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Agricultura no Brasil

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Mapa ilustrativo da agricultura no território brasileiro, com as atividades predominantes
Mapa da utilização da terra no Brasil em 1977.

A agricultura no Brasil é uma das principais bases da economia do país desde os primórdios da colonização até o século XXI, evoluindo das extensas monoculturas para a diversificação da produção. A agricultura é uma atividade que faz parte do setor primário onde a terra é cultivada e colhida para subsistência, exportação ou comércio.

Inicialmente produtora de cana-de-açúcar, passando pelo café, a agricultura brasileira apresenta-se como uma das maiores exportadoras do mundo em diversas espécies de cereais, frutas, grãos, entre outros. Desde o Estado Novo, com Getúlio Vargas, cunhou-se a expressão que diz ser o "Brasil, celeiro do mundo"[nota 1] — acentuando a vocação agrícola do país.[5] Apesar disto, a agricultura brasileira apresenta problemas e desafios, que vão da reforma agrária às queimadas; do êxodo rural ao financiamento da produção; da rede escoadora à viabilização econômica da agricultura familiar: envolvendo questões políticas, sociais, ambientais, tecnológicas e econômicas. Ademais, uma de suas mais importantes características é a sua estrutura fundiária extremamente concentrada[6][7] com produção agrícola predominantemente voltada para o mercado externo.[7][8]

Segundo resultados de pesquisa feita pelo IBGE, no ano de 2008, apesar da crise financeira mundial, o Brasil teve uma produção agrícola recorde, com crescimento na ordem de 9,1% em relação ao ano anterior, motivada principalmente pelas condições climáticas favoráveis. A produção de grãos no ano atingiu a cifra inédita de cento e quarenta e cinco milhões e quatrocentas mil toneladas.[9] Essa produção foi a maior já registrada na história; houve aumento, em relação ao ano anterior, de 4,8% da área plantada que totalizou sessenta e cinco milhões, trezentos e trinta e oito mil hectares. A safra recorde rendeu cento e quarenta e oito bilhões de Reais, tendo como principais produtos o milho (com crescimento de 13,1%), a soja (crescimento de 2,4%).[9]

Para Norman Borlaug, Nobel da Paz de 1970, em visita ao Brasil em 2004, o país deve se tornar o maior destaque na agricultura. Enquanto os Estados Unidos já exploram toda a sua área agricultável, o Brasil ainda dispõe de cerca de cento e seis milhões de hectares de área fértil a expandir - um território maior do que a área de França e Espanha somadas.[10]

Carta a El Rei D. Manuel (versão integral, no Wikisource)

Mas, a terra em si, é de muito bons ares, frios e temperados como os de Entre-Doiro e Minho, porque nesse tempo de agora, assim os achávamos, como os de lá. Águas são muitas, infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem!

Pero Vaz de Caminha[11]

Dos indígenas com sua agricultura primordial ao mais incrementado processo do agronegócio de exportação, o Brasil vem expandindo sua vocação agrícola, a ponto de ter na agricultura um dos principais itens de sua economia, com possibilidade de expansão sobretudo pela melhoria da qualidade produtiva.[12]

Frutas brasileiras, por Albert Eckhout durante o domínio holandês em Pernambuco.

A agricultura era uma prática conhecida pelos nativos, que cultivavam a mandioca, o amendoim, o tabaco, a batata-doce e o milho, além de realizarem o extrativismo vegetal em diversos outros cultivares da flora local, como o babaçu ou o pequi, quer para alimentação quer para subprodutos como a palha ou a madeira, e ainda de frutas nativas como a jabuticaba, o caju, cajá, goiaba e muitas outras.

Com a chegada dos europeus, os indígenas não apenas receberam-nos, como influenciaram os que chegavam: O português passara "a nutrir-se de farinha de pau, a abater, para o prato, a caça grossa, a embalar-se na rede de fio, a imitar os selvagens na rude e livre vida", no dizer de Pedro Calmon.[13]

Até a introdução do cultivo de exportação, o extrativismo do pau-brasil foi a primeira razão econômica da posse das novas terras por Portugal.[14]

Queimadas são um dos problemas ainda presentes na agricultura brasileira.

Uma das práticas usadas pelos indígenas, na abertura dos aceiros para o cultivo era a da queimada. Isto possibilitava, além da rápida limpeza do terreno, o aproveitamento das cinzas como adubo e cobertura.

Ao contrário do que preconizam os estudiosos e pessoas que, como Monteiro Lobato, abordaram a prática como um legado nocivo dos índios, as queimadas que estes realizaram ao longo de cerca de doze mil anos de sua presença nas atuais terras do Brasil mantiveram a natureza em equilíbrio - o que deixou de ocorrer, entretanto, com a incorporação da limpeza do terreno pelo fogo à cultura europeia introduzida a partir de 1500: a divisão da terra em propriedades, o cultivo monocultor, etc., que dizimaram a flora nativa.[15]

O manejo dos índios não era baseado apenas no fogo: a formação das roças em locais escolhidos permitia a interação com a natureza circundante, sua preservação, obtendo em troca a caça e a proteção contra pragas. Algo que foi perdido, como constatou Darcy Ribeiro, ao afirmar: "Assim passaram milênios até que surgiram os agentes de nossa civilização munidos, também ali, da capacidade de agredir e ferir mortalmente o equilíbrio milagrosamente logrado por aquelas formas complexas de vida".[15]

Brasil Colônia: a monocultura da cana

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Ver artigo principal: Ciclo da cana-de-açúcar
O açúcar atraiu o colonizador, fez virem os escravos da África e provocou a invasão do território. A imagem retrata um engenho holandês, na obra Historia Naturalis Brasiliae, de 1648.

Logo após o a chegada dos portugueses, as riquezas naturais da terra não se revelaram promissoras, até a introdução da produção de cana-de-açúcar na região Nordeste, especialmente em Pernambuco. Isto obrigou os portugueses a introduzirem a mão de obra escrava, capaz de realizar as duras tarefas de cultivo da monocultura, sistema muitas vezes chamado de plantation. Essa fonte de riqueza, entretanto, não serviu para a promoção do desenvolvimento técnico ou social.[16]

A concentração da riqueza e a formação de latifúndios geraram um sistema social quase feudal - diverso do que ocorreu, por exemplo, na América do Norte, onde a terra foi dividida em pequenas propriedades. A economia brasileira era em sua maior parte dependente da exportação do açúcar, que a despeito de ser trinta por cento mais barato que o produzido noutras partes, não possuía acesso aos mercados, vindo a declinar na segunda metade do século XVII. Muitas regiões produtoras, então, passaram a diversificar a produção, passando ao plantio do algodão, como em Pernambuco, ou, na Bahia, do tabaco ou do cacau - embora o legado negativo desse período tenha permanecido: a estrutura social arcaica e a baixa tecnologia agrícola.[16]

Mão de obra escrava

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Ver artigo principal: Escravidão no Brasil
Na ilustração de "O Fazendeiro do Brasil", de 1806, José Mariano da Conceição Veloso descreve etapas e ferramentas usadas no cultivo do índigo, no Brasil.

O trabalho do indígena, tentado inicialmente pelos colonos, não se revelou producente. Leis proibiam sua escravização, embora nos rincões estas não fossem respeitadas. Entretanto, mesmo estes trabalhadores forçados, se rebelavam, fugiam ou simplesmente morriam. Os colonos passaram a exigir, então, a vinda dos africanos.[17]

No primeiro século após o Descobrimento a população cativa já superava a de homens livres. Tão necessária era sua força de trabalho na agricultura que Antonil assim descreveu: "os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles, no Brasil, não é possível fazer, conservar ou aumentar fazenda, nem ter engenho corrente".[18]

Os escravos foram, ainda, os responsáveis pelo desbravamento das novas fronteiras agrícolas, no oeste cafeeiro paulista. Ao final do II Reinado o Brasil já respondia por mais da metade da produção mundial deste grão que, assim, substituía na agricultura o papel anteriormente representado pela cana-de-açúcar.[17]

A Lei Áurea, segundo João Ribeiro, "mais que todas humana e cristã, ameaçava o trabalho e feria gravemente os interesses dos agricultores; ainda havia no Brasil mais de setecentos mil escravos (…) Muitos dos agricultores passaram-se para o partido republicano ou ficaram indiferentes ao ataque das instituições…"[19] Feita sem seguir a uma distribuição de terras aos ex-cativos, a Abolição acabou provocando o êxodo rural, tanto dos trabalhadores quanto de proprietários arruinados, por um lado. Por outro, foi a raiz de problemas futuros, como a favelização dos centros urbanos, da violência e pobreza[20] (ver: Pós-abolição no Brasil).

Brasil Império: domínio do café

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Ver artigo principal: Ciclo do café
Plantação brasileira de café, no começo do século XX.

Ainda no final do período colonial o café foi introduzido no país. Mas foi somente após a independ�ncia que a produ��o se consolidou na regi�o Sudeste, sobretudo no estado de S�o Paulo. A exporta��o, que no come�o do s�culo XIX era de 3.178 sacas de 60 kg, passou a 51 361 000 sacas, nas d�cadas de 1880 e 1890 - saltando de dezenove por cento para cerca de sessenta e tr�s por cento do total da exporta��o do pa�s.[16]

Esse enorme peso econ�mico fez surgir uma nova oligarquia dominante no Brasil, os chamados Bar�es do Caf�. Apressou, ainda, os movimentos de imigra��o, com o fim da escravid�o, atingindo seu �pice nas chamadas pol�tica do caf�-com-leite e pol�tica dos governadores, esta �ltima no governo Campos Sales, at� a crise de 1929 encerrar este ciclo na d�cada de 1930 e com a industrializa��o do pa�s - com o capital oriundo do excedente cafeeiro.[21]

Ensacamento para exporta��o, no auge do ciclo do caf�

A imigra��o europeia se acentuou com a produ��o do caf� no oeste paulista, com a chegada ao pa�s sobretudo de italianos. A riqueza gerada pelo produto acentuou as diferen�as entre as regi�es brasileiras, especialmente o Nordeste.[16]

Al�m do caf� outras culturas tiveram crescimento ainda no s�culo XIX, como o fumo e o cacau, na Bahia, e a borracha na Amaz�nia: em 1910 a borracha representava em torno de quarenta por cento das exporta��es. O algod�o assistiu um crescimento tempor�rio, durante a Guerra de Secess�o, nos Estados Unidos da Am�rica.[16]

Problemas internacionais

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A produ��o brasileira de caf�, j� no come�o do s�culo XX, excedia a demanda mundial. Isto fez ocorrer o conhecido Conv�nio de Taubat�, onde o Estado passou a adquirir a produ��o excedente, que era destru�da; novas mudas foram proibidas de serem plantadas - com o objectivo de manter um pre�o m�nimo rent�vel do produto.[16]

Tamb�m a borracha sofreu com a concorr�ncia externas: a Inglaterra, em 1870, contrabandeou mudas da seringueira e em 1895 tinha in�cio a planta��o de mudas na �sia. Nas d�cadas de 1910 e 1920 essa concorr�ncia praticamente fez sucumbir a produ��o brasileira.[16]

Surgimento das escolas de Agronomia

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Entrada do Col�gio Agr�cola de Cambori�, da UFSC.

Ainda no Imp�rio teve lugar, na Bahia, ao surgimento da primeira escola destinada � forma��o de profissionais agr�nomos. No ano de 1875 foi fundado, no povoado de S�o Bento das Lages, o primeiro curso, na cidade de Cruz das Almas.[22] Em 1883, em Pelotas, no Rio Grande do Sul, o segundo curso foi criado.[23]

O reconhecimento do curso somente se deu trinta e cinco anos ap�s a cria��o do primeiro col�gio, com o decreto 8.319/1910. A profiss�o de engenheiro agr�nomo s� veio a ser reconhecida em 1933 e atualmente s�o cerca de setenta faculdades de agronomia regulares no pa�s. O dia 12 de outubro, quando foi promulgado o decreto, passou a ser o "Dia do Engenheiro Agr�nomo".[23]

O registro profissional � feito junto aos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura, integrados nacionalmente pelo CONFEA;[24] os alunos dos cursos de Agronomia, por sua vez, integram a Federa��o dos Estudantes de Agronomia do Brasil.

Diversifica��o agr�cola: anos 1960 a 1990

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O ex-ministro, Lu�s Fernando Cirne Lima, fundador da Embrapa, em palestra pelos 35 anos da entidade. Bras�lia, 2008, Jos� Cruz/ABr.

Durante o Governo Em�lio M�dici foi criada em 1973 a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu�ria), com o objetivo de diversificar a produ��o agr�cola. O �rg�o foi respons�vel pelo desenvolvimento de novos cultivares, adaptados �s condi��es peculiares das diversas regi�es do pa�s. Teve in�cio a expans�o das fronteiras agr�colas para o cerrado, e latif�ndios monocultores com a produ��o em escala semi-industrial de soja, algod�o e feij�o.[16]

Dentre os pesquisadores da Embrapa que possibilitaram a incrementa��o da revolu��o verde na agricultura brasileira, destaca-se a pesquisadora tcheca-brasileira Johanna D�bereiner que, com suas pesquisas sobre os microrganismos fixadores de nitrog�nio, por sua amplitude mundial, rendeu-lhe, em 1997, a indica��o para receber o Pr�mio Nobel de Qu�mica.[25]

Em 1960 eram quatro os principais produtos agr�colas exportados; no come�o da d�cada de 1990 estes passaram a dezenove. O avan�o nestes trinta anos incluiu o beneficiamento: nos anos 60 os produtos n�o beneficiados eram oitenta e quatro por cento do total exportado, taxa que caiu a vinte por cento, no come�o da d�cada de 90.[16]

As pol�ticas de fomento agr�cola inclu�am cr�ditos subsidiados, perd�o de d�vidas banc�rias, e subs�dios � exporta��o (que, em alguns casos, chegou a cinquenta por cento do valor do produto).[16]

Mecaniza��o: os anos 1990

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Colheita mecanizada de cana de a��car no Paran�.

A partir de 1994, com a estabiliza��o monet�ria do Plano Real, o modelo agrícola brasileiro passou por uma radical mudança: o Estado diminuiu sua participação e o mercado passou a financiar a agricultura que, assim, viu fortalecida a cadeia do agronegócio, desde a substituição da mão de obra por máquinas (houve uma redução da população rural brasileira, que caiu de vinte e um milhões e setecentas mil, em 1985, para dezessete milhões e novecentas mil pessoas em 1995), passando pela liberação do comércio exterior (diminuição das taxas de importação dos insumos), e outras medidas que forçaram os produtores brasileiros a se adaptarem às práticas de mercado globalizado. O aumento da produtividade, a mecanização (com redução dos custos) e profissionalização marcam esse período.[16]

Infraestrutura agrícola

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Dentre os principais itens infraestruturais que demandam atenção pela atividade agrícola estão o transporte, os estoques reguladores, armazenagem, política de preço mínimo, defesa fitossanitária, entre outros.

Escoamento da produção

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Transporte da safra por rodovias: exemplo de atraso na infraestrutura do Brasil

O transporte das safras é um dos problemas estruturais enfrentados pela agricultura, no Brasil.

Pedro Calmon registrava que, desde o Império, "o escoamento das safras é difícil" e indicava que "os velhos projetos de estradas de ferro ou caminhos carroçáveis, ligando o litoral às montanhas centrais (…) a que resistem os estadistas forrados de ceticismo, que repetem Thiers, quando, em 1841, achava que as vias férreas não convinham à França".[26]

No Brasil não existe uma política de armazenamento da safra nas propriedades. A maioria do transporte é feito em rodovias, a grande parte em más condições de tráfego, através de caminhões. O custo do transporte, em geral recaindo sobre o produtor, é elevado e não obedece aos princípios de logística.[27]

Na safra 2008/2009, por exemplo, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) denunciava o estado precário das estradas da região Centro-Oeste, algumas com problemas desde 2005 e, a despeito de solicitações às entidades governamentais, nada havia sido feito.[28]

A despeito disto, o governo federal elaborou, em 2006, um Plano Nacional de Logística e Transportes, destinado a proporcionar um melhor escoamento da produção.[29] A falta de investimentos no setor, entretanto, continua a ser o principal problema na logística de escoamento.

Estoques reguladores e preço mínimo

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Um bom exemplo da necessidade da formação de estoques reguladores está na produção de álcool combustível a partir da cana-de-açúcar. A grande variação de preços ao longo do ano-safra, que variam por razões climáticas e fitossanitárias, justificam a formação de estoques.[30]

Os estoques também visam assegurar estabilidade aos rendimentos dos agricultores, além de impedir a flutuação de preços entre-safras. Até a década de 1980 havia no país a implantação da chamada Política de Garantia de Preços Mínimos, que perdeu importância na política agrícola a partir dos anos 90, com a globalização. O principal efeito é a instabilidade de preços dos produtos agrícolas.[31]

A composição de estoques, no plano nacional, compete à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).[32]

Ver artigo principal: Armazenagem agrícola no Brasil
Caminhões transportando safra de soja, revelam falta de silos. Roosevelt Pinheiro/ABr

A armazenagem agrícola é uma das etapas da produção da agricultura do país que apresentam necessidades de investimento e ampliação, a fim de acompanhar o desenvolvimento do setor. Dentre as ações logísticas da produção, a capacidade de armazenagem brasileira, em 2003, era de 75% da produção de grãos,[33] quando o ideal é que seja 20% superior à safra.[34]

A produção, por falta de armazéns e silos, precisa ser comercializada rapidamente. Segundo dados da Conab, apenas 11% dos armazéns estão nas fazendas (enquanto na Argentina esse total é de 40%, na União Europeia de 50%, no Canadá chega a 80%). Isto força o agricultor a servir-se dos serviços de terceiros, para estocar sua produção. Fatores sazonais, como a quebra de safras e defasagem cambial descapitalizam o produtor, e este não consegue investir na construção de silos. Com estes pode negociar sua produção em condições mais favoráveis, e não quando da colheita, apenas. A situação brasileira permite dizer que os caminhões se transformam em "silos sobre rodas".[34]

Solos brasileiros

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Ver artigo principal: Carta de Solos do Brasil
Solo regolítico, em rocha granulítica, Leblon, RJ.

O programa de mapeamento e classificação dos solos do país teve início em 1953, com a elaboração da Carta de Solos do Brasil, resultando na publicação do primeiro mapa pelo IBGE no ano de 2003. O conhecimento dos solos foi um dos fatores que permitiram a ampliação produtiva da agricultura, no período a partir de 1975. O Centro-Oeste teve sua expansão efetivada graças ao uso da tecnologia; a região é constituída principalmente por latossolos, tem-se que estes tipos de solo favorecem a mecanização desde o preparo do terreno até a colheita, em face da qualidade do relevo, embora sejam pobres em nutrientes.[35]

A classificação dos solos do país, seu estudo e sistematização são capitaneados pela Embrapa Solos, contando ainda com a participação de diversas entidades, no passado e no presente, tais como o Projeto RADAM, a Universidade Rural (atual UFRRJ) e diversos cursos de Agronomia.[36]

Agricultura irrigada

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Ver artigo principal: Irriga��o no Brasil
Arrozal ga�cho: onde primeiro se fez irriga��o no Brasil

As primeiras experi�ncias de irriga��o no Brasil ocorreram no Rio Grande do Sul, para o cultivo do arroz; o primeiro registro data de 1881, com a constru��o da barragem de Cadro, teve seu in�cio em 1903. Entretanto, a pr�tica s� veio a se ampliar nos �ltimos trinta anos do s�culo XX.[37]

Enquanto nas regi�es Sul e Sudeste a irriga��o desenvolvia-se paulatinamente pela iniciativa privada, na regi�o Nordeste era incentivada por �rg�os oficiais, como o DNOCS e a CODEVASF, a partir da d�cada de 1950. Em 1968 foi institu�do o Grupo Executivo de Irriga��o e Desenvolvimento Agr�rio (GEIDA), que dois anos depois veio a instituir o Programa Plurianual de Irriga��o (PPI). A maioria dos recursos foram destinados ao Nordeste.[37]

Essas iniciativas burocr�ticas federais, entretanto, n�o obtiveram o sucesso esperado. A partir de 1985 foi dada nova orienta��o e, em 1996, um novo direcionamento foi buscado, a fim de ampliar o uso da irriga��o na agricultura, com o Projeto Novo Modelo da Irriga��o, que contou com a participa��o de mais de mil e quinhentos especialistas do pa�s e do estrangeiro.[37]

O potencial de irriga��o no Brasil, segundo o Banco Mundial � de cerca de vinte e nove milh�es de hectares. No ano de 1998 havia, entretanto, somente 2,98 milh�es.[38]

No final da �ltima d�cada do s�culo XX o pa�s tinha a irriga��o de superf�cie como a principal forma (59%), seguida pela aspers�o (35%) e, por �ltimo, a irriga��o localizada. A Regi�o Sul apresentava a maior �rea irrigada (mais de um milh�o e cem mil ha), depois o Sudeste (oitocentos e noventa mil ha) e Nordeste (quatrocentos e noventa mil ha).[38]

Presentemente, o marco regulat�rio da atividade encontra-se em tramita��o no Congresso Nacional, atrav�s do Projeto de Lei 6.381/2005,[37] que visa substituir a Lei 6.662/1979, que disciplina a Pol�tica Nacional de Irriga��o.[39] A Pol�tica Nacional de Recursos H�dricos � disciplinada pela Lei 9.433/1997, e gerenciada pelo Conselho Nacional.[37]

Agricultura familiar

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Ver artigo principal: Agricultura familiar
Hortas, em regime de agricultura familiar. ABr/Antonio Cruz

A agricultura familiar, assim considerada a que emprega apenas o n�cleo familiar (pai, m�e, filhos e, eventualmente, av�s e tios) nas lides da terra,[40] podendo empregar at� cinco trabalhadores tempor�rios,[41] � respons�vel direta pela produ��o de grande parte dos produtos agr�colas brasileiros. Responde, assim, pela produ��o de 84% da mandioca, 67% do feij�o e 49% do milho.[40]

Na d�cada de 1990 a agricultura familiar apresentou um crescimento de sua produtividade na ordem de 75%, contra apenas 40% da agricultura patronal. Isso deve-se, em grande parte, � cria��o do PRONAF (Programa Nacional da Agricultura Familiar), que abriu uma linha especial de cr�dito para o financiamento do setor. Segundo o Censo Agropecu�rio de 1995/96, do IBGE, havia no pa�s 4 339 859 estabelecimentos familiares no pa�s, com �rea at� 100 ha.[41]

At� 2009 foram realizadas seis edi��es da Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agr�ria, sendo as quatro primeiras edi��es em Bras�lia e as duas �ltimas no Rio de Janeiro. Seu objetivo � divulgar a import�ncia do setor para a economia brasileira, pois responde por 70% dos alimentos consumidos no pa�s, o que perfaz um total de 10% do PIB.[42]

Extrativismo vegetal

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Ver artigo principal: Extrativismo no Brasil
Mulheres colhem baba�u, no Maranh�o.

A coloniza��o do pa�s iniciou-se com o extrativismo vegetal: a explora��o da madeira do pau-brasil, chamado pelos nativos de ibirapitanga, e que acabou dando o nome � terra descoberta pelos portugueses.[43]

Existem no Brasil quarenta e nove reservas extrativistas e sessenta e cinco florestas protegidas por lei federal, com o intuito de preservar o ambiente natural, nas quais � incentivada a pr�tica do extrativismo vegetal como modo de interagir com o meio, sem degrad�-lo.[44]

Por falta de incentivo governamental as reservas extrativistas v�m se tornando invi�veis economicamente. O caso da borracha natural � um caso t�pico: no Acre cerca de quatro mil fam�lias teriam abandonado a atividade, conforme revelado por pol�ticos do estado no in�cio de 2009. A seringueira vem sendo cultivada, ap�s ter passado por aclimata��o, com grande sucesso, no estado de S�o Paulo, onde mais de trinta e seis mil hectares foram plantados com a �rvore - enquanto o Acre conta com pouco mais de mil hectares.[45]

A despeito disso, o pesquisador Alfredo Homma, que h� mais de tr�s d�cadas estuda o ambiente amaz�nico, assinala que a pr�tica � invi�vel economicamente, em longo prazo. Para tanto ressalta exemplificando que para extrair o l�tex de quatrocentas e cinquenta �rvores um seringueiro deve dispor de uma �rea superior a trezentos hectares, quando as mesmas plantas podem ser cultivadas em igual n�mero numa �rea equivalente a um campo de futebol. O cultivo de �reas j� degradadas com �rvores nativas deve ser uma solu��o economicamente vi�vel, segundo o estudioso, como j� vem sendo feito em v�rias culturas que tiveram aumento da demanda, a exemplo do cupua�u e do jaborandi.[44]

Segundo o IBGE, no ano de 2003 a produ��o do extrativismo vegetal apresentou os seguintes dados: o setor n�o madeireiro, que representa 35% do extrativismo, produziu um valor de quatrocentos e quarenta e nove milh�es de Reais, com os seguintes produtos principais: pia�ava (27%), baba�u (am�ndoa - 17%), a�a� (16%), erva-mate (14%), carna�ba (8%) e castanha-do-par� (5%). J� o setor madeireiro representa 65% do extrativismo no pa�s.[46]

Cultivo org�nico

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Cultivo orgânico de berinjela. José Cruz/ABr

A chamada Agricultura orgânica visa a produção de alimentos sem uso de fertilizantes, agrotóxicos, agroquímicos, etc. O Censo Agrícola de 2006 do IBGE reportou a existência de noventa mil estabelecimentos do tipo no Brasil, o que perfaz 2% do total; destes, entretanto, apenas 5106 possuem o certificado de produção orgânica.[47]

Os orgânicos estão presentes sobretudo nas pequenas e médias propriedades, e a maioria dos produtores estão organizados em associações ou cooperativas. O estado com maior número de produtores é a Bahia (223), seguido por Minas Gerais (192), São Paulo (86), Rio Grande do Sul (83), Paraná (79), Espírito Santo (64) e outros.[47] O programa Organics Brasil, constituído em 2005, visa promover as exportações do setor.[47]

Plantas alimentícias não convencionais

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Plantas alimentícias não convencionais (PANCs) são vegetais (nativos ou exóticos) cujas partes comestíveis, em geral, não são aproveitadas para o consumo humano.[48] Tipicamente, as PANC são cultivadas em pequena escala,[49] algumas já fizeram parte da dieta de gerações anteriores mas, seu desuso periga fazer com que seus métodos de cultivo e uso culinário caiam no esquecimento.[50][51] Um exemplo na contramão é a Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata) tradicionalmente usada na culinária de Minas Gerais.[52] Antes classificada como planta alimentícia não convencional na maior parte do Brasil, atualmente a ora-pro-nóbis começa a despertar interesse e ganhar popularidade no restante do país.[49][53][54] A Embrapa e a EPAMIG (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) procuram identificar e catalogar espécies "não convencionais" que sejam próprias para o consumo humano.[48]

Ver artigo principal: Agronegócio no Brasil
Maquinário na produção de soja

Durante as duas décadas finais do século XX, o Brasil assistiu a uma brutal evolução na sua produção agrícola: em uma área praticamente igual à do início dos anos 80, a produção praticamente dobrou no final do século.

Em 2010, a OMS aponta o país como o terceiro maior exportador agrícola do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e União Europeia.[55][56]

Vários fatores levaram a este resultado, tais como a melhoria dos insumos utilizados (sementes, adubos, máquinas), as políticas públicas de incentivo à exportação, a diminuição da carga tributária (como, por exemplo, a redução do imposto de circulação, em 1996), a taxa de câmbio real que permitiu estabilidade de preços (a partir de 1999), o aumento da demanda dos países asiáticos, o crescimento da produtividade das lavouras[55] e outros componentes, como a intercessão governamental junto à OMC para derrubar barreiras comerciais existentes contra produtos brasileiros em países importadores.[57]

Esta evolução do setor permitiu que a agricultura passasse a representar quase um terço do PIB nacional. Esta avaliação leva em conta não somente a produção campesina em si mesma, mas de toda a cadeia econômica envolvida: desde a indústria produtora dos insumos até aquela envolvida no seu beneficiamento final, transporte, etc.[57]

Enquanto a agricultura propriamente dita apresentou, no período de 1990 a 2001 uma queda na oferta de empregos, o setor do agronegócio praticamente triplicou a oferta de empregos (que saltou de trezentos e setenta e dois mil para um milhão e oitenta e dois mil, no interregno). O número de empresas era, em 1994, de dezoito mil, e em 2001 saltou para quase quarenta e sete mil. Já a relação emprego/produtividade na agricultura apresentou um crescimento expressivo, oposto à diminuição do número de trabalhadores.[58]

O setor agrícola brasileiro possui possibilidades de ampliar a produção existente. Para tanto, há que se considerar as áreas em que pode haver expansão da fronteira agrícola, bem como o incremento daquelas subexploradas. Fatores que limitam essa expansão vão desde o surgimento de pragas em virtude das monoculturas, infraestruturais (vide a seção sobre o transporte), os problemas ambientais gerados por práticas como o desmatamento, etc.[57]

Agronegócio por regiões

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As Regiões do Brasil possuem ampla diversidade climática e, portanto, apresentam vocação agrícola e industrial com problemáticas bastante diferenciadas, trazendo assim participações bem distintas no agronegócio.

No ano de 1995, as regiões brasileiras participavam, percentualmente, da seguinte forma no total do volume do setor: Norte – 4,2%; Nordeste – 13,6%; Centro-Oeste – 10,4%; Sudeste – 41,8%; e Sul – 30,0%, dados estes que revelam a concentração nestas duas últimas regiões de mais de setenta por cento de todo o montante do agronegócio brasileiro. Este quadro vem se alterando, com a pequena e gradual ampliação das regiões Centro-Oeste e Norte.[59]

Ver artigo principal: Agricultura no Sul do Brasil
Parreiral gaúcho

Nos estados do Sul brasileiro (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paran�) h� consider�vel participa��o das cooperativas. Os produtos de maior representatividade da regi�o s�o: a soja, com 35% da produ��o do pa�s, que � o maior produtor mundial; o milho, com 35% da produ��o do pa�s, que � o 3� produtor mundial; o tabaco, com quase toda a produ��o do pa�s, que � o segundo maior produtor do mundo e o maior exportador; o arroz, com 80% da produ��o do pa�s, que � o nono maior produtor do mundo; a uva, com quase toda a produ��o do pa�s, que � o d�cimo primeiro maior produtor do mundo; a ma��, com quase toda a produ��o do pa�s, que � o d�cimo terceiro produtor mundial; o trigo, com quase toda a produ��o do pa�s; a aveia, com quase toda a produ��o do pa�s; a cana-de-a��car, com 8% da produ��o do pa�s, que � o maior produtor mundial; a mandioca, com 25% da produ��o do pa�s, que � o quinto maior produtor do mundo; a erva-mate, com quase toda a produ��o do pa�s, que � um dos maiores produtores do mundo; o feij�o, com 26% da produ��o do pa�s, que � o terceiro maior produtor do mundo; a tangerina, com 30% da produ��o do pa�s, que � o sexto maior produtor do mundo; a banana, com 15% da produ��o do pa�s, que � o 3� maior produtor mundial; a laranja, com 6% da produ��o do pa�s, que � o maior produtor mundial; o caqui, com 20% da produ��o do pa�s, que � o sexto maior produtor do mundo; al�m de ter a maior parte da produ��o do pa�s de cevada, p�ssego e figo.[60][61][62][63][64][65][66][67]

A voca��o agr�cola no Sul, incrementada a partir da d�cada de 30, coincidiu com a integra��o com os setores industriais da regi�o. Enquanto nos demais estados as ind�strias tenderam, na atualidade, � importa��o dos insumos, Santa Catarina mant�m um elevado grau de interdepend�ncia do setor industrial com o agr�cola.[68]

No Rio Grande do Sul, sobretudo, � importante a participa��o do chamado agroneg�cio familiar, derivado sobretudo do modelo de coloniza��o ali verificado, com expressiva representatividade no PIB agr�cola daquele estado. Outro fator importante � que este modelo proporciona um elevado grau de fixa��o do homem no campo, bem como a intera��o entre os pequenos produtores.[69]

No ano de 2004 a regi�o respondia com 14,4% da produ��o frut�cola, ocupando o terceiro lugar do pa�s.[70]

Regi�o Sudeste
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Ver artigo principal: Agricultura no Sudeste do Brasil
Planta��o de cana, em Avar�, S�o Paulo.

Em 1995 o Sudeste (composto pelos estados de Minas Gerais, S�o Paulo, Rio de Janeiro e Esp�rito Santo), era respons�vel pela maior participa��o no montante do agroneg�cio do pa�s, mas em tend�ncia de queda face a expans�o das fronteiras agr�colas e � instala��o de ind�strias noutras regi�es.[59]

Os principais produtos agr�colas cultivados s�o: o caf�, com 85% da produ��o do pa�s, que � o maior produtor mundial; a cana-de-a��car, com 65% da produ��o do pa�s, que � o maior produtor mundial; a laranja, com 85% da produ��o do pa�s, que � o maior produtor mundial; o lim�o, com 80% da produ��o do pa�s, que � o quinto maior produtor do mundo; o amendoim, com 90% da produ��o do pa�s, que � o 14� maior produtor do mundo; a banana, com 35% da produ��o do pa�s, que � o s�timo maior produtor do mundo; o sorgo, com 30% da produ��o nacional, sendo o pa�s o s�timo maior produtor; o caqui, com 70% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 6� maior produtor do mundo; a tangerina, com 60% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 6� maior produtor do mundo; o mam�o, com 40% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 2� maior produtor do mundo; o abacaxi, com 27% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 3� produtor mundial; a mandioca, com 13% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 5� produtor mundial; o feij�o, com mais de 20% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 3� produtor mundial; a soja, com 7% da produ��o do pa�s, que � o maior produtor do mundo; al�m de ter mais de 50% da produ��o do pa�s de batata, cenoura e morango.[62][63][64][65][66][67][71][72]

O Sudeste � o maior produtor nacional de frutas, com 49,8% do total nacional, em dados de 2004.[70] A regi�o concentra 60% das empresas de software voltadas para o agroneg�cio, segundo levantamento efetuado pela Embrapa Inform�tica Agropecu�ria (situada em Campinas/SP).[73] Quanto � exporta��o, o setor do agroneg�cio ocupava a segunda posi��o nacional, no per�odo de 2000 a maio de 2008, ficando atr�s da Regi�o Sul; o Sudeste representou 36% do montante exportado de 308 bilh�es de d�lares - os produtos que mais se destacaram no com�rcio exterior na regi�o foram o a��car (17,27%), caf� (16,25%), papel e celulose (14,89%), carnes (11,71%) e hortifrut�colas (com destaque para o suco de laranja) com 10,27%.[74]

Regi�o Nordeste
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Planta��o de palma, em Urandi
Valter Campanato/ABr
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No Nordeste brasileiro, regi�o formada por nove estados (Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Para�ba, Rio Grande do Norte, Cear�, Piau� e Maranh�o) 82,9 % da m�o de obra do campo equivale � agricultura familiar.[75]

A regi�o � grande produtora de: castanha de caju (com quase toda a produ��o do pa�s, que � o 9� maior produtor mundial), cana-de-a��car (7% da produ��o nacional, sendo o pa�s o maior produtor do mundo), cacau (45% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 6� maior produtor do mundo), algod�o (40% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 4� maior produtor do mundo) e frutas tropicais em geral, principalmente coco (74% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 5� maior produtor do mundo), mam�o (55% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 2� maior produtor do mundo), mel�o (quase toda a produ��o nacional, sendo o pa�s o 11� maior produtor do mundo), banana (35% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 7� maior produtor do mundo), manga (77% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 7� maior produtor do mundo), abacaxi (36% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 3� maior produtor do mundo) e guaran� (70% da produ��o nacional, sendo o pa�s o maior produtor do mundo). Possui tamb�m produ��es relevantes de soja (9% da produ��o nacional, sendo o pa�s o maior produtor do mundo), milho (9% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 3� maior produtor do mundo), feij�o (20% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 3� maior produtor do mundo), mandioca (20% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 5� maior produtor do mundo) e laranja (6% da produ��o nacional, sendo o pa�s o maior produtor do mundo).[62][63][64][65][71][72][76][77][78][79][80][81] A regi�o � a segunda maior produtora de arroz, com uma safra estimada para 2008 de um milh�o, cento e catorze mil toneladas, em que o Maranh�o tem majorit�ria participa��o (com 668 mil toneladas), e a Bahia � o 4� maior produtor nacional de caf�.[82][83] Tamb�m ocupa a segunda posi��o na produ��o frut�cola, com 27% da produ��o nacional.[70]

Um dos grandes problemas da regi�o s�o as estiagens prolongadas, mais fortes nos anos em que ocorre o fen�meno clim�tico do El Ni�o. Isso provoca o �xodo rural, a perda de produ��o, minimizados seus efeitos por meio de a��es governamentais de emerg�ncia, atrav�s da constru��o de a�udes e outras obras paliativas, como a transposi��o do Rio S�o Francisco. As piores secas dos �ltimos anos foram as de 1993, 1998 e 1999, a primeira considerada a pior em cinquenta anos.[84]

Regi�o Norte
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Oficina de horticultura, Manacapuru, Amazonas.

A regi�o Norte (composta pelos estados do Acre, Amap�, Amazonas, Par�, Rond�nia, Roraima e Tocantins) tem como principal caracter�stica a presen�a do bioma amaz�nico, em que a floresta tropical � marcante (e, por sua presen�a em parte do estado do Maranh�o, este � inclu�do nas a��es de governo nesta regi�o). O grande desafio da regi�o � aliar a rentabilidade e produtividade com a preserva��o da floresta.[85]

A regi�o j� foi respons�vel, por um breve per�odo, pela produ��o do mais importante produto de exporta��o brasileiro, no final do s�culo XIX e come�o do XX, durante o chamado Ciclo da borracha, em que o extrativismo da seringueira gerou o avan�o das fronteiras nacionais (conquista do Acre), at� o contrabando da �rvore pela Inglaterra e sua aclimata��o em pa�ses asi�ticos.[86]

A Regi�o Norte se destaca na produ��o de mandioca (36% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 5� maior produtor do mundo), a�a� (quase toda a produ��o nacional, sendo o pa�s o maior produtor do mundo), cacau (55% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 6� maior produtor do mundo), abacaxi (33% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 3� maior produtor do mundo), guaran� (30% da produ��o nacional, sendo o pa�s o maior produtor do mundo), castanha-do-par� (quase toda a produ��o nacional, sendo o pa�s o maior produtor do mundo), pimenta-do-reino (quase toda a produ��o nacional), soja (5% da produ��o nacional, sendo o pa�s o maior produtor do mundo), e possui produ��es relevantes de coco, milho, arroz, feij�o, banana, lim�o e caf�.[63][64][71][80][81][87][88][89] Na produ��o de frutas ocupa a pen�ltima posi��o, responde por 6,1% da produ��o nacional, � frente apenas da regi�o Centro-Oeste.[70]

Regi�o Centro-Oeste
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Alho irrigado (Catal�o-GO).

H� cerca de trinta anos a regi�o era quase desconhecida em seu potencial econ�mico. O principal bioma � o cerrado, cuja explora��o foi poss�vel gra�as �s pesquisas para adapta��o de novos cultivares de vegetais como o algod�o, girassol, cevada, trigo, etc. - permitindo que, em 2020, viesse a se tornar a respons�vel pela produ��o de 46% dos cereais, leguminosas e oleaginosas produzidos no pa�s.[90]

Na atualidade, os principais produtos da agricultura da regi�o s�o: soja (45% da produ��o nacional, sendo o pa�s o maior produtor do mundo), milho (42% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 3� maior produtor do mundo), cana-de-a��car (22% da produ��o nacional, sendo o pa�s o maior produtor do mundo), algod�o (50% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 4� maior produtor do mundo), sorgo (45% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 7� maior produtor do mundo), feij�o (25% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 3� maior produtor do mundo) e tomate (40% da produ��o nacional, sendo o pa�s o 10� maior produtor do mundo). A Regi�o Centro-Oeste tamb�m possui produ��es relevantes de alho, girassol e mandioca.[64][67][91]

Essa é a região onde a fronteira agrícola brasileira teve maior expansão. Em as três últimas décadas do século XX sua agricultura teve um crescimento de cerca de 1,5 milhão de toneladas de grãos por safra, saltando de uma produção de 4,2 milhões para 49,3 milhões de toneladas, em 2008 - um crescimento superior a mil e cem por cento.[92]

A área cultivada na região, que compreende os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal em 2008 era de quinze milhões e cem mil hectares, tendo avançado nos primeiros anos do século XXI, sobretudo sobre áreas anteriormente dedicadas à pecuária. Dentre os principais fatores que levaram a esse crescimento conta-se a abertura de estradas, que facilitou o escoamento da produção.[92]

Na fruticultura a participação da região, em dados de 2004, aponta o último lugar no país, com 2,7% do total produzido.[70]

Principais produtos

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Dada a sua grande variedade climática e extensão territorial, o país possui variadas áreas especializadas em determinados cultivos - por vezes dentro dum mesmo estado da federação - como, por exemplo, na Bahia, em que se tem o cultivo de soja e algodão, na sua região oeste, de cacau, no sul, frutas, no Médio São Francisco, feijão em Irecê, etc. Também um produto agrícola encontra áreas distintas no território nacional - como por exemplo o arroz, que é plantado no Rio Grande do Sul, no sul do Maranhão e Piauí, em Sergipe e nas regiões Norte e Centro-Oeste.

Alguns produtos, como o trigo, arroz e feijão,[93] não tem produção suficiente para atender à demanda interna; outros, como a soja, são quase que exclusivamente produzidos para exportação (a soja é o principal produto exportado pelo agronegócio brasileiro[94]). Por ordem alfabética, os principais produtos agrícolas do Brasil são:

Algodão, plantado na região de cerrado da Bahia.

Dos anos 1960, quando teve início a mecanização agrícola do país, até o começo do século XXI, a área plantada com algodão decresceu, os preços caíram, mas a produção aumentou substancialmente.[95]

A partir da década de 1990 o pólo produtor deslocou-se das regiões Sul e Sudeste para a Centro-Oeste e Oeste da Bahia. A produção deixou de atender apenas à demanda interna, e passou-se a exportar o produto, desde 2001[95][96]

Com o ingresso do Brasil no mercado exportador de algodão, logo surgiu o embate com os Estados Unidos, que com os subsídios e taxações às importações do produto, mantinham o preço do produto artificialmente baixo no mercado internacional. A demanda brasileira foi levada à OMC no ano de 2002 e, com os recursos impetrados pelos estadunidenses, as sanções foram finalmente decididas em 2009.[97][98] Essa ação marcou a história do agronegócio brasileiro, nas palavras do ex-Ministro da Agricultura Marcus Vinicius Pratini de Moraes: "…(a vitória na OMC foi) um dos momentos mais importantes do agronegócio brasileiro. Mostramos ao mundo que, além de competitivos, somos fortes.", no livro publicado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, a entidade privada dos produtores que, junto ao Governo do Brasil, ingressou na OMC com o processo contra os subsídios estadunidenses, intitulada "A Saga do Algodão: das primeiras lavouras à ação na OMC".[99]

Em 2018, o Brasil produziu 4,9 milhões de toneladas de algodão, sendo o 4º maior produtor do mundo.[100] Os estados que mais produzem são, principalmente, Mato Grosso e Bahia (onde está a maior parte da produção nacional), seguidos por Minas Gerais e Goiás.[101]

Colheita de arroz, Rio do Sul, Santa Catarina.

De exportador do grão o Brasil passou, na década de 1980, a importar o produto em pequenas quantidades para atender à demanda interna. Na década seguinte tornou-se um dos principais importadores, atingindo no período de 1997-1998 a dois milhões de toneladas, equivalentes a 10% da demanda. Uruguai e Argentina são os principais fornecedores do cereal para o país.[102]

Em 1998 foi plantada uma área total de três milhões e oitocentos e quarenta e cinco mil hectares, havendo uma redução, estimada em 2008, para dois milhões e oitocentos e quarenta e sete mil hectares; a produção, entretanto, saltou de onze milhões e quinhentas e oitenta e duas mil toneladas para, estimadas, doze milhões e cento e setenta e sete mil toneladas, no ano de 2008.[82]

Em 2018, o Brasil produziu 11,7 milhões de toneladas de arroz, sendo o 9º maior produtor do mundo.[100] Os estados que mais produzem são, principalmente, Rio Grande do Sul (onde está a maior parte da produção nacional), seguido por Santa Catarina.[91] Tocantins é o 3º maior produtor.[103]

Cafezal florido, Minas Gerais.

O cultivo iniciou-se no Brasil em 1727 e já em 1731 o país exportava o produto. Sua evolução como item do comércio exterior brasileiro atingiu o ápice em 1929, quando representava 70% de tudo que o país exportava. Embora sua participação tenha diminuído, com a diversificação da produção, em 2008 o café representou 2,37% das exportações do Brasil e 0,5% do PIB. Entre 2006 e 2009 exportou uma média de vinte e oito milhões e trezentos mil sacas do produto ao ano, o que faz do país o maior exportador mundial. Sua produção anual é de cerca de cem milhões de sacas, 25% do que é produzido no planeta.[104] A produção estimada para 2009 era de mais de trinta e nove milhões de sacas, sendo o maior produtor o estado de Minas Gerais (mais da metade do produzido no país). O cultivo ocupava uma área de dois milhões e trezentos mil hectares, com cerca de seis bilhões e quatrocentos mil pés.[104]

Em 2018, o Brasil produziu 3,5 milhões de toneladas de café, sendo o maior produtor do mundo.[100] Os estados que mais produzem são, principalmente, Minas Gerais (33,46 milhões de sacas) e Espírito Santo (13,6 milhões de sacas), seguidos por São Paulo (6,15 milhões de sacas), Bahia (4,13 milhões de sacas), Rondônia (2,43 milhões de sacas) e Paraná (937,6 mil sacas).[83]

O melhor café do país é produzido na cidade baiana de Piatã, onde o grão adquire um sabor especial e único - segundo concurso que avalia o café gourmet, em novembro de 2009. As condições de altitude e clima permitiram à cidade da Chapada Diamantina ter outros três produtores entre os dez melhores do Brasil.[105]

Cana-de-açúcar

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Canavial em S�o Paulo.

A cana-de-a��car ocupa a terceira posi��o entre as culturas cultivadas no Brasil, quanto � �rea (ficando atr�s da soja e do milho). O pa�s � o maior produtor mundial, tendo colhido na safra 2007/2008 493,4 milh�es de toneladas, dos quais foram produzidos 31 milh�es de toneladas de a��car e 22,5 milh�es de metros c�bicos de �lcool.[106] Em n�meros, o setor representa 1,5% do PIB; na exporta��o de etanol atinge a marca de 5 bilh�es de litros, e de a��car destina ao com�rcio externo 20 milh�es de toneladas.[107]

A �rea cultivada, entre 1987 e 2008 evoluiu de 4,35 milh�es de hectares para 8,92 milh�es hectares; no per�odo a produtividade saltou de 62,31 t/ha, para 77,52 t/ha.[106]

As principais regi�es produtoras s�o a Centro-Sul e Norte/Nordeste, que colheram, respectivamente, na safra 2007/2008, 431,225 milh�es de toneladas e 57,859 milh�es de toneladas.[106] Em 2018, o Brasil produziu 746,8 milh�es de toneladas de cana de a��car, sendo o maior produtor do mundo.[100] O estado que mais produz � S�o Paulo (341,8 milh�es de toneladas), seguido por Goi�s (75,7 milh�es de toneladas), Minas Gerais (74,3 milh�es de toneladas), Mato Grosso do Sul (49 milh�es de toneladas), Paran� (46 milh�es de toneladas) e Mato Grosso (16 milh�es de toneladas), seguindo-se depois Alagoas, Pernambuco, Para�ba e Bahia, entre outros.[91][108]

Feij�o irrigado em Avar�, S�o Paulo.

O Brasil era o maior produtor mundial do feij�o, respondendo por 16,3% do total produzido, que foi de 18,7 milh�es de toneladas no ano de 2005, segundo a FAO. Historicamente o gr�o � produzido por pequenos agricultores, sendo que nas �ltimas duas d�cadas cresceu o interesse por parte de integrantes do agroneg�cio, o que gerou o aumento expressivo da produtividade (em alguns casos superando os tr�s mil quilos por hectare).[93]

A �rea cultivada com feij�o sofreu uma redu��o, no per�odo de 1984-2004, de cerca de vinte e cinco por cento. Isto, entretanto, n�o resultou na diminui��o da produ��o, que teve aumento de dezesseis por cento no per�odo. � cultivado em todo o pa�s, havendo portanto, dadas as diferen�as clim�ticas, safras durante todo o ano.[93]

Apesar de sua posi��o de lideran�a entre os produtores, com safras equivalendo a tr�s milh�es de toneladas ao ano, a produ��o do feij�o n�o � suficiente para atender � demanda interna. Com isso, o Brasil importa cem mil toneladas ao ano do produto.[93]

Em 2018, o Brasil produziu 2,9 milh�es de toneladas de feij�o, sendo o 3� maior produtor do mundo.[100] A produ��o � bem distribu�da pelo pa�s: a Regi�o Sul foi o principal produtor com 26,4% do total, seguida pela Centro-Oeste (25,4%), Regi�o Sudeste (25,1%), Nordeste (20,6%) e Norte (2,5%).[109] O Paran� � o l�der da produ��o de feij�o no pa�s desde 2006. Minas Gerais � o 2� maior produtor.[110]

Floricultura e paisagismo

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Exemplar de rosa brasileira, em Bras�lia-DF.

Importante mercado representa a produ��o de flores e paisagismo no pa�s, onde por volta de tr�s mil e seiscentos produtores dedicam-se ao cultivo, numa �rea de 4 800 ha.[111]

O setor possui grande capacidade de expans�o no mercado interno, onde o consumo per capta � pequeno. Emprega cerca de cento e vinte mil pessoas, dos quais 80% de mulheres, e cerca de 18% da agricultura familiar.[112]

Os produtores de quinze estados est�o representados pelo Instituto Brasileiro de Floricultura (IBRAFLOR), que tem apoio governamental como entidade informativa e fomentadora.[113]

A floricultura teve in�cio ainda na d�cada de 1870, com o filho de Jean Baptiste Binot, que viera ao pa�s a fim de ornamentar o Pa�o Imperial, cujo orquid�rio � reconhecido internacionalmente. Em 1893 foi fundada uma empresa para a produ��o de flores de outras esp�cies pelos germanos Dierberger, de onde sa�ram os Boettcher, pioneiros na produ��o de rosas.[112]

O amadorismo dirigiu a produ��o de flores no Brasil, at� quando os imigrantes holandeses fundaram, em 1948 uma cooperativa em Holambra, cidade que at� hoje capitaneia o setor.[112]

Desde 2000 a produ��o integra as pol�ticas p�blicas, com implanta��o do Programa de Desenvolvimento de Flores e Plantas Ornamentais do Minist�rio da Agricultura. O maior produtor � o estado de S�o Paulo, seguido por Santa Catarina, Pernambuco, Alagoas, Cear�, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paran�, Goi�s, Bahia, Esp�rito Santo, Amazonas e Par�.[112]

Frutas e culturas perenes

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Planta��o de pinhas em sistema irrigado, �s margens do Rio S�o Francisco, na Bahia.

As principais frutas cultivadas economicamente no Brasil s�o, em ordem alfab�tica: abacaxi, Abiu, a�a�, acerola, ameixa, amora, araticum-do-brejo, atem�ia, bacaba, bacuri, banana, birib� [desambigua��o necess�ria], caj�, caju, camu-camu, caqui, carambola, castanha-do-par�, citros (laranja, lim�o, lima, etc), coco, cupua�u, figo, framboesa, fruta-p�o, goiaba, graviola, jambo, kiwi, ma��, mam�o, manga, mangaba, mangost�o, maracuj�, mirtilo, muruci, nectarina, patau�, pequi�, p�ra, p�ssego, Physalis, pinha, rambut�, sapota, sapoti, seriguela, sorva, tucum�, umbu, uva, e ainda melancia, mel�o, morango e noz comest�vel.[114]

O setor fruticultor produziu, em 2002, em valor bruto, nove bilh�es e seiscentos milh�es de d�lares - total este que corresponde a dezoito por cento da agropecu�ria brasileira. A produ��o nacional � superior a trinta e oito milh�es de toneladas, cultivadas em tr�s milh�es e quatrocentos mil hectares. As exporta��es do setor tiveram crescimento, entre 1990 e 2003 de 183% no valor, 277% na quantidade e tamb�m no super�vit gerado, este em 915%.[115]

A import�ncia do setor reflete-se tamb�m na gera��o de emprego e renda: para cada dez mil d�lares investidos na produ��o de frutas, s�o gerados tr�s empregos diretos e dois indiretos.[115]

O Brasil � o terceiro maior produtor de frutas do mundo, ficando atr�s da China (produz cento e cinquenta e sete milh�es de toneladas) e da �ndia (com cinquenta e quatro milh�es). Laranja e banana respondem, juntas, por sessenta por cento da produ��o total de frutas, no pa�s.[70]

A fim de incrementar a participa��o brasileira no mercado frut�cola mundial, foi criada pela Ag�ncia Brasileira de Promo��o de Exporta��es e Investimentos (Apex-Brasil), o IBRAF e o supermercado Carrefour uma parceria para a realiza��o do Brazilian Fruit Festival, com edi��es em v�rios pa�ses como Pol�nia e Portugal, ocorridos nos anos de 2004 a 2007.[70][116]

Planta��o de bananas em projeto de irriga��o, Rio S. Francisco, Bahia

A banana � produzida em todo o territ�rio do pa�s. Na fruticultura ocupa o segundo lugar entre as frutas produzidas e consumidas no Brasil.[80] No ano de 2003 o pa�s cultivou quinhentos e dez mil hectares com a fruta, que produziram seis milh�es e meio de toneladas. Por ordem decrescente, os maiores produtores foram S�o Paulo (com um milh�o, cento e setenta e oito mil toneladas), Bahia (setecentas e sessenta e quatro mil toneladas) e Par� (seiscentas e noventa e sete mil toneladas).[117]

No ano de 2004 a banana produzida no Brasil atingiu um total de seis e meio milh�o de toneladas, o que a torna a segunda fruta mais colhida no pa�s, atr�s somente da laranja.[70] Em dados da FAO, ocupava o pa�s o terceiro lugar em volume de produ��o da fruta, ficando atr�s da �ndia (produz 16 milh�es de toneladas) e do Equador (com seis e meio milh�es de toneladas). A produtividade brasileira � considerada baixa - doze e meia toneladas por hectare, enquanto na Costa Rica, por exemplo, esta alcan�a quarenta e seis toneladas e seiscentos quilos por hectare.[118]

Em 2018, o Brasil produziu 6,7 milh�es de toneladas de banana, sendo o 4� maior produtor do mundo, se considerarmos apenas as bananas comuns; somando-se a produ��o de plantain (banana-da-terra), o pa�s � o 7� maior produtor mundial de bananas, no geral.[100] O estado que mais produz � S�o Paulo (1 milh�o de toneladas), seguido por Bahia (828 mil toneladas), Minas Gerais (825 mil toneladas), Santa Catarina (723 mil toneladas) e Pernambuco (491 mil toneladas), entre outros.[63]

Cacaueiro em Ilh�us, Bahia.

O cacau j� foi um dos principais produtos agr�colas exportados pelo Brasil, e teve uma relevante import�ncia econ�mica para a Bahia; entretanto, a produ��o baiana foi decaindo paulatinamente. A Bahia em 2002 representava 84% da �rea colhida no pa�s, segundo o IBGE. Neste ano havia mais de quinhentos e quarenta e oito mil hectares plantados com a cultura.[119] De exportador, o Brasil passou a importar o cacau no ano de 1992, mat�ria-prima para a fabrica��o do chocolate. Segundo a FAO o pa�s, entre 1990 e 2003, caiu da nona para a d�cima s�tima posi��o no ranking dos principais produtores mundiais.[119]

Em 2018, o Brasil produziu 239 mil de toneladas de cacau, sendo o 6� maior produtor do mundo.[100] Por um longo tempo, a Bahia liderou a produ��o brasileira. Hoje, disputa com o estado do Par� a lideran�a da produ��o nacional. Em 2017 o Par� obteve a lideran�a pela primeira vez. Em 2019, os paraenses colheram 135 mil toneladas de cacau, e os baianos, 130 mil toneladas. A �rea de cacau da Bahia � praticamente tr�s vezes maior do que a do Par�, mas a produtividade do Par� � praticamente tr�s vezes maior. Alguns fatores que explicam isto s�o: as lavouras da Bahia s�o mais extrativistas, e as do Par� tem um estilo mais moderno e comercial, al�m dos paraenses usarem sementes mais produtivas e resistentes, e � sua regi�o propiciar resist�ncia � vassoura-de-bruxa.[120] Rond�nia � o 3� maior produtor de cacau do pa�s, com 18 mil toneladas colhidas em 2017.[121]

O cacau baiano � o maior exemplo de como uma praga e a aus�ncia de cuidados fitossanit�rios pode afetar a produ��o de uma cultura. No caso a incid�ncia da doen�a chamada vassoura-de-bruxa foi a respons�vel direta pela queda da produ��o, iniciada no ano de 1989.[122] Essa decad�ncia brutal da produ��o perdurou at� 1999, quando variedades resistentes foram introduzidas. A despeito disto, em 2007 a produ��o baiana voltou a declinar, ao passo em que a paraense aumentou sua participa��o.[123][124]

Laranja e outras frutas c�tricas

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Ver artigo principal: Produ��o de laranja no Brasil
Laranjal, em S. Paulo

Os citros equivalem ao g�nero citrus e outros afins, e dizem respeito a uma gama variada de esp�cies de laranjas, limas, tangerinas, lim�es, etc., dos quais a de maior import�ncia agr�cola � a laranja.[125] Brasil e Estados Unidos da Am�rica s�o os maiores produtores mundiais de citros, com 45% do total, em que ainda se destacam �frica do Sul, Espanha e Israel, para a laranja dita in natura e tangerinas.[125]

No ano de 2004 o Brasil produziu dezoito milh�es e trezentas mil toneladas em laranja, o que equivale a quarenta e cinco por cento do total em frutas colhido naquele ano, o que torna a fruta o principal cultivo do setor frut�cola.[70] O estado de S�o Paulo responde, sozinho, com um total de 79% de toda a produ��o de laranja no pa�s, que por sua vez � o maior produtor e exportador de suco de laranja, respons�vel por metade da produ��o mundial, dos quais 97% s�o destinados � exporta��o.[126] O suco de laranja brasileiro equivale a 80% das exporta��es mundiais, a maior fatia de um produto agr�cola brasileiro.[55]

Em 2018, o Brasil produziu 16,7 milh�es de toneladas de laranja, sendo o maior produtor do mundo; 2,6 milh�es de toneladas de abacaxi, sendo o 3� maior produtor do mundo; 1,5 milh�o de toneladas de lim�o, sendo o 5� maior produtor do mundo; e 1 milh�o de toneladas de tangerina, sendo o 6� maior produtor do mundo;[100] S�o Paulo concentra a maior parte da produ��o nacional de laranja e lim�o, e tamb�m � o maior produtor brasileiro de tangerina; j� no abacaxi, o maior produtor brasileiro � o Par�, seguido pela Para�ba.[62][65][71][87]

Silvicultura e madeira

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Ver artigo principal: Eucalipto no Brasil
Planta��o de pinus para produ��o de celulose, Bocaina do Sul, Santa Catarina.

Dados comparativos da explora��o florestal no Brasil, entre os anos de 2003 e 2002 apontam um crescimento da silvicultura (florestamentos e reflorestamentos) sobre a participa��o da explora��o das florestas pelo extrativismo: o setor silv�cola, que em 2002 representava 52% da produ��o, passou a ser de 65% - ao passo em que o extrativismo diminuiu de 48% para 35%.[46]

Os eucaliptos s�o a esp�cie mais utilizada em reflorestamentos no pa�s, e seu cultivo � destinado sobretudo para a produ��o de chapas de madeira e de celulose.[127] Em 2001 o pa�s tinha tr�s milh�es de hectares cultivados com essa �rvore; outros um milh�o e oitocentos mil hectares estavam reflorestados com pinus,[128] esp�cies climaticamente mais adaptadas ao cultivo no Sul e Sudeste, e usadas para a produ��o de celulose, placas, m�veis e chapas.[129]

Nos �ltimos anos, o uso de esp�cies nativas tem sido promovido como alternativa ao eucalipto e ao pinus, esp�cies estrangeiras. Em 2007, foi lan�ado o Plano Nacional de Silvicultura com Esp�cies Nativas e Sistemas Agroflorestais (PENSAF), numa a��o integrada entre os Minist�rios do Meio Ambiente (MMA) e da Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento (MAPA), entre outros.[130]

Em 2003 o pa�s produziu dois milh�es, cento e quarenta e nove mil toneladas de madeira para carv�o vegetal; 75% desse total foi produzido em Minas Gerais. J� o carv�o produzido a partir do extrativismo somou dois milh�es, duzentas e vinte e sete toneladas, sendo a maior parte (35%) oriunda do Par�. A madeira para a produ��o de lenha totalizou quarenta e sete milh�es, duzentos e trinta e dois mil metros c�bicos, sendo o estado maior produtor a Bahia.[46]

O Brasil � o s�timo maior produtor mundial de celulose de todos os tipos, e o maior em se tratando de celulose de fibras curtas. No ano de 2005 o pa�s exportou cinco milh�es e duzentas mil toneladas das seis milh�es produzidas, que geraram uma receita de tr�s bilh�es e quatrocentos milh�es de d�lares.[131]

No ano de 2006 foi aprovada a Lei de Gest�o de Florestas P�blicas, que estimula a produ��o de madeira legalizada, objetivando diminuir o desmatamento ilegal, e estimulando o setor madeireiro a explorar a atividade de forma sustent�vel.[132]

Hortas, Almirante Tamandar�, PR.

A produ��o brasileira de hortali�as, no ano de 2004, foi estimada em onze bilh�es, seiscentos e noventa e seis milh�es de Reais, ocupando uma �rea cultiva de setecentos e setenta e seis mil hectares com uma produ��o de dezesseis milh�es, oitenta e seis mil toneladas. As principais regi�es produtoras foram a Sul e Sudeste, com 75% do total produzido, ficando o Nordeste e Centro-Oeste com os demais 25%. Este setor do agroneg�cio emprega entre oito a dez milh�es de trabalhadores.[133]

O setor conta com pesquisas feitas pela se��o oler�cola da Embrapa, com sede no Distrito Federal, criada em 1978 e em 1981 denominada de Centro Nacional de Pesquisa de Hortali�as (CNPH).[134] O Centro conta com uma �rea de mil, duzentos e quatro hectares, com laborat�rios, pr�dios administrativos e de apoio, sendo cento e dez hectares dedicados � produ��o experimental de hortali�as, dos quais dezoito voltados � chamada produ��o org�nica.[135]

No ano de 2007 o Brasil exportou trezentas e sessenta e seis mil, duzentas e treze toneladas de oler�colas, que renderam um montante de duzentos e quarenta milh�es de d�lares. Dentre estes, treze mil toneladas de batata, vinte mil toneladas de tomate, trinta e sete mil toneladas de cebola, duzentas e quatro mil toneladas de mel�o, trinta e tr�s mil toneladas de melancia. Outras hortali�as exportadas foram o morango, gengibre, ervilhas, pepinos, capsicum, mostardas, cenoura, alho, milho-doce e outras.[136]

Planta��o de tomate, Arandu, SP.

A produ��o do tomate brasileira ocupa a sexta posi��o mundial e a primeira da Am�rica do Sul, no ano 2000. A produ��o de 1999 atingiu a marca recorde de um milh�o, duzentas e noventa mil toneladas de tomate para a produ��o de polpa para a ind�stria de alimentos.[137]

No ano de 2005 a produ��o do pa�s passou para tr�s milh�es e trezentas mil toneladas, ocupando a nona posi��o mundial (atr�s de China, EUA, Turquia, It�lia, Egito, �ndia, Espanha e Ir�, o Brasil com 3% da produ��o global.) Os estados maiores produtores, em 2004, foram Goi�s (com oitocentas e setenta e uma mil toneladas), S�o Paulo (setecentas e quarenta e nove mil toneladas), Minas Gerais (seiscentas e vinte e duas mil), Rio de Janeiro (duzentas e tr�s mil) e Bahia (cento e noventa e tr�s mil). [138]

O avan�o da cultura na regi�o do cerrado goiano e mineiro fez a regi�o saltar de 31% para 84% da produ��o nacional brasileira, entre os anos de 1996 a 2001, com o desenvolvimento de variedades h�bridas desenvolvidas para esse ambiente, aumentando a produtividade.[139] A produ��o por regi�es foi, em 2007, a seguinte: Sudeste plantou vinte e dois mil, quatrocentos e quarenta e dois hectares, produzindo um milh�o, quatrocentas e quarenta e duas mil toneladas; Centro-Oeste, com dez mil, quatrocentos e oitenta e seis hectares, colhendo oitocentas e trinta e cinco mil, novecentas e oitenta e oito toneladas; Sul, nove mil, quatrocentos e quarenta hectares, resultando em quinhentas e dezessete mil, quatrocentas e cinquenta e tr�s toneladas; Nordeste, doze mil, oitocentos e setenta e oito hectares, colhendo quinhentas e dezessete mil, quatrocentas e cinquenta e tr�s toneladas; e Norte, com mil e vinte e nove hectares, resultando em oito mil e setenta e quatro toneladas produzidas, segundo o IBGE.[140]

R�stia de cebola roxa

A cebola � um dos principais produtos da horticultura brasileira, n�o pela lucratividade mas por servir de sustento e motivo de fixa��o das fam�lias na terra, pois os pequenos agricultores, nos pr�prios im�veis ou em forma de parceria com grandes propriet�rios, s�o respons�veis por mais da metade da produ��o do pa�s.[141]

A regi�o com maior produtividade da cebola compreende as cidades de Juazeiro, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco - cidades vizinhas, separadas pelo Rio S�o Francisco: ali a oler�cola � irrigada, resultando numa produtividade de vinte e quatro toneladas por hectare, contra a m�dia brasileira de dezessete toneladas.[141] No ano de 2006 a produ��o das duas cidades (duzentas mil toneladas) superou a de outros estados, ficando atr�s somente de Santa Catarina (trezentas e cinquenta e cinco mil toneladas).[142]

O Brasil j� foi o segundo produtor no ranking mundial, com 12,7%, embora exporte apenas meio por cento do que produz - mercado este formado pela Venezuela (maior importadora, com 31,4% das vendas externas), seguida por Argentina, Col�mbia, Uruguai e EUA; a m�dia exportada em 2000 e 2001 foi de treze milh�es e cem mil toneladas ao ano, gerando receita acima de seiscentos milh�es de d�lares.[81][81]

O cultivo d�-se em todas as regi�es do pa�s, visando tanto o consumo humano quanto animal; no primeiro caso a produ��o divide-se em mandioca in natura, das esp�cies comest�veis, e para a produ��o de farinha e f�cula. Essa cadeia produtiva gera cerca de um milh�o de empregos diretos,[81] em um total estimado de dez milh�es de empregos para a cadeia produtiva.[143]

Em 2018, o Brasil produziu 17,6 milh�es de toneladas de mandioca, sendo o 5� maior produtor do mundo.[100] O estado que mais produz � o Par� (3,7 milh�es de toneladas), seguido por Paran� (3,1 milh�es de toneladas), S�o Paulo (1,3 milh�o de toneladas), Rio Grande do Sul (885 mil toneladas) e Amazonas (876 mil toneladas), entre outros.[64]

Milharal, S�o Paulo

A produ��o brasileira d�-se, basicamente, em duas �pocas ao ano: a safra, propriamente dita, durante os per�odos de chuva, e a chamada "safrinha" - ou "de sequeiro" - durante a estiagem. O primeiro caso ocorre, na Regi�o Sul, do final de agosto; no Sudeste e Centro-Oeste, em outubro e novembro; no Nordeste, no in�cio do ano. A segunda safra � feita nos estados de Paran�, S�o Paulo e no Centro-Oeste com o milho cultivado fora do tempo, nos meses de fevereiro e mar�o.[144]

No ano de 2006 a �rea plantada com o seu cultivo no Brasil foi de cerca de treze milh�es de hectares, com uma produ��o superior a quarenta e um milh�es de toneladas - produtividade considerada aqu�m da capacidade.[144] O pa�s foi, ainda em 2006, o terceiro maior produtor mundial (atr�s dos Estados Unidos da Am�rica e da China), sendo respons�vel por 6,1% do milho produzido no globo. O estado que mais produzia era o Mato Grosso, com 28 milh�es de toneladas.[145]

Em 2018, o Brasil produziu 82,2 milh�es de toneladas de milho, sendo o 3� maior produtor do mundo.[100] Os estados que mais produzem s�o: Mato Grosso, Paran�, Goi�s, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.[146]

Ver artigo principal: Soja no Brasil

Sua introdu��o deu-se no ano de 1882, e a partir do come�o do s�culo XX a produ��o destinava-se � forragem animal. A partir de 1941 a produ��o de gr�os superou a forrageira, at� tornar-se o principal objetivo da cultura, adaptada ao pa�s sobretudo ap�s estudos do Instituto Agron�mico de Campinas.[147]

No ano de 2003 o pa�s teve uma produ��o de cinquenta e dois milh�es de toneladas, o que correspondeu a 26,8% da produ��o do mundo.[147] Na safra 2007/2008 a produ��o foi sessenta milh�es e cem mil toneladas, superada apenas pela estadunidense; a previs�o de colheita para a safra 2008/2009 � de sessenta e quatro milh�es de toneladas.[148] Os maiores produtores brasileiros eram Mato Grosso, Paran� e Goi�s, respectivamente com produ��es em 2004-2006, de quinze, nove e seis milh�es de toneladas.[149]

Em 2019, o Brasil produziu 124,8 milh�es de toneladas de soja, se tornando, pela primeira vez, o maior produtor do mundo, posto que era antes ocupado pelos EUA.[100] Os estados que mais produzem s�o: Mato Grosso (35,8 milh�es de toneladas), Paran� (21,598 milh�es de toneladas), Rio Grande do Sul (11,444 milh�es de toneladas - neste ano houve queda brusca por conta de secas) e Goi�s (13,159 milh�es de toneladas), vindo depois os estados do Mato Grosso do Sul (10,5 milh�es de toneladas), Bahia (5,3 milh�es de toneladas), Minas Gerais (5 milh�es de toneladas), Maranh�o (3 milh�es de toneladas), S�o Paulo (3 milh�es de toneladas), Tocantins (3 milh�es de toneladas), Piau� (2,4 milh�es de toneladas) e Santa Catarina (2,3 milh�es de toneladas).[150]

O Brasil � segundo maior produtor mundial de tabaco, e o maior exportador de fumo desde 1993, com o faturamento de cerca de 2,7 bilhoes de d�lares em 2023. O maior produtor voltado para o mercado externo � o Rio Grande do Sul,[151] e a Regi�o Sul responde por 95% da produ��o nacional, que exporta entre 60-70% do que produz.[152] Em termos de volume, entre 500 a 600 mil tonaladas s�o exportadas por ano. A Uni�o Europ�ia responde por cerca de 40% das importa��es de tabaco do Brasil, seguidas por China e Extremo Oriente de modo geral, com cerca de 30%. Quase 95% da produ��o brasileira � realizada na Regi�o Sul. Cerca de 85% das exporta��es s�o realizadas pelo Porto de Rio Grande. O tabaco, em 2023, representou 4,5% das exporta��es da Regi�o Sul e 11% das exporta��es do estado do Rio Grande do Sul.[153]

Concentra��o fundi�ria

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Desde suas origens o Brasil possuiu uma grande concentra��o de terras, primeiro no sistema conhecido por sesmarias, que vigeu at� 1822, e que deu origem aos atuais latif�ndios.[154] Em 1850 (mesmo ano da lei que proibia o tr�fico negreiro) foi promulgada a Lei de Terras, que manteve o sistema de concentra��o da terra em latif�ndios e que permaneceu at� 1964, quando a ditadura preparou o Estatuto da Terra. O custo elevado da produ��o agr�cola na Col�nia e Imp�rio contribuiu para a forma��o de latif�ndios e no pa�s nunca houve uma grande reforma agr�ria, que somente passou a integrar a pol�tica oficial e legal do pa�s ap�s a Constitui��o de 1988.[155]

Dos cerca de trinta e um milh�es de brasileiros que vivem na faixa de pobreza, mais da metade est� na zona rural. Nos �ltimos vinte e cinco anos do s�culo XX cerca de trinta milh�es de moradores do campo abandonaram ou perderam suas terras, criando um d�ficit de cerca de quatro milh�es e oitocentas mil fam�lias sem terra. Neste tempo, a grande maioria dos recursos de financiamento foi dirigido para as oligarquias e grandes propriet�rios, atendendo ao modelo de explora��o intensiva das propriedades, forma��o de grandes monoculturas e �reas de pastagens, que com o esgotamento da chamada revolu��o verde, acabou por revelar uma s�rie de problemas como o uso excessivo de agrot�xicos, irriga��o e desmatamento descontrolados, agress�o � cultura nativa, dentre outros.[156]

Com a redemocratiza��o o pa�s teve, entre 1985 e 1988, quase nove mil conflitos sociais no meio rural, com o assassinato de 1.167 pessoas por quest�es agr�rias.[156] Neste per�odo teve in�cio um confronto que gerou, de um lado, os sindicatos, movimentos sociais e a Igreja Cat�lica (ent�o no pa�s orientada pela chamada "op��o preferencial pelos pobres", com as comiss�es pastorais) e, do outro, os grandes propriet�rios, reunidos na Uni�o Democr�tica Ruralista - a UDR - cujo representante maior era Ronaldo Caiado.[157] A mais famosa v�tima desses conflitos foi o sindicalista Chico Mendes, no Acre, em 1988.

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), principal grupo representante dos trabalhadores sem terra, durante o encerramento do 5� Congresso do MST em Bras�lia, em 2007.

Segundo o pesquisador Bernardo Man�ano, da UNESP, os censos rurais realizados desde 1940 apontavam para a concentra��o da terra, somente poss�vel de ser revertida com o fim do �xodo rural e assentamento anual de cento e cinquenta mil fam�lias. Durante o Governo Itamar Franco, o INCRA (Instituto Nacional de Coloniza��o e Reforma Agr�ria) realizou cerca de cem mil assentamentos anuais; nesta administra��o foi institu�do o rito sum�rio de desapropria��o, vencendo um dos principais obst�culos para a medida, que era a sua demora.[158]

Os conflitos atingiram seu �pice em 1996 com o chamado Massacre de Eldorado dos Caraj�s, no Par�, quando o ent�o governador Almir Gabriel ordenou a desocupa��o de uma estrada ocupado por sem-terras. A chacina da� decorrente - dezenove mortos e cinquenta e um feridos - exp�s ainda mais o problema agr�rio no pa�s, e o desrespeito aos direitos humanos vivido.[159]

Em artigo de 1996, a economista Maria da Concei��o Tavares, uma das maiores cr�ticas do Governo Fernando Henrique Cardoso, alertava que "a import�ncia de uma reforma agr�ria aumentou muito e a disputa pela terra, se n�o forem regulados rapidamente as rela��es de "dom�nio" da propriedade rural, levar� a enfrentamentos crescentes".[160]

Em 1998 os movimentos sociais na luta pela terra provocaram cerca de quinhentas ocupa��es de fazendas que consideravam improdutivas. Como rea��o �s invas�es, o Presidente FHC editou a Medida Provis�ria 2.027-38, que continha a proibi��o de destinar para a reforma agr�ria toda terra que fosse ocupada.[158]

Trabalho escravo e infantil

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Fiscais do Minist�rio do Trabalho e agentes da Pol�cia Federal em carvoaria clandestina, locais onde mais ocorrem situa��es de trabalho ilegal.

No Brasil ainda se verificam situa��es de trabalho escravo e infantil. Segundo dados do Departamento de Trabalho do governo dos Estados Unidos da Am�rica, o pa�s ocupa o terceiro lugar no mundo em ocorr�ncias dessas modalidades ilegais de trabalho (junto a �ndia e Bangladesh, empatados), sendo que o setor de agroneg�cio responde com oito das treze atividades em que tais irregularidades t�m maior incid�ncia, com destaque para a pecu�ria e os cultivos de sisal, cana-de-a��car, arroz, tabaco e carv�o vegetal. A despeito dessa posi��o, o pa�s teve sua atua��o no combate dessa situa��o elogiada, sendo que no per�odo 1995-2009 cerca de trinta e cinco mil trabalhadores foram libertados das condi��es aviltantes de trabalho.[161]

Para o Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ministro L�lio Bentes, a Organiza��o Internacional do Trabalho - OIT - reconhece o empenho brasileiro no combate �s pr�ticas criminosas de trabalho, que passam pela aplica��o de multas; dentre as causas aponta a pobreza e a desinforma��o, ressaltando que para a solu��o definitiva mister a constante fiscaliza��o das propriedades, e ainda a poss�vel aprova��o de Projeto de Emenda � Constitui��o (PEC), que prev� a perda do im�vel para os propriet�rios flagrados em situa��o irregular.[162]

Impactos ambientais

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Vo�oroca no estado de S�o Paulo.

No Brasil o setor agropecu�rio e o desmatamento respondem por 75% das emiss�es de gases respons�veis pela mudan�a do clima. Em raz�o disto, algumas iniciativas v�m sendo adotadas, com objetivo de minimizar esse impacto, sobretudo pela redu��o do desmatamento para a expans�o agr�cola e pecu�ria: a chamada "Morat�ria da Soja", o Zoneamento Agroecol�gico da Cana-de-a��car, e o uso da fertirriga��o nesta �ltima, s�o exemplos dessas a��es.[163]

Eros�o do solo

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Um dos problemas enfrentados pela agricultura brasileira � a falta de cuidados referentes ao uso do solo e controle da eros�o. Uma grande parte das regi�es Sudeste e Nordeste do pa�s � de forma��es rochosas gran�ticas e de gnaisse, sobre as quais assenta-se uma camada de regolito, bastante suscet�vel � eros�o e forma��o de vo�orocas. Autores, como Bertoni e Lombardi Neto, apontam essa condi��o como um dos maiores riscos ambientais do pa�s, e grande parte delas s�o decorrentes da a��o humana.[164]

A eros�o imp�e a reposi��o de nutrientes ao solo, em consequ�ncia da perda dos mesmos, e ainda provoca perda da estrutura, textura, e diminui��o das taxas de infiltra��o e reten��o de �gua.[165]

Os procedimentos usados comumente no preparo do plantio, como a ara��o e uso de herbicidas para o controle das ervas daninhas acabam por deixar o solo exposto e suscet�vel � eros�o - quer pelo carregamento da camada superficial (e mais rica em nutrientes), quer pela forma��o das vo�orocas. A terra levada pela �gua, assim, provoca o assoreamento de rios e reservat�rios, ampliando deste modo o impacto negativo no ambiente. Uma das solu��es � o chamado plantio direto, pr�tica ainda pouco divulgada no pa�s.[166]

Uso de agrot�xicos

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Existem quatro mil tipos de agrot�xicos, que resultam em cerca de quinze mil formula��es distintas, dos quais oito mil est�o licenciadas no Brasil. S�o produtos como inseticidas, fungicidas, herbicidas, verm�fugos, e ainda solventes e produtos para higieniza��o de instala��es rurais, dentre outros. Seu uso indiscriminado provoca o ac�mulo dessas subst�ncias no solo, �gua (mananciais, len�ol fre�tico, reservat�rios) e no ar - e s�o largamente utilizados para manter as lavouras livres de pragas, doen�as, esp�cies invasoras, tornando assim a produ��o mais rent�vel.[167]

O Brasil apresenta uma taxa de 3,2 kg de agrot�xicos por hectare - ocupando a d�cima posi��o mundial, para alguns estudos, e a quinta, em outros. O estado de S�o Paulo � o maior consumidor, no pa�s, sendo tamb�m o maior produtor (com cerca de 80% da produ��o nacional). Para o controle dos efeitos danosos ao meio ambiente do uso dessas subst�ncias � preciso a educa��o do agricultor, a pr�tica do plantio direto, e ainda o esfor�o de �rg�os tecnol�gicos como a EMBRAPA, com o desenvolvimento de esp�cies mais resistentes, de t�cnicas que minimizem a depend�ncia aos produtos, do controle biol�gico de pragas, entre outros.[167]

No ano de 2007 os produtos que apresentaram maior �ndice de contamina��o por agrot�xicos foram tomate, alface e morango, sendo o agricultor o principal afetado. Isso decorre porque � baixa a conscientiza��o do produtor e poucos s�o os que cumprem as determina��es legais para o uso dessas subst�ncias, como a de Equipamento de Prote��o Individual (EPI).[168]

Segundo informa��es da Anvisa com base em dados da ONU e Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio, as lavouras brasileiras utilizam pelo menos dez tipos de agrot�xicos considerados proibidos em outros mercados, como Uni�o Europeia e Estados Unidos.[169]

Transg�nicos

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Bras�lia, 2007: manifestantes pedem libera��o de milho transg�nico.Antonio Cruz/ABr

O pa�s ocupa a terceira posi��o mundial no uso de sementes transg�nicas. As principais culturas que usam dessa biotecnologia s�o a soja, o algod�o e, desde 2008, o milho.[170]

Diversas ONGs nacionais ou internacionais brasileiras, como o Greenpeace, MST ou Contag, manifestaram-se contr�rios ao cultivo de plantas geneticamente modificadas no pa�s, expondo argumentos como a desvaloriza��o destes no mercado, a possibilidade de impacto ambiental negativo, a domina��o econ�mica pelos grandes empres�rios, dentre outros.[171] Entidades ligadas ao agroneg�cio, entretanto, apresentam resultados de estudos efetuados pela Associa��o Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), nos anos de 2007 e 2008, tendo como resultado "vantagens socioambientais observadas nos demais pa�ses que adotaram a biotecnologia agr�cola h� mais tempo"[170]

No pa�s a Justi�a Federal decidiu que alimentos que contenham mais de 1% de transg�nicos em sua composi��o devem, nos seus r�tulos, expor a informa��o em destaque, a fim de informar o consumidor.[172]

Dados estat�sticos

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Indicadores estat�sticos
�rea cultivada. 65 338 804 ha[9]
Terra cultiv�vel (% de �rea terrestre) 31%
Popula��o rural 5 965 000 fam�lias
Principais produtos cana-de-a��car, caf�, soja, milho.
Produ��o
gr�os (2008) 145,4 mi ton[9]
Principais itens
Cana e derivados (2007/08) 493,4 mi ton
Soja (2008) 59,2 mi ton[9]
Milho (2008) 58,9 mi ton[9]
Participa��o na economia - 2008
Valor da safra R$ 148,4 bi[9]
Participa��o no PIB 4,53%[173]
PIB Agroneg�cio (Ind�stria e com�rcio rurais, pecu�ria e agricultura) 26,46%[173]

Viviam, em 2004, em �reas rurais n�o metropolitanas, segundo o IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios - PNAD 2004), 5.965.000 fam�lias em todo o Brasil.[174]

A participação da agricultura para o PIB brasileiro cresceu, no período compreendido de 2001 a 2004, passando de 8,4% para 10,1% - incremento que foi favorecido pelos preços favoráveis de commodities e do câmbio.[174]

Em 2006 foram cultivados sessenta e dois milhões e trezentos mil hectares do território.[175] Aproximadamente três milhões e seiscentos mil ha foram irrigados, responsáveis por 69% de todo o consumo de água doce no Brasil.[176]

A área total cadastrada oficialmente como destinada à agricultura perfaz um total de trezentos e sessenta milhões de hectares, que não é toda ela agricultável. Cerca de vinte e nove milhões e meio de hectares estariam aptos ao uso da irrigação.[176]

Da área cultivada em 2006, 4,8% foi destinada à fruticultura, responsável por 16,8% do rendimento da safra daquele ano, e que tem como principais produtos a laranja, banana e uva (57% da produção em frutas); outros produtos integram a produção frutífera nacional, com menor expressão, como a manga, maçã, mamão e abacaxi.[175]

O eucalipto, árvore introduzida da Austrália e adaptada ao Brasil, é o principal item das culturas de florestamento, ocupando uma extensão de três milhões de hectares no país, destinada à produção de celulose e para a metalurgia (ferro-gusa).[176]

Em 2005, a agricultura brasileira ocupava o primeiro lugar na produção e exportação de açúcar (42% da produção mundial), etanol (51%), café (26%), suco de laranja (80%) e tabaco (29%); segundo maior produtor e exportador de soja em grãos (35% da produção mundial) e soja em farelo (25%); no milho era o quarto maior produtor, e terceiro maior exportador (com 35% da produção), segundo dados da USDA’s Foreign Agricultural Service and Global Trade Information Services data.[177]

Segundo relatório da OMC referente a 2010, apesar de 80% da produção de grãos estar em áreas temperadas, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de exportação em produtos como açúcar, café, suco de laranja, tabaco e álcool; e o segundo lugar em soja e milho.[55]

Dentre os produtos do agronegócio a soja é o líder na balança comercial agrícola. No período compreendido entre agosto de 2007 e julho de 2008 as exportações agrícolas renderam ao país sessenta e oito bilhões e cem milhões de dólares, que fizeram o setor apresentar um superávit (diferença entre o valor importado e o exportado) de cinquenta e sete bilhões e trezentos milhões de dólares, no período.[94]

No ano de 2008 o maior mercado consumidor dos produtos agrícolas brasileiros foi a União Europeia. A China, entretanto, foi o país que, individualmente, teve maior participação como importador, com um montante de 13,2% no total, seguido pelos Países Baixos (com 9,5%) e Estados Unidos da América (8,7%).[94]

Notas e referências

Notas

  1. A expressão, cunhada na Era Vargas,[1] com a expansão do agronegócio brasileiro vem sendo largamente utilizada para designar a vocação agrícola do país.[2] Ganhou maior força quando usada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso ,[3] e por vezes é questionada como algo vantajoso[4]

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Ligações externas

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