páginas. ISBN 0830680373 
  61. Joe Baugher. «Boeing B-52A Stratofortress» 
  62. Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. 227 páginas. ISBN 0912799595 
  63. a b Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. 232 páginas. ISBN 0912799595 
  64. Jenkins, Dennis R (2009). X-15. Extending the Frontiers of Flight (em inglês). Washington, DC: NASA publication. 317 páginas. ISBN 0160792851 
  65. a b Baugher, Joseph (30 de junho de 2000). «Boeing RB-52B/B-52B Stratofortress» (em inglês). Consultado em 20 de julho de 2012 
  66. «Balls Eight: History of the Boeing NB-52B Stratofortress Mothership» (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2011 
  67. Baugher, Joseph (30 de junho de 2000). «Boeing B-52C Stratofortress» (em inglês). Consultado em 20 de julho de 2012 
  68. Baugher, Joseph (30 de junho de 2000). «Boeing B-52D Stratofortress» (em inglês). Consultado em 20 de julho de 2012 
  69. Bowers, Peter M. (1993). Boeing Aircraft Since 1916 (em inglês). Washington, DC: Naval Institute Press. 402 páginas. ISBN 0851778046 
  70. Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. 265 páginas. ISBN 0912799595 
  71. a b Bowers, Peter M. (1972). Boeing B-52A/H Stratofortress (em inglês). NY: Profile Publications. 259 páginas. ASIN B000IY9ZFY 
  72. a b c Davis, Larry (1993). B-52 Stratofortress in action (em inglês) 2ª ed. Carrollton, Texas: Squadron/Signal Publications. 33 páginas. ISBN 0897472896 
  73. Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. 271 páginas. ISBN 0912799595 
  74. Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. 272 páginas. ISBN 0912799595 
  75. Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. 275 páginas. ISBN 0912799595 
  76. Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. pp. 278 e 279. ISBN 0912799595 
  77. Joe Baugher. «Service of Boeing B-52G Stratofortress». 5 de Outubro de 2003 
  78. a b Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. pp. 284–285. ISBN 0912799595 
  79. Thornborough, Tony (1998). Boeing B-52: Stratofortress (em inglês). Londres: Crowood Press. 54 páginas. ISBN 1861261136 
  80. Lloyd, Alwyn T. (1988). B-52 Stratofortress in Detail and Scale (em inglês) 1ª ed. Londres: Tab Books. 46 páginas. ISBN 0830680373 
  81. a b Machtres.com. «Título ainda não informado (favor adicionar)» 
  82. Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. 237 páginas. ISBN 0912799595 
  83. a b TIME magazine. «SAC's Deadly Daily Zone (pág. 1)» 
  84. The Custodian. «Everything2 Operation Chrome Dome» 
  85. TIME magazine. «SAC's Deadly Daily Zone (pág. 2)» 
  86. a b c d e Jenkins, Dennis R. (1990). Boeing B-52G/H Stratofortress (em inglês). Arlington, Texas: Aerofax, Inc. 9 páginas. ISBN 0942548116 
  87. a b c Lake, Jon (2004). B-52 Stratofortress Units in Combat 1955-73 (em inglês). Oxford: Osprey Publishing. 19 páginas. ISBN 1841766070 
  88. Thompson, Wayne (2005). To Hanoi and Back. The United States Air Force and North Vietnam 1966-1973 (em inglês). Washington, D.C.: University Press of the Pacific. 301 páginas. ISBN 9781410224712 
  89. Lake, Jon (2004). B-52 Stratofortress Units in Combat 1955-73 (em inglês). Oxford: Osprey Publishing. 6 páginas. ISBN 1841766070 
  90. a b Thompson, Wayne (2005). To Hanoi and Back. The United States Air Force and North Vietnam 1966-1973 (em inglês). Washington, D.C.: University Press of the Pacific. 310 páginas. ISBN 9781410224712 
  91. *Thompson, Wayne (2005). To Hanoi and Back. The United States Air Force and North Vietnam 1966-1973 (em inglês). Washington, D.C.: University Press of the Pacific. 312 páginas. ISBN 9781410224712 
  92. Lake, Jon (2004). B-52 Stratofortress Units in Combat 1955-73 (em inglês). Oxford: Osprey Publishing. 21 páginas. ISBN 1841766070 
  93. Thornborough, Tony (1998). Boeing B-52: Stratofortress (em inglês). Londres: Crowood Press. 63 páginas. ISBN 1861261136 
  94. Lake, Jon (2004). B-52 Stratofortress Units in Combat 1955-73 (em inglês). Oxford: Osprey Publishing. pp. 23 e 24. ISBN 1841766070 
  95. a b Lake, Jon (2004). B-52 Stratofortress Units in Combat 1955-73 (em inglês). Oxford: Osprey Publishing. 24 páginas. ISBN 1841766070 
  96. a b Davis, Larry (1993). B-52 Stratofortress in action (em inglês) 2ª ed. Carrollton, Texas: Squadron/Signal Publications. 26 páginas. ISBN 0897472896 
  97. Joseph Baugher. «Service of Boeing B-52D Stratofortress». 23 de junho de 2001 
  98. Lake, Jon (2004). B-52 Stratofortress Units in Combat 1955-73 (em inglês). Oxford: Osprey Publishing. 53 páginas. ISBN 1841766070 
  99. Greg Goebel. «Título ainda não informado (favor adicionar)». 1 de Julho 2011 (última revisão 
  100. Drendel, Lou (1996). Boeing B-52 Stratofortress. Walk Around No. 6 (em inglês) 1ª ed. Carrollton, Texas: Squadron/Signal Publications. pp. 35 e 36. ISBN 0897473582 
  101. Greg Goebel. «Título ainda não informado (favor adicionar)». 1 de julho 2011 (última revisão 
  102. Baugher, Joseph (23 de junho de 2001). «Service of Boeing B-52D Stratofortress» (em inglês). Consultado em 25 de julho de 2012 
  103. McCarthy 2009, p. 139.
  104. Toperczer, Dr. Istvan. Air War Over North Viet Nam; The Vietnamese People's Air Force 1949–1977. Carrollton, Texas: Squadron/Signal Publications, 1998. ISBN 9780897473903
  105. a b c Lake, Jon (2004). B-52 Stratofortress Units In Operation Desert Storm (em inglês). Oxford: Osprey Publishing. 6 páginas. ISBN 1841767514 
  106. Thornborough, Tony (1998). Boeing B-52: Stratofortress (em inglês). Londres: Crowood Press. 122 páginas. ISBN 1861261136 
  107. a b Davis, Larry (1993). B-52 Stratofortress in action (em inglês) 2ª ed. Carrollton, Texas: Squadron/Signal Publications. 36 páginas. ISBN 0897472896 
  108. a b c d e Davis, Larry (1993). B-52 Stratofortress in action (em inglês) 2ª ed. Carrollton, Texas: Squadron/Signal Publications. 37 páginas. ISBN 0897472896 
  109. Thornborough, Tony (1998). Boeing B-52: Stratofortress (em inglês). Londres: Crowood Press. 124 páginas. ISBN 1861261136 
  110. Lake, Jon (2004). B-52 Stratofortress Units In Operation Desert Storm (em inglês). Oxford: Osprey Publishing. 7 páginas. ISBN 1841767514 
  111. Lake, Jon (2004). B-52 Stratofortress Units In Operation Desert Storm (em inglês). Oxford: Osprey Publishing. pp. 47 e 48. ISBN 1841767514 
  112. Thornborough, Tony (1998). Boeing B-52: Stratofortress (em inglês). Londres: Crowood Press. 121 páginas. ISBN 1861261136 
  113. William Drozdiak (Washington Post). «U.S. Bomber `Pulverizes' Serbian Troops». 9 de Junho de 1999 
  114. a b Peacock, Lindsay (1987). B-52 Stratofortress. (Combat Aircraft Series) (em inglês). Londres: Osprey Publishing Ltd. 45 páginas. ISBN 0850457491 
  115. greg goebel. «B-52 In The Modern Era». 1 de Julho 2011 última revisão 
  116. a b c d Joe Baugher. «Service of Boeing B-52H Stratofortress». Junho de 2001 
  117. a b c d Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. 243 páginas. ISBN 0912799595 
  118. Strategic Air and Space Museum. «B-52B stratofortress» 
  119. Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. 248 páginas. ISBN 0912799595 
  120. Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. pp. 264 e 270. ISBN 0912799595 
  121. Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. 259 páginas. ISBN 0912799595 
  122. William G. Holder. «The Ever-changing Fleet» 
  123. Peacock, Lindsay (1987). B-52 Stratofortress. (Combat Aircraft Series) (em inglês). Londres: Osprey Publishing Ltd. 38 páginas. ISBN 0850457491 
  124. Willis Air Enthusiast Novembro/Dezembro 2005, pp. 51—52.
  125. a b c Boeing. «Records Broken» 
  126. Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. 290 páginas. ISBN 0912799595 
  127. a b c d Departamento de Defesa dos Estados Unidos. «Narrative Summaries of Accidents Involving U.S. Nuclear Weapons» (PDF) 
  128. «broken arrow: Goldsboro, NC». 4 de Dezembro de 2000 
  129. Thornborough, Tony (1998). Boeing B-52: Stratofortress (em inglês). Londres: Crowood Press. pp. 160–162. ISBN 1861261136 
  130. Durward J. Ferland, Jr. «The B-52 Crash on Elephant Mountain Maine». 10 de Julho de 2011 (última revisão) 
  131. a b c Mike Bennett. «B-52 Stratofortress draft listing». 22 de Setembro 2011 (última revisão) 
  132. David Schaefer. «Pilot In Fatal B-52 Crash May Have Violated Rules». 28 de Junho de 1994 
  133. Ian McCulloch. «Fairchild AFB, B-52 crash». 4 de Outubro de 2010 (última revisão) 
  134. «No survivors in B-52 crash off Guam». 23 de Julho 2008 
  135. foxnews. «B-52 Bomber Carrying 6 Crew Members Crashes Off Guam». 21 de Julho 2008 
  136. Air Force Magazine (Maio de 2009). «2009 USAF Almanac, Fact and Figures» (PDF) 
  137. Força aérea dos Estados Unidos. «Major Commands» 
  138. a b Dryden Flight Research Center. «Dryden History» 
  139. a b c Baugher, Joseph (Abril de 2011). «1952 USAF Serial Numbers» 
  140. National museum of US air force (Julho de 2009). «Boeing NB-52A» 
  141. Thornborough, Tony (1998). Boeing B-52: Stratofortress (em inglês). Londres: Crowood Press. pp. 16, 32, 35, 42 e 58. ISBN 1861261136 
  142. Knaack, Marcelle Size (1988). Encyclopedia of U.S. Air Force Aircraft and Missile Systems, Volume II. Post-World War II Bombers 1945-1973 (em inglês). Washington, D.C.: Office of Air Force History, United States Air Force. pp. 292–293. ISBN 0912799595 
  143. a b Davis, Larry (1993). B-52 Stratofortress in action (em inglês) 2ª ed. Carrollton, Texas: Squadron/Signal Publications. pp. 15, 38, 50. ISBN 0897472896 
  144. Tagg, Lori S. (2004). Development of the B-52. The Wright Field Story (em inglês). Base Aérea de Wright-Patterson, Ohio: History Office, Aeronautical Systems Center, USAF. 90 páginas. ASIN B000NM0YB0 
  145. GlobalSecurity.org. «B-52 Stratofortress». Março de 2006 
  146. Federation of American Scientists (2010). «B-52 Stratofortress Overview» 
  147. Dorr, Robert F. (1990) (em inglês). "Stratofortress... The Big One from Boeing." Air Enthusiast. Nº. 41. Bromley, Kent, UK: Pilot Press. pp. 22–37. ISSN 0143-5450.
  148. a b c d e f g h i j Thornborough, Tony (1998). Boeing B-52: Stratofortress (em inglês). Londres: Crowood Press. 15 páginas. ISBN 1861261136 
  149. Boyne, Walter J. (1981). Boeing B-52. A Documentary History (em inglês). londres: Jane's Publishing Company Limited. 221 páginas. ISBN 0887406009 
  150. *Boyne, Walter J. (1981). Boeing B-52. A Documentary History (em inglês). londres: Jane's Publishing Company Limited. 6 páginas. ISBN 0887406009 
  151. Southern, Terry (2009). «Checkup with Dr. Strangelove». Consultado em 11 de janeiro de 2010. Cópia arquivada em 1 de fevereiro de 2010 
  152. a b Weber, Bruce (15 de junho de 2016). «Why We Celebrated the Beehive and Its Maker». The New York Times 
  153. Riggs, Ransom (20 de julho de 2007). «A history of bad hairstyles». CNN 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Boeing B-52 Stratofortress